Conforme já estudamos, basicamente são dois os personagens que se interligam no mecanismo do passe: o receptor e o doador.
Por isso, o sucesso ou insucesso de um tratamento fluidoterápico depende, diretamente, do comportamento deles.
Ë necessário um comprometimento, não somente no momento do passe, todavia um comprometimento necessário a mudança íntima do ser, em seus atos diários, na forma de pensar e agir.
Este é um pensamento genérico, haja vista sabermos que vários fatores influem no processo, os quais nem ao menos se limitam à esfera material. Todavia no momento veremos quem recebe. Não sabemos de onde veio, por onde veio, que religião tem. Mas sabemos o essencial: ele é o nosso próximo, e está, ali necessitando de ajuda e colocando-se na condição de recebedor, que é indubitavelmente condições iniciais para qualquer tratamento, assim como o arrependimento é indiscutivelmente necessário para qualquer processo de restabelecimento de contas com a bondade Divina, todavia deverá vir juntamente com a reparação, para receber algo que esta querendo ou necessitando e principalmente se propôs a receber algo, que é para nós, os médiuns, os dirigentes e as Casas Espíritas, um bom caminho para a prática do amor fraternal, desinteressado e cristão. Portanto, mãos à obra.
Primeiro, nos conscientizemos de que devemos dar ao paciente, além do passe, tudo o mais que é da maior importância: evangelho, orientação, desmistificação do tratamento e desmistificação dos ídolos, conclamando-os à reforma interior e à compreensão dos fatos para, pelo conhecimento, não ser levado a vícios e equívocos que, embora costumeiros, são injustificáveis.
Como homens, sabemos que a administração do patrimônio orgânico é tarefa pessoal e intransferível, estando não apenas sua manutenção sobre nossa responsabilidade, mas, igualmente sua conservação dentro dos padrões de equilíbrio que a própria natureza nos indica. Emmanuel em o Consolador salienta que: “Quando, porém, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se-á elevada a santuário de forças e possibilidades espirituais juntos das almas”.
Podemos destacar entre os que recebem o passe os seguintes tipos de pacientes:
Paciente com problemas físicos
Incluem os pacientes que apresentam problemas orgânicos, desprezando qualquer fator que não seja puramente físico. Subdividiremos este grupo de pacientes em três:
Portadores de doenças contagiosas
O passista não deve negar atendimento a essa categoria por medo de contágio, todavia devemos ter o bom senso de não expor alguém que venha em busca de auxílio ao contágio de outro mal. Tal como não será cristão dispor o contagiante que igualmente busca ajuda, ao ridículo da execração de outrem. A prudência nos sugere discernimento e tato.
Portadores de doenças não contagiosas
O paciente aqui enquadrado não expõe outros a risos de contágio, seu atendimento poderá ser feito tanto de forma individualizada quanto em grupo, dependendo do tratamento e das técnicas a serem usadas.
Pacientes com problemas espirituais
Pacientes nessas circunstâncias sentem com muita freqüência a “influência ou a aproximação” de entidades espirituais, quando recebem o passe. Deveremos ai utilizar das técnicas mais designadas a esse tipo de problema, desligando o “plug”, encarnado – desencarnado para os devidos tratamentos.
Dividiremos também este grupo em três subdivisões:
De origem Prispirítica (Cármica)
De origem Obsessiva
Decorrentes de desvios Morais
Pacientes com ambos os problemas
Verificamos aqui, os pacientes com problemas físicos (orgânicos) e psíquicos (espirituais)
Mais uma vez nos deparamos com a prudência em analisar e principalmente nunca, descartar o tratamento da medicina convencional para alguns casos. Através do estudo, sempre conjugado à intuição espiritual, podemos avaliar a maior valência do problema do paciente para bem direcionar o tratamento. Caso prevaleça o aspecto físico, recomenda-se os cuidados descritos para pacientes com estes problemas. Contudo, o bom senso nos recomenda não fazermos distinção tão marcante, notadamente porque os espíritos serão os verdadeiros ‘operadores” e, quase sempre, serão eles que encaminharão todo o processo, abstração feita à responsabilidade dos médiuns.
A paciência também será grandioso instrumento para este tratamento, paciência esta, por parte do paciente e do passista.
Assim o passe é destinado a:
Alguém que procura, solicita, se esforça ou requer emergência;
Alguém que se encontra hipnotizado magneticamente, quer por força material ou por força espiritual;
Alguém que necessita de recursos terapêuticos complementar, reparatório ou preparatório;
Alguém que está sob influencia obsessiva, como parte do tratamento obs
Nenhum comentário:
Postar um comentário