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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PROGRAMAÇÃO PARA O CARNAVAL

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Reencarnação - pensamentos e teorias

A alma nunca tem nascimento nem morte. Uma vez que existe, jamais deixará de existir. É não nascida, eterna, sempre existente, imortal e primordial. Não é aniquilada com a destruição do corpo. - Bhagavad-gita 2.20
Será que a vida começa com o nascimento e termina com a morte? Teremos vivido antes? Normalmente se identifica tais perguntas com as religiões do Oriente, onde se sabe que a vida de um homem dura, não apenas do berço à sepultura, mas milhões de eras, e onde a aceitação da ideia do renascimento é quase universal.
Como Arthur Schopenhauer, o grande filósofo alemão do século XIX, certa vez observou: “Onde quer que um asiático me indagasse sobre uma definição da Europa, eu era forçado a responder: é a parte do mundo que é tomada pela incrível ilusão de que o homem foi criado do nada, e de que este seu nascimento é sua primeira entrada na vida.” (1)
Na verdade, a ideologia dominante no Ocidente, a ciência material, por alguns séculos sufocou todo interesse sério e amplo na pré-existência e sobrevivência da consciência além do corpo atual. Mas em toda a história ocidental sempre houve pensadores que compreendem e afirmaram a imortalidade da consciência e a transmigração da alma. E um grande número de filósofos, autores, artistas, cientistas e políticos deram à ideia séria consideração.
Grécia Antiga
Entre os gregos antigos, Sócrates, Pitágoras e Platão podem ser enumerados entre aqueles que fizeram da reencarnação parte integrante de seus ensinamentos. No fim de sua vida, Sócrates disse: “Tenho certeza de que realmente existe tal coisa como uma vida nova, e de que a vida brota da morte.” (2) Pitágoras dizia poder relembrar-se de suas vidas passadas e Platão apresentou relatos minuciosos da reencarnação em suas principais obras. Em resumo, ele assegurava que a alma pura cai do plano da realidade absoluta devido ao desejo sensual e então aceita um corpo físico. Em primeiro lugar, as almas caídas nascem nas formas humanas, a mais elevada das quais é a de um filósofo, que luta pelo conhecimento superior. Se seu conhecimento se torna perfeito, o filósofo pode regressar a uma existência eterna. Mas se ele se emaranha desesperançadamente nos desejos materiais, terá de descer às espécies de vida animal. Platão acreditava que os glutões e beberrões podiam tornar-se asnos nas vidas futuras, que as pessoas violentas e injustas poderiam nascer como lobos e falcões, que os seguidores cegos das convenções sociais podiam tornar-se abelhas ou formigas. Após algum tempo, a alma novamente alcança a forma humana e obtém outra oportunidade de atingir a liberação. (3) Alguns eruditos acreditam que Platão e outros filósofos anteriores obtiveram seu conhecimento da reencarnação na Índia ou nas religiões misteriosas, tais como o Orfismo.
Judaísmo, Cristianismo, Islamismo
Alusões à reencarnação são comuns também na história do Judaísmo e nos primórdios do Cristianismo. Informações sobre vidas passadas e futuras são encontradas em toda a Cabala, que de acordo com muitos eruditos hebraicos representa a sabedoria escondida atrás das escrituras. Zorar, um dos principais textos cabalísticos, diz: “As almas têm que reentrar na substância absoluta de onde emergiram. Mas para alcançar isso, elas têm que desenvolver todas as perfeições, o germe das quais está plantado nelas mesmas; e se não satisfizerem esta condição durante uma vida, terão que começar outra, uma terceira e assim por diante, até que tenham adquirido a condição que as capacite à reunião com Deus.” (4) De acordo com a Enciclopédia Judia Universal, os judeus Hasidic têm crenças semelhantes. (5)
No terceiro século d.C., o teólogo Orígenes, um dos padres da primitiva Igreja Cristã, e seu mais reconhecido estudioso bíblico, escreveu: “Devido a alguma inclinação para o mal, certas almas... vêm em corpos, primeiramente de homens; então, através de sua associação com paixões irracionais, após o período permitido de vida humana, transformam-se em bestas, das quais deslizam até o nível de... plantas. Desta condição, sobem novamente, através dos mesmos estágios e são restauradas ao seu lugar celestial.” (6)
Existem muitas passagens na própria Bíblia que indicam que Cristo e seus seguidores conheciam os princípios da reencarnação. Certa vez, os discípulos de Jesus perguntaram-lhe sobre a profecia do “Velho Testamento” na qual Elias reapareceria na terra. No Evangelho de São Mateus, lemos: “Jesus respondeu-lhes: ‘Elias realmente há de vir primeiro e restaurará todas as coisas. Mas eu vos digo que Elias já veio, e eles não o reconheceram’... Então os discípulos compreenderam que ele falava-lhes de João, o Batista.” (7) Em outras palavras Jesus declarou que João, o Batista, que foi decapitado por Herodes, era uma reencarnação do profeta Elias. Falando novamente de João Batista, Jesus disse: “Ele é Elias que estava por vir. Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça.” (8)
O Corão diz: “E tu estavas morto, e ele te trouxe de volta à vida. Ele causará a tua morte, e te trará novamente à vida, e no fim te unirá a Ele próprio.” (9) Entre os seguidores do Islamismo, os Sufis especialmente acreditavam que a morte não é uma perda, pois a alma imortal passa continuamente por diferentes corpos. Jalali ‘D-Din Rumi, um famoso poeta sufi, escreve:
Eu morri como um mineral e tornei-me uma planta,
eu morri como uma planta e elevei-me a animal
eu morri como animal e me tornei homem.
Por que devo temer? Quando perdi algo ao morrer? (10)
As intemporais escrituras védicas da Índia confirmam que a alma, de acordo com a identificação com a natureza material, assume uma das 8.400.000 formas e, uma vez corporificada em certa espécie de vida, evolui automaticamente das formas inferiores para as superiores, alcançando finalmente o corpo humano.
Assim, todas as principais religiões ocidentais — Judaísmo, Cristianismo e Islamismo — têm traços definidos de reencarnação em todos os tecidos de seus ensinamentos, muito embora os guardiões oficiais do dogma os ignorem ou neguem.­
A Idade Média e o Renascimento
Sob circunstâncias que até hoje permanecem encoberta de mistérios, o imperador bizantino Justino, em 553 D.C., baniu os ensinamentos da pré-existência da alma da Igreja Católica Romana. Durante essa era, numerosos escritos da Igreja foram destruídos, e muitos eruditos agora acreditam que as referências à reencarnação foram purgadas das escrituras. As seitas gnósticas, embora severamente perseguidas pela Igreja, conseguiram, entretanto, manter viva a doutrina da reencarnação no Ocidente. (A palavra gnóstico deriva-se do grego gnosis, significando “conhecimento.”)
Durante a renascença, ocorreu um novo fluxo de interesse público na reencarnação. Uma das figuras proeminentes no renascimento do assunto foi o principal filósofo e poeta italiano Giordano Bruno, que finalmente foi sentenciado e queimado, amarrado a uma estaca pela Inquisição, devido a seus ensinamentos sobre a reencarnação. Em suas repostas finais às acusações que lhe faziam, Bruno desafiadoramente proclamou que a alma “não é corpo” e que pode estar em um corpo ou em outro, e passar de um corpo para outro.” (11)
Devido a essa supressão por parte da Igreja, os ensinamentos da reencarnação foram, então, profundamente enterrados, sobrevivendo na Europa nas sociedades secretas dos Rosas Cruzes, Maçons, Cabalistas e outros.
A Era do Iluminismo
Durante a era do Iluminismo, os intelectuais europeus começaram a libertar-se da censura coerciva da Igreja. O grande filósofo Voltaire escreveu que a doutrina da reencarnação “não é absurda nem inútil”, acrescentando: “Não é mais surpreendente nascer duas vezes do que uma.” (12)
Podemos nos surpreender ao notar, contudo, que diversos dos patronos fundadores da América foram fascinados por ela, e finalmente aceitaram a ideia da reencarnação, quando o interesse pelo assunto fez a sua travessia do Atlântico até a América. Expressando sua firme crença, Benjamim Franklin escreveu: “Observando que existo neste mundo, creio que, em uma forma ou outra, sempre existirei.” (13)
Em 1814 o ex-presidente americano John Adams, que lia livros sobre a religião hindu, escreveu a outro ex-presidente, “o sábio de Monticello”, Thomas Jefferson, sobre a doutrina da reencarnação. Após revoltarem-se contra o Ser Supremo, algumas almas foram atiradas. Adams escreveu: “... para baixo, rumo às regiões de total escuridão.” Então elas foram, disse o chefe de estado, “... libertadas da prisão, tiveram permissão de subir à Terra e migrar em todas as espécies de animais, répteis, pássaros, bestas e homens, de acordo com sua classificação e caráter, e até mesmo em vegetais e minerais, para ali servirem em provação. Se passarem sem reprovação por suas severas gradações, elas receberiam permissão de tornarem-se vacas e homens. Se como homens se comportassem bem... elas seriam restauradas em sua categoria original e de bem-aventurança no Céu.” (14)
Na Europa, Napoleão gostava de dizer aos seus generais que numa vida anterior fora Carlos Magno. (15) Johann Wolfgang von Goethe, um dos maiores poetas alemães, também acreditava na reencarnação e pode ser que tenha encontrado a ideia em suas leituras sobre a filosofia indiana. Goethe, renomado como dramaturgo e cientista, também ressaltou certa vez: “Estou certo de que estive aqui como sou agora, milhares de vezes antes, e espero retornar milhares de vezes.” (16)
Transcendentalismo
O interesse pela reencarnação na filosofia da Índia também foi muito forte entre os Transcendentalistas Americanos, incluindo Emerson, Whitman e Thoreau. Emerson escreveu: “É um segredo do mundo que todas as coisas subsistem e não morrem, mas apenas se retiram um pouco de nossa visão e depois retornam outra vez... Nada está morto; os homens sentem-se mortos, e toleram ridículos funerais e pesarosos velórios, e lá permanecem olhando para fora da janela, são e salvos, em algum novo e estranho disfarce.” (17) Do Katha Upanisad, um dos muitos livros da antiga filosofia indiana de sua biblioteca, Emerson citou: “A alma não nasce, ela não morre, ela não foi produzida de ninguém... é não-nascida, eterna, ela não é aniquilada, embora o corpo seja aniquilado.” (18)
Thoreau, o filósofo de Walden Pond, escreveu: “Quanto mais retrocedo em minhas lembranças, tenho inconscientemente referências a experiências de um estado anterior de existência.” (19) Outro sinal do profundo interesse de Thoreau pela reencarnação está no manuscrito, descoberto em 1926, intitulado “A Transmigração dos Sete Brahmanas.” Esta breve obra é uma tradução inglesa de um caso de reencarnação numa antiga história sânscrita. O episódio da transmigração narra as vidas de sete sábios através de encarnações progressivas como caçadores, príncipes e animais.
Walt Whitman, em seu poema “Canção de mim mesmo”, escreve:
“Sei que sou imortal...
Assim gastamos
trilhões de invernos e verões,
existem trilhões pela frente, e
trilhões à frente destes.” (20)
Na França, o famoso autor Honoré de Balzac, escreveu uma novela inteira sobre a reencarnação, Serafita. Nela, Balzac afirma: “Todos os seres humanos passam por vidas anteriores... Quem saberá quantas formas carnais o herdeiro do céu ocupa antes que possa chegar a compreender o valor desse silêncio e solidão, cujas planícies estreladas são nada mais que um vestíbulo dos mundos espirituais?” (21)
Em David Copperfield, Charles Dickens explorou uma experiência frequentemente baseada em lembranças de vidas passadas, déjà-vu. “Todos temos a mesma experiência de um sentimento, que nos vem casualmente, do qual estamos dizendo e fazendo algo conforme dissemos e fizemos antes, numa época remota — cercados, inúmeras eras atrás, pelos mesmos rostos, objetos e circunstâncias...” (22)
E na Rússia, o eminente Count Leon Tolstoi escreveu: “Assim como vivemos através de milhares de sonhos em nossa vida atual, do mesmo modo nossa vida atual é apenas uma das milhares dessas vidas nas quais entramos depois de uma outra vida mais real... e então regressamos após a morte. Nossa vida é nada mais que um dos sonhos dessa vida mais real, e assim ela é interminável, até a verdadeira última e real vida — a vida de Deus.” (23)
A Era Moderna
Ao entrarmos no século XX, encontramos a ideia da reencarnação atraindo a mente de um dos mais influentes artistas ocidentais, Paul Gauguin, que durante seus últimos anos em Taiti, escreveu que quando o organismo físico é aniquilado, “a alma sobrevive.” Então ela toma outro corpo, escreveu Gauguin, “degradando-se ou elevando-se de acordo com o mérito ou demérito.” O artista acreditava que a ideia do contínuo renascimento primeiramente fora ensinada no Ocidente por Pitágoras, que a aprendera com os sábios da Índia antiga. (24)
O magnata americano dos automóveis, Henry Ford, certa vez disse a um repórter de um jornal: “Eu adotei a teoria da reencarnação quando tinha vinte e seis anos.” Ford continuou: “A genialidade é um produto da experiência. Alguns parecem pensar que se trata de uma dádiva ou talento, mas ela é fruto de uma longa experiência acumulada em muitas vidas.” (25) De modo semelhante, o general americano George S. Patton acreditava ter adquirido suas habilidades militares em antiquíssimos campos de batalha.
A reencarnação é um tema sempre recorrido em Ulisses, a obra do poeta e novelista irlandês James Joyce. Em uma famosa passagem desta novela, o herói de Joyce, Mr. Bloom, diz a sua esposa: “Algumas pessoas acreditam que viveremos em outro corpo após a morte e que já vivemos antes. Elas chamam isto de reencarnação. Que todos nós vivemos antes, na Terra, há milhares de anos atrás, ou em algum outro planeta. Elas dizem que nós esquecemo-nos disso. Alguns mesmo dizem que se lembram de suas vidas passadas.” (26)
Jack London fez da reencarnação o principal tema de sua novela The Star Rover, na qual o personagem central diz: “... eu não comecei quando nasci, nem quando fui concebido. Eu nasci e me desenvolvi por incalculáveis miríades de milênios... Todos meus eus anteriores têm suas vozes, ecos e inspirações em mim... Oh! por incalculável número de vezes terei que nascer novamente, e ainda assim os estúpidos patetas ao meu redor pensam que esticando meu pescoço com uma corda, farão a minha vida cessar.” (27)
Em sua clássica novela sobre a busca da verdade espiritual, Siddhartha, o Prêmio Nobel Herman Hesse escreveu: “Ele viu todas estas formas e rostos em milhares de relações umas com as outras... Nenhuma delas morreu, elas apenas se modificavam, sempre renasciam e continuamente tinham um novo rosto: somente o tempo permanecia entre um rosto e outro.” (28)
Numerosos cientistas e psicólogos também têm acreditado na reencarnação. Um dos maiores psicólogos modernos, Carl Jung, usava o conceito de um eu eterno que se submete a muitos nascimentos como instrumento em suas tentativas de entender os mistérios mais profundos do eu e da consciência. “Eu posso muito bem imaginar que posso ter vivido em séculos passados e lá ter encontrado perguntas que ainda não fui capaz de responder. Assim, tenho de nascer novamente porque não cumpri a missão que me foi confiada” (29), disse Jung.
O biólogo britânico Thomas Huxley registrou que “a doutrina da transmigração” era um “meio que permite construir uma justificativa plausível entre as relações do cosmo com o homem” e advertiu que “ninguém, exceto os pensadores imprudentes, a rejeitará baseado em um absurdo inerente.” (30)
Uma das principais figuras no campo da psicanálise e desenvolvimento humano, o psicanalista americano Erik Erikson, está convencido de que a reencarnação vai ao mais profundo âmago de todo sistema de crença do homem. “Vamos encará-la: ‘no fundo’ ninguém em sã consciência pode visualizar sua própria existência sem assumir que ele sempre viveu e viverá no futuro” (31), escreveu o autor.
Mahatma Gandhi, uma das maiores figuras políticas dos tempos modernos e apóstolo da não violência, certa vez explicou como um entendimento da reencarnação deu-lhe esperanças para o seu sonho de uma paz mundial. Gandhi disse: “Eu não posso pensar em uma inimizade permanente entre os homens, e acreditando, como eu acredito, na teoria do renascimento, vivo na esperança de que se não nesse nascimento, mas em algum outro nascimento, serei capaz de abraçar toda a humanidade em um abraço fraternal.” (32)
Em um de seus mais famosos contos, J.D. Salinger apresenta Teddy, um menino precoce que relembra e fala com franqueza sobre as experiências de reencarnações anteriores. “Isto é um absurdo. Tudo que vocês fazem é lamentar pelos seus corpos quando morrem. Com efeito! Todos já passaram por isto milhares de vezes. Só porque não se lembram, isso não significa que não morreram.” (33)
Fernão Capelo Gaivota, herói da novela do mesmo nome, cujo autor, Richard Bach, descreveu como “esta brilhante centelha que arde dentro de todos nós”, passa por uma série de reencarnações que o conduz da Terra a um mundo celestial e o trás de volta, com o fim de iluminar as gaivotas menos afortunadas. Um dos mentores do Fernão Capelo pergunta-lhe: “Acaso tens alguma ideia de quantas vezes tivemos que viver antes mesmo de obter a primeira ideia de que existe mais coisa na vida além de comer, ou lutar, ou ter poder no bando? Milhares de vidas, meu amigo, dezenas de milhares! E então outra centena de vidas até começarmos a aprender que existe a perfeição, e outra centena, ainda, para termos a ideia de que nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição e anunciá-la a todos.” (34)
O prêmio Nobel Isaac Bashevis Singer, fala, com frequência, de vidas passadas, renascimento e imortalidade da alma em seus contos magistrais. “Não existe morte. Como pode haver morte se tudo é parte da Divindade? A alma nunca morre, e o corpo, na verdade, nunca vive.” (35)
E o poeta laureado britânico John Masefield, em seu famosíssimo poema sobre as vidas passadas e futuras, escreve:
“Creio que quando alguém morre,
sua alma regressa novamente à Terra
vestida com novo disfarce carnal,
outra mãe dá-lhe à luz e,
com membros mais fortes e cérebro mais brilhantes
a velha alma retorna à estrada”. (36)
Os pensamentos sinceros do músico, compositor e célere ex-beatle George Harrison sobre a reencarnação são revelados em suas íntimas reflexões sobre as relações interpessoais. “Os amigos são todos almas que conhecemos em outras vidas. Somos arrastados uns para os outros. Isto é o que sinto em relação aos amigos. Mesmo que eu os tenha conhecido apenas por um dia, não importa. Eu não vou esperar até conhecê-los por dois anos, porque, de qualquer modo, devemos ter nos encontrado antes; endente?” (37)
A reencarnação mais uma vez está atraindo as mentes dos intelectuais e do público em geral no Ocidente. Filmes, novelas, canções populares e periódicos tratam agora da reencarnação com frequência cada vez maior, e milhões de ocidentais rapidamente estão se unindo a mais de 1,5 bilhão de pessoas incluindo os hindus, budistas, taoístas e membros de outras crenças que tradicionalmente entendem que a vida não começa com o nascimento nem acaba com a morte. Porém, simples curiosidade ou crença não é suficiente. Isso é meramente o primeiro passo na compreensão da ciência completa da reencarnação, a qual inclui o conhecimento de como livrar-se do miserável ciclo de nascimentos e mortes.
Referências:
1. Parerga e Paralipomena, II, Capítulo 16.
2. Phaedo, Tradutor Benjamin Jowett.
3. Phaedrus.
4. E.D. Walker, Reencarnação: um estudo da verdade esquecida. Boston: Houghton Mifflin, 1888, p. 212.
5. Artigo “Almas, Transmigração das.”
6. De Principiis, Livro III, Capítulo 5. Ante-Nicene Christian Library, editores Alexander Roberts e James Donaldson, Edinburg: Clark, 1867.
7. Mateus, 17:9-13.
8. Mateus, 11:14-15.
9. Surata, 2:28.
10. R.A. Nicholson, Rumi, Poeta e Místico. Londres: Allen e Unwin, 1950, p. 103.
11. William Boulting, Giordano Bruno, sua vida, pensamentos e martírio. Londres: Kegan Paulo, 1914, pp. 163-64.
12. Citado em Widerholt Erdenleben de Emil Block. Stuttgart: 1952, p. 31.
13. Carta a George Whattley, 23 de maio, 1785. Obras de Benjamin Franklin, editor Jared Sparks. Boston: 1856, X, p. 174.
14. Carta a Thomas Jefferson, março de 1814, Correspondência de John Adams.
15. Emil Ludwing, Napoleão, New York: Boni e Liveeight, 1926, p. 245.
16. Memórias de Johannes Falk. Leipzig: 1832. Reimpresso pela Goethe-Bibliothek, Berlin: 1911.
17. Escritos seletos de Ralph Waldo Emerson, editor Brooks Athinson, New York: Modern Library, 1950, pp.445.
18. Obras completas de Emerson. Boston; Houghton Mifflin, 1886, IV, p. 35.
19. O diário de Henry D. Thoreau. Boston; Houghton Mifflin, 1949, II, p. 306.
20. Folhas de grama de Walt Whitman. Primeira edição (1855), editor Malcolm Cowley, New York: Viking, 1959.
21. Balzac, A Comédia humana. Boston. Pratt, 1904, XXXIX, pp. 175-76.
22. Capítulo 39.
23. Moscou: Magazine, A voz do amor universal, 1908, n.40, p.634.
24. Pensamento moderno e catolicismo, tradutor Grank Lester Peadwell. Impressão privada, 1927. O manuscrito original agora é guardado pelo museu de Arte de St. Louis, St. Louis, Missouri.
25. San Franacisco Examiner, 28 de agosto de 1928.
26. Primeiro Episódio, “Calypso.”
27. New York: Macmillan, 1919, pp.252-54.
28. New York: New Directions, 1951.
29. Memórias, Sonhos e Reflexões, New York: Pantheon, 1963, p. 323.
30. Evolução, Ética e Outros Ensaios, New York: Appleton, 1894, pp. 60-61.
31. A verdade de Gandhi, New York: Norton, 1969, p. 36.
32. Índia Jovem, 2 de abril de 1931, p. 54.
33. J.D. Salinger, Nove estórias, New York: Brochura assinada, 1954.
34. New York: Macmillan, 1970, pp. 53-54.
35. Um amigo de Kafka e Outras Estórias, New York, Farrar, Straus e Giroux, 1962.
36. “Profissão de Fé” Poemas seletos.
37. I, Me, Mine. New York, Simon e Schuster, 1980.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Audioteca Sal e Luz 

Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e que corre o risco de acabar. 
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). 


Mas o que é isto?                   


São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita. 


Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3. 


Nos ajude divulgando!!! 


Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, DIVULGUE!!! 
Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro. 


A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. 
Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios. 


A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. 


Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros... 


Ajudem-nos. Divulguem! 


Atenciosamente, 


Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000 
Fone: (21) 2233-8007 
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Entre a Terra e o Céu - Haroldo Dutra Dias

A Parentela Corporal e a Parentela Espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (Capitulo IV, no.13).
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
ÁGUA MAGNETIZADA 
A ação dos Espíritos sobre os fluidos em geral permite compreender que, seja o Espírito por si só, seja com o concurso de um encarnado, é plenamente possível acumular fluido magnético na água de um recipiente. Os fluido magnético atuará nas propriedades da água, podendo potencializá-la com efeitos benéficos.
O encarnado, dentro de certos limites, poderá fazer o mesmo ainda que sem a ajuda de um Espírito. Obviamente a vontade de assim proceder deve ser mais intensa, exigindo maior concentração.
Esta teoria nos dá a solução de um problema do magnetismo, bem conhecido mas até hoje inexplicado, que é o fato da modificação das propriedades da água pela vontade. O Espírito agente é o do magnetizador, na maioria das vezes assistido por um Espírito desencarnado. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que, como já dissemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica ou elemento universal. E se ele pode produzir uma modificação nas propriedades da água, pode igualmente faze-lo no tocante aos fluidos orgânicos, do que resulta o efeito curativo da ação magnética convenientemente dirigida.
(O Livro dos Médiuns – pág. 88 – grifei)

O que


1. INTRODUÇÃO

O que significa a palavra anjo? Qual a sua etimologia? É válida a doutrina dos anjos da guarda? Eles influenciam as nossas decisões? Para o desenvolvimento deste tema, escolhemos três subtemas, ou seja, a doutrina dos anjos da guarda, a influência dos Espíritos em nossas vidas e o apelo ao nosso anjo da guarda.

2. CONCEITO

 
Anjo – Segundo sua etimologia significa "mensageiro" e por decorrência "mensageiro de Deus". Ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens. A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição moral; não obstante, é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade.
 Simbologia – Segundo muitos autores, os atributos conferidos aos anjos são considerados como símbolos de ordem espiritual. Outros, ainda, vêem nos anjos símbolos das funções divinas, símbolos das relações de Deus com as criaturas, ou, ao contrário, símbolos das funções humanas sublimadas ou de aspirações insatisfeitas e impossíveis. (Chevalier, 1998)

3. HISTÓRICO

Nosso ponto de partida é o daemon socrático. Após os juízes o considerarem culpado de corromper a juventude da Atenas, Sócrates explicou por que não pretendia contestar-lhes a sentença: dizia que sempre que tinha algo para fazer, havia uma voz que o impedia, caso sua ação não fosse útil. Na sentença, não ouviu o sinal costumeiro e, portanto, deduziu que a sua morte deveria trazer-lhe com certeza um bom resultado.

A Bíblia não faz nenhuma alusão aos anjos da guarda. Todavia, segundo Enoc (100,5), os santos e os justos possuem seus protetores. Cada fiel é assistido por um anjo, dirá Basílio; este anjo guia-lhe a vida, sendo ao mesmo tempo seu pedagogo e protetor.

Até o aparecimento de Gregório, o "Taumaturgo", ou fazedor de milagres, no século III, o guia e protetor dos cristãos era o Espírito Santo, principalmente depois da experiência de Pentecostes. Gregório, em seu Panegírico,confessou-se o afortunado e possuidor de "certo companheiro divino, condutor e guarda benéfico". O Cristianismo passou a adotar as suas idéias. Como o Cristianismo fazia parte da tradição judaica, preferiu-se usar o termo "anjo" aodaemon pagão, que afinal, assumiria a conotação totalmente sinistra: agente do diabo.

Na linha histórica da influência de um hóspede desconhecido sobre a humanidade, podemos citar a missão em que se achava investida Joana d’Arc, que era a de libertar a França do domínio inglês. Winston Churchill, Jung, Abrão Lincoln e muitos outros fazem também alusão a essa voz que os guia no caminho de suas vidas. (Inglis, 1995, p. 17 a 46)

4. A DOUTRINA DOS ANJOS DA GUARDA

4.1. MISSÃO DO ESPÍRITO PROTETOR

A missão do Espírito protetor é a de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida. O Espírito protetor é ligado ao individuo desde o nascimento até a morte, e freqüentemente o segue depois da morte, na vida espiritual, e mesmo através de numerosas existências corpóreas, porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.

4.2. CONSOLO DA ALMA

Não é um grande consolo para a nossa alma enfermiça saber que há seres superiores ao nosso lado, que estão ali para nos aconselhar, nos sustentar e nos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem? Esses Espíritos se colocam à nossa disposição por ordem de Deus, Assim, há os protetores familiares, os espíritos simpatizantes e um que toma propriamente a responsabilidade de nos conduzir, do nascimento à morte: o anjo da guarda. Basta apenas que tenhamos a humildade de pedir-lhes para nos auxiliar em todas as nossas dificuldades, que ainda estamos sujeitos neste mundo de provas e expiações. Quantas vezes o conhecimento desta verdade não nos salvaria dos maus Espíritos? Quantas vezes nos ajudariam nos momentos de crise, de ansiedade?

4.3. A CONFIANÇA EM NOSSOS PROTETORES ESPIRITUAIS

Os bons Espíritos estão sempre nos secundando; eles não precisam de trombetas para se fazer notar. Basta apenas nos colocarmos em sintonia com eles, para recebermos os seus avisos salutares. Os avisos, contudo, não vêm como uma ordem, porque se assim fosse delimitaria a nossa própria ação, o uso do nosso livre-arbítrio. Esta doutrina deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto por sua doçura. Mas como a maioria das pessoas tem se tornada muito materialistas, elas acabam se esquecendo das verdades mais simples: a existência dos anjos da guarda é uma delas.

5. INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA

5.1. É MAIOR DO QUE IMAGINAMOS

Os Espíritos superiores dizem que a influência dos espíritos em nossa vida é maior do que podemos imaginar, porque, em muitas ocasiões, são eles que decidem por nós, sem que o percebamos. A influência dos Espíritos pode ser vista de dois ângulos: de um lado há uma nuvem de Espíritos que nos conduz ao bem; do outro lado, uma nuvem de Espíritos que nos conduz ao mal. Nós ficamos no meio deles, decodificando as suas mensagens. A partir de um certo momento, tomamos uma decisão. Quem poderia afirmar, com certeza, que a decisão não tenha sido feita por eles?

5.2. A AFEIÇÃO DOS ESPÍRITOS POR CERTAS PESSOAS

Os espíritos superiores afeiçoam-se pelas pessoas de bem ou aquelas que querem progredir e combater o mal; os inferiores aproximam-se dos viciosos e dos rebeldes à Lei de Deus. Os bons Espíritos fazem todo o bem possível e se sentem bem com as nossas alegrias. Eles, contudo, afligem-se com os nossos males, principalmente quando não os sabemos sofrer com resignação. As aflições dos bons Espíritos são mais graves quando se tratam de causas morais; para eles, os males físicos são passageiros. Numa crise, os bons Espíritos reerguem a nossa coragem; os maus, incitam-nos ao desespero.

5.3. A POSSESSÃO

A influência dos Espíritos menos felizes, quando muito intensa, pode originar o fenômeno da possessão. Para o senso comum, esta palavra está ligada à tomada do corpo por um Espírito estranho. Segundo o Espiritismo, isso não é possível de ocorrer, porque para cada corpo está destinado um único Espírito. Contudo, no seu sentido metafórico, é a influência persistente que um Espírito imperfeito exerce sobre uma pessoa, dando a impressão que aquela pessoa está dominada por um ser estranho a ela. Embora possa haver a possessão positiva, geralmente ela é vista no sentido negativo, ou seja, a subjugação do encarnado ao império da vontade do Espírito estranho.

6. O APELO AO NOSSO ANJO DA GUARDA

6.1. UM COMERCIAL DA TV

Não faz muito tempo, veiculou-se um comercial televisivo em que de um lado havia a sugestão do diabo e, do outro lado, a do anjo da guarda. No meio desse tiroteio, a pessoa tinha que tomar uma decisão: seguir um dos dois conselhos. É mais ou menos o que acontece com a influência dos Espíritos em nossa vida. A única diferença é que o anjo da guarda está de guarda, ou seja, tentando nos proteger. O demônio só poderá chegar até nós se nós o permitirmos, se abrirmos uma brecha em nossa mente. Caso contrário, ele nem de nós se aproxima, pois não se forma um campo vibratório favorável a tal comunicação.

6.2. O ANJO DA GUARDA NUNCA NOS ABANDONA

Devemos ter sempre em mente que o anjo da guarda é um espírito protetor que quer o nosso bem e a nossa evolução espiritual. Às vezes, parece que ele se afasta de nós. Precisamos verificar se o ocorrido não foi por nossa própria culpa, no sentido de nos afastamos de suas sugestões e de suas inspirações. Lembremo-nos de que, por princípio, os Espíritos superiores nada forçam; eles sempre nos deixam decidir por nós mesmos. Eles podem se afastar momentaneamente, mas nunca nos abandonam de todo.

6.3. PRECE AOS ANJOS GUARDIÕES E AOS ESPÍRITOS PROTETORES

Em qualquer situação de desespero, podemos nos valer da prece para apaziguar a nossa mente conturbada. Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, dá-nos algumas instruções sobre os mais variados tipos de preces. Em se tratando deste tema, transcrevemos uma delas: "Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo". (Kardec, 1984, p. 330)

7. CONCLUSÃO

Humilhemo-nos ante os desígnios do Alto. Valhamos-nos das sugestões dos nossos mentores espirituais. Muitas vezes o que nos parece um mal é um bem ulterior que ainda não somos capazes de perceber.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CHEVALIER, J., GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.

 
Anjo da guarda – Espírito celeste que se crê velar sobre cada pessoa, afastando-a do mal e inclinando-a para o bem; anjo custódio. Espírito protetor, anjo da guarda, ou bom gênio, é o que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com relação ao protegido.

Boa semana a todos

ORAÇÃO:




"O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.

Deita-me em verdes pastos

e guia-me mansamente em águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça,

por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,

não temerei mal algum, porque Tu estás comigo,

a Tua vara e o Teu cajado me consolam.

Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos,

unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia

me seguirão todos os dias da minha vida

e habitarei na casa do SENHOR por longos dias".

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O tempo e a dor curam os vícios e o fanatismo

Ao longo dos anos, a humanidade experimentou muitos erros e acertos na relação com a espiritualidade e com as Forças Universais. Chamamos essa ligação de CONEXÃO.  A lição maior na qual o amadurecimento - promovido pelos anos que a nossa humanidade já viveu - nos trouxe, ainda que não na totalidade, é que não existe um único caminho para encontrar a CONEXÃO, não existe uma única forma de sermos plenos, tampouco não existe uma única religião, crença ou filosofia espiritual. O que nos conecta a Fonte Maior é um estado de espírito adequado, além disso não é a Fonte que se liga a nós, mas nós é que nos ligamos a Ela. Melhor dizendo, nós nos religamos a Ela, porque nunca fomos separados, apenas estamos separados por conta da barreira que criamos com o ódio, o medo, a vaidade, o orgulho, em outras palavras, por conta do nosso egoísmo, que nada mais é do que achar que somos indivíduos sem qualquer ligação com o Todo.

A CONEXÃO É ESSENCIALMENTE UM ESTADO NATURAL DO SER HUMANDO. O egoísmo é a consequência dos erros e da imaturidade das almas humanas, pois quando o amadurecimento forjado ao longo de muitos ciclos de vida e morte física acontece, lenta e gradativamente, o egoísmo se enfraquece. O egoísmo é o fruto da imaturidade espiritual. Essa imaturidade espiritual é identificada claramente nos situações de fanatismo religiosos e vícios dos mais diversos. No caso do fanatismo  acontece porque aquela alma ainda desconhecedora das qualidades balsâmicas promovidas pela CONEXÃO saudável e verdadeira, ao entrar em contato com pequenos momentos de sintonia com a Fonte Maior, conclui que essa é a única forma, Ele sente-se completamente transformado, pois a força da CONEXÃO é como um choque elétrico: é evidente e intenso e causa uma reação imediata.

Quando uma alma ainda imatura no caminho da evolução da consciência experimenta lampejos da força da CONEXÃO, ela se fascina porque não conseguia imaginar que tal sensação era possível. Mas ainda sem expressar as qualidades da tolerância, da harmonia e da sensatez em sua alma, de maneira determinista, inicia uma jornada avassaladora no sentido de extravasar a força daquele lampejo de sintonia, sem medir consequências, sem planejar maneiras, sem respeitar o tempo de cada um. O egoísmo latente presente em almas fanáticas não consegue deixar com que elas percebam que aquele mesmo sentimento obtido em uma experiência religiosa também pode ser encontrado em uma atividade gratificante. Um pintor pode perfeitamente encontrar sua CONEXÃO ao pintar um quadro, um cantor ao expressar-se pela música, um jardineiro no trato com as plantas, um atleta na prática do seu esporte e assim por diante.

Isso é possível porque a CONEXÃO não se dá por uma porta racional ou lógica - num sentido da ciência moderna -, não precisa acontecer através de um mestre espiritual, de um culto, de uma missa ou uma religião, mas a CONEXÃO se dá por resposta da FONTE em relação a um estado de espírito pleno. Mas que fique bem claro que também pode acontecer em uma celebração religiosa.

A Fonte não faz distinção, não julga, não condena, não faz preconceito, Ela simplesmente abastece aquele que está aberto a Ela. Se você puder expressar seu estado de espírito pleno e radiante, então você sentirá o poder da CONEXÃO, que é o momento em que a sua alma entra em sintonia com a alma do Grande Espírito Criador. Nesse instante de tempo não há doença, não há medo, nem angústia, controle o erros consciências, só há virtudes, plenitude, alegria e paz total.

CONEXÃO é o caminho que os grandes seres que que mudaram o mundo encontraram. CONEXÃO não é apenas para santos ou mestres espirituais, mas para pessoas comuns, em ambientes comuns e em atividades comuns, que entendem que a força do TODO é a que nos move.

Estamos ligados na FONTE, ela nos procura o tempo todo, ela reage aos nossos sentimentos e emoções penetrando em nós quando estamos serenos e positivos ou apenas circulando ao nosso redor quando estamos desalinhados, pessimistas, medrosos, ansiosos ou em conflito.

Não é um ser de luz que determina se sua CONEXÃO acontecerá ou não, mas você! Os seres iluminados, mestres, anjos e santos sempre foram entidades sábias que nos ajudaram e nos ajudam, a entender melhor o processo, todavia, eles também sabem que só existe um caminho para a pessoa conquistar a CONEXÃO: através dela mesma.

Nesse processo, qualquer caminho de fanatismo é inútil, porque gera conflitos dos mais diversos, aumenta os carmas individuais e coletivos, promove a discórdia e o desamor,

Nos processos de vícios não é muito diferente pois sensações mundanas de aparente prazer e satisfação, dão a impressão que são caminhos de elevação e bem estar, mas são passageiros pois não são alimentados pela Fonte Maior, que é inesgotável, abundante e constante.

Viemos da Fonte, fomos criados a Sua imagem e semelhança, por isso somos essencialmente abastecidos, alimentados, protegidos e energizados por Ela. Quando buscamos caminhos para promover nosso crescimento interior, os quais não estejam sintonizados com a Fonte, então sofremos - ainda que não percebamos instantaneamente.E é por isso que o tempo é o maior amigo da humanidade! Em especial, as cíclicas existências as quais o homem vem sendo submetido para que tenha um aprimoramento moral, espiritual e consciencial, que o permita entender a natureza da Fonte a qual ele próprio origina.

Nenhum vício que o homem experimentou poderá levá-lo ao caminho da CONEXÃO, entretanto ele só entenderá isso quando também sentir a dor, a escassez e o vazio que esse caminho provoca. Então, somente no desespero reduzirá o seu orgulho para se expressar com pureza e respeito com a Fonte, pois conhecedor de seus erros dará passos firmes na direção de seus acertos. Nenhum fanatismo religioso será saudável na busca pelo estado de espírito conectivo, que é aquele capaz de fazer qualquer alma sentir a força do Todo, entretanto, não se pode dizer que o fanatismo seja uma falha humana ou uma doença. Ele é apenas um caminho necessário para alguns encontrarem no futuro - próximo ou distante de acordo com a suas consciências - a ponderação, a sensatez e o discernimento necessários nessa jornada no sentido da reCONEXÃO.

O tempo e o sofrimento ensinam os extremistas,
O tempo e a dor trazem ponderação à emoção humana.
O tempo e a dor impregnam a consciência humana de perfumes conscienciais;
O tempo e a dor ensinam o homem como digerir o seu orgulho, transmutando em amor e doação;
O tempo e a dor aproximam as polaridades e diminuem seus efeitos.
O tempo e a dor trazem amor e sabedoria.

Quanto mais dor, menos sabedoria. Quanto mais sabedoria, menos rebeldia. O manso é o amadurecido pelas intempéries das emoções doentias, que agora consciente da destruição que tais desequilíbrios promovem, adota para si uma conduta equilibrada. Esta é uma consciência que só é conquistada com o tempo e com a dor. A sugestão é: aceitar mais, perdoar mais, amar mais para que a dor deixe-nos logo e a plenitude aconteça. Amando mais nos tornamos sábios e flexíveis, espantamos a dor e aprendemos mais rápido.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pensamento logosófico

O que acontece e que aconteceu sempre em todos os momentos cruciais da história humana, é que o homem não consegue encontrar a si mesmo, e, muito menos, completar sua vida com aquilo que lhe falta. Daí que se tenha chamado o ser humano de ente imperfeito, pois requer aperfeiçoar-se, isto é, chegar a completar-se, pois não é senão um fragmento de uma figura que é necessário terminar.
Uns têm o que a outros falta, e o que a uns falta, outros têm
Isto sucede com todos, sejam ricos ou pobres, bonitos ou feios. Uns têm o que a outros falta, e o que a uns falta, outros têm; e assim sucessivamente. Mas o grande assunto reside em que ninguém quer dar a outro o que tem, porque pretende ser melhor o que tem do que o que lhe falta e o outro tem. É neste verdadeiro labirinto de cotizações dos fragmentos humanos, onde se encontra a maior causa de todas as dissensões e, por sua vez, de onde parte a equivocada posição de todos os seres, sem exceção, que se poderia definir com uma só palavra: incompreensão.

Isto se agrava ainda pelo fato de que os homens, por momentos compreendem uma coisa e, depois, manifestam ignorá-la ou não compreendê-la; e não havendo segurança nas ações ou nos pensamentos, não perdurando o que deve ser permanente, a desconfiança toma corpo e se estende como algo contagioso por todas as partes. Mas há mais ainda: muitos emprestaram ou deram ao semelhante o que a este faltava e a eles sobrava, mas depois, por qualquer circunstância, uma rusga passageira, por exemplo, voltavam a tirá-lo, deixando-o outra vez, se não mais incompleto, pelo menos desprovido dessa peça que lhe era tão necessária. E assim vem caminhando a humanidade: dando e tirando, sem chegar a completar-se nunca.

Não existiu, por certo, palavra alguma que, percorrendo todos os âmbitos do mundo, ensinasse aos homens estas verdades, razão pela qual tem sobrevindo tantas calamidades nele, onde hoje, como ontem, como desde o princípio, desde os primeiros alvores, estamos habitando. Nada positivo, nada permanente nesta Terra, enquanto não se fixe no ser humano o verdadeiro conceito do eterno; e o eterno é o que não muda; o único que não deve mudar; aquilo que cada um consagra dentro de si mesmo como bom, como justo, como belo.
 
Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico,

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sobre a duração de um arco-íris


 
Se um arco-íris dura mais do que quinze minutos, não o olhamos mais.
A constatação é do filósofo alemão Goethe e representa muito do que vai na alma humana,nestes dias.
Nós, da geração do imediato, do prático, do instantâneo, acabamos tendo dificuldade em nos demorarmos em qualquer experiência que seja, mesmo que prazerosa.
Por que será que muitos de nós acostumamos com a beleza e, então, deixamos de contemplá-la?
Por que será que muitos nos habituamos com as coisas boas que temos na vida e deixamos de valorizá-las?
Alguns não observamos mais as estrelas como se, depois de algum tempo, perdessem sua grandiosidade, seu mistério e deixassem de ser interessantes.
Alguns esquecemos de olhar o pôr-do-sol. Afinal, ele acontece todo dia e talvez não nos surpreenda mais...
Outros deixamos de admirar a esposa, o marido, os filhos, como se esses arco-íris, que temos ao nosso lado, perdessem suas cores ao longo da convivência.
Alguns ainda deixam de se deslumbrar com a própria existência, após alguns anos de luta, esquecendo que cada dia é um novo milagre, uma nova chance, um novo arco-celeste multicolor.
De tão focados no trabalho e nas questões práticas da vida cotidiana, que aprendemos a ser, acabamos nos tornando grandes distraídos.
Sim, distraídos no sentido de esquecidos, pouco atenciosos no que diz respeito às questões mais importantes da existência.
Por isso, em alguns momentos na vida precisamos parar tudo. Parar até de pensar tantas coisas ao mesmo tempo.
As técnicas de meditação nos ensinam este valioso hábito: limpar a mente. Pensar numa coisa de cada vez. Pensar em algo por muito tempo, sem deixar que a mente fique pulando de galho em galho.
Precisamos aprender a observar cada arco-íris até o fim, saboreando esses instantes de maravilhosa beleza, sem deixar que passem, assim, correndo, ou tão rápido, como dizemos popularmente.
A pressa não é apenas inimiga da perfeição mas também da alegria, do deleite e das emoções verdadeiras.
*   *   *
Pare e observe.
Pare e observe algo simples mas fascinante, como a disposição dos galhos numa grande árvore. Imagine quantos seres têm sua moradia ali, escondidos, mas vivos e atuantes no ecossistema.
Pare e observe uma porção de água qualquer: um pequeno lago, uma poça ou até mesmo a água dentro de um copo.
Perceba o comportamento dela quando se gera alguma vibração. Note a forma das ondas.
Coloque a ponta de um dos dedos e sinta a temperatura, a forma com que ela o envolve.
Pare e observe uma criança dormindo. Acompanhe a calma da respiração, a paz de sua expressão, a beleza dos traços...
Pare e observe a vida, os dias, as pessoas. Pare e observe o amor, onde quer que esteja.
Nossa alma se acalma, ganha forças e se aproxima do Criador, sem esforço, sem tensão.
Pare e observe...
Redação do Momento Espírita.
Em 02.01.2012.
 
 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

UTILIDADE PÚBLICA

OBREIROS DO AMOR E MISERICÓRDIA

NOVA SEDE

Fundada em 04 de janeiro de 2010, a Instituição Obreiros do Amor e Misericórdia, Inscrita no CNPJ 11.892.404/0001-53, filiada a USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo é uma organização religiosa Cristã, de princípios espíritas, de direito privado.
Associação civil de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e sem vinculação político-partidária, com sede na cidade do Embu, Estado de São Paulo na Rua Benedito de Matias Camargo, nº. 16, bairro de Itatuba - CEP 06845-320. Sua direção é exercida pelos Sr. Nilton Sérgio Zebrak e o Sr. Aldair da Silveira de Paiva
Objetivos


A - Estudo, prática e divulgação da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec;
B - Promoção de tratamento espiritual através da Cura pelo Passe, pela Água Fluidificada, pelas Orações, pela Energização e pela cirurgia Espiritual propriamente dita;

                    C - Evangelização do corpo e da alma;

D - Obediência aos princípios da dignidade do ser humano e da igualdade, sem discriminação de raça, sexo, cor, religião e outros.

DIAS DE ATENDIMENTO

Trabalhos Espirituais

             Terças Feiras    - Tratamento de cura das 08:00 as 13:00
              Quintas Feiras  - Terapia de Amor e Misericórdia à noite (fechado ao público)
              Sextas Feiras   -  Tratamento de cura das 08:00 as 13:00h

    Sábados           -  Tratamento de cura das 08:00 as 13:00h

Em todos os dias de atendimentos, serão distribuídas senhas, por ordem de chegada, com atendimento prioritário aos assistidos em estado grave, recém
operados ou outros casos cabíveis.
Todas as atividades realizadas pelo Obreiros do Amor e Misericórdia são totalmente gratuitas e sua Direção não recebe salários/proventos ou vantagens de quaisquer natureza. Sua manutenção é proveniente de doações, eventos comercialização de livros espíritas e artesanatos.

NOVAS INSTALAÇÕES

A partir de 14/janeiro/12 - sábado, O Obreiros do Amor e Misericórdia, estará atendendo em suas novas instalações, mais amplas e confortáveis, na Estrada José Mathias de Camargo, 1.290 – Embu das Artes – SP
CEP -06846-000
Nota – Esta estrada é continuação da Estrada do Capuava
tel. 11-4704-3125 / 11-4704-4599 Site–www.obreirosamoremisericordia.org.br
Para comemorar este importante marco na jornada do Obreiros do Amor e Misericórdia, teremos seguintes Eventos nesse dia:
- 08:00h – Palestra com o escritor e divulgador da Doutrina Espírita "ANDRÉ LUIZ RUIZ"
- 09:30h – Apresentação Musical com o cantor e palestrante "ALLAN VILCHES"
Após as apresentações acima, tanto os livros psicografados pelo André Luiz, como os CD’s do Allan estarão sendo comercializados e autografados.
- 10:30h – Início dos Trabalhos de Cura

AGUARDAMOS A PRESENÇA DOS FREQUENTADORES, AMIGOS E DA COMUNIDADE ESPÍRITA DA REGIÃO.

Divaldo fala sobre Chico Xavier

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Não custa nada lembrarmos

No final do ano, é muito fácil perceber que as pessoas começam a mudar o ritmo de trabalho, alguns já começam a pensar nas férias, outros pensando nas festas... já outros apenas refletindo que mais um ano chegou ao final. O ano novo começou há alguns dias e, com ele, novos planos, novos projetos, novas metas e muita expectativa para recomeçar e fazer melhor. Promessas e planejamentos, muitos deles em vão...

Quantas promessas você se fez no ano passado? Quantas delas você cumpriu? O que você tem feito? Ou melhor, o que de bom e de bem você tem feito? Definitivamente, precisamos entender que o final ou começo de ano são ilusões necessárias para organizar a nossa vida e a nossa rotina, entretanto, não precisamos esperar todo dia 01 de janeiro para pensarmos em um novo plano de vida ou uma reflexão. Devemos fazer isso todos os dias, sem exceção!

Quando chegamos nessa época, facilmente nos deixamos levar pelo psiquismo do final de ano; acabamos nos esquecendo também que essa época seria em tese para celebrar o nascimento de Jesus! Por isso, o final de ano deveria ser para pensarmos sobre nossa jornada, e em especial, se estamos tomando decisões corretas, sobretudo que estejam nos ajudando a nos alinhar com a missão de nossas almas. Você conhece a missão da sua alma? E se conhece, já está realizando?

Precisamos nos alinhar com nós mesmos? Precisamos acessar a nossa essência espiritual para encontrarmos felicidade de uma forma real e duradoura, porque se você não encontrá-la de dentro para fora, certamente começará a cobrar que as pessoas sejam responsáveis por sua felicidade. Talvez você também comece a focar apenas no lado material, no consumo, na vaidade, no hipersexualismo ou até mesmo no excesso de busca por prazeres da vida.

Eu não estou falando para você ser o santo ou a santa de agora em diante. Também não estou inferindo que você é um pecador e precisa agora encontrar o caminho da luz para se livrar do inferno. Não mesmo...
Mas você precisa buscar a sua verdade, a verdade da sua alma. Você precisa encontrar o motivo pelo qual está na Terra, precisa sentir o amor, porque o amor é a causa de tudo.

Seja feliz, mas saiba que essa conquista exige dedicação, planejamento, ação e disciplina. Você precisa projetar uma ideia mental de vida feliz e viver tendo atitudes completamente sintonizadas nessa visão.
O ano já acabou e o próximo está chegando, então, quais serão suas novas promessas?
Prometa que vai buscar a felicidade, não prometa que vai buscar algo para lhe trazer esse estado de espírito, porque o segredo é ser e não estar.
Pense com carinho, eu sei que não é fácil e honestamente não acho possível para os excessivamente racionais e os pessimistas também, mas se você se dedicar a essa busca, o resultado aparecerá.
Somos os criadores da nossa realidade! Somos cocriadores da realidade planetária, pois tudo o que pensamos e sentimos precede a realidade que está por vir. Pensamentos tornam-se coisas, obviamente coisas que estejam sintonizadas com os próprios pensamentos, ou seja, o que você pensa e sente está sempre relacionado com as situações, coisas e acontecimentos ao seu redor. Se você tem medo de assalto, só fala disso, só pensa nisso, assiste noticiários sobre o tema, então essa é a realidade que você está construindo para o próximo ano.

Se você só vê pessimismo, escassez, pobreza, dificuldades e angústia, então esse será o conteúdo principal deste ano. Não temos como escapar dessa lei maior a qual permite que o nosso próprio livre-arbítrio de pensar e sentir sintonize a nossa vida em uma cadeia de acontecimentos magnetizados pelo conteúdo moral, emocional, mental no qual estamos envolvidos.

Esqueça qualquer ideia que lhe pareça ruim, que lhe traga medo, insegurança ou insatisfação para o ano novo. Reserve alguns minutos e pare tudo que está fazendo para imaginar e sentir as possibilidades de 2012. Imagine-se feliz, sinta essa felicidade como se ela já estivesse com você agora. Lentamente, em sua mente comece a projetar um filme, que é o filme da sua vida em 2012. Pode ser que pensamentos intrusos de agitação ou distração surjam em sua mente. Não dê atenção para eles e continue construindo o seu filme.

Imagine-se sorrindo em 2012, feliz e contente por tantas coisas boas que estão acontecendo. Agora crie a harmonia da sua vida, imaginando-se e sentindo-se em paz, com fé, com gratidão e com plenitude. Sinta que você encontrou um caminho de realização e que agora a sua melhor versão está presente em sua realidade. Estenda essa visão, moldando-a ao seu gosto para todas as áreas de sua vida: profissional, finanças, família, saúde, relacionamentos e muito mais que você queira.

Você criou quem você é agora, mas você pode melhoras as versões de si mesmo(a) e o melhor é que você pode começar agora, nesse instante. Por isso é você quem decide como será o seu ano de 2012, pois mesmo que situações planetárias desfavoráveis aconteçam, o seu magnetismo - que é o seu ponto de atração* - é que determinam a sua alegria ou a sua tristeza.

Você cria seu 2012 porque você é o criador da realidade. Suas crenças, sejam elas verdadeiras ou falsas é que criam o seu mundo, portanto abandone todas as crenças falsa que sejam negativas ou pessimistas pois o que determina a sua felicidade é a vontade e a determinação mental de ser feliz e de atrair uma vida que lhe faça suspirar de plenitude.
Bruno Gimenes é autor dos livros Sintonia de Luz e Ativações Espirituais, entre outros.

Trabalhadores da Última Hora

“O Reino dos Céus é semelhante a um homem pai de família, que ao romper da manhã saiu a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E feito com os trabalhadores o ajuste de um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha. E tendo saído junto da terceira hora, viu estarem outros na praça, ociosos. E disse-lhes: Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Saiu, porém outra vez, junto da hora sexta, e junto da hora nona, e fez o mesmo. E junto da undécima hora tornando a sair, e achou outros que lá estavam, e disse: por que estais vós aqui todo dia, ociosos? Responderam-lhes eles: Porque ninguém nos assalariou. Ele lhes disse: Ide vós também para a minha vinha. Porém, lá no fim da tarde, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores e paga-lhes o jornal, começando pelos últimos e acabando nos primeiros. Tendo chegado, pois, os que foram junto da hora undécima, recebeu cada um seu dinheiro. E chegando também os que tinham ido primeiro, julgaram que haviam de receber mais; porém, também estes não receberam mais do que um dinheiro cada um. E ao recebê-lo, murmuravam contra o pai de família, dizendo: Estes que vieram por último não trabalharam senão uma hora, e tu os igualaste conosco, que aturamos o peso do dia e da calma. Porém ele, respondendo a um deles, lhe disse: Amigo, eu não te faço agravo; não convieste tu comigo num dinheiro? Toma o que te pertence, e vai-te, que eu de mim quero dar, também a este último, tanto quanto a ti. Visto isso, não me é lícito fazer o que quero? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom? Assim, serão últimos os primeiros, e primeiros os últimos, porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos."

(Mateus, XX: 1-16)


Meus filhos!

Que a paz prevaleça em nossos pensamentos e atitudes no prelibar de uma Nova Era.

Amanhecem dias convidativos, chamando os trabalhadores da última hora para que se encontrem no abrigo do Senhor e que, pela água da transformação, saiam a semear a Boa Nova, exemplificando-a.

A persuasão do trabalhador pelo Evangelho, evidentemente, se dará mais pela expressão da nossa conduta do que, certamente, apenas pela palavra.

Os dias são chegados...

A trombeta soa, chamando-nos a todos ao Evangelho do Senhor.

Homens de boa fé!

Estais prontos a erigir a nova Terra que todos almejamos para os nossos dias terrenos? Meus filhos, amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos, conforme os preceitos do Senhor da luz.

Evangelizemo-nos, transformando-nos dia a dia e sigamos itimoratos, sem nos importarmos com os obstáculos que surgem à nossa frente, que são experiências improcrastináveis para o engrandecimento do tarefeiro até a última hora. Muita paz, meus filhos.

Com os votos fraternais deste irmão humílimo que vos fala.

Bezerra

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier. Livro: bezerra, Chico e Você.




 Quem são os trabalhadores chamados desde a primeira até a última hora?
Resp.:-Todo chamamento consiste em adotar para sí e tão somente para si,comportamento moral. Somente o faz o que consegue aprender e, é o aprendizado da moral o mais dificil de se entronizar no psiquismo, pois carece-se de abrir mão de tudo quando os olhos vêem, e dotar o Espírito de tudo quanto ele veio aqui aprender...

O materialismo tem dominado a humanidade, não como idéia, já que a vasta maioria admite a existência e sobrevivência da alma, conforme ensinam as religiões.
Seu domínio diz respeito à vivência, a maneira de ser.
Raros comportam-se de acordo com a noção de que continuaremos a viver após a morte física e de que nos pedirão contas, no além, do que estamos aprontando na terra.
RICHARD SIMONETTI em CLAMOR DAS ALMAS, 3ª Ed. CEAC, 2008.- 11
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Até bem pouco tempo, ouvia-se dizerem Ateu e Religioso...
A idéia básica que o homem ainda confunde é que por religioso, não significa nem que a pessoa seja melhor, nem mais afeito à sua evolução, nem mais caridoso para consigo mesmo e para com outrem ou seja, a grande maioria nem mesmo sabe o que é...
Comporta-se como quer e se lhe permitem as posses temporais, o poder de mando, a influência política e se refugia sob um nome de uma religião qualquer, a mais em moda no momento, ou a que maior numero de correlegionários lhe permita cooptar...
Muitos estão mesmo bem dentro do Espiritismo...
Mas...
Pelo menos aqui no Espiritismo, não podem alegar ignorância...

Respaldado na advertência de Jesus àqueles a quem sarou, para que não voltassem a pecar, a fim de que não lhes acontecesse nada pior, é na transformação moral do indivíduo para melhor, na ação da caridade, que a cura real se processa e o sofrimento se dilui, cedendo lugar à paz e ao equilíbrio psicofísico.
O espírito desenvolve o senso moral através da educação, do exercício dos valores éticos, da amplitude de consciência.
JOANNA DE ÂNGELIS em PLENITUDE - 2ª Ed. ALVORADA, 1990-11



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