Meus filhos, que o Senhor nos abençoe!
Na transitoriedade do carro físico ninguém que se encontre indene aos impositivos da evolução.
Lágrimas e sorrisos, expectativas de triunfo e momentos de fracasso, programas de glorificação e páginas de insucesso, fazem parte da historiografia de cada vida terrestre.
A inexorável lei da vida, impondo o nascer e o renascer, estabelece toda a estrutura existencial, assinalada pelos atos anteriores que constituem o projeto de qualquer edificação humana.
Não seja, pois, de estranhar, que se acumulem as alegrias ao lado das lágrimas, os momentos de louvor mesclados com os instantes de rogativas, as lições enriquecedoras de saúde e as reflexões penosas na enfermidade.
Perene é a Vida!
Todo ponto inicial experimenta o processo da Divina Misericórdia, passando pelo complexo laboratório das alterações: o carvão torna-se diamante, o grão de areia na concha bivalve da ostra faz-se pérola, a árvore decepada transforma-se em utilidade, e a dor, escultora da beleza, plasma as asas luminosas da libertação.
Nosso compromisso é com a Imortalidade. O que não quer dizer que a vida se faça assinalada pelo desencanto, pelo sofrimento ou pelas condições de miserabilidade.
Jesus veio ter conosco para libertar-nos dessas injunções penosas.
É justo, portanto, que as atravessemos, vivendo intensamente cada fase do processo e avançando, de maneira vigorosa, no rumo da Plenitude.
O Natal não é somente um fasto na história da Humanidade.
É o momento em que o amor se corporifica para poder demonstrar a força ciclópica do seu poder.
Nasça, em cada um de nós, a cada instante, Jesus, na Sua doçura e no Seu vigor, sustentando as forças débeis que se tornam fortes e os impositivos que se fazem indispensáveis para a gloriosa liberdade do porvir.
Natal também são as recordações da infância, evocando as canções de ninar no berço, as ilusões e os programas infantis, as saudades e os sonhos, as alegrias que passaram e os planos que foram ou não realizados.
Natal é suave e doce evocação de ternura e paz, que na alma de cada um de nós deve cantar o glória a Deus nas alturas, a paz na Terra e a boa vontade para com os homens e as mulheres.
Que o Senhor nos abençoe, meus filhos, são os votos da servidora humílima e maternal
Joanna
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