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segunda-feira, 9 de abril de 2012

  “Tudo é possível ao que crê” - Marcos 9:23 

 

 

A confiança em si mesmo e em Deus é condição essencial para enfrentarmos com equilíbrio as dores do mundo. A confiança, mãe da calma e da perseverança, nos possibilita convivência pacífica com as adversidades. Jesus se utiliza da alegoria da “fé que transporta montanhas”


Como fazer para adquirir esta confiança? Respondemos: meditando sobre fatos que estão ao nosso dispor. Procuremos relacionar alguns argumentos neste sentido, construindo uma base racional forte e durável para edificarmos a fé.
O estudo do espiritismo resulta em confiança, pois descobrimos como a vida funciona e o porquê de estarmos aqui. Conhecendo o Consolador Prometido por Jesus, nos identificamos como filhos de Deus. Percebemos Sua infinita bondade para conosco e entendemos as causas de nossos sofrimentos. Assimilamos as verdades espirituais. Este aprendizado gera paciência, calma, resignação, coragem, esperança, otimismo, enfim, forças para transportamos as montanhas das dores.
A ciência assevera que a vontade do paciente é fator preponderante para sua cura. Comprovando assim o que dizia Jesus nas diversas curas que operava, como, por exemplo, quando, dialogando com o pai do epiléptico, faz a afirmativa assinalada em epígrafe. O espiritismo explica a ação magnética que imprimimos aos fluidos através da vontade. Quanto mais confiança, mais cercados por fluidos benéficos; quanto mais pessimismo, mais envolvidos em fluidos maléficos. O bem atrai o bem, o mal atrai o mal.
Entretanto, não podemos confundir fé racional com presunção, nem permitir que ela produza fanatismo. O processo de entendimento não é superficial, pois que tem suas raízes fincadas na compreensão da lei de causa e efeito, no “a cada um será dado segundo suas obras”(2). Esta fé não gera privilégios, mas faz-nos fortes para enfrentarmos as dores necessárias ao crescimento.
O meio de avaliarmos se estamos conquistando a fé, desenvolvida pela compreensão, é observarmos se ela está produzindo frutos de caridade em favor do próximo. Esta é uma característica da verdadeira fé. Se o entendimento das verdades espirituais e a conseqüente confiança não resultam bem algum para a Humanidade, de nada servirá e será como a figueira que secou, em outra alegoria de Jesus.
Aquele que possui fé não se desespera diante da morte, da perda de emprego, de doença grave, de dificuldades materiais, pois confia que tudo está sob o controle de Deus e da Sua justiça, mas se esforça por eliminar as causas destes sofrimentos, trabalhando no bem e orando.
Afirmam-nos os benfeitores espirituais que “a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si.”(3) Esforcemo-nos, portanto, para adquirir esta confiança que trará paz relativa, comportamento reto e pensamentos harmonizados, a fim de que um dia possamos ouvir de Jesus a frase que pronunciava quando curava: “a tua fé te salvou!”(4).
(1) Mateus 17; 20
(2) Mateus 16; 27
(3) O Evangelho segundo o espiritismo – capítulo XIX – item 2
(4) Lucas 18; 42

Autor: Alberto Leitão Rosa

                    

 

 

                                                                                                                         



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