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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FELIZ 2012

MEUS AMIGOS DE CAMINHADA,


E SE VAI MAIS UM ANINHO E CONTINUAMOS JUNTOS.
VAMOS AGRADECER A dEUS , À eSPIRITUALIDADE , A jESUS , POR TUDO 
QUE NOS FOI PROPORCIONADO .
QUE EM 2012 A MISERICÓRDIA DIVINA CONTINUE NOS DANDO CHANCES
PARA EVOLUIR .
QUE POSSAMOS ESTAR CADA VEZ MAIS SINTONIZADOS NO BEM, NA CARIDADE E
NA FRATERNIDADE .


BOM ANO PARA TODOS VOCES.


MUITA PAZ !

MENSAGEM


[anonovopaz.jpg]



Para ser feliz,
próspero,
vencedor,
receber amores e dádivas,
bênçãos e distinções,
podes formular votos,
tecer esperanças,
alinhavar projetos,
enumerar decisões,
vestir cores certas,
brindar à sorte.

Porém,
se no coração,
o homem velho prossegue,
se o ontem ainda te governa,
se melhoras apenas te farão,
mais forte no que te é dispensável,
então prosseguirás,
ano após ano,
imerso no mesmo tempo,
estacionário,
por livre e espontânea vontade,
de um eterno ano velho,
passado.

André Luiz
(Instituto André Luiz, Psicografia Lori M.D dos Santos, 27.12.2003)http://www.institutoandreluiz.org/chico_xavier.html

Muito interessante.

Reportagem sobre o médium Lívio Barbosa, Mediunidade de Psicopictografia, veiculada em 17/09/2011, no Programa da Xuxa.
.

http://tvxuxa.globo.com/videos/v/assista-ao-segundo-bloco-do-tv-xuxa-deste-sabado-1709/1633517/#/Programas/20110917/page/1

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Edir Macedo virou Espírita?



Amigos ,

Não sei com que intuito ele fala sobre o assunto mas coloco aquí para debate.
Será o princípio de algo ?

Voces com a palavra .

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mensagem de Joanna no natal de 2011 para os trabalhadores da Mansão do Caminho. Serve para todos nós

 Meus  filhos, que o Senhor nos abençoe!


                        Na transitoriedade do carro físico ninguém que se encontre indene aos impositivos da evolução.
                        Lágrimas e sorrisos, expectativas de triunfo e momentos de fracasso, programas de glorificação e páginas de insucesso, fazem parte da historiografia de cada vida terrestre.
                        A inexorável lei da vida,  impondo o nascer e o renascer, estabelece toda a estrutura existencial, assinalada pelos atos anteriores que constituem o projeto de qualquer edificação humana.
                        Não seja, pois, de estranhar, que se acumulem as alegrias ao lado das lágrimas, os momentos de louvor mesclados com os instantes de rogativas, as lições enriquecedoras de saúde e as reflexões penosas na enfermidade.
                        Perene é a Vida!
                        Todo ponto inicial experimenta o processo da Divina Misericórdia, passando pelo complexo laboratório das alterações: o carvão torna-se diamante, o grão de areia na concha bivalve da ostra faz-se pérola, a árvore decepada transforma-se em utilidade, e a dor, escultora da beleza, plasma as asas luminosas da libertação.
                        Nosso compromisso é com a Imortalidade. O que não quer dizer que a vida se faça assinalada pelo desencanto, pelo sofrimento ou pelas condições de miserabilidade.
                        Jesus veio ter conosco para libertar-nos dessas injunções penosas.
                        É justo, portanto, que as atravessemos, vivendo intensamente cada fase do processo e avançando, de maneira vigorosa, no rumo da Plenitude.
                        O Natal não é somente um fasto na história da Humanidade.
                        É o momento em que o amor se corporifica para poder demonstrar a força ciclópica  do seu poder.
                        Nasça, em cada um de nós, a cada instante, Jesus, na Sua doçura e no Seu vigor,  sustentando as forças débeis que se tornam fortes e os impositivos que se fazem indispensáveis para a gloriosa liberdade do porvir.
                        Natal também são as recordações da infância, evocando as canções de ninar no berço, as ilusões e os programas infantis, as saudades e os sonhos, as alegrias que passaram e os planos que foram ou não realizados.
                        Natal é suave e doce evocação de ternura e paz, que na alma de cada um de nós deve cantar o glória a Deus nas alturas, a paz na Terra e a boa vontade para com os homens e as mulheres.
                        Que o Senhor nos abençoe, meus filhos, são os votos da servidora humílima e maternal
                                                                                   Joanna

domingo, 25 de dezembro de 2011

Filmes para curtir nos feriados

ilmes com temas espirituais - Sem precisar fazer download.





1 - O Pássaro Azul - Filme Completo - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/172
2 - Em Nome de Deus - Filme Completo - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/171
3- O Último Espírito - Filme Completo - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/170
4 - Chico Xavier - Brilha Uma Luz no Horizonte - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/169
5- Ressurreição - RARIDADE! - INÉDITO! - (Filme)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/168
6 - Perda de Pessoas Amadas - Palestra de Nazareno Feitosa - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/167
7 - Bezerra de Menezes: O Apóstolo da Caridade - Palestra Nazareno Feitosa -
(Vídeo) http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/166
8 - Jacob Melo - Passe: O Magnetismo Espírita - Teoria e Prática - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/165
9 - Frederico Menezes - A Transição do Planeta Após 150 Anos - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/164
10 - Reencarnação - A Lógica Reencarnacionista - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/162
11- Os Espíritos e os Efeitos Físicos - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/161
12 - A Influência Espiritual - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/160
13 - A Atitude Mental - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/159
14 - Perturbação Espiritual - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/158
15 - Sobre a Morte e o Morrer - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/156
16 - Quando os Anjos Falam - (Filme Completo) - IMPERDÍVEL!!!
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/153
17 - A Corrente do Bem - (Filme Completo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/151
18 - Dr. Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito - (Filme Completo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/150
19 - Chico Xavier - 1977 - 50 Anos de Mediunidade - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/149
20 - Divaldo P. Franco - Evangelho e Vida - O Poder da Oração - (Vídeo)
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/148

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PROMOÇÃO NA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA

Livraria da União Espírita MineiraAproveite as Promoções de Natal
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TEXTO

Texto é do Prof. Dr. Guido Nunes Lopes, 
Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Física pela Universidade Federal do Amazonas (FUAM, 1986), Mestrado em Física Básica 
pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IF São Carlos, 1988) e Doutorado em Ciências em 
Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA, 2001).

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.

A espiritualidade faz Viver na Consciência..

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.

A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Edição comemorativa

O primeiro livro da Codificação do Espiritismo

Em forma de perguntas e repostas, os Espíritos elevados mostram à Humanidade como compreender os enigmas da eternidade. Para onde vamos? O que somos? Estas e outras perguntas são esclarecidas na obra.
Edição comemorativa traz fotos e comentários de “O Filme dos Espíritos”.

A riqueza do conteúdo desta obra é apresentada de forma clara, objetiva, com esclarecimentos verdadeiramente edificantes e de fundamental importância no aprendizado e ampliação dos conhecimentos no que diz respeito à questões morais, física e espirituais.

Adquira no site da Revista Cristã de Espiritismo e ganhe um exemplar da revista de presente.

Visite www.rcespiritismo.com.br e acesse nossa livraria virtual

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Preces

 Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.
A ti sobretudo, N..., meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus.



13. (Outra) - Meu Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer. Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia. Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e, para resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola.



14. (Outra) - Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias.
E tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para suportar com fé e amor as provas que praza a Deus enviar-me.

Divaldo Franco - Crianças Índigo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CHICO

“A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos e até ser obrigado a acreditar mais ou menos num futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que esta tudo mais ou menos… tudo bem!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos. 

Senão, a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos”.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Seria a vida um constante possuir?

 

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)


No homem existiu sempre, por lei natural, a inclinação para a posse; possuir uma coisa constituiu-se em todas as épocas um prazer, experimentado desde o momento em que se pensou na posse até seu alcance. Isto, naturalmente, dá um conteúdo à vida durante todo o tempo em que se mantém vivo o pensamento da posse; se está sob uma sensação agradável, que chega a presidir a vigília e até o sono, sobretudo quando se produz a aproximação do desejado. Observe-se como, enquanto dura e se realiza a aspiração, o ser vive feliz com tal perspectiva.




Sendo que a vida humana é um constante possuir, a maioria ignora, não obstante, como é possível cumprir este desígnio sem que cada posse, em vez de dar felicidade, produza tormento e aflição. Há que criar, para isso, a capacidade de posse. Há que saber o que se quer possuir, e saber, também, se tal posse haverá de identificar-se com a vida e será elemento fértil para o cultivo de futuras prerrogativas. Deve-se possuir, então, aquilo que brinde felicidade com projeções ao eterno, para que esta não seja efêmera. Esta verdade, que é uma lei que abre muitos princípios, que toca todas as ideias deve ser para cada um o sol que ilumine os dias da existência.





O conhecimento é uma das posses a que mais deve aspirar o ser humano





Muitas vezes se tem visto as pessoas sentirem felicidade enquanto buscavam por todas as partes do mundo a posse de um selo, a qual manteve viva nelas a ilusão de encontrá-lo; uma vez em suas mãos, e colocado em um álbum, este se fecha e acaba ali a posse. Tal fato constitui a própria negação da posse, porque toda coisa nova que se possua deve enriquecer, desde esse momento, o acervo pessoal e tudo quanto forme a própria vida, aumentando a felicidade, a alegria e oferecendo uma nova possibilidade.



Eis aí, pois, como o homem pode traçar para si uma norma de conduta, procurando na posse de algo que lhe embeleze a vida ou lhe dê conteúdo, o vigor do qual tanto necessita a alma nos momentos difíceis e que tão somente lhe pode dar a felicidade sabiamente experimentada e vivida, e a alegria e a confiança no que possui. Não é olhando para aqui e para lá, a fim de dizer "Isto me agrada, e isso também, e aquilo e mais aquilo”, como se poderia encontrar prazer para muitos dias, senão que esse prazer há de achar-se na segurança de sentir-se dono do que já se possui e em saber que ainda se pode chegar a possuir muito mais, com inteligência e bom juízo.



É necessário dar à vida um conteúdo, e este pode ser aumentado em seu volume pela qualidade das posses a que se aspire e pelo número obtido delas. O conhecimento é uma das posses a que mais deve aspirar o ser humano, visto que a posse do conhecimento facilita a posse de tudo mais. Então, ainda que em um determinado momento se perca integralmente o material, se conservarão intactas as posses espirituais. O material poderá ser reconstruído, poderá ser novamente possuído; mas nunca caia o homem na aberração da conquista material exclusiva, pois lhe faria perder o patrimônio do espírito, de essência eterna.

Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, p. 184

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Vontade e Evolução

Querer é poder! O poder da vontade é ilimitado. O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços. Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente, ou na atualidade ou na série das suas existências, quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei divina. E é nisso que se verifica a palavra celeste: "A fé transporta montanhas."


Não é consolador e belo poder dizer: "Sou uma inteligência e uma vontade livres; a mim mesmo me fiz, inconscientemente, através das idades; edifiquei lentamente minha individualidade e liberdade e agora conheço a grandeza e a força que há em mim. Amparar-me-ei nelas; não deixarei que uma simples dúvida as empane por um instante sequer e, fazendo uso delas com o auxílio de Deus e de meus irmãos do espaço, elevar-me-ei acima de todas as dificuldades; vencerei o mal em mim; desapegar-me- ei de tudo o que me acorrenta às coisas grosseiras para levantar o vôo para os mundos felizes!" 


Vejo claramente o caminho que se desenrola e que tenho de percorrer. Esse caminho atravessa a extensão ilimitada e não tem fim; mas, para guiar-me na estrada infinita, tenho um guia seguro, a compreensão da lei de vida, progresso e amor que rege todas as coisas; aprendi a conhecer-me, a crer em mim e em Deus. Possuo, pois, a chave de toda elevação e, na vida imensa que tenho diante de mim, conservar-me-ei firme, inabalável na vontade de enobrecer-me e elevar-me, cada vez mais; atrairei, com o auxílio de minha inteligência, que é filha de Deus, todas as riquezas morais e participarei de todas as maMinha vontade chama-me: "Para frente, sempre para frente, cada vez mais conhecimento, mais vida, vida divina!" E com ela conquistarei a plenitude da existência, construirei para mim uma personalidade melhor, mais radiosa e amante. Saí para sempre do estado inferior do ser ignorante, inconsciente de seu valor e poder; afirmo-me na independência e dignidade de minha consciência e estendo a mão a todos os meus irmãos, dizendo- lhes: 


Despertai de vosso pesado sono; rasgai o véu material que vos envolve, aprendei a conhecer-vos, a conhecer as potências de vossa alma e a utilizá-las. Todas as vozes da Natureza, todas as vozes do espaço vos bradam: "Levantai-vos e marchai! Apressai-vos para a conquista de vossos destinos!" 
A todos vós que vergais ao peso da vida, que, julgando-vos sós e fracos, vos entregais à tristeza, ao desespero, ou que aspirais ao nada, venho dizer: "O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos." 

A vós todos, que vos credes gastos pelos sofrimentos e decepções, pobres seres aflitos, corações que o vento áspero das provações secou; Espíritos esmagados, dilacerados pela roda de ferro da adversidade, venho dizer-vos: 

Não há alma que não possa renascer, fazendo brotar novas florescências. Basta-vos querer para sentirdes o despertar em vós de forças desconhecidas. Crede em vós, em vosso rejuvenescimento em novas vidas; crede em vossos destinos imortais. Crede em Deus, Sol dos sóis, foco imenso, do qual brilha em vós uma centelha, que se pode converter em chama ardente e generosa! 


Sabei que todo homem pode ser bom e feliz; para vir a sê-lo basta que o queira com energia e constância. A concepção mental do ser, elaborada na obscuridade das existências dolorosas, preparada pela vagarosa evolução das idades, expandir-se-á à luz das vidas superiores e todos conquistarão a magnífica individualidade que lhes está reservada. 


Dirigi incessantemente vosso pensamento para esta verdade: podeis vir a ser o que quiserdes. E sabei querer ser cada vez maiores e melhores. Tal é a noção do progresso eterno e o meio de realizá-lo; tal é o segredo da força mental, da qual emanam todas as forças magnéticas e físicas. Quando tiverdes conquistado esse domínio sobre vós mesmos, não mais tereis que temer os retardamentos nem as quedas, nem as doenças, nem a morte; tereis feito de vosso eu inferior e frágil uma alta e poderosa individualidade!










JESUS

Jesus-Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve edificar.



Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.



No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.



Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual.



Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizada para a felicidade. Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia.



Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem. Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra. O "Sermão da montanha" inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida. Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade.



Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude. Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus. Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível. Apresenta-O em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo. Reformula o conceito mosaico e atualiza- o em termos de conquista possível, aproximando os homens d’Ele pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-Lhe em amor. Referindo-se ao "reino", não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste. Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminosas do Infinito.



Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia. Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem n’Ele ter o seu fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma nova leitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas.



Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores d’Ele, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo- O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda avivas quão ignoradas.



Se não Lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente. Na tua condição humana necessitas d’ Ele, a fim de cresceres, saindo dos teus limites para o infinito do Seu amor. Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida. Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-Lo, assim cristificando-te, no logro da tua realização plena e total.



Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Jesus e Atualidade


REENCARNAÇÃO


1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é mostrar que a alma é imortal e ao corpo físico retorna quantas vezes for necessário.
2. CONCEITO
Reencarnação significa a volta do Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo. Usa-se também o termo Palingenesia, proveniente de duas palavras gregas — Palin, de novo; genesis, nascimento.
Metempsicose - do grego metempsykhosis, embora empregada no mesmo sentido da reencarnação, tem um significado diferente, pois supõe ser possível a transmigração das almas, após a morte, de um corpo para outro, sem ser obrigatoriamente dentro da mesma espécie. Ou seja, a alma que atingiu a fase humana poderia reencarnar em um animal. Plotino (205-270 a. C.) sugeriu que se substituísse por metensomatose, uma vez que haveria na realidade, mudança de corpo (soma) e não de alma (psykhe) (Andrade, 1984, p. 194 e 195)
Ressurreição - do lat. ressurrectione - significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar. Segundo o Catolicismo e o Protestantismo, retorno à vida num mesmo corpo.
3. REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO
A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A ressurreição segundo a idéia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo; mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 4, p. 59)
4. FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO
1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.
2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.
3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos etc.
4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.
5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
A encarnação ou reencarnação tem outras finalidades específicas para este ou aquele Espírito. Citam-se, por exemplo, o restabelecimento do equilíbrio mental e o refazimento do corpo espiritual. (FEESP, 1991, 7.ª Aula, p. 73 a 76)
5. JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)
6. LIMITES DA ENCARNAÇÃO
A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispírito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 24, p. 67 e 68)
7. ENFOQUE CIENTÍFICO
O Dr. Ian Stevenson, Diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos da América, conseguiu catalogar cerca de 2000 casos, tendo publicado cinco livros versando sobre esses relatos. Em um de seus livros, o 20 Casos Sugestivos de Reencarnação, reúne 7 casos na Índia, 3 no Ceilão, 2 no Brasil, 7 no Alasca e 1 no Líbano.
O Método empregado pelo Dr. Ian Stevenson consiste em descobrir pessoas, principalmente crianças, que espontaneamente manifestem recordações. Na maioria dos casos espontâneos, os principais acontecimentos já ocorreram quando o investigador entra em cena.
Possíveis ocorrência erros:
1) tradução;
2) os registros no ato da transcrição das testemunhas;
3) as observações quanto ao comportamento do entrevistado;
4) falhas de memória por parte das testemunhas
5) Além disso, embora acreditem na reencarnação, as pessoas envolvidas adotam atitudes bem diferentes. Existe uma crença generalizada de que a lembrança de vidas pretéritas condena à morte prematura, e muitas vezes os pais usam de medidas enérgicas e mesmo cruéis, para evitar que uma criança fale sobre uma vida anterior.
Stevenson, em suas observações conclusivas, não opta com firmeza por nenhuma teoria como explanatória de todos os casos. Diz ele que alguns casos podem ser explicados melhor como sendo devido à fraude, à criptomnésia ou à percepção extra sensorial com personificação (talvez com misto de telepatia e retrocognição).
Complementando diz: "Na medida em que nos preocupamos com a evidência da sobrevivência, não nos sentimos obrigados a supor que todo caso sugestivo de renascimento deve ser explicado como um caso de reencarnação. Nosso problema é antes, saber se há algum caso (ou mesmo somente um) em que nenhuma outra explicação pareça melhor do que a reencarnação, na explanação de todos os fatos. (Stevenson, 1971, p. 506)
8. OUTROS TÓPICOS
O tema reencarnação, por ser amplo, comportaria vários outros tópicos, ou seja: planejamento da reencarnação, mapas cromossômicos, reencarnação na Bíblia, encarnação nos diferentes mundos etc.
9. CONCLUSÃO
A reencarnação fundamenta todo o nosso desenvolvimento moral e intelectual. Sem ela, a existência física perderia a perspectiva de uma vida futura, o que nos levaria ao materialismo; com ela, todo o sofrimento encontra a sua explicação lógica, reacendendo, assim, a esperança num futuro mais promissor.
10. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRADE, H. G. Espírito, Perispírito e Alma: Ensaio sobre o Modelo Organizador Biológico. São Paulo, Pensamento, 1984.
AUTORES DIVERSOS. Curso Básico de Espiritismo (1.º Ano). 3. ed., São Paulo, FEESP, 1991.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
STEVENSON, I. 20 Casos Sugestivos de Reencarnação. São Paulo, Difusora Cultural, 1971.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A VIDA É CURTA

Um simples adesivo, fixado num vidro de carro, revela uma filosofia de vida muito perigosa.
Diz assim: A vida é curta. Quebre algumas regras.
Precisamos analisar esta cultura do Aproveite a vida, pois ela é curta, com bastante cuidado.
Percebemos que esse tipo de entendimento circula pelo mundo fazendo muitos adeptosque, por vezes, caem em armadilhas terríveis, sem perceber.
Parece haver em muitas pessoas uma aversão a regras, a leis, mesmo quando essas servem apenas para regular a vida em sociedade. Por isso, tão necessárias.
É a repulsa à responsabilidade que ainda encontra forças em tantas mentes que teimam em não crescer.
Quebrar regras simplesmente por diversão ou por achar que a vida está muito certinha – como se fala – é atitude infantil, imatura e perigosa.
Basta, por exemplo, uma única vez, extrapolar na velocidade na condução de um automóvel para se comprometer uma vida toda.
Uma brincadeira, um simples pega, pelas vias de uma cidade, para se colocar em risco um grande número de vidas, inclusive a própria.
Assim, não é um tipo de regra que pode ser quebrada de quando em vez.
Por que quebrar regras para se aproveitar a vida? Quem disse que para se curtir cada momento da existência com alegria, precisamos infringir leis?
Aproveitar a vida não significa fazer o que se quer, quando e onde se queira. Esta é a visão materialista, pobre e imediatista do existir.
Aproveitar a vida consiste em fazer o que se deve fazer, determinado pela consciência do ser espiritual, que sabe que está no mundo por uma razão muito especial.
O ser maduro, consciente, encontra no caminho do bem, da família, do amor, suacurtição, sem precisar sair por aí quebrando regras e infringindo leis.
*   *   *
A vida é curta ou longa. A escolha está em quem vive.
Ela é curta para os que desperdiçam tempo na ociosidade. Longa para os que se dedicam a uma causa nobre.
A vida é curta para os que acompanham os filhos crescerem de longe. Longa para os que aproveitam cada instante, cada beijo de bom dia, cada beijo de boa noite.
A vida é curta para os que acham que os vícios não fazem mal. Longa para os que desenvolvem hábitos sadios para seus dias.
A vida é curta para os que acham que a vida é uma só. Longa para os que já descobriram que o Espírito é imortal, já existia antes desta vida e continuará existindo depois.
A vida é curta para quem não perdoa. A mágoa mata mais cedo. É longa para os que buscam a reconciliação, evitando a vingança destruidora.
A vida é curta para quem não sorriA depressão mata mais cedo. É longa para quem cultiva o bom humor perante as situações difíceis da existência.
A vida é curta para os vilões. Longa para os heróis.
A vida pode ser curta ou longa. Cabe a você escolher.
 
 Redação do Momento Espírita.
Em 07.12.2011.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Evolução do Espírito e a Web 


Olá amigos(as)

Neste mês de Dezembro teremos o estudo dividido em 4 partes. A cada semana será abordado um tema diferente (com pausa dias 24 e 25, e 31):

Tema: Evolução do Espírito e a Web

1 - Estudar espiritismo - HCancela e Edna
É importante a leitura das obras básicas. O estudo pode iniciar na Internet ou num Centro Espírita. De uma forma ou de outra, a Internet e o Fórum Espírita são um bom complemento porque oferecem obras básicas e outros livros (PDF, áudio, etc) interacção e a possibilidade de participar em perguntas e respostas.
Para continuar a ler clique aqui...

2º Encontro Mundial Fórum Espírita. Será no dia 31 de Março de 2012 em São Paulo. Inscrição limitadas, faça já a sua aqui.


Musica Espírita - um novo site que recomendamos visita para ouvir centenas de músicas espíritas.
Vídeos Espíritas - um novo site com milhares de vídeos espíritas, com palestras, preces, mensagens de ânimo, eventos, relaxamento e muito mais.
Blog Espirita - agora pode fazer download completo de audiolivros da codificação aqui. A não perder!

História real de Reencarnação - parte 1 de 2

História real de Reencarnação - parte 2 de 2

Duas brasileiras são parte de um estudo feito por um médico americano, que há 40 anos investiga casos de reencarnação. Uma diz que morreu atropelada por um trem; outra, na 2ª Guerra Mundial.

Apesar de não ter comprovação científica, a teoria da reencarnação é estudada pelo médico psiquiatra Jim Tucker, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Ele dá continuidade à pesquisa iniciada há mais de 30 anos pelo também psiquiatra Ian Stevenson, que morreu em 2007.

Tucker diz que foram estudados 250 casos em todo o mundo. As histórias ganharam projeção internacional ao serem exibidas pela TV inglesa. Os pesquisadores colheram relatos impressionantes, inclusive no Brasil.

“Fizeram alguns testes e perguntaram coisas, bom, até então eu não sabia absolutamente nada da reencarnação da minha tia”, conta Yvone Martha, corretora de imóveis.
2ª Guerra

A tia-avó de Yvone morreu durante a 2ª Guerra Mundial. Ela foi atingida na nuca por estilhaços de uma bomba em Viena, na Áustria. “Morreu com uma bomba, justamente no local que eu tenho a marca”, explica.

Para os estudiosos, a marca de nascença é um sinal de que Yvone seria a reencarnação da tia-avó. E há outras coincidências: as duas nasceram no mesmo dia: 11 de setembro.

“Eu tinha uns 2 anos de idade mais ou menos. Eu dormia com a minha avó e brigava com ela. Eu abria a gaveta e falava: ‘Como você é desordeira e tal’. Aí ela falava: ‘Mas como você fala assim comigo?’. Aí eu falava: ‘Você não me responda, porque eu sou sua irmã mais velha’”, lembra Yvone.

O fato de Yvone, ainda tão pequena, repetir o comportamento da tia-avó, foi mais um indício para os pesquisadores.
Jim Tucker afirma que até os 3 anos as crianças têm uma janela por onde parecem enxergar fatos de vidas passadas.

Casos e estudos sobre a reencarnação

Em uma das mais prestigiosas universidades públicas dos Estados Unidos, a Universidade de Virgínia, pesquisadores da área de saúde mental dedicam-se há décadas a desafiar os céticos. Ali são estudados, entre outros casos que ultrapassam os contornos da ciência convencional, relatos sobre reencarnação, muitos deles submetidos à checagem. Resultados conclusivos não há, mas eles são, no mínimo, intrigantes. À frente da Divisão de Estudos da Personalidade está o mais famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Ian Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas descrevem casos de crianças que se recordariam de vidas passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.
Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações, comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos maiores responsáveis por ajudar a deslocar – ainda que apenas um pouco – o conceito de reencarnação do campo da fé e do misticismo para o campo da ciência.
Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60 anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a reencarnação como uma hipótese válida?
Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos – digamos assim – da literatura médica sobre vidas passadas. A história é descrita em um dos livros de Stevenson, Twenty Cases Suggestive of Reincarnation (“Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”, sem versão brasileira), e se assemelha a outros registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas, principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.
A história de Swarnlata é simples. Aos 3 anos de idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que seguisse por ela até onde estava o que chamou de “minha casa”. Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina, Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina passou a anotar as “memórias” da filha.

Recordações de mãe
Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N. Banerjee, visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da outra.
Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur, onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra. Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao “irmão”, chamou pelo apelido.
Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson, tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe. Swarnlata tinha apenas 11 anos.
As duas famílias se aproximaram e passaram a trocar visitas – aceitando o caso como reencarnação. O próprio Stevenson testemunhou um desses encontros, em 1961. Ao contrário de muitos casos de memórias relatadas como de vidas passadas, as da menina continuaram acompanhando-a na fase adulta – quando Swarnlata já estava casada e formada em Botânica.
Assim como esse, há milhares de outros episódios intrigantes, alguns mais e outros menos verificáveis. Somente na Universidade da Virgínia há registros de mais de 2500 casos desse gênero. Acontece que, para a ciência, a ocorrência de casos isolados, ainda que numerosos, não prova nada. Os céticos atribuem essas histórias a fraudes, coincidências ou auto-induções às vezes bem intencionadas.
Mas, embora a ciência duvide da reencarnação, a humanidade convive com a crença nela faz tempo. De acordo com algumas versões, o conceito de reencarnação chegou ao Ocidente pelas mãos do matemático grego Pitágoras. Durante uma viagem que fizera ao Egito, ele teria ouvido diversas histórias e assistido a cerimônias em que espíritos afirmavam que vinham mais de uma vez à Terra, em corpos humanos ou de animais. O mesmo conceito – com variações aqui e ali – marcou religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da PUC de São Paulo. Na verdade, “a reencarnação nasce quase ao mesmo tempo que a idéia religiosa tanto no Ocidente quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os indígenas”, diz Altmeier. A idéia, porém, não deixou traços – pelo menos não com a mesma força – nas três religiões surgidas de Abraão: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
No século 19, o francês Hippolyte Leon Denizard Rivail – ou Allan Kardec – e outros estudiosos dedicaram-se a um tema então em voga na Europa: os fenômenos das mesas giratórias, em que os sensitivos alegavam que espíritos se manifestavam com o mundo dos vivos. Kardec escreveu uma série de livros sobre as experiências mediúnicas que observou e, tendo como base a idéia da reencarnação, fundou a doutrina espírita. Para os espíritas, reencarnação é um ponto pacífico. Mas muitos deles preferem dar crédito a relatos embasados no cientificismo. “Dirijo a área de assistência espiritual na Federação Espírita do Estado de São Paulo, por onde passam 200 mil pessoas por mês, mas, no que diz respeito à fenomenologia, sou mais pé no chão, sou muito rigoroso”, afirma o advogado Wlademir Lisso, de 58 anos.

Terapias e evidências
Nas aulas que dá na federação sobre espiritismo e ciência, Lisso – que é autor de três livros – se baseia, sobretudo, nas pesquisas feitas por universidades estrangeiras, que considera mais confiáveis. Lisso diz que já perdeu as contas das vezes que ouviu pessoas lhe dizendo que tinham lembranças de outras vidas, algumas, talvez, por meio das chamadas terapias de vidas passadas. “Terapias, por si só, não provam nada”, diz Lisso, referindo-se a uma prática que supostamente leva a pessoa a escarafunchar memórias tão remotas quanto as de duas, três encarnações anteriores. Os espíritas não recomendam a experiência. “Até os anos 50, flashes ou outras manifestações eram considerados distúrbios mentais”, diz Lisso. Com o tempo, ganhou eco a explicação de que muitos desses sintomas poderiam ser evidências de existências passadas.
No Brasil, um dos poucos que seguiram a linha da investigação mais científica foi Hernani Guimarães Andrade, que morreu há quase dois anos. Autor de diversos livros, entre eles Reencarnações no Brasil (O Clarim, sem data), Andrade conta o caso de uma menina paulistana, identificada apenas como Simone. Nos anos 60, quando tinha então pouco mais de 1 ano, ela começou a pronunciar palavras em italiano, sem que ninguém a tivesse ensinado. Passou também a relatar lembranças que remontavam à Segunda Guerra Mundial. Seu relato era tão vívido que familiares se renderam à idéia de que fragmentos de uma encarnação passada ainda pairavam em sua mente. A avó da menina registrou, em um diário, mais de 30 palavras em italiano pronunciadas pela neta e histórias de explosões, médicos, ferimentos e morte. As recordações pararam de jorrar quando a menina tinha por volta de 3 anos.
Mas as supostas memórias de crianças como Simone e Swarnlata não são os únicos sinais que chamam a atenção dos estudiosos. Em várias universidades ao redor do mundo, os pesquisadores passaram a examinar também marcas de nascença – associadas a lembranças – como possíveis evidências de reencarnação. O mesmo Stevenson reuniu um punhado desses casos num estudo divulgado em 1992. Segundo o levantamento feito com 210 crianças que alegavam ter lembranças de outras vidas, cerca de 35% apresentavam marcas de nascimento na pele. Em 49 casos, foi possível obter um documento médico, geralmente um laudo de necropsia, das pessoas que as crianças haviam supostamente sido em outra encarnação. A correspondência entre o ferimento que causara a morte e a marca de nascença foi considerada, no mínimo, satisfatória em 43 casos (88%), segundo Stevenson.
Um exemplo citado por ele é o de uma criança da antiga Birmânia que dizia se lembrar da vida de uma tia que morrera durante uma cirurgia para corrigir um problema cardíaco congênito. Essa menina tinha uma longa linha vertical hipopigmentada no alto do abdome. A marca correspondia à incisão cirúrgica da tia. Stevenson recorre a uma frase do escritor francês Stendhal para se referir a casos de memórias e de marcas que, às vezes, podem passar despercebidos: “Originalidade e verdade são encontradas somente nos detalhes”.