O ser humano deve buscar o aperfeiçoamento - 2ª parte
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)Quando os seres se aproximam mutuamente, o fazem atraídos por influência simpática ou afinidade – o mesmo digo de homens como de povos – e, durante os primeiros tempos se prodigalizam afeto, respeito e os melhores desejos uns aos outros. Mas isto não dura muito e sobrevém o inevitável: o distanciamento. Voltam, então, a separar-se, interpondo-se entre eles distâncias que antes não existiam, pois não foram capazes de conservar o que em determinado momento apreciaram como sendo justo, natural, agradável ou necessário.
Como não existe no homem um verdadeiro controle, uma efetiva capacidade de concepção instantânea dos fatos e das coisas, este é frequentemente surpreendido por suas próprias reações e, assim, enquanto o coração, sempre pródigo, é amplo em outorgar seus créditos, a mente, menos generosa, reage para cortá-los. Temos visto este fato em toda amizade desde que nasce e, também, sempre que os sentimentos do ser são invocados. Imediatamente, nesses casos, o coração pega seu talão de cheques e contribui para tornar menos grave a situação daquele que expressou seu precário estado, material ou espiritual; mas, tão logo o coração volta a recolher-se, a mente, reagindo, tira o cheque do bolso e o destrói.
E isso ocorre diariamente também entre os povos. Vemo-lo atualmente nas grandes assembleias que se realizam no mundo. Enquanto o coração dos homens que devem resolver grandes problemas abre suas mãos, a mente volta a fechá-las. Não há possibilidade, nessa contínua reação entre a mente e o coração, de se chegar ao equilíbrio, pois para isso seria necessário alcançar o domínio do justo e a penetração para distinguir o verdadeiro do falso.
Como não existe no homem um verdadeiro controle, uma efetiva capacidade de concepção instantânea dos fatos e das coisas, este é frequentemente surpreendido por suas próprias reações e, assim, enquanto o coração, sempre pródigo, é amplo em outorgar seus créditos, a mente, menos generosa, reage para cortá-los. Temos visto este fato em toda amizade desde que nasce e, também, sempre que os sentimentos do ser são invocados. Imediatamente, nesses casos, o coração pega seu talão de cheques e contribui para tornar menos grave a situação daquele que expressou seu precário estado, material ou espiritual; mas, tão logo o coração volta a recolher-se, a mente, reagindo, tira o cheque do bolso e o destrói.
E isso ocorre diariamente também entre os povos. Vemo-lo atualmente nas grandes assembleias que se realizam no mundo. Enquanto o coração dos homens que devem resolver grandes problemas abre suas mãos, a mente volta a fechá-las. Não há possibilidade, nessa contínua reação entre a mente e o coração, de se chegar ao equilíbrio, pois para isso seria necessário alcançar o domínio do justo e a penetração para distinguir o verdadeiro do falso.
Os homens devem chegar a compreender que, enquanto não modificarem suas próprias condições internas, seguirão infringindo as leis que regem o Universo |
Este é um dos grandes problemas invisíveis; dos problemas ainda não visíveis para a inteligência daqueles que devem resolver os demais, apresentados pelas situações que promovem estas grandes transições pelas quais deve passar a humanidade.
Sua solução não pode ser alheia ao conhecimento das leis que regem o Universo, e os homens devem chegar a compreender algum dia que, enquanto não modificarem suas próprias condições internas, seguirão infringindo constantemente essas leis, as quais deixam sentir depois seu rigor castigando a raça humana. Somente quando puderem voltar ao caminho traçado pelos grandes princípios pronunciados ao manifestar-se a Criação, os homens conseguirão deter-se nesta louca corrida que os precipita ao extermínio.
Deus fez o ser humano para que este O encontre através de uma verdadeira evolução consciente. E encontrar a Deus é compreender sua Criação; compreendê-la por intermédio de todas as coisas que tomam contato com a consciência. É também colaborar na grande tarefa de ajuda mútua, para que cada um ache seus fragmentos perdidos pelo mundo; aqueles que faltam à figura humana para chegar a ser completa, ou seja, semelhante à imagem do Criador.
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