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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cidades Espirituais


Gilberto Schoereder


Em relatos provenientes das mais antigas civilizações conhecidas ou nas comunicações mais recentes de médiuns, espíritas ou não, a presença de cidades maravilhosas tem sido uma constante, assim como o contato com os seres que nelas habitam e que trabalham pelo bem da humanidade.
Os sábios e místicos das mais antigas civilizações da Terra já afirmavam que nosso mundo não era exatamente o que se pensava. Ou melhor, que ele era composto por camadas diferenciadas de realidades, nem todas imediatamente visíveis ou perceptíveis para todas as pessoas. Sob determinadas circunstâncias, alguns indivíduos atingiam a capacidade de obter percepções mais ou menos nítidas dessas outras camadas de realidade que, de certa forma, circundavam o planeta.
Mais que isso: essas realidades paralelas à nossa estavam habitadas por entidades. Algumas eram vistas como sendo quase deuses, outras, como quase humanas. Todas poderiam, mais uma vez sob determinadas circunstâncias, entrar em contato com o nosso nível de realidade, transmitindo informações ou apenas tentando contatar com uma realidade da qual ainda não haviam se libertado completamente.
Essa sabedoria antiga foi transformada na base de muitas crenças religiosas, algumas das quais existem ainda hoje. Isso era uma realidade na Índia antiga como o é hoje. As referências à existência de um “mundo invisível”, encoberto dos simples mortais pelo “véu de Maya”, são constantes na religiosidade hindu. Hoje em dia, noções como essa fazem parte da especulação científica – ainda que muito pouco comentadas abertamente –, especialmente na concepção dos chamados universos ou dimensões paralelas. Uma constante na literatura de ficção científica, a noção de existências paralelas à nossa se desenvolveu principalmente a partir de alguns aspectos da teoria quântica, os quais estão sendo cada vez mais seriamente considerados no meio científico.

Outras Dimensões

São justamente os contatos com essas outras dimensões que, ao longo de milhares de anos, têm surgido como o centro de alguns dos maiores mistérios das religiões e crenças místicas da humanidade. Mais do que apenas relatar vislumbres de outras realidades, os relatos desses contatos fazem referências claras à existência de locais muito reais – às vezes, cidades, outras vezes, países ou terras maravilhosas.
Para alguns, Shamballah e Agartha seriam exemplos de cidades situadas numa das inúmeras dimensões paralelas, ainda que as lendas também se refiram a elas como sendo cidades subterrâneas. Esses relatos ou lendas –como preferem os cientistas – devem estar entre os mais antigos do planeta, formando a base de inúmeras crenças hindus e tibetanas. Na verdade, contos fantásticos sobre cidades subterrâneas ou em outras dimensões apareceram ainda recentemente, aqui mesmo no Brasil.
Seja como for, parece que o contato com esses locais – e com os seres que neles vivem – sempre esteve um tanto restrito, seja a pessoas com um desenvolvimento espiritual mais aprimorado, seja a pessoas com capacidades psíquicas mais desenvolvidas. Em alguns casos, como no antigo Egito, as maravilhosas terras do Além só podiam ser acessadas pelos espíritos dos mortos, e eram vistas como verdadeiros países, com tudo o que a existência material proporcionava.
As informações vêm sendo fornecidas tanto pelo contato direto com essas realidades, como por meio de contatos entre os seres que nelas habitam e os encarnados na Terra, como ocorre hoje em dia com os médiuns.
Algumas crenças já se referiram à existência de sete planos ou níveis diferentes de realidade, cada qual um pouco mais afastado de nosso plano imediato. Assim, quanto mais distante se encontrasse o plano, mais difícil seria o contato. Os fantasmas, por exemplo, seriam os seres que ainda estariam num plano muito próximo à Terra, presos à realidade material e enfrentando dificuldades para se livrarem da existência anterior e realizar a passagem aos níveis mais elevados ou planos superiores.

Diferentes Contatos

Se fôssemos nos concentrar apenas na especulação científica, não haveria motivo para citar apenas sete planos dimensionais: o número de dimensões paralelas possíveis, na verdade, poderia ser infinito.
Alguns estudiosos do assunto, ligados às mais variadas crenças e religiões, têm dito que, ultimamente, tem se tornado mais fácil acessar os níveis mais imediatos. Alguns chegam a dizer que está ocorrendo uma aproximação entre o plano material e o plano espiritual que se encontra mais perto da Terra, como se eles estivessem se mesclando. Essa seria a razão do número crescente de contatos, seja por meio de mensagens psicografadas, seja por meio das chamadas canalizações, ou mesmo por contatos diretos em projeções astrais que permitiriam aos indivíduos encarnados atingir esses níveis superiores.
É verdade que as informações e mensagens desses contatos estão cada vez mais complexas e, certamente, mais confusas, uma vez que as comunicações têm sido atribuídas não apenas a espíritos, mas também a seres extraterrestres, que estariam vivendo numa dessas dimensões paralelas e trabalhando em conjunto com os espíritos mais avançados.
Para falar o mínimo, é uma questão cabeluda. Há quem diga que os contatos com extraterrestres não devem ser confundidos com os contatos espirituais; outros afirmam que é tudo a mesma coisa, ou seja, que as mensagens atribuídas aos extraterrestres estão sendo mal interpretadas, e que na verdade são contatos com espíritos; outros, ainda, garantem que os extraterrestres que se comunicam com médiuns são seres de uma espiritualidade elevada, e que atuam nos planos espirituais com a mesma facilidade com que atuam no plano físico.
Parece que o assunto tem sido menos discutido do que deveria, afinal, o próprio Kardec se referiu à existência de vida em outros planetas, em diferentes estágios evolutivos e de espiritualidade. As psicografias de Chico Xavier também se referem a seres de outros planetas, de modo que nada mais natural do que discutir essa questão de forma mais ampla, estendendo o tema à possível presença espiritual de seres extraterrestres.

Cidades Dimensionais

Seja qual for o rumo que se dê às investigações e especulações, o tema das cidades espirituais, ou dimensionais, se preferirem, é apaixonante. E, se entendermos como correta a afirmação de que os mundos espirituais se encontram mais próximos do material do que nunca, não é de se estranhar que os relatos a seu respeito apresentem imagens cada vez mais nítidas. Nesse sentido, não resta dúvida de que as comunicações de André Luiz, psicografadas por Chico Xavier, ainda se encontram entre as mais complexas e nítidas de que se tem notícia. A riqueza de detalhes sobre as cidades espirituais tem chamado a atenção de muitas pessoas, mesmo daquelas que não seguem o espiritismo, mas que entendem como necessária uma aproximação entre os diferentes pontos de vista, filosofias ou crenças.
Quais seriam, por exemplo, os pontos em comum entre as narrativas do espírito André Luiz a respeito do Nosso Lar, e outras visões de possíveis dimensões paralelas à nossa, encontradas em várias partes do planeta? Para alguns pesquisadores de fenômenos insólitos verificados em nosso planeta, os contatos com outras dimensões de existência são uma realidade. Mais que isso: alguns afirmam que existem pontos específicos na Terra que, de certa maneira, formam passagens entre essas dimensões, passagens que podem ser mais ou menos evidenciadas. Existem relatos de cidades maravilhosas que, em determinados momentos, podem ser vislumbradas em alguns locais do planeta; isso teria sido verificado no deserto do Arizona e também na Antártida. Fala-se de ilhas que surgem misteriosamente no oceano, para desaparecerem em seguida, como se uma porta tivesse sido aberta e, em seguida, novamente fechada, apenas deixando-nos ter uma leve percepção de outra realidade. E muitos mais.
O mais interessante de tudo isso pode estar nos pontos em comum entre as diferentes narrativas. Por exemplo, algumas pessoas entendem que as orações funcionam como uma espécie de ferramenta para se atingir outros níveis ou, utilizando-se outro tipo de linguagem, “abrir uma passagem” para outra dimensão. De forma semelhante, alguns contatados por extraterrestres falam a respeito da elevação do nível vibratório como meio para se atingir um plano superior e receber mensagens desses seres; fala-se que os mantras indianos igualmente permitiriam, em determinadas ocasiões, o acesso a dimensões superiores, vislumbrando assim uma parte do mundo normalmente invisível; os que realizam projeções ou viagens astrais também se referem a uma série de atitudes ou atividades de relaxamento e concentração, a partir das quais poderiam acessar outras realidades.
As noções se complementam, confundem-se, mas, seja como for, podem ser a indicação de um caminho único em direção a uma compreensão maior dos mundos invisíveis que nos cercam. É claro, desde que sejam examinadas com isenção e sem preconceitos.

Ciência e Espiritismo


Sérgio Biagi Gregório


1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é mostrar que a teoria espírita não parte de idéias preconcebidas e imaginárias; é fruto de um árduo trabalho de pesquisa das inter-relações entre matéria e Espírito. Para tanto, procede da mesma forma que a ciência natural. Para que possamos desenvolver as nossas idéias, preparamos um pequeno roteiro: conceito, histórico, relação entre ciência e religião,  ciência espírita e cultivo da ciência espírita.
2. CONCEITO
2.1. SENTIDOS DA PALAVRA CIÊNCIA
A palavra ciência é usada com diversas significações. Em sentido amplo, ciência significa simplesmente conhecimento, como na expressão tomar ciência disto ou daquilo; em sentido restrito, ciência não significa um conhecimento qualquer, e sim um conhecimento que não só apreende ou registra fatos, mas os demonstra pelas suas causas determinantes ou constitutivas. (Ruiz, 1979, p. 123)
2.2. CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA
Cumpre observar que as definições de ciência são numerosas. Seria  mais coerente enumerar algumas de suas características, ou seja:
2.2.1. Conhecimento pelas causas
Ao contrário do conhecimento vulgar, o conhecimento científico implica em conhecer pelas causas. Se o cientista observa a chuva, ele quer saber porque chove, dispensando a influência dos deuses. Age da mesma forma com relação a um fato político. Com respeito ao aparecimento de Napoleão Bonaparte no quadro político internacional, o cientista não dirá simplesmente que Napoleão fora um gênio militar, mas procurará as causas políticas e econômicas que o fizeram emergir no cenário mundial.  
2.2.2. Profundidade e generalidade de suas condições
O conhecimento pelas causas é o modo mais íntimo e profundo de se atingir o real. A ciência não se contenta em registrar fatos, quer também verificar a sua regularidade, a sua coerência lógica, a sua previsão etc. A ciência generaliza porque atinge a constituição íntima e a causa comum a todos os fenômenos da mesma espécie. A validade universal dos enunciados científicos confere à ciência a prerrogativa de fazer prognósticos seguros.
2.2.3. Objeto formal
A finalidade da ciência é manifestar a evidência dos fatos e não das idéias. Procede por via experimental, indutiva, objetiva; suas demonstrações consistem na apresentação das causas físicas determinantes ou constitutivas das realidades experimentalmente controladas. Não se submete a argumentos de autoridade, mas tão-somente à evidência dos fatos.
2.2.4. Controle dos fatos
Ao utilizar a observação, a experiência e os testes estatísticos tenta dar um caráter de exatidão aos fatos. Embora os enunciados científicos possam ser passíveis de revisões pela sua natureza “tentativa”, no seu estado atual de desenvolvimento, a ciência fixa degraus sólidos na subida para o integral conhecimento da realidade. (Ruiz, 1979, p. 124 a 126)
2.3. ALGUMAS DEFINIÇÕES
  • Conhecimento certo do real pelas suas causas.
  • Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais metodicamente
  •  demonstradas e relacionadas com objeto determinado.
  • Atividade que se propõe demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas.
  • Estudo de problemas solúveis, mediante método científico.
  • Conjunto de conhecimentos organizados relativos a uma determinada matéria, comprovados empiricamente. (Ruiz, 1979, p. 126)
3. HISTÓRICO
Garcia Morente, em Fundamentos de Filosofia, ao analisar o conceito de filosofia através dos tempos, conduz-nos à origem da ciência. Diz-nos ele que todo o conhecimento desde a Antigüidade clássica até a Idade Média era entendido como sendo filosófico. Somente a partir do século XVII, o campo imenso da filosofia começa a partir-se. Começam a sair do seio da filosofia as ciências particulares, não somente porque essas ciências vão se constituindo com seu objeto próprio, seus métodos próprios e seus progressos próprios, como também porque pouco a pouco os cultivadores vão igualmente se especializando. (1970, p. 28)
Devemos deixar claro que as ciências, por essa mesma razão se completam e uma necessita da outra. Observe que a Astronomia, a primeira das ciências, só atingiu a maioridade, depois que a Física veio revelar a lei de forças dos agentes naturais.
O Espiritismo entra nesse processo histórico dentro de uma característica sui generis, ou seja, enquanto a ciência propicia a revolução material, o Espiritismo deve propiciar a revolução moral. É que Espiritismo e Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, como tudo quanto surge antes do tempo. (Kardec, 1975, p. 21)
4. RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO
A estrutura do pensamento na Idade Média estava condicionada à Escolástica, movimento filosófico religioso, que submetia a razão à fé. Havia tamanha ingerência da Igreja nas questões sociais, políticas e econômicas, que por qualquer desvio da ordem preestabelecida, muitos acabavam pagando com a própria vida por tal heresia. Acontece que as coisas se modificam e a verdade acaba por vencer os erros da ignorância.  
Galileu, em 1609, constrói o telescópio e, com isso, muda radicalmente a visão do homem quanto ao Universo e à própria vida. Porém, o Santo Ofício contrapunha: o telescópio poderia, com efeito, revelar coisas inacessíveis à vista desarmada. Mas revelava-as, no dizer dos críticos, por mediação do demônio: era uma forma de magia e, por isso, fundamentalmente uma ilusão. Copérnico, Kepler e Galileu estavam a transformar o mundo visível num jogo de sombras. O Sol não se movia, a Terra sim, o céu tinha fantasmas escondidos. (Bronowski, 1988, p. 138)
Dizia Galileu acerca do uso de citações bíblicas nos assuntos da Ciência: “Parece-me que na discussão de problemas naturais, não devemos começar pela autoridade de passagens da Escritura, mas por experiências sensíveis e demonstrações necessárias. Pois, quer a Sagrada Escritura, quer a natureza, procedem ambas da Palavra Divina. (Bronowski, 1988, p. 140)
A consciência religiosa impregna-se de tal maneira em nosso psiquismo que não somos capazes de mudá-la a contento. Observe a perseguição que Calvino imputou a Serveto, médico e cientista que vivia em França, e que escreveu um livro atacando a doutrina ortodoxa da Trindade. A fúria de Calvino foi a ponto de, sendo ele mesmo herético da Igreja Católica, ter secretamente acusado Serveto de heresia junto da Inquisição católica da França. Embora o seu livro não tivesse sido escrito nem publicado em Genebra, Calvino prendeu Serveto e queimou-o na Fogueira. (Bronowski, 1988, p. 110)
Essa divergência entre ciência e religião continua ainda nos dias que correm. Contudo, de acordo com Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, a Ciência e a Religião não puderam se entender até hoje, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se repeliam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse; esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão e a razão não tendo encontrado nada de ilógico na fé, o materialismo foi vencido. (1984, p. 37)
5. CIÊNCIA ESPÍRITA
5.1. CIÊNCIA NATURAL E CIÊNCIA ESPÍRITA
As Ciências Naturais, com o passar do tempo, deixaram de ser dogmáticas para serem teóricas experimentais. Elas tornam-se positivas, ou seja, baseiam-se em fatos. Uma determinada teoria só existirá como lei se comprovada pelos fatos. O Espiritismo não foge a essa regra e age da mesma sorte. Assim:
Ciência Natural: o conhecimento é fundamentado na observação e experiência. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na percepção sensorial. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQÜÊNCIAS. As conseqüências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência — pela percepção sensorial.
Ciência Espírita: o conhecimento é fundamentado na observação e experiência mediúnicas. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na mediunidade. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQÜÊNCIAS. As conseqüências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência mediúnicas — pela mediunidade.
O procedimento é idêntico. A diferença consiste na natureza das percepções consideradas. Desde que fique certificado que as percepções sensoriais e as percepções mediúnicas têm a mesma validade, o conhecimento é igualmente válido. (Curti, 1981, p. 17)
5.2. EXPERIMENTADORES ESPÍRITAS
W. Crookes falecido em 1910 inicia a era científica do Espiritismo com as suas célebres experiências realizadas de 1870 a 1874, com os médiuns Dunglas Home, Kate Fox e Florence Cook, tendo obtido a materialização completa, integral, de um Espírito falecido numa recuada época, katie King, que Crookes estudou durante três anos consecutivos, em colaboração com outros sábios ingleses, fato que teve uma repercussão mundial. Empregou método rigorosamente científico, inventando e adaptando variados aparelhos registradores. (Freire, 1955, p. 95)
Gabriel Dellane em O Fenômeno Espírita relata a criação de vários aparelhos medidores da força psíquica. A experiência de Robert Hare é sugestiva: “A longa extremidade de uma prancha foi presa a uma balança espiral, com um indicador fixo para marcar o peso. A mão do médium foi colocada sobre a outra extremidade da prancha, de modo que, qualquer pressão que houvesse, não pudesse ser exercida para baixo; mas, pelo contrário, produzisse efeito oposto, isto é, suspendesse a outra extremidade. Com grande surpresa sua, esta extremidade desceu, aumentando assim o peso de algumas libras na balança”. (1990, p. 66)
Não são poucos os nomes ligados à experimentação espírita. Cabe destacar que a maioria deles foram ao fenômeno para desmascarar os médiuns, chamados de embusteiros. Como eram cientistas e valiam-se dos fatos, acabaram sendo convencidos pela verdade mediúnica.
Os ingleses, por exemplo,  tem um aparelho, baseado nos eletroencefalogramas, destinado a medir as vibrações dos neurônios cerebrais quando um indivíduo está em transe, e verificar se se trata de fenômenos anímicos ou da inteligência de uma outra mente.
6. CULTIVO DA CIÊNCIA ESPÍRITA
  • A conquista dos segredos da natureza exige pesquisa paciente e metódica. Ninguém pretenda alcançar o conhecimento das leis naturais, agindo atabalhoadamente, sem um roteiro, sem um sistema racional, sem um método.
  • O método não significa exclusivamente ordem. Faz, também, parte integrante dele a honestidade, o amor à verdade, o equilíbrio emocional, a ausência de prejuízos doutrinários e muitas outras atitudes positivas devem aureolar o verdadeiro investigador. 
  • Lembremo-nos de que o maior inimigo do pesquisador espírita é, sem dúvida, o seu emocional, carregado muitas vezes do pensamento mágico.
  • Toda experiência carece ser cuidadosamente planejada e seus resultados submetidos a rigorosa análise. Ao legítimo pesquisador não interessa seja confirmada este ou aquele ponto vista, e sim revelado qual o que está certo. Para ele só há um objetivo: a verdade.
  • Toda experimentação precisa ser repetida um grande número de vezes, e seus resultados convém anotados cuidadosamente para posterior tratamento estatístico.
  • O Pesquisador científico do Espiritismo deve ter conhecimento das Ciências Naturais e da matemática. (Andrade, 1960, cap. II)
  • Não se aprende a ciência espírita sem tempo para reflexão. Por isso, nada de precipitação. O correto é aplicar-se de maneira exaustiva, excluir toda a influência material, e observar criteriosamente os fenômenos, tanto os bons quanto os maus.
7. CONCLUSÃO
A ciência aumentou sobremaneira a capacidade de instrumentalização do homem. Desenvolvendo tecnologias avançadas, liberou a mão de obra para atuar na área de serviços e pesquisas científicas. À medida que a ciência avança, o indivíduo fica com mais tempo livre. Os princípios espíritas auxiliam não só a dar uma direção ao tempo livre do homem como também na criação e na utilização da nova tecnologia. Sem uma clara distinção entre o bem e o mal, podemos enveredar todo o nosso progresso científico para a destruição  do nosso planeta.
O Espiritismo surgiu no momento oportuno, quando as ciências já tinham desenvolvido o método teórico-experimental, facilitando a sua aceitação com mais naturalidade. Sabe-se que cada um deve progredir por si mesmo, descobrindo as suas próprias verdades. Porém, a presença de um professor diminui o tempo que levaríamos, caso quiséssemos descobrir tudo por nós mesmos. O Espiritismo é esse professor que nos estimula o pensamento na busca da verdade e na prática da caridade como meio de salvação de nossas almas.

Trailer do filme ÁREA Q. Qualidade HD (OFICIAL)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ao longo dos séculos o amor perseverou e tentou profundamente entrar no espírito humano, porém, aturdido ao peso de tantos desencantos, o amor pôs-se a orar a Jesus. Após demorada meditação entre anseios e preces, o amor escutou a voz inolvidável, como se retornasse ao silêncio dos séculos a falar-lhe confiante e bondosa:

"Dar-te-ei alguém que de agora em diante cobrirá tuas pegadas, por onde quer que vás, com o perfume da minha ternura. Estará ao teu lado em todas as investiduras novas e falará no teu silêncio com a poderosa voz da ação realizadora. Jamais tornarás pelas sendas do serviço a sós."

Foi então que o amor, erguendo-se, fitou o céu...
Dourado raio luminoso rasgou as distâncias e modelou no ar um flamejante coração que, após graciosos movimentos, desceu, fundindo-se no seu coração.
Começava ali uma era nova para a fé.

O CONSOLADOR abria a gora a cortina de um novo mundo, inaugurando o reinando anunciado por Jesus-Cristo e, quando as trombetas anunciaram os tempos chegados, Allan Kardec, o escolhido pelo Mestre Jesus, colocava como enunciado máximo da doutrina que em breve iria iluminar a Terra, o grandioso mandamento:

"Fora da Caridade não há salvação."

E hoje, em todo lugar onde brilha a luz clara e bendita do Espiritismo, encontramos o amor e a caridade, unidos, construindo o mundo cristão.

Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Mediunidade: Desafios e Bençãos.
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"A desencarnação de forma alguma liberta o espírito dos seus hábitos e necessidades até então cultivados. Conforme seja o seu cultivo - vícios ou virtudes - o espíritos despertará com as impressões vivas que lhe são correspondentes. 
Desse modo, a vida na Terra é educandário eficiente por facultar a aquisição dos recursos superiores mediante a superação das paixões primárias, asselvajadas, substituídas pelas emoções do amor, do bem e da realização.
Sempre é tempo para recomeçar, edificar-se, enquanto no corpo, desce que, ocorrendo a desencarna~~ao, passa-se à colheita das ações e a reabilitação dar-se-a somente na Terra mesmo - ou em outro plano físico - quando luzir a claridade e outra reencarnação. 
Todo o empenho pela transformação moral deve ser investido sem limite, a fim de que, desperto, dsede hoje, o espírito se liberte do veículo físico liberado, como alguém que se desincumbiu do dever e superou os limites provacionais."

Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Mediunidade: Desafios e Bençãos.

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"A mediunidade é faculdade da alma que se reveste de células no corpo, a fim de permitir a decodificação da onde de pensamento procedente de outra dimensão , para torná-la entendimento objetivo.
Allan Kardec informa que se trata de uma faculdade que todos os seres humanos possuem, em diferentes graus de percepção, como uma certa predisposição orgânica, sendo raro aquele que não lhe possua qualquer rudimento. 

Sem dúvida, foi o Codificador do Espiritismo quem teve a coragem de encarar a mediunidade como seriedade e penetrá-la com segurança, realizando investigações audaciosas e significativas. Ampliando, assim, as observações e os estudos, descobrindo novos caminhos e detectando diferentes comportamentos, elaborou e trouxe a lume, após o brilhante e magnífico O Livro dos Espíritos, o extraordinário O Livro dos Médiuns, que se tornaria o indicador seguro para todos aqueles que se interessassem pela nova doutrina.

Consciente das responsabilidades que lhe dizem respeito, o médium consciente de si mesmo e das lições edificantes do Espiritismo, empenha-se com denodo para ser sempre melhor moralmente, esforçando-se por alcançar patamares mais elevados da evolução, sempre objetivando servir mais e melhor.
Tornou-se, então, fácil e seguro ao investigador honesto analisar a mediunidade com os próprios conhecimentos, munindo-se da oração e da dignidade no comportamento, a fim de movimentar-se nas duas esferas da vida com inexcedível júbilo."


Manoel Philomeno de Miranda (espírito), psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Mediunidade: Desafios e Bençãos.

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O Espiritismo
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ANENCÉFALO E ABORTAMENTO


Ricardo Di Bernardi

Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral estando faltante regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós parto.

Afim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios. João e Maria, eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico Obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos , através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.

-- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for permitido.

-- Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora disse o obstetra.

-- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.

Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.

Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e amparo ao ser que reencarnava.
       
Chegara o grande momento : Em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotímia. O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.

Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento. João e Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade frequentavam na mencionada instituição, reunião mediúnica quando uma medium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:

-- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.

-- Que os mediuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos-responde o dirigente.

Após alguns segundos, uma experiente medium dá a comunicação :

-- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.

-- Quem é seu papai e sua mamãe ?

-- São aqueles dois - disse apontando Joào e Maria.

-- Seja bem vinda Shirley, muita paz! que tens a dizer ?

-- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.

-- Mas voce está linda agora.
-- Graças as energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.

-- Como se operou esta mudança ?

-- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuia meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos. Fui durante nove meses envolvida em luz . Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuiram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que nào é bom . Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno.

-- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tào inteligentemente ?

-- Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais tem o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.

Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.

Fraternalmente
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Entrada franca e não haverá inscrições

A balsa

Na História da Humanidade encontramos acontecimentos que nos levam a profundas reflexões.
Em 1816, uma fragata francesa encalhou próxima à costa do Marrocos. Não havia número suficiente de botes salva-vidas. Os restos do navio foram a única balsa que manteve vivas cento e quarenta e nove pessoas.
A tempestade as arrastou ao mar aberto por mais de vinte e sete dias sem rumo.
A dramática experiência dos sobreviventes impressionou a um artista. Theodoro Gericault realizou um estudo substancial dos detalhes para produzir a pintura.
Ele entrevistou os sobreviventes, os enfermos e, inclusive, viu os mortos. Horrorizado, reproduziu a íntima realidade humana nessa situação.
Seu quadro, intitulado A balsa de Medusa, retrata não somente o naufrágio do navio A Medusa, ocorrido no dia dois de julho de 1816, mas um acontecimento que comoveu a França e trouxe repercussões que tocaram o mais profundo da alma humana.
Na pintura, pode-se ver as diferentes atitudes humanas que se manifestam nos momentos cruciais da vida.
Alguns dos sobreviventes se apresentam deitados, em total abandono, sem reação alguma. Parecem simplesmente aguardar a morte inevitável.
Outros se mostram desesperançados, alheios aos demais. O olhar distante, perdido no vazio, demonstra que perderam a vontade de viver e de lutar.
Um punhado deles, no entanto, mantém a esperança acima de tudo. Tiram do corpo as próprias camisas e as agitam com força, fixando um ponto no horizonte, como se desejassem ser vistos por alguma embarcação, por alguém.
O curioso, entretanto, é que embora eles estejam balançando as vestes brancas, não há nenhum navio à vista. Nada que indique que eles serão resgatados.
* * *
A balsa é como o planeta Terra. Os tripulantes são a Humanidade e as atitudes que cada um toma diante da vida.
Podemos ser como os desesperançados, quando atravessamos situações difíceis e nos decidimos a simplesmente nos entregar sem luta alguma.
Podemos estar enquadrados entre aqueles que acreditam que não há solução e, assim, também não há porque se esforçar para melhorar o estado de coisas.
Podemos também ser os que duvidamos de tudo e de todos. Ou, finalmente, ser aqueles que mantemos a esperança acima de tudo, esforçando-nos para chegar à vitória, embora ela pareça estar muito, muito distante.
Afinal, decidir pela vitória em toda circunstância que a vida nos coloca é atitude de esperança.
* * *
Quando os problemas se multiplicam no norte da vida e os desafios ameaçam pelo sul, as dificuldades surgem pelo leste e os perigos se multiplicam no oeste, a esperança surge e resolve a situação.
Mensageira de Deus, torna-se companheira predileta da criatura humana, a serviço do bem.
É a esperança que, ante os quadros da guerra, conclama ao trabalho e à paz.
Em meio ao inverno rigoroso, inspira coragem e aponta a estação primaveril que, logo mais explodirá em cor, perfume e beleza.
Nunca se afaste da esperança!

Redação do Momento Espírita, a partir do texto A balsa, de autoria
desconhecida e pensamentos do cap. 19 do livro Perfis
da vida, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Bibliossíntese - A CAMINHO DA LUZ (Emmanuel) Chico Xavier

COISAS QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40

Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...






Artur da Távola

FEB


COMUNICADO OFICIAL
 
 
A Federação Espírita Brasileira comunica aos dirigentes das instituições espíritas, aos adeptos espiritistas, aos simpatizantes da Doutrina Espírita e à sociedade de um modo geral que:
 
 
1)   procedeu em fevereiro do corrente ano à desativação de seu parque gráfico na Rua Souza Valente, São Cristóvão, Rio de Janeiro, atendendo a estudos de viabilidade econômica que indicaram a adequação dessa medida;
 
2)   está terceirizando a totalidade das impressões de seus produtos em gráficas contratadas para tal finalidade, com resultados mais propícios em relação à impressão em gráfica própria, de acordo com a tendência verificada nas grandes editoras brasileiras e mundiais;
 
3) os processos de preparação, produção editorial, distribuição e comercialização prosseguem normalmente, em trabalho ativo de reestruturação, readequação e reorganização para atender com precisão, qualidade e tempestividade às demandas do mercado editorial;
 
4)  os resultados produtivos e qualitativos desses trabalhos editoriais serão constatados pelos parceiros, distribuidores, livreiros e leitores no curto prazo.
 
 
Confira,aqui, o arquivo na íntegra.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Boa dica

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças 
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a 
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, 
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varela

domingo, 22 de abril de 2012

Faça a Melhor Escolha


O planeta Terra é uma escola de primeiro grau. Aqui estamos matriculados no segundo ano, de provas e explicações aprendendo o a-b-c da felicidade. Graças à Terceira Revelação, codificada por Allan Kardec, já sabemos que um dia obteremos o diploma da Perfeição.

Coisa boa é saber! Já sabemos também que os alunos da escola Terra são livres para escolher entre os dois professores disponíveis. De um lado está Jesus, o Educador dos Povos, e do outro lado está o Doutor Sofrimento, igualmente competente.

Normalmente associamos educação à escola e vice-versa. As relações educativas, porém, são múltiplas e variadas, ocorrendo nos mais diversos lugares e não unicamente no âmbito da escola, no curto espaço de algumas horas.

Os veículos de comunicação a todo instante incutem-nos informações e imagens, que tendem, quando incorporadas, a transformarem-se em hábitos saudáveis ou nocivos em nossa conduta.

Nossas conversações no lar revelam o grau de educação do pensamento e da linguagem que possuímos, além de servirem de referência aos nossos filhos.

A maneira como dirigimos ao trânsito estimula ou inibe os demais motoristas a fazerem o mesmo.

A maneira como nos portamos nas filas dos bancos, supermercados, conduções, etc., modela e remodela posturas e valores daqueles que nos observam nos dois planos da vida.

Matriculados na escola terrena, temos percorrido diferentes séries, aprovados em alguns momentos, reprovados em outros, mas seguindo em frente, porque este é o nosso destino: despertar as potencialidades para atingir a perfeição e sermos felizes.

Não há como negar o caráter marcadamente educativo da obra espírita em toda a sua amplitude, senão, vejamos:

Allan Kardec legou-nos a codificação espírita através dos livros;

Almas como Leopoldo Machado, Anália Franco, Eurípedes Barsanulfo, entre outros, ocuparam-se da fundação de escolas, onde o conhecimento espírita, aliado ao conhecimento das ciências do mundo, permite o desenvolvimento do homem pleno, renovado e regenerado.

Chico Xavier, Yvonne Pereira e Divaldo Pereira Franco, possuindo um leque de faculdades mediúnicas, colocam-nas a serviço da educação doutrinária e moral;

Os esforços da Federativa Espírita Brasileira e das federações estaduais radicam-se também neste campo, o da divulgação doutrinária de forma pedagógica, contando com a adesão de pequenos grupos de abnegados servidores, que na intimidade dos seus centros espíritas estudam sistematicamente a Terceira Revelação.

À luz destas reflexões preliminares, identificamos que o centro espírita é por excelência um educandário de almas. Nele, a ginástica do trabalho exercita-nos e desenvolve-nos as potencialidades latentes; começamos a compreender melhor a nossa própria história, percebendo a possibilidade de reescrevê-la de forma mais feliz; reexaminamos a própria linguagem, renovando conteúdos e formas que caracterizam a maneira como nos expressamos.

Aperfeiçoemo-nos principalmente na matemática, subtraindo as imperfeições alheias dos nossos comentários adicionando qualidades ao nosso patrimônio espiritual, multiplicando as possibilidades que possuímos como filhos de Deus; e, é claro, dividimos conhecimentos e atenções com os que nos buscam.

No centro espírita, a reunião de desobsessão, com a qual muitos companheiros se afinizam, é um trabalho de reeducação dos desencarnados e de educação dos médiuns sinceros e desejosos de auto-iluminação.

A evangelização acende luzes nos corações infantis e logra desfazer as sombras que o adulto evangelizador carrega em si.

A diretoria do centro espírita encontra-se matriculada num curso de ?democracia espírita?, com o sagrado ensejo de disciplinar a autoridade, refreando o autoritarismo; de desenvolver o bom senso, sem raiar pela omissão; de fomentar a humildade, sem concordar com iniciativas que descaracterizem o centro como uma instituição a serviço da divulgação doutrinária e da unificação do movimento espírita.

Podemos associar-nos aos trabalhos assistenciais, mas não percamos de vista o caráter educativo que deve nortear nossos, esforços, dando aos serviços sentido promocional e emancipatório.

Participemos do passe, oferecendo o concurso das nossas melhores energias, mas não olvidemos que a ação de esclarecimento opera prodígios de maiores dimensões, pois atende o espírito em seu cerne, em sua necessidade premente de luz.

Promovamos atividades artísticas, valorizando os momentos de entretenimento e lazer, mas não descuremos do caráter informativo, formativo e pedagógico que as artes, sob o controle espírita encerram.

Construamos hospitais, asilos, locais de amparo ao ser humano, que atendam a generalidade de problemas que este apresente, mas conscientizemo-nos da urgência em se medicar a alma, assisti-la, munindo-a com os recursos preventivos e reeducadores que a doutrina espírita oferece.

Estabeleçamos metas, objetivos, disciplinas, recursos, à luz deste maravilhoso currículo que é a Codificação Espírita, sem perder de vista que na escola terrena, ora aprendemos, ora ensinamos, educadores ? educandos que todos somos sem exceção, na busca do desenvolvimento de nossa própria espiritualidade.

Cezar Braga Said

PARÁBOLA DA TIA AUSTRALIANA


Era um homem endividado que não tinha como saldar as suas dívidas. Devia a “Deus e a todo mundo”, estava “pendurado” no cheque especial, cartão de crédito cortado, nome no SPC, títulos protestados. Os amigos tinham se afastado dele por não agüentarem mais seus pedidos de empréstimo sem saldar as dívidas antigas.

Num dia de total desespero sem saber o que fazer para sair daquela situação esse homem recebe um telegrama de uma firma de advocacia na Austrália, comunicando o falecimento de uma tia avó, que ele nem sabia que existia. A tia havia lhe deixado uma herança de US$ 20 milhões e ele tinha o prazo de 6 meses para tomar posse desta herança sob pena da mesma ser revertida para os cofres do Governo.

O homem não sabia se ria ou se chorava. Ali estava a solução de todos os seus problemas, mas onde arrumar o dinheiro da passagem?

Procurou as companhias de aviação, mas seu nome estava sujo na praça e para ele só vendiam a passagem em dinheiro. Procurou o gerente do seu banco, com o telegrama na mão, mas o gerente nem quis recebê-lo enquanto ele não amortizasse pelo menos parte da dívida. Os amigos, achando que era mais um golpe para arrumar dinheiro não quiseram nem conversa.

No auge do desespero, pensando já na perda da fortuna, ele se aproxima do Cais do Porto e se depara com um aviso de que um pequeno navio cargueiro, velho e sujo, de partida para a Austrália, está contratando faxineiros para a viagem que duraria seis meses.

Exatamente os seis meses de prazo que ele precisava para tomar posse da herança!

Sem pestanejar ele aceita o trabalho duro naquele navio velho e perigoso, pensando na fortuna que lhe esperava ao fim da viagem e nem sente o tempo passar.

Assim acontece, na Erraticidade com os Espíritos endividados perante a Lei do Senhor. A todos é oferecida uma encarnação num pequeno planeta de Expiação e Provas, para no fim deste tempo, se bem executadas as tarefas, muitas vezes duras e arriscadas, tomarem posse da herança de Felicidade que aguarda os Espíritos Redimidos perante o Criador.


Marlio Lamha

PARÁBOLA DO JOGO DE FRESCOBOL


Havia um grande empresário, poderoso “capitão de indústria”, que entre as suas inúmeras empresas tinha uma que estava com um problema muito sério.

Percebia uma altíssima competitividade entre os seus empregados. Havia muita disputa por cargos, muitas “panelinhas” se formavam, sabotagens e traições eram praticadas e o resultado final de tudo isso era um trabalho de baixíssima qualidade e eficiência comprometendo seriamente a lucratividade e a saúde daquela empresa.

Resolveu que para que aquela empresa sobrevivesse era preciso fazer uma “limpa” no seu quadro de pessoal, mas como era um homem bom e justo achou por bem dar mais uma oportunidade ao se pessoal e, convidou toda a equipe daquela empresa para passar um fim de semana num clube no campo.

Ao chegarem no clube os empregados perceberam que não tinham muita coisa para fazer. Para passar o tempo apenas uma quadra de tênis e uma quadra de frescobol e raquetes para os dois jogos.

Logo se dividiram em 2 grupos: 1 grupo foi para a quadra de tênis e outro para a quadra de frescobol.

O grupo da quadra de tênis, logo se dividiu em equipes e em torcidas e iniciaram um torneio para as equipes competirem entre e si e ver qual delas era a melhor. Como em qualquer competição era preciso criar regras claras para o jogo e, ainda assim, nomear um juiz para interpretar as regras e resolver os conflitos entre as equipes. As torcidas vaiavam as equipes adversárias e os jogadores procuravam para superar os adversários explorar as suas deficiências. Uma “bola boa” devia ser devolvida como uma “bola ruim”. Uma das jogadas mais eficazes era “quebrar o serviço”. Muitos lances duvidosos, muita discussão, muita briga e xingamentos às decisões do juiz, as torcidas vaiavam, brigavam com as torcidas adversárias e às vezes entre os seus próprios membros.

O grupo que foi para a quadra de frescobol logo percebeu que a graça do jogo estava em não deixar a bola cair e que os jogadores deveriam se esforçar ao máximo para evitar que isso acontecesse. Uma bola “ruim” devia ser devolvida como uma bola “boa” e que ao invés de se aproveitarem das deficiências do outro jogador deveriam se empenhar para corrigi-las a benefício do jogo. A grande jogada do frescobol é “servir”. Como a intenção era não deixar a bola cair todos se uniam no mesmo objetivo não havendo necessidade de regras para administrar conflitos já que estes não existiam. Não havia torcida para os jogadores, nem necessidade de “juizes” para julgar os lances duvidosos. Os expectadores torciam para a bola não cair o que criava um clima de camaradagem e colaboração entre todos os participantes.

Em que grupos será que na 2a feira seguinte a este fim de semana o empresário escolherá os que iriam continuar na empresa e os que seriam demitidos?

Assim somos nós no “jogo da vida” só existem duas opções: ou escolhemos ser “jogadores de tênis” ou “jogadores de frescobol”.

A qual dos dois grupos estaria se referindo o Senhor Jesus quando enunciou as “Bem Aventuranças”, que abrem o Sermão da Montanha?

A PORTA ABERTA



A reunião mediúnica de desobsessão estava em andamento.

O grupo era composto por 4 médiuns, 4 médiuns de sustentação e 2 doutrinadores que se revezavam no trabalho de esclarecimento aos Espíritos necessitados que para ali eram trazidos pelos diretores espirituais do trabalho.

Especialmente aquele dia o trabalho estava mais difícil do que o habitual. Dos 4 médiuns, 3 deles estavam dando passagem a Espíritos muito agitados e agressivos. O outro médium, nitidamente incorporado, permanecia calado.

Trabalho difícil, muito ódio, muita cobrança, mágoas profundas. Os doutrinadores se esforçavam, mas parecia que o trabalho era em vão.

O Espírito calado repentinamente pede a palavra e diz: "Isto aqui está muito chato. Se vocês querem que eu me retire de lá eu me retiro já que eu sou "pago" para estar lá e não para "aturar" vocês. Mas vou dizer uma coisa: não vai adiantar nada o trabalho de vocês porque nós até podemos sair de lá mas outros entrarão porque "a porta está aberta".

Calaram-se os 4 e a reunião terminou com a prece.

Ficou para todos a lição: "O trabalho de obsessão começa pelo obsidiado".

Deus Está no leme de nossas vidas


Nestes dias de incerteza e insegurança em que vivemos, é oportuno lembrar as palavras de esperança e de fé registradas no início do Salmo 22, da Bíblia, no sentido de reafirmarmos a nossa confiança em Deus: “O senhor é meu pastor e nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Guia-me mansamente a águas mui tranqüilas, refrigera a minha alma. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome...”.Aliás, nunca se precisou tanto de Deus como nos dias atuais. É difícil, hoje em dia, viver sem a chama da fé, para mantermos o ânimo nas lutas naturais da vida. Essa fé, na verdade, nasce da certeza que temos da vitória incondicional do bem, e por sabermos que Deus, expressão máxima do amor, o Pastor de nossas almas, deseja a nossa felicidade.
Eis a razão pela qual não podemos acreditar no mal e no seu poder, pois isso acaba instalando o pânico e a insegurança dentro de nós. É sempre bom evitarmos comentários em torno de acontecimentos negativos, porque, segundo um benfeitor espiritual, “o mal não merece comentário em tempo algum”. Quando falamos nas coisas ruins, e vibramos com isso, automaticamente nos sintonizamos com as faixas inferiores da vida, enfraquecendo as nossas forças espirituais e abrindo brechas para ligações com espíritos atrasados.
Lembro aqui, por oportuno, o que aconteceu num navio que afundava em alto mar. Os passageiros desesperados buscavam salva-vidas e lugares nos botes para abandonarem a embarcação. No meio da correria, porém, um passageiro notou que um menino, por volta dos seus doze anos, caminhava no convés calmamente, como se nada estivesse acontecendo.O passageiro, chamando a atenção do menino para que tomasse lugar no bote onde estava, ouviu dele tranquilamente: “Não estou preocupado porque meu pai é o comandante deste navio. Ele é que está no leme”. E prosseguiu caminhando... Mirando-nos no exemplo desse menino confiante na competência do pai, naveguemos no mar da vida certos de que Deus está no leme de nossas vidas, guiando-nos por águas mui tranqüilas...
  
Gerson Simões Monteiros

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Trios importantes

  • Três atitudes exigem muita atenção;
    Analisar
    Reprovar
    ... Reclamar

    Três posições devemos evitar sempre;
    Maldizer
    Condenar
    Desrespeitar

    Três diretrizes nos manterão invariavelmente no rumo certo;
    Ajudar sem distinção
    Esquecer todo mal
    Exercitar a reforma íntima

    Três verbos importantes existem que, bem conjugados, serão como faróis, a iluminar nosso caminho;
    Aprender
    Servir
    Cooperar

    De três normas de conduta jamais nos arrependeremos;
    Auxiliar para o bem
    Silenciar

    Emitir palavras de bondade e estímulo
    Possuímos três valores que, depois de perdidos,jamais serão recuperados;
    A hora que passa
    A oportunidade de elevação
    A palavra proferida

    Três programas sublimes se desdobram à nossa frente,
    revelando-nos a glória da Vida Superior;
    Amor
    Humildade
    Bom ânimo

    Para que possamos efetivamente evoluir, devemos seguir sempre as três abençoadas regras de salvação;

    Corrigir em nós o que nos desagrada nos outros
    Amparar-nos mutuamente
    Amarmos uns aos outros

    E lembrar que jamais devemos culpar alguém por aquilo que nos acontece, pois nós somos os responsáveis diretos
    por tudo de bom ou de mau que surgir em nosso caminho…
    SEMPRE!
    Chico Xavier

terça-feira, 17 de abril de 2012

ELA É SUA!!!

Tome a tua vida
em tuas mãos,

E não entregue a direção dela
a ninguém, somente á DEUS.

Por mais que te amem...
Por mais que desejem o teu bem...
Só você é capaz de sentir o que realmente sente!

E aquilo que você passa de impressão para os outros,
Nem sempre corresponde ao que vai na sua alma.

Quantas vezes você já sorriu
para disfarçar uma lágrima teimosa?

Quantas vezes quis gritar
e sufocou o pranto?

 Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar
e ficou por educação, respeito ou medo?

Quantas vezes desejou apenas um beijo,
e ficou com a boca seca esperando o que não veio?

 Quantas vezes tudo o que você desejou
era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga
e só recebeu ingratidão?

Quantos passos foram necessários
para chegar até onde você chegou?

 Quantos sabem dar
o valor que você realmente merece?

Quantos sabem dar
o valor que você realmente merece?

 Criticar é fácil...

Mas usar o seu sapato ninguém quer...
Vestir as suas dores ninguém quer...
Saber dos seus problemas,
só se for por curiosidade...

 Por isso, não entregue a sua vida
nas mãos de ninguém, somente á DEUS.!

Nada de acreditar que
sem essa ou aquela pessoa,
você não vai viver...

 Vai viver sim!
O mundo continua girando...
E se você deixar,
pode te trazer algo muito melhor.

Pegue a direção da sua vida e aponte rumo ao Sul,
lá onde a placa diz “Caminho do Sol",
bem na curva da felicidade, que te espera sem pressa,
para viver com amor e intensidade,
a paz, a harmonia e a felicidade.

Paulo Roberto Gaefke

FAÇA

A vida melhora imensamente quando você pára de deixar as coisas acontecerem e passa a fazer as coisas acontecerem. Em vez de ser uma vítima, seja alguém que faz. Em vez de procurar alguém para culpar, procure pelo que você pode fazer. Em vez de perguntar “Por que isso aconteceu comigo?”, pergunte “O que posso fazer?” Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos. Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação. As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor do que tudo aquilo que você pode fazer a respeito.Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e sua ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça. Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas ficarão muito mais ao seu gosto. Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.

REFLEXÃO



Tudo aquilo que você encontra nas outras pessoas de alguma maneira acabará se tornando parte de você. Quando você critica e encontra faltas em alguém, isso apenas serve para trazer você para baixo. Como é possível você se beneficiar ao abraçar, dar as boas vindas e enfatizar aquilo que é negativo?Quando você admira alguém, você compartilha as realizações daquela pessoa. Aquelas coisas que você admira crescerão forte no seu interior. O respeito que você dedica a outras pessoas trará mais respeito a você. O amor na sua vida crescerá na medida em que você o der a outras pessoas. O que você vê no próximo e faz por ele reflete na sua própria vida. Quando você admira, você acaba sendo admirado; quando você beneficia, também acaba sendo beneficiado.São os seus pensamentos que determinam a qualidade da sua vida; portanto, qual o propósito de fixar a sua atenção nas fraquezas e limitações das outras pessoas? Ao invés disso, busque uma maneira de admirar e respeitar aquilo que de melhor existe nas pessoas ao seu redor. Ao fazer isso o seu melhor também será extraído de você.

Nélio DaSilva

Para Meditação:
Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo. Provérbios 16:24
Entre todos os desejos que você possa ter, entre todos os pedidos que queira fazer, comece pelo principal: ter um encontro com você, se conhecer, se amar e se respeitar, saber dos limites, daqueles que podem ser vencidos e daqueles que deve se impor. Não queira abraçar o que os braços não alcançam, não queira trabalhar além do próprio dia, nem levar para a sua casa, que deve ser santuário, os problemas do dia que não resolveu. Se o amor não aconteceu, se a promoção não veio, se não conseguiu passar no vestibular, se não arrumou o emprego dos sonhos, ainda assim, deve restar o principal, tem que restar a certeza de que é possível recomeçar. Para os que sonham de olhos abertos, com um pé nas nuvens e outro no chão, a realização dos objetivos e só uma questão de tempo, por isso, respeite-se e exija respeito, que se abram as janelas do céu, que as bênçãos venham pois você, somente você deve saber dar o valor devido, a maior obra de Deus, a sua grande criação, que você pode encontrar agora pela manhã, diante do espelho mais simples. Descubra-se!
 
 Paulo Roberto Gaefke

Brian Weiss - Entrevista Regressão a Vidas Passadas

CHÃO DE ROSAS

Medium: Joao Nunes Maia pelo espirito Sheila

O mundo em que vives assemelha-se a um chão de Rosas, a receber todo o carinho de Jesus e o amor de Deus.
Devemos interromper, de vez em quando, as nossas cogitações comuns, e meditar sobre as oportunidades valiosas que recebemos, como prêmio da vida, ao ingressarmos nos fluidos da carne.
Tudo para nós é ação benfeitora. Tudo que nos cerca são bênçãos do Criador a nos despertar para mais vida.
Começa no mundo espiritual, o carinho com que os benfeitores nos gratificam, ao nos anunciarem a nossa volta.
E, quando queremos e aceitamos essa viagem de aprendizado, somente encontramos afabilidade, atenção e amparo, no arrumo das nossas bagagens.
Todas as estradas são floridas, mesmo que os nossos olhos a vejam em formas de espinhos. Na profundidade, são flores que educam e instruem. É por isso que chamamos o ingresso na carne Chão de Rosas.
Pessoalmente, passamos por situações dolorosas quando na Terra, animando um corpo. Mas, depois, compreendemos que as trilhas pelas quais andamos foram as mais produtivas para a nossa experiência terrena, por tirar delas as mais ricas lições de amor e de vida, para com o coração torturado. Hoje, colhemos os frutos do que pudemos fazer em favor dos desesperados, face às lutas.
Dentro de nós nada falta. Existem todos os recursos apreciáveis, de modo a ajudar-nos, com eficiência, em todas as dificuldades que surgirem em nossos caminhos. Estamos, pois, preparados para a luta, e o dever é lutar contra as nossas imperfeições, transformando-as em atividades do Bem, que vibra, sempre, na consciência, e se nos faz visível em toda parte da vida.
Onde estiveres, meu irmão, encontrar-te-ás num Chão de Rosas, desfrutando do perfume do Amor, fragrância que reacende os corações carentes. Compartilha da caravana da fraternidade, cujo ambiente é o universo. Sê cidadão do mundo sem limites.
Vamos materializar o Bem, em todos os ângulos da existência, e fazer com que o Amor não perca a luminosa estrada dos nossos corações, onde deve nascer o Cristo de Deus a nos mostrar a felicidade.
Tornamos a afirmar que a Terra é, pois, um Chão de Rosas, com as bênçãos de Deus a se mostrarem nas mínimas coisas: desde o pingo d'água, até os oceanos, dos elementos periódicos, aos mundos que circulam na criação do Grande Soberano, dos primeiros movimentos das células isoladas, à maravilhosa harmonia do corpo humano, a manifestar a inteligência racional e iluminada de Evangelho.
Se quiseres, poderás sentir e ver tudo florido, por onde andas, a convidar-te para o banquete celestial, pelas palavras inarticuladas dos ventos, das águas, das árvores, dos pássaros, das estrelas, de tudo que puderes observar, desde que tenhas carinho em teus gestos e amor no coração.
Não percas a oportunidade, tu que estás animando um corpo. Abraça esse Chão de Rosas, como sendo oferta do progresso, e serás abençoado pelos frutos que deverás colher, assinalando a tua vida na correspondência da sementeira que lançaste no seio do solo.
Que Deus e Jesus nos abençoem a todos, onde estivermos, dando início, se ainda não começamos, à prática do Bem, pelo Amor, e da Caridade, por Dever.