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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O CASAMENTO E O ESPIRITISMO

O Espiritismo é uma Doutrina que não admite dogmas e nem ritos de qualquer espécie. O Espiritismo deve ser praticado em toda a sua pureza. E não deve ser deturpado com aparatos exteriores. A cerimônia do casamento prende-se a idéia de se dar a satisfação à família, à sociedade, aos amigos e receber a benção Divina sobre a união. Não é a cerimônia religiosa, como muito pregam, que dá a ratificação espiritual do matrimônio para torná-lo válido perante Deus, o que vale é a união pelo amor. Quantos casam abençoados pela Igreja, mas casam sem amor, casam por outros inúmeros interesses. O preconceito de dar satisfação aos outros é que leva as pessoas a casaram-se na Igreja. Essa tradição dá provas de que ainda não nos libertamos das aparências e cultos exteriores. As pessoas que pensam na cerimônia e esquecem o amor dão mostra de que não se libertaram ainda dessa tradição religiosa, que, para os espíritas esclarecidos, nada representa. Por outro lado, o espírita que for convidado a comparecer a uma cerimônia de casamento o faça sem constrangimento algum, pois estará dando prova de não admite a intolerância religiosa. Todavia realizar esses atos em nome do espiritismo, jamais, sejamos tolerantes, mas não falsos tolerantes. O CASAMENTO PERANTE AS LEIS HUMANAS. Através dos tempos, mesmo entre as tribos primitivas, deparam-se-nos leis de proteção à família; e quanto mais avançamos no caminho da civilização, mais apuram-se essas leis. As leis humanas de amparo à família são necessárias, porque no coração humano ainda há muito egoísmo. A pessoa facilmente se esquece dos compromissos que assumiu para com a família, pela qual cumpre zelar; e procura quase sempre furtar-se a seus deveres familiares. As pessoas, com raras exceções, ainda não sabem respeitar a integridade moral de seus semelhantes; um egoísmo feroz fá-los desprezar as leis mais elementares da fraternidade; e quando no ambiente familiar se torna imprescindível o sacrifício, a renúncia, a luta enobrecedora ainda que áspera, a tendência geral é desertar. É assim que os legisladores se viram na contingência de elaborarem leis que protegessem cada um dos cônjuges em particular e os filhos e os órfãos e tudo quanto se relacione à estabilidade da família. Por seremos ainda seres em evolução, portanto ainda não perfeitos, a Doutrina Espírita orienta que toda a união matrimonial deve seguir o que preconiza legislação humana. À medida, porém, que se processa a espiritualização da humanidade, essas leis também irão evoluindo, até acabarem por se alicerçarem unicamente no Evangelho de Jesus.

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