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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Queridos amigos:
Segue abaixo o convite para o nosso próximo Brechó Chique, uma ótima oportunidade de renovar seu guarda-roupas gastando quase nada. Sábado de 10 às 18h
Lembramos que TODA A RENDA SERÁ REVERTIDA PARA A MANUTENÇÃO DA CRECHE SANTA CLARA E PROJETOS SOCIAIS DA CFA.
Venha tomar um cafezinho conosco, assim você também poderá conhecer todo o nosso trabalho de perto.
Aproveite, esse é o último do ano, você não vai querer ficar de fora, né?
Esperamos por vocês

Finados na ótica do espiritismo

“02 de Novembro... Como os demais, dia de todos nós, encarnados e desencarnados, que buscamos na Terra ou na Erraticidade os valores do Espírito, a gloriosa realização de nós mesmos em Deus, libertos e purificados por todo o sempre, para empunharmos na destra a palma da vitória e cingirmos à frente a coroa de louros de almas redimidas e ressurretas, integradas nas sublimes claridades dos cimos.” Fonte: Reformador nº 1976 - Novembro de 1993.

  Em nossa vida em sociedade temos assistido desde tenra idade a comemoração de “[dias]” especiais, um dedicado às Mães, aos Pais, aos Namorados, e mais dia disto ou daquilo. Analisando essas “comemorações” já tive a oportunidade de falar que em minha opinião, nada mais é do que fruto do consumismo, do apego ao materialismo, e, lamentavelmente, a exploração comercial dos sentimentos de cada um.

  Aproximando-se um desses dias vê-se nos jornais, televisão e rádio, que “o comércio tem expectativas animadoras para o dia tal” Daí eu comentar que o sentimento é usado de forma material, incentivando a compra de um presente. E, como fica a lição de Cristo de que temos que viver como encarnados a vida espiritual, na expectativa da vida futura? Pois é, vamos ver o que encontrei nas pesquisas do tema na visão espírita.

  Nos arquivos do Centro Espírita Léon Denis do Rio de Janeiro, .encontrei uma exposição em 30/10/199, em que o orador diz que supõe-se que a origem data do tempo dos gauleses, mesmo antes do Cristianismo, Essa tradição de comemorar um dia especial dedicado aos mortos (será que estão mortos?) Foi herdada pelo religião cristã e a tradição oriental.

  Será que existe um dia especial para lembrarmos os entes queridos, familiares, amigos e espíritos sofredores desencarnados? Não devemos dedicar a estes os mesmos sentimentos que dedicamos diariamente aos irmãos ainda na veste carnal?

  A ida aos cemitérios pode representar mais uma forma de apego à vida material, pois muitas vezes as pessoas vão levar suas “homenagens” aos mortos por conveniência social, pois se o jazigo de sua família não tiver flores e velas os corpos ali sepultos foram desprezados.

  Quanta ignorância, quanto desconhecimento dos ensinamentos doutrinários sobre a morte, que não existe, mas apenas a mudança de vida material para vida espiritual. Por isso que em muitas casas espíritas bem orientadas e bem voltadas para o sentimento cristão de respeito aos desencarnados, são organizadas reuniões no Dia de Finados da mesma forma que são realizadas reuniões nos outros dias: muita serenidade, muita paz, muita fé e preces do fundo do coração em favor dos espíritos ainda não esclarecidos, e para o aqueles que já ouviram a palavra divina, mais esclarecimentos e mais trabalho de assistência aos necessitados da ajuda para sua evolução.

  De Richard Simonetti encontramos o texto sob o título “Cemitério” em que ela aborda vários aspectos do dia de Finados. Quanto a visita aos cemitérios nos diz que é um hábito fundado no desconhecimento de que ali estão apenas os despojos carnais, a veste física. O espírito não está mais habitando aquele corpo, pois até mesmo ele já não existe mais, apenas os ossos.

  Essa visão é a que nós, espíritas convictos e conhecedores do mecanismo matéria/espírito devemos entender. Ali nada existe.

  Em relação à dúvida se os espíritos não se sentem felizes quando são lembrados pelo carinho do coração dos entes queridos ali ao lado do seu jazigo, Simonetti coloca que claro, ficam felizes quando a lembrança é com carinho, sem revolta ou desespero. As vibrações amorosas são captadas, pois os espíritos conservam os seus sentimentos, sentem saudade. Mas é incompreensível se “marcar” encontro no cemitério porque a sociedade convencionou ser o dia de Finados o dia dos mortos.

  Mas foi perguntado a Simonetti se seria válido “marcar encontro”. Sua resposta foi de que é como se marcar um reencontro com um filho, um amigo que mude de cidade. O espírito se sente atraído pela nossa lembrança. Mas será que vamos encontrá-lo no cemitério Aquele corpo que foi sua veste carnal estará ali à espera? Claro que não, e indica mais que se o espírito desencarnou há pouco tempo não está ainda totalmente adaptado à vida espiritual, não vai se sentir bem ao aproximar-se daquele despojo carnal já em início de deterioração. Sua compreensão ainda não atingiu esse limite.

  Suas sugestões são para que reunamos os familiares, fazer uma leitura edificante, enfeitar colar com as flores que seriam levadas ao cemitério, e aí o ente querido será atraído pela doce e carinhosa lembrança, e se sentirá gratificado pelo encontro no próprio lar.

  Claro, também fui ao Livro dos Espíritos para ler o que Kardec nos transmite como ensinamento dos Espíritos. Encontramos no Capítulo VI. Do Livro II, as questões 320 a 329, que poderia ser a leitura e estudo edificante no Dia de Finados, mas claro que como lembrança saudável dos desencarnados em geral e de modo particular dos nossos entes queridos.

  Acho importante lembrarmos algumas dessas questões:

  A questão 320 sintetiza a generalidade de como pensam os espíritos em relação às lembranças que dele guardam os encarnados - “Os Espíritos ficam sensibilizados, ao lembrarem-se deles os que amaram sobre a Terra”? Pela resposta, de que muitas vezes mais do que podemos supor, pois se sentem felizes, mais felizes se sentem, e se estão infelizes, a lembrança é um lenitivo para o coração. Vemos que aí se funda toda teoria de como devemos ver a “comemoração” do Dia de Finados, é um dia igual a todos os outros. Lembrar com amor, saudade e verter lágrimas puras.

  A questão 322, “Os Espíritos esquecidos cujos túmulos ninguém vai visitar, também ali comparecem, apesar disso, e ficam pesarosos ao verem que ninguém se lembra deles?”. E aí vem a resposta esclarecedora: “Que lhes importa a terra? Não se prendem senão pelo coração. Se aí não há amor, não há nada que retenha o Espírito: ele tem todo universo para si”.

  A fé é abordada na questão 323, “A visita ao túmulo dá mais satisfação ao Espírito do que uma prece feita em sua intenção? - À visita ao túmulo é um modo de manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a imagem. Já vos disse: é a prece que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar, se ela é ditada pelo coração”.

  Deixemos claro que o Espiritismo não condena as cerimônias fúnebres ou as visitas ao cemitério. Mas mostra a atualidade dos ensinamentos de Jesus quanto a importância de cada dia mais estarmos ligados às coisas do espírito, destacando ainda que o respeito e lembrança amorosa dos mortos está muito além das cerimonias e da s visitas ao cemitério, em especial no Dia de Finados.

  O respeito e as honras devem estar presentes todos os dias, naquilo que fazemos pelo próximo e na forma que nos lembramos dos que já abandonaram a roupagem terrestre. Se falamos mal costumeiramente dos que já partiram, apontamos seus defeitos e suas falhas, do que adianta levarmos flores ao cemitério no Dia de Finados? Hipocrisia pura.

  Só há uma maneira de mostrarmos o nosso respeito, é exercitar o amor ao próximo, amando incondicionalmente, e aí teremos nos desligados das coisas da matéria. Estaremos voltados, como ensinou Jesus, para a vida espiritual, avida futura. Assim agindo, ao enterrarmos um morto querido será praticar a benevolência de dar um local para o corpo que é carne sem vida mas que propiciou a um espírito momentos de oportunidade de purgar suas faltas, se recompor de passado menos glorioso e pensar na sua evolução.

  A crendice popular fala de que acender uma vela é fornecer luz ao espírito. Respeitemos essa crença, mas não nos deixemos levar por essa figuração, pois só terá mais luz o espírito que se arrepender e perdoar, bem como receber dos entes queridos e amigos a luz da prece e do amor incondicional. Também perdoá-los é um ato de amor e ajuda a sua evolução na busca de mais luz.


Marilia, 02 de novembro de 2004.


 Nery Porchia
Nery.aporchia@terra.com.br

Marlene Nobre - A visão Espírita do aborto

domingo, 30 de outubro de 2011

Pai, começa o começo!


 
Quando era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: “Pai, começa o começo!”
O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim.
Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai morreu há muito tempo e não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.
Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar.
O esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes.
O enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas “tangerinas” transformam-se em abacaxis.
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo meu pai quando lhe pedia para “começar o começo”, era o que me dava a certeza de que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
Além da atenção e carinho que eu recebia, ele também me ensinou a pedir ajuda a Deus, Pai do céu. Meu pai terreno me ensinou que Deus é eterno, que está sempre ao nosso lado e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
*   *   *
Quando a vida parecer muito difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembremo-nos de suplicar o auxílio Divino.
Deus nos indicará o caminho e não só começará o começo, mas pode ser que, em algumas ocasiões, resolva toda a situação.
Não sabemos o tipo de dificuldade que encontraremos na nossa caminhada, mas amparemo-nos no amor eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: Pai, começa o começo!
*   *   *
A sensibilidade de enxergar as dificuldades dos filhos e oferecer o apoio necessário, no momento certo, é essencial. Tem o poder de curar feridas e se transforma em bálsamo para a dor.
Devemos saber o quanto é importante dizer ao filho: Se você tem medo, venha aqui. Se você cair, falhar, estarei ao seu lado. Amo você.
Devemos saber valorizar toda atitude positiva.
O abraço e o beijo fazem a criança se sentir querida e consolidam a segurança e o amor. Demonstrarmos a confiança de que somos constantemente amparados por Deus oferece aos filhos um caminho para a construção da fé.
Todo o carinho e afeto demonstrados pelos pais aos filhos, durante a infância, se transformarão em direcionamento seguro e formarão base sólida para o enfrentamento das dificuldades na vida adulta.
 
Redação do Momento Espírita, com base no texto Pai, começa o começo,
de autoria desconhecida.
Em 28.10.2011.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O NÓ DA AFETIVIDADE

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo... Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente.  E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas

saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas  "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.


E VOCÊ... JÁ DEU ALGUM NÓ AFETIVO HOJE?


Leia mais: http://www.cacef.info/news/o-no-da-afetividade/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=http://www.cacef.info/news/o-no-da-afetividade/

EU TB QUERO ...hehe




RIFÃO SENSACIONAL

Amigos do “É dando que se recebe” vamos fazer valer a nossa filosofia no dia 17 de dezembro de 2011, comprando uma sensacional Rifa, para ajudar a Casa de Francisco de Assis, nas suas Obras Sociais. Trata-se de um Cestão contendo 60 (sessenta) itens no Primeiro prêmio da Loteria Federal, uma TV 20’ no Segundo prêmio e uma Bicicleta no Terceiro prêmio. “Acredite em sua Sorte”.
E Ajude-nos a ajudar...

Descrição do Cestão

01) 03 kg de Bacalhau                                                         31) 02 Latas de Milho
02) 02 kg de Castanhas                                                       32) 02 Latas de Petit-pois
03) 01 kg Castanhas do Pará                                              33) 02 Latas de Creme de Leite
04) 01 kg Avelã                                                                    34) 02 Latas de Leite Condensado
05) 01 kg de Nozes                                                              35) 01 Lata de Goiabada
06) 01 kg de Amêndoas                                                       36) 01 Lata de Marmelada
07) 500 g de Passas                                                            37) 01 Lata de Marrom Glacê
08) 500 g de Figos                                                               38) 01 Lata de Pêssegos em Calda
09) 500 g de Ameixas                                                          39) 01 Vidro de Palmito
10) 01 Salaminho                                                                 40) 04 kg de Farinha de Trigo
11) 01 kg de Presunto                                                          41) 01 Caixa de Margarina
12) 01 Peru da Sadia                                                           42) 02 Dúzias de Ovos
13) 02 Frangos                                                                     43) 10 kg de Açúcar
14) 01 Queijo do Reino                                                        44) 01 Garrafão de Vinho (5 litros)
15) 01 Queijo Minas                                                             45) 01 Garrafa de Whisky
16) 01 kg de Queijo Prato                                                    46) 01 Garrafa de Aguardente
17) 01 kg de Mussarela                                                        47) 01 Garrafa de Run
18) 01 Caixa de Leite Longa Vida (12 litros)                        48) 01 Garrafa de Licor
19) 01 Panetone                                                                   49) 01 Litro de Cinzano
20) 01 Pacote de Frutas Cristalizadas                                 50) 01 Litro de Martini
21) 01 Caixa de Bombons                                                   51) Cervejas (48 latas)
22) 01 Caixa de Biscoito Champagne                                 52) 06 Garrafas de Coca-Cola de 2 litros
23) 01 Lata de Azeite Importado                                         53) 02 Champagnes
24) 01 Vidro de Azeitona Verde                                          54) 01 Relógio de Pulso
25) 01 Vidro de Azeitona Preta                                           55) 01 Bola
26) 02 Latas de Patê                                                           56) 01 Boneca
27) 02 Latas de Apresuntada                                              57) 500 grs de Castanha do Caju
28) 02 Latas de Salsichas                                                   58) 01 (um) pct de Damasco
29) 02 Latas de Sardinhas                                                  59) 01 kg de Café
30) 02 Latas de Atum                                                          60) 01 kg de Pão de Queijo


Casa de Francisco de Assis
R. Alice, 308 - Laranjeiras
Tels.:(21) 2265-9499/2557-0100

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Prece


Prece




Faze-me perceber que o trabalho do bem me aguarda em toda parte.
Não me consintas perder tempo, através de indagações inúteis.
Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução, com os meus semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.
Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados.
Dá-me consciência do lugar que me compete, para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence.
Não me permita sonhar com realizações incompatíveis com os meus recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance.
Apaga-me os melindres pessoais, de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação.
Auxilia-me a reconhecer que cansaço e dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.
Concede-me forças para irradiar a paz e o amor que nos ensinaste.
E, sobretudo, Senhor, perdoa as minhas fragilidades e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em ti, servindo aos outros.
Assim seja.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

chakras - parte 1

Meditação para silenciar a mente (Vipassana), visualização c

Desafios da transição

A NOVA SIÃO FUTURA 

Antigos livros contam que, desde muito tempo, baseado na posição dos astros, à mancheia o homem pressagia insucessos e bem-aventuranças. É inegável que a chamada Era de Aquário trouxe consigo bons presságios para a humanidade! Bilhões de espíritos saudando o novo amanhecer! No pensamento religioso tradicional, eis que a passos largos, o Salvador se reaproximara dos mortais pecadores! Na visão mística do iniciado, os grandes avatares tinham sustado o carma terreno, promovendo a tão sonhada elevação planetária! E para adeptos da fé raciocinada, a imensa maioria dos encarnados neste orbe já é composta de almas venturosas! Com a impossibilidade de aqui reencarnarem os espíritos avessos às mudanças, num átimo o campo vibratório do planeta sofrera alterações significativas! Hostes dedicadas à prática e difusão dos instintos castradores do verdadeiro progresso retrocederam à aproximação da Luz! Pelas declarações verbais e promessas de mudanças de conduta de determinados contraventores ecriminosos confessos, deduzia-se que, muito breve, todo o bem triunfaria no mundo. Logo, dentro de alguns lustros, a Terra achar-se-ia regenerada! A evolução planetária se consumaria "godorinha-godorinha" na expressão ingênua que certa vez ouvimos de uma criança de três anos relatando um fato a suceder-se em curtíssimo prazo.

Forte sopro de otimismo e esperança invadia o íntimo de todos aqueles que, de alguma forma, esforçávamo-nos pela transformação moral, como procedimento para o advento do mundo de regeneração. Em verdade, quando raiaram os primeiros albores da década 80, a humanidade parecia estar acordando de um sonho fatídico. Enfim, após o longo e escaldante verão da insensibilidade. a semente do bem germinava e desprendia-se do carreiro ressequido e propositalmente desprezado pelo lavrador. No sulco arenoso das ervas daninhas que cresciam e se reproduziam vertiginosamente, brotava afinal a pá da consciência oferecida pelo Semeador! O luar esplêndido do amor universal raiava no sítio dos equívocos e paixões humanas, e o veleiro da luz interior ancorava na costa acinzentada das convenções e interesses mesquinhos. Consideravam-se em crise os conceitos, sistemas e teorias engendrados pela própria inteligência humana para tentar explicar toda a Vida e a Criação. Teriam mesmo os homens se cansado de lutar uns contra os outros? Travariam intensos embates, mas consigo mesmos, vencendo os defeitos e imperfeições da alma. Como diz o poeta: milênio sob milênio, completava-se o ciclo de mira-celi!

Era a Sião futura do profeta Isaias, onde deserto e terra exultariam em plena abundância e os desalentados alegrar-se-iam, não mais se deixando abater pelo desânimo. Como servos, os coxos saltitariam. Dos cegos os olhos seriam abertos. Os saberes do mundo encontrar-se-iam na linha em que o apito do trem apressa os surdos e se ouve a língua dos mudos. Nos semi-áridos as águas arrebatariam. Nos ermos os ribeirões jorrariam puros e cristalinos! As areias quentes transformar-se-iam em lagos profundos. Ali haveria bom caminho, por onde os resgatados fariam o trajeto de volta para Deus, sem o gemido e o ranger de dentes das últimas gerações.

Neste lindo sonho de risonho porvir, humanistas e filósofos salvaguardavam a Terra da promissão. Homens de bem eram condecorados por defender a fauna e a flora. Pacifistas e missionários recebiam altas comendas. Jardineiros e poetas eram agraciados em folhas de jornais. As entidades de proteção e preservação da natureza contavam com a efetiva ajuda de governos e populações. Mares e oceanos, florestas e extensões paradisíacas estavam definitivamente preservadas. De impressionante e fantástico, o planeta azul adquiria tons cada vez mais belos e admiráveis. Nunca mais os empréstimos celestiais seriam vilipendiados, porque o Adestrador havia forjado no lobo agressivo um ser melhor e maior! Não tinha sido vão o martírio dos heróis defensores da vida!

A DIGNIDADE DO ESPÍRITO

Com o advento da tecnologia de informação, o processo comunicativo se aperfeiçoava. Os indivíduos aproximavam-se pela facilidade de intercâmbio. Radares ultra-sensíveis entravam em conexão com as distâncias siderais. Em tempo real, aparelhos eletrônicos vasculhavam o inaudito, trazendo som e imagem do mundo dos espíritos. Em rede mundial, noticiava-se a sobrevivência ao fenômeno da morte! O contato com o Invisível dar-se-ia de maneira ostensiva. Os espíritas, por sua vez, haviam triunfado da má-vontade, resistido no esforço e assimilação à Grande Causa. E a reencarnação, que havia saído do terreno meramente especulativo para se tornar um ramo da psicologia clínica, despertava a atenção geral. Agora, o doente teria informações precisas sobre a causa de seus males. A conduta médica seria fortalecida pela diagnose espiritual. Em cada esquina, ou, ao menos, em cada bairro haveria um centro anunciando o cristianismo redivivo! A fé raciocinada seria compreendida e praticada.

Concorridos padrões de prazer, beleza e felicidade achavam-se irremediavelmente superados: Em vez de suntuosas construções para a preservação e contemplação da luxúria e da vaidade; em substituição aos imponentes cenários para o festejo da intemperança e da alucinação; no lugar dos exuberantes carros alegóricos para o transporte do efêmero e do inútil; em substituição às celebridades colocadas em patamar de quem se acredita ter vindo ao mundo quais estrelas luminosas ofuscando suas irmãs menos brilhantes; em vez do interesse mercantilista do religioso e do cientista colocando lucro fácil acima das doutrinas, os teóricos e amantes da arte passariam a valorizar a simplicidade. Os mais abastados socorreriam aqueles que dependiam de uma humilhante esmola para o sustento dos seus. Caíam por terra as muralhas erguidas à base de cimento e vergalhão. Em plenário, todas as ideologias do totalitarismo perderiam assento.

Irradiava-se um novo tempo sem discórdias nem destruições. O exercício da política ficava desvinculado de decretos e convenções unilaterais. De seus estatutos as instituições riscariam todo o parágrafo preconcebido e corporativista. Injúrias e corrupções eram práticas extintas. A ética fazia-se representar por diplomatas e embaixadores. O malfeito dos governantes era compensado por atitudes voltadas para o bem comum, tema restrito ao interesse de sábios e pedagogos. Ícones e autoridades globais falavam da revisão de clichês e tabus sobre a vida e a criação. Diminuía o número dos que viviam ao largo da sociedade. A miséria, o medo e a fome eram peças de museu! Neste sentido, o termo marginal seria abolido dos dicionários. A corrida armamentista cedia aos anseios da paz universal. Os conflitos entre as nações eram simples lembranças de um passado cruel. A flor vencia os mísseis e ameaças de ataques radioativos.

Aqueles dias transcorriam com notável leveza rumo ao novo milênio que se avizinhava promissor. O calendário terrestre seria contemplado por sucessivos cometimentos de serenidade e enlevo espiritual. Dentro em pouco, os corações impregnados de mágoa e ódio deixar-se-iam envolver pela inabalável força da fraternidade há tanto ensinada pelos Espíritos Superiores. A imprensa, a academia, a justiça catalogava e classificava os fatos de maneira imparcial, e neste rol estavam os tópicos sobre a realidade do Espírito que deixaria de ser mera elucubração na pauta do educador. Mentalidades formadoras de opinião falavam abertamente sobre as questões magnas da humanidade, a saber: De onde viemos, por que estamos na Terra e para onde iremos quando dela sairmos! Nas artes e ciências, a "Morte" deixava de ser um tabu. Comprometido com a reforma íntima e não apenas com a formação, o novo educador estendia o assunto para além da mera especulação.

No funcionalismo público peculatos e subornos não mais existiriam. O rigor e a disciplina no cumprimento do dever achavam-se cuidadosamente garantidos. A honestidade e o respeito estariam virtudes manifestas! O princípio da qualidade total tomava conta de empresas e estabelecimentos. Patrões e empregados exemplificavam os valores da transparência nos gastos. No erário nacional, as planilhas e contas públicas apareceriam perfeitamente concordes com o juramento de seus executores. Ocupando lugar de destaque como nação pacífica, o Brasil prometia maturidade no proceder de lideranças políticas e religiosas que exaltavam e se orgulhavam da pátria e o evangelho. Ao vivo, o Inferno pincelado por Dante tinha sua razão de existir, e o Céu penosamente vislumbrado por Madre Tereza adquiria um significado. A religião pontificava a revisão de postulados e teorias clássicas que haviam ocasionado desavenças históricas.

O ecumenismo era quase uma realidade sentida e vivida em seu perfil sublime de convivência sem máculas à liberdade de crenças. Muitas denominações ortodoxas passavam a incrementar também seus próprios canais e departamentos de arte, diga-se, profana, e obteriam o reconhecimento público, influenciando patrocinadores e roteiristas leigos. Por outra parte, catucados pelo pensamento cardequiano, setores diversos da arte dita laica incluiriam a imortalidade da alma em seus argumentos. Mas era breve o sopro de otimismo que impregnava de amor a abstração dos homens! Enquanto isso este mesmo cinema, este mesmo teatro e este mesmo rádio e telenovela investia em muitos enredos, dramas e transmissões corrosivas à Educação...

A TESE DE JESUS

Mas algo estava faltando, desde que somente pela relação pacífica com os contrários e adversários podemos medir nosso nível de elevação espiritual. Daí o imperativo da convivência fraterna entre pessoas que pensam e agem de modo diferente. Restava, pois, saber se a argila sedenta do coração dos homens, de fato, se converteria assim de repente em mananciais de amor, passaporte da verdadeira elevação.

E, enquanto a ciência avançava velozmente, recrudescia a luta nos bastidores das leis civis que insistem em defender e manter costumes em desacordo com o conhecimento adquirido. Infelizmente, na noite trágica e silenciosa da humanidade, muitos equívocos ainda precisam ser cultivados com esmero, e o próprio homicídio vem a ser mantido como lei imperecível dos mais fortes sobre os mais fracos. A execrável criminalidade, assinalada em quase todos os lugares, encontra espaço para também se aprimorar e acompanhar os avanços da era moderna!

Consequentemente, logo nos anos seguintes o panorama mundial se modifica. Alguns presidentes de nação dão início a rumoroso processo de insubmissão à Paz. Grupos de revoltados extremistas articulam e perpetram extermínios em larga escala. Em março de 2003, malgrado o clamor das viúvas e dos órfãos, a aliança entre países desenvolvidos dá início à invasão a nações rivais, deixando clamoroso rastro de desolação militar e civil. Rumores de guerra são ouvidos nos quatro cantos do mundo. Governantes claudicam na invigilância e são, em horário nobre, subtraídos pelo absolutismo da rapinagem e do desmando, que determinarão considerável tempo para reajuste perante a Economia Divina. Insiste-se na preparação e posse de sutis e traiçoeiras armas químicas que permanecem de prontidão conservando o princípio da hegemonia bélica. Em detalhes e cenas horripilantes, a barbárie ascende assumindo proporções gigantescas. E aquela alvinitente e sugestiva noite de novembro, que havia concebido a queda do Muro de Berlim, arqueja, soluçante, nos braços do Cristo Consalodor para não se ocultar na História!

Ainda precisamos entender que o trabalho no Bem deve ser constante e sempre comparado com a mesma euforia que temos num dia de domingo farto de ternura, carinho e mesa enfeitada pelo sorriso das crianças e pessoas que se nos afeiçoam. Falta-nos compreender melhor a Mensagem Cristã a nos lembrar que a caridade pura provém da misteriosa fonte divina, e só o serviço desinteressado ao próximo arrebata os corações mais insensíveis. Somos muitos os doentes da alma, pelo simples fato de, no mínimo, pensarmos somente em nosso bem-estar. Por algum tempo, ainda necessitaremos da enfermidade conselheira, talvez porque o enfermo tende a não desejar a infelicidade alheia, querendo sempre que o outro esteja são, até mesmo para ajudá-lo a curar sua doença.

Não temos dúvida de que a todo instante somos visitados pela misericórdia do Pai. Mas é necessário caminhar por si mesmo. A Doutrina Espírita ensina que é lenta a conquista da autonomia espiritual. O conhecimento das coisas, por maior que seja, se ainda não foi cristalizado na alma em benefício do próximo, é incapaz de determinar a reforma íntima. Nas sociedades, a nível de humanidade, a afirmação do saber real só se completa ao longo do tempo, mesmo porque requer a anuência de um grupo muito grande de indivíduos com os quais evoluímos e amadurecemos juntos como uvas de uma mesma parreira. Sabemos que há um limite definido entre o livre-arbítrio dos homens e o determinismo estabelecido por Deus, pois se assim não fosse, o mal poderia triunfar para sempre. Nos códigos do Criador, todos os estados de desarmonia têm seu encerramento previsto. Mas, refletindo bem, entenderemos que não é através de concessões especiais que se cumprem as Leis do Espírito.

Em fisiologia, aprendemos que quando repetimos sistematicamente, automatizamos os impulsos. Assim é que, através da ação e da vontade constantes, adquirimos o patrimônio moral e intelectual. Estes ímpetos são aplicados em sentidos diferentes, a depender do modo-objeto como foram automatizados. O sonho de uma criança é ter uma loja repleta de bom-bom. Só bom-bom! Um apartamento com um saco de Papai Noel cheinho de presentes! Eita! (Como se diz no Nordeste) Só presentes! Uma mãe ou um pai que lhe dê amor e carinho. Só amor e carinho! Mas que faz, que pode fazer uma criança para conseguir realizar e viver estes sonhos dourados? Com exceção da lei de responsabilidade que, a priori não vige na idade infantil, tal somos nós diante do domínio da vontade. Qual bambino de reduzida idade mental, queremos erguer à nossa volta construções belas e duráveis, mas não estamos ocupados com a aquisição das ferramentas próprias. Após incontáveis gerações gastas em finas mesas de bebida, fascinantes jogos de azar e outras tantas frivolidades, apostamos em nossa santificação e na sublimação imediata detudo o que nos rodeia, sem tomarmos atitudes concretas que possam conduzir a tais feitos.

Muitos de nós desejamos, ainda, por certo tempo, viver na ociosidade porque acostumamo-nos a ausentar dos nossos problemas. Preferimos a distância dos inconvenientes. Mas, a cada dia, o Cristo se aproxima dos homens, ajudando-os a enfrentar grandes desafios. Mensageiro da outridade, Ele solidariza-se com a dor anônima, frustrando guerreiros e senhores de exércitos. Em seu nome, a cada instante as trevas são dissipadas no trecho solitário da jornada. Por sua causa as mais difíceis horas de angústia no mundo passam. Conselheiro da esperança, paramenta os mais desiludidos. Espírito da Verdade, demonstra o amor incondicional da Inteligência Suprema a todas as criaturas, sem, portanto, desenvolver uma tese; sem cumprir, sequer, uma formalidade. Sem fazer nenhuma exigência!

Tudo precisa ser analisado no seu contexto. Mas resta-nos, contudo, a certeza de que o Bem prevalecerá e que a nova e alvissareira ordem de princípios anunciada entra em evidência. Ansiosos pela morada dos justos no Infinito, bendigamos àqueles que, mesmo reconhecendo seus limites e imperfeições, já descobriram que também são Amigos de Jesus. É o homem que precisa andar silencioso pelos tristonhos caminhos do mundo. Altruístico, volta os olhos para a Caridade. Sem olhar a quem, doa o melhor de si. Cireneu dos tempos atuais, por amor ao Mestre, ajudará a carregar a cruz e o pranto dos aflitos. E quando for chamado a subir rumo aos céus, também preferirá ficar aqui na Terra, entre seus irmãos, servindo alegremente, até que o último sofredor alcance um lenitivo. Somente então, o ser imortal se desprenderá de vez de suas pesadas asas de chumbo, e seguirá, venturoso, rumo às estrelas menezianas, onde um dia todos poderemos estar, para sempre, regenerados e felizes, em nome de Deus!"


Idemar Marinho

Compositor, servidor público e expositor de Doutrina Espírita.
Grupo Espírita Voluntários do Bem- São Gonçalo/RJ

AVE MARIA

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Pronto Socorro Espíritual Pais e Filhos, realiza mensalmente "Trabalho de Psicografia", que visa buscar através da mediunidade de psicografia(comunicação do plano espiritual através da escrita por intermédio de um médiun), contato com parentes e amigos já desencarnados. Qualquer pessoa pode buscar este tipo de contato. A decisão se vai ou não receber alguma "mensagem" do parente ou amigo desencarnado depende do Plano Espíritual, porém a nossa sincera vontade se caracteriza em fator importante.
O médium que atua nos trabalhos de psicografia é Orlando N. Carneiro e toda atividade é gratuita.
Os interessados deverão comparecer ao Pronto Socorro Espiritual Pais e Filhos, onde passarão por entrevista prévia. Não é necessário levar nenhum objeto da pessoa que se busca uma mensagem.
Data      -   06/novembro/11 - domingo
Horário -   Distribuição de Senhas a partir da 06:45(manhã)
Local    -   Pronto Socorro Espiritual Pais e Filhos - R. Raul Torres, 20 - Campesina - Osasco - SP
                  Site www.paisefilhos.org    -  e-mail:contato@paisefilhos.org
NOTA - Haverá neste dia, Mini Feira do Livro Espírita. Preços Especiais e 30% das vendas serão destinados as atividades Sociais do Pais e Filhos
Apoio - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - tel. 11 3682 6767 - www.mensageirosdeluz.com.br
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FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA

O Núcleo Espírita Redenção realizará sua 1a. Feira do Livro Espírita, visando divulgar a Doutrina Espírita e angariar recursos financeiros para manutenção de suas atividades. Haverá também deliciosos bolos e muita animação

Data        - 29 e 30/Outubro/11 - sábado e domingo
Horário     - das 11:00 às 20:00h
Local        - Núcleo Espírita Redenção - R. Minerva, 102/108 - Perdizes - São Paulo - SP  tel. 11   3675 8080
Nota        - No sábado-29/Outubro, das 15:00 às 18:00h, haverá pintura mediúnica em telas, que serão posteriormente comercializadas e em contra capa de livros adquiridos no dia do Evento(gratuitamente).
Venha prestigiar e apreciar obras de pintura mediúnica
ENTRADA FRANCA
Apoio - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - tel. 11 3682 6767 - www.mensageirosdeluz.com.br
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sábado, 22 de outubro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DIA DE LUZ

O despertador toca e você acorda. Abre os olhos e torna a contemplar as mesmas cenas do ontem.

Pela sua mente ágil, as dores sofridas passam em cenário cinematográfico.
Você sente o corpo dolorido e cansado. Na boca, o gosto da amargura, que como fel, lhe fere o paladar.

Novo dia... Contudo, embora a noite de sono, não serão novas as lutas.
Os problemas financeiros não se solucionaram no intervalo de algumas horas. A enfermidade que se abateu em seu lar não partiu. Ao contrário, você a sente mais presente do que nunca, nos gemidos que já lhe chegam aos ouvidos.

Há que erguer-se do leito e retornar às lutas. A mesma luta.

Você sente desânimo e pensa: Por que Deus não me tirou a vida, enquanto dormia? Sinto-me exausto. Não desejo mais sofrer, nem lutar.

No entanto, os minutos correm céleres e é preciso retomar as atividades.

Entre a tristeza e o desalento, você se ergue e abre a janela.

Neste instante, o sol lhe bate em cheio na face e ilumina o seu quarto.
Faz-se luz e a luz espanca as trevas.

É novo dia! - Informa-lhe o sol.

Há alegrias no ar! - Cantam os pássaros.

A brisa da manhã o envolve e a natureza toda o convida a reformular suas disposições íntimas.

Pare um instante. Encha os seus pulmões com o ar renovado da manhã. Respire profundamente. Contemple o azul do céu e dirija ao Criador a sua prece.

Prece de gratidão por mais um dia no corpo. Em vez de rogar a Deus que lhe tire a vida, rogue-Lhe forças para o combate.

É dia novo. Você não pode imaginar o que a Divindade lhe reservou para hoje.

Pense em quantas pessoas almejariam estar em seu lugar, agora.

Enfermidade, dor, desemprego são problemas a serem administrados e equacionados, ao longo da existência.

Recorde que a Divindade lhe providenciou um dia de luz para você treinar, outra vez, disciplina, paciência, perdão.

Não perca a oportunidade. Não jogue fora as chances de crescimento e resgate.

E hoje, enquanto você sofre, luta e espera, alegre-se com os sons da vida, com o sorriso das crianças, com o colorido da Natureza que o Pai Criador dispôs especialmente para você.

Sorria. As lutas poderão ser semelhantes, mas não idênticas.

Porque dia como este nunca houve e não haverá outra vez.

Deus não se repete. Detenha-se a descobrir detalhes e observe a riqueza que o circunda.

Amigos, colegas, brincadeiras, abraços.

Nada será igual ao que já foi.

Desfrute deste dia integralmente, porque dia igual a este só se vive uma vez.

Cada dia é bênção nova. Cada minuto é oportunidade espontânea de crescimento.

Pense nisso

ENTREVISTA

"BEM OPORTUNA AS COLOCAÇÕES
DE RAUL TEIXEIRA, PARA NÓS QUE
BUSCAMOS O TRABALHO NA DOUTRINA"
VAMOS RELER VÁRIAS VEZES O TEXTO,
E BUCARMOS A CONSCIENTIZAÇÃO
DE NOSSAS PRÓPRIAS VERDADES.


Raul Teixeira responde
Revista O Consolador nº 222

– Muitos companheiros têm nítida percepção de que está havendo, no
movimento espírita, a diminuição no número de companheiros realmente
engajados no Espiritismo, que nele assumem compromissos. Será exagero
pensar que muitas pessoas, embora se afirmem espíritas, estejam dando
mais atenção à vida material do que à vida espiritual?

Raul Teixeira:

     Tal percepção corresponde à mais transparente realidade, no
momento humano que se vive no planeta.
     O materialismo, contra cujas propostas perigosas o Espiritismo
chegou ao mundo, vem ganhando terreno em todos os arraiais da
humanidade, por mais lamentável que isso possa parecer.

     Havendo as religiões, na feição humana das suas lideranças,
assumido acordos de complacência ou de condescendência com as
insinuações mundanas do imediatismo, do lucro material supostamente
justificado (assistência social, caridade material etc.), das posições
diretivas, muitas vezes bastante lucrativas psicológica ou
fisicamente, acabaram por cochilar e não perceber que a hidra
devoradora penetrava sorrateira, mas com disposição, os nossos
arraiais.

     Começamos a ter muito mais reuniões para discutir maneiras de
conseguir dinheiro e haveres para a manutenção física das
instituições, do que para estudar o Espiritismo e refletir a respeito
do seu papel em nossas existências.

     Passamos a disputar os cargos institucionais com acirramento, a
fim de administrar os recursos que angariamos (supondo poder fazê-lo
melhor que os demais companheiros), e deixamos de lado os cuidados com
o direcionamento espírita do nosso Movimento.

     Essa visão imediatista do mundo em geral, sem dúvida, foi
diminuindo o fervor, o ardor da fé, o que víamos em médiuns como
Yvonne Pereira e em Chico Xavier; acompanhamos a diluição da lucidez
argumentativa, que encontrávamos nos raciocínios de Deolindo Amorim,
de José Herculano Pires ou de Carlos Imbassahy – apenas para citar
alguns dos mais públicos, mais conhecidos servidores do Espiritismo –
que, com certeza, são desconhecidos pelas novas gerações de espíritas
que, quando muito, já ouviram alguma referência sobre eles.

     Os trabalhos devotados de ensino espírita ou evangelização; a
vontade férrea e ardiloso de modificar a si mesmo; as atividades da
desobsessão de qualidade; as reuniões de alentado estudo das obras
kardequianas, dos textos clássicos e dos livros da mediunidade
respeitável, bem como a abertura da tribuna espírita às mentalidades
sérias e comprometidas com o Ideal Kardequiano e o esmero na conduta,
identificador daqueles que levam a sério os áureos postulados do
Invisível, tudo isso foi ficando em segundo ou em terceiro plano, sob
argumentações simplistas de que não se deve ser ortodoxo, ou que não
se pode exagerar na dosagem espírita, para que não se façam fanáticos,
e por aí em diante. O resultado disso, a curto e médio prazos, não
poderia ser diferente do que se vê nos tempos de agora:

          O descompromisso com o Espiritismo.

     Assim, encontramos os centros espíritas abarrotados de gente, que
costuma ir para receber, para buscar passes e desencostos, para obter
mensagens dos seus falecidos e solução para problemas da vida
material. Porém, os que se prestam a fazer algo pelo bem, pelo socorro
aos semelhantes, os que se dedicam, envolvidos mesmo com a Causa
Luminosa do Consolador, cooperando com os esforços de Jesus Cristo –
de quem se fala muito pouco, aliás, como se fala bem pouco das obras
excelentes da Codificação Espírita – continuam sendo muito poucos;
continuam os de sempre que, embora o cansaço físico que chega com a
idade, permanecem íntegros e audaciosos, mantendo acesa a chama do
Ideal Espírita.

      Em tempos em que prevalece nos campos da crença religiosa a
propalada teologia da prosperidade material – quando se deseja
alcançar um reino dos céus bem terreno, com muitos gozos e festas aqui
mesmo, na Terra – não é de admirar que essa tormentosa onda tenha
penetrado, por invigilância ou descaso nosso, os arraiais espíritas,
antes vivido com maior unção e responsabilidade.

VOCE É O QUE DESEJA SER

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe.
Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?
Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum.
Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
                                                                       *    *    *
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.
Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.
O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.
O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.
E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.
Pense nisso! Mas pense agora!

 Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 11, ed. Fep.
Em 20.10.2011.

PEQUENAS REGRAS PARA A DESOBSESSÃO

Procure:
mais do que saber - dominar-se;
mais do que agir - elevar;
mais do que estudar - aprender;
mais do que pensar - discernir;
mais do que falar - educar;
mais do que aconselhar - servir;
mais do que escutar - compreender;
mais do que perdoar - amparar;
mais do que sofrer - resignar-se;
mais do que amar - sublimar.
Quando nos expressamos, usando o modo imperativo do verbo, não queremos dizer que nós outros, - os amigos domiciliados no Mais Além, estejamos a cavaleiro dos obstáculos e dificuldades que oneram os companheiros do mundo.
Todos estamos ainda vinculados à Terra. E, na Terra, tanto adoece o cientista que cria o remédio, em favor dos enfermos, quanto os clientes que lhe desfrutam os recursos da inteligência; tanto carrega problemas o professor que ensina, quanto o aprendiz que se lhe beneficia do apoio cultural. Assim também na desobsessão. Todos os apontamentos que se relacionam com o assunto tanto se dirigem aos outros quanto a nós.

André Luiz

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

HOSPITAL ES´PÍRITA EM FLORIANÓPOLIS

PENSAMENTO LOGOSÓFICO

Para ser bom é necessário saberPor Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)


Muitas vezes foi dito que é necessário ser bom e que há que fazer o bem. Isto foi repetido de várias formas e em todas as partes; mas sempre ocorreu que, após serem escutadas estas palavras, não se teve um conceito claro do que elas significam, nem de como realizar o que recomendam.



Tão prontamente como nasce o propósito de ser bom, o sensato seria formular-se estas perguntas: "Dizem-me que devo ser bom e esse é meu desejo, mas, que devo fazer para conseguir? De que forma devo proceder? Com que meios conto?" O mesmo quando se trata de fazer o bem: "Que devo fazer? De que forma? Com que meios?"



Poderiam sobrevir depois outras indagações: "Como comprovarei que sou melhor a cada dia? Que fatos o demonstrarão? Como comprovarei que fiz o bem? Através de que fatos poderei confirmá-lo?"



Uma longa série de perguntas poderia seguir às anteriores, mas se não se conta mais do que com o propósito de ser bom, isso não bastará para concretizar uma compreensão de cada pergunta formulada. Passarão depois dias, meses, anos, épocas, quiçá, e aquelas exortações de ser melhor e de fazer o bem serão relegadas ao esquecimento pela mente, continuando na posição da maioria, que fazo bem inconscientemente, seja a si mesmos, seja aos seus semelhantes, isto é, sem ter consciência real de que na verdade são melhores ou de que fazem o bem.



Todos têm um passado e um presente que conhecem; mas também têm um futuro que não conhecem. Durante sua vida o ser vai criando um futuro, que é resultado da forma como viveu seu passado e seu presente; daí que, analisando estes dois períodos de tempo, não fique difícil predizer o que poderia acontecer no futuro, porquanto as predições estão baseadas sempre no conhecimento do passado.



O conhecimento permite saber como se proteger



contra os males do futuro



Mas o certo é que, assim como se leva em conta as coisas boas que se fez, também há Quem as leva a respeito de todo o mal. Estas últimas são dívidas que, inexoravelmente, mais tempo, menos tempo, terão que se pagar.



Assim, quando ocorre um contratempo, quando tem lugar o que cada um considera um mal ou uma desgraça, é atribuído à fatalidade, à má sorte, ao destino; enfim, a muitas coisas, sem que jamais assome na mente humana o pensamento que aponte a própria culpabilidade ou o próprio causador desse mal, que é a própria pessoa.



Pois bem; é completamente lógico que se tenham cometido muitos erros ou se tenha feito tanto mal; mas isto não deve ser motivo de pesar algum, quando no presente se tem a oportunidade de possuir o conhecimento, que permite saber como o ser pode proteger-se contra os males do futuro, pois já se tem algo que pode encher o coração humano de alegria sã e verdadeira.



De posse do conhecimento causal se lavra, pois, um porvir; se forja um futuro, que já não é incerto para a vida de quem está vigiando constantemente todos seus atos, seus pensamentos e suas palavras, a fim de que estes não promovam mais danos do que os que promoveram nos tempos em que não se era capaz de ser consciente desses mesmos atos, pensamentos e palavras.