Feira na União Espírita Mineira
04 a 10 de Outubro
9h00 às 20h30 de segunda à sábado
9h00 às 18h00 no domingo
Feira na Rodoviária (Hall principal, próximo a Plataforma H)
15 a 26 de Outubro
9h00 às 20h30 de segunda à sábado
9h00 às 18h00 no domingo
PALESTRAS (de 19h30 às 20h30)
Segunda-feira 04/10/2010
Há Dois Mil Anos
Gilmar Trivelato
Terça-feira 05/10/2010
Ave Cristo
Wagner Gomes da Paixão
Quarta-feira 06/10/2010
Renúncia
Mateus Botelho
Quinta-feria 07/10/2010
Cinquenta Anos Depois
Afonso Chagas
Sexta-feira 08/10/2010
Contribuição da Obra de Chico Xavier
para a Evangelização Espírita Infanto-Juvenil
Rute Ribeiro - FEB
Sábado 09/10/2010
Paulo e Estevão
Gladston Laje
As palestras serão realizadas no auditório da União Espírita Mineira
Rua Guarani, 315 Centro - Belo Horizonte - MG
Telefone (31) 3201-3038
Realização:
União Espírita Mineira - UEM
Apoio:
Federação Espírita brasileira - FEB
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
FÉ E CONSTÂNCIA
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o vosso trabalho não é vão."
- Paulo. (I Coríntios, 15, 58).
Muita gente acredita que abraçar a fé será confiar-se ao êxtase improdutivo.
A pretexto de garantir a iluminação da alma, muitos corações fogem à luta, trancando-se entre as quatro paredes do santuário doméstico, entre vigílias de adoração e pensamentos profundos acerca dos mistérios divinos, esquecendo-se de que todo o conjunto da vida é Criação Universal de Deus.
Fé representa visão.
Visão é conhecimento e capacidade de auxiliar.
Quem penetrou a "terra espiritual da verdade", encontrou o trabalho por graça maior.
O Senhor e os discípulos não viveram apenas na contemplação.
Oravam, sim, porque ninguém pode sustentar-se sem o banho interior de silêncio, restaurando as próprias forças nas correntes superiores de energia sublime que fluem dos Mananciais celestes A prece e a reflexão constituem o lubrificante sutil em nossa máquina de experiências cotidianas.
Importa reconhecer, porém, que o Mestre e os aprendizes lutaram, serviram e sofreram na lavoura ativa do bem e que o Evangelho estabelece incessante trabalho para quantos lhe esposam os princípios salvadores.
Aceitar o Cristianismo é renovar-se para as Alturas e só o clima do serviço consegue reestruturar o espírito e santificar-lhe o destino.
Paulo de Tarso, invariavelmente peremptório nas advertências e avisos, escrevendo aos coríntios, encareceu a necessidade de nossa firmeza e constância nas tarefas de elevação, para que sejamos abundantes em ações nobres com o Senhor.
Agir ajudando, criar alegria, concórdia e esperanças, abrir novos horizontes ao conhecimento superior e melhorar a vida, onde estivermos, é o apostolado de quantos se devotaram à Boa Nova.
Procuremos as águas vivas da prece para lenir o coração, mas não nos esqueçamos de acionar os nossos sentimentos, raciocínios e braços, no progresso e aperfeiçoamento de nós mesmos, de todos e de tudo, compreendendo que Jesus reclama obreiros diligentes para a edificação de seu Reino em toda a Terra.
Emmanuel (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Fonte Viva
ANDRÉ LUIZ
Cumprir o próprio dever. Ninguém tranqüiliza ninguém, sem trazer a consciência tranqüila. Usar boas palavras e bons modos.
Qualquer viajante da estrada sabe afastar-se do pé de laranja azeda. Desconhecer ofensas.
A vida não constrange criatura alguma a passar recibo numa serpente para atormentar-se com ela. Auxiliar indistintamente.
Se a fonte escolhesse os elementos a que prestar benefício, decerto que a Terra seria, francamente, um planeta inabitável.
Não censurar.
A crítica nos traça a obrigação de fazer melhor do que aqueles que nós reprovamos.
Abençoar sempre.
Qualquer trato de solo agradece o adubo que se lhe dê. Jamais vingar-se. Pessoa alguma consegue ajudar a um doente, fazendo-se mais doente ainda.
Amar os inimigos.
A obra-prima de escultura nasce no sonho do artista que a concebe, mas não dispensa o concurso do buril que lhe dá forma.
Não se lastimar por fracasso do caminho.
O Sol, em cada hemisfério do mundo, começa a trabalhar de novo diariamente.
Saber cooperar, a fim de receber cooperação.
O próprio Cristo não consegue sozinho realizar a obra de redenção da Humanidade e, em iniciando o seu apostolado na Terra, procurou doze companheiros que lhe serviram de base à divina missão.
André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Qualquer viajante da estrada sabe afastar-se do pé de laranja azeda. Desconhecer ofensas.
A vida não constrange criatura alguma a passar recibo numa serpente para atormentar-se com ela. Auxiliar indistintamente.
Se a fonte escolhesse os elementos a que prestar benefício, decerto que a Terra seria, francamente, um planeta inabitável.
Não censurar.
A crítica nos traça a obrigação de fazer melhor do que aqueles que nós reprovamos.
Abençoar sempre.
Qualquer trato de solo agradece o adubo que se lhe dê. Jamais vingar-se. Pessoa alguma consegue ajudar a um doente, fazendo-se mais doente ainda.
Amar os inimigos.
A obra-prima de escultura nasce no sonho do artista que a concebe, mas não dispensa o concurso do buril que lhe dá forma.
Não se lastimar por fracasso do caminho.
O Sol, em cada hemisfério do mundo, começa a trabalhar de novo diariamente.
Saber cooperar, a fim de receber cooperação.
O próprio Cristo não consegue sozinho realizar a obra de redenção da Humanidade e, em iniciando o seu apostolado na Terra, procurou doze companheiros que lhe serviram de base à divina missão.
André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
DR. BEZERRA - MENSAGEM
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde na Sua paz.
A reencarnação, a nobre fiandeira dos destinos, promovendo o Espírito, etapa a etapa, faculta-lhe a conquista da plenitude, herdando de cada experiência os atavismos que devem ser superados no processo da evolução.
Repetimos, não poucas vezes, as experiências malsucedidas, revivendo os mesmos equívocos de que nos deveríamos libertar face à oportunidade de progresso. Em razão disso, encontramo-nos, não poucas vezes, aturdidos ante a mirífica luz do Evangelho e as amarras em que a consciência permanece atada ao passado de sombras.
O egoísmo, esse vírus perturbador do processo de libertação, propõe, então, através dos caprichos que sejam trazidos de volta, esses infelizes fenômenos que não foram totalmente liberados.
É por isso, meus filhos, que ainda hoje, graças ao sublime contributo da Doutrina Espírita, aturdimo-nos, procurando avançar sem a liberdade de alçar vôos mais amplos porque as lembranças do ontem jungem-nos às situações perniciosas que nos marcaram profundamente.
Tende, porém, a coragem de viver a madrugada nova, de assumir a decisão de desatar-vos dos laços perversos que vos retardam a marcha, no avanço pelas infinitas estradas do progresso.
Iluminados pelo conhecimento libertador, necessitais de o vivenciar através dos exemplos que o amor proporciona em evocação da incomparável figura de Jesus Cristo.
O Mestre, exemplo máximo de conhecimento, por haver sido o Construtor do nosso planeta com seus nobres arquitetos, não olvidou a experiência do amor, oferecendo aos infelizes que não podiam discernir, o alimento que atendesse à fome orgânica, o socorro à enfermidade, a dádiva de compaixão em relação às heranças das existências passadas. Por isso, multiplicou pães e peixes, porque a multidão tinha fome, levantou paralíticos, restituiu luminosidade aos olhos apagados, desatou línguas amarradas na mudez, abriu ouvidos moucos à melodia da vida, ensejou a cicatrização das chagas purulentas, mas também retirou a hanseníase moral que os Espíritos carregavam, a fim de não retornarem aos mesmos processos depurativos, propondo que fizéssemos tudo isso em Sua memória, restaurando-Lhe os ensinamentos sublimes e as práticas inolvidáveis.
O Espiritismo chega à consciência terrestre para servir de ponte entre as diferentes ciências, iluminando-as com a fé racional, mas ao mesmo tempo, oferecendo o contributo sublime da caridade fraternal em todas as formas como se possa expressar.
Não vos esqueçais, portanto, nunca, em vosso ministério de libertação de consciências, da vivência do amor.
Avançai no rumo do progresso, estendendo, porém, a mão generosa e o coração afável àquele que se encontra na retaguarda, necessitado de carinho e de ensejo iluminativo. Dai-lhe o pão, mas também a luz, na verdade, oferecei a informação doutrinária para demonstrar-lhe quanto vos faz bem esse conhecimento, em face das transformações morais para melhor, que vos impusestes, logrando os primeiros êxitos...
Este é o grande momento da transição e todos enfrentaremos dificuldades. Vós outros, principalmente, em razão dos compromissos elevados, experimentareis as dores talvez mais acerbas no cerne da alma, por meio de traições inesperadas, de enfermidades não avisadas, de solidão. E sem nenhum apoio aos sentimentos masoquistas, agradecei a Deus a bênção do resgate, enquanto vossas mãos estiverem segurando a charrua e lavrando a terra dos corações para ensementação da verdade.
Não desanimeis, nunca! O instante mais perturbador da noite é também o instante que abre o leque de luz na direção da alvorada. Permanecei fiéis à proposta que herdastes do Egrégio Codificador do Espiritismo, sendo companheiros uns dos outros em nosso Movimento Espírita, preparando-vos para a lídima fraternidade no organismo social tumultuado da Terra dos vossos dias.
Jesus, meus filhos, inspira-nos, segue conosco. Embora pareça que a sociedade marcha para o caos, o Grande Nauta conduz com segurança a barca da Terra e sabe que esses acidentes na lei do progresso não conseguem impedir o desenvolvimento intelecto-moral das suas criaturas.
Iluminai as vossas consciências, portanto, e amai até sentirdes plenamente a presença do Amor não amado...
Que o Senhor de bênçãos continue abençoando-nos são os votos que vos faz o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
A reencarnação, a nobre fiandeira dos destinos, promovendo o Espírito, etapa a etapa, faculta-lhe a conquista da plenitude, herdando de cada experiência os atavismos que devem ser superados no processo da evolução.
Repetimos, não poucas vezes, as experiências malsucedidas, revivendo os mesmos equívocos de que nos deveríamos libertar face à oportunidade de progresso. Em razão disso, encontramo-nos, não poucas vezes, aturdidos ante a mirífica luz do Evangelho e as amarras em que a consciência permanece atada ao passado de sombras.
O egoísmo, esse vírus perturbador do processo de libertação, propõe, então, através dos caprichos que sejam trazidos de volta, esses infelizes fenômenos que não foram totalmente liberados.
É por isso, meus filhos, que ainda hoje, graças ao sublime contributo da Doutrina Espírita, aturdimo-nos, procurando avançar sem a liberdade de alçar vôos mais amplos porque as lembranças do ontem jungem-nos às situações perniciosas que nos marcaram profundamente.
Tende, porém, a coragem de viver a madrugada nova, de assumir a decisão de desatar-vos dos laços perversos que vos retardam a marcha, no avanço pelas infinitas estradas do progresso.
Iluminados pelo conhecimento libertador, necessitais de o vivenciar através dos exemplos que o amor proporciona em evocação da incomparável figura de Jesus Cristo.
O Mestre, exemplo máximo de conhecimento, por haver sido o Construtor do nosso planeta com seus nobres arquitetos, não olvidou a experiência do amor, oferecendo aos infelizes que não podiam discernir, o alimento que atendesse à fome orgânica, o socorro à enfermidade, a dádiva de compaixão em relação às heranças das existências passadas. Por isso, multiplicou pães e peixes, porque a multidão tinha fome, levantou paralíticos, restituiu luminosidade aos olhos apagados, desatou línguas amarradas na mudez, abriu ouvidos moucos à melodia da vida, ensejou a cicatrização das chagas purulentas, mas também retirou a hanseníase moral que os Espíritos carregavam, a fim de não retornarem aos mesmos processos depurativos, propondo que fizéssemos tudo isso em Sua memória, restaurando-Lhe os ensinamentos sublimes e as práticas inolvidáveis.
O Espiritismo chega à consciência terrestre para servir de ponte entre as diferentes ciências, iluminando-as com a fé racional, mas ao mesmo tempo, oferecendo o contributo sublime da caridade fraternal em todas as formas como se possa expressar.
Não vos esqueçais, portanto, nunca, em vosso ministério de libertação de consciências, da vivência do amor.
Avançai no rumo do progresso, estendendo, porém, a mão generosa e o coração afável àquele que se encontra na retaguarda, necessitado de carinho e de ensejo iluminativo. Dai-lhe o pão, mas também a luz, na verdade, oferecei a informação doutrinária para demonstrar-lhe quanto vos faz bem esse conhecimento, em face das transformações morais para melhor, que vos impusestes, logrando os primeiros êxitos...
Este é o grande momento da transição e todos enfrentaremos dificuldades. Vós outros, principalmente, em razão dos compromissos elevados, experimentareis as dores talvez mais acerbas no cerne da alma, por meio de traições inesperadas, de enfermidades não avisadas, de solidão. E sem nenhum apoio aos sentimentos masoquistas, agradecei a Deus a bênção do resgate, enquanto vossas mãos estiverem segurando a charrua e lavrando a terra dos corações para ensementação da verdade.
Não desanimeis, nunca! O instante mais perturbador da noite é também o instante que abre o leque de luz na direção da alvorada. Permanecei fiéis à proposta que herdastes do Egrégio Codificador do Espiritismo, sendo companheiros uns dos outros em nosso Movimento Espírita, preparando-vos para a lídima fraternidade no organismo social tumultuado da Terra dos vossos dias.
Jesus, meus filhos, inspira-nos, segue conosco. Embora pareça que a sociedade marcha para o caos, o Grande Nauta conduz com segurança a barca da Terra e sabe que esses acidentes na lei do progresso não conseguem impedir o desenvolvimento intelecto-moral das suas criaturas.
Iluminai as vossas consciências, portanto, e amai até sentirdes plenamente a presença do Amor não amado...
Que o Senhor de bênçãos continue abençoando-nos são os votos que vos faz o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
BATENDO RECORDES
A Fox Filmes do Brasil acaba de anunciar que o filme "Nosso Lar" ultrapassou os 3 milhões de ingressos vendidos nas bilheterias.
Saiba mais: Fonte: UOL Cinema - Últimas Notícias - 28/09/2010
http://cinema.uol.com.br/ ultnot/2010/09/28/segundo-a- fox-nosso-lar-ultrapassa-os-3- milhoes-de-espectadores.jhtm
Saiba mais: Fonte: UOL Cinema - Últimas Notícias - 28/09/2010
http://cinema.uol.com.br/
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Richard Simonetti Lamenta em Carta à Revista Veja
Bom dia, meus amigos.
Nossa companheira Marcia me enviou esta carta resposta à revista Veja.
Eu não lí (pelo visto, fiz bem) a reportagem, mas já me solidarizo com o autor.
Não vamos julgar ou criticar tal matéria, mas é até constrangedor a forma como tratam
a fé alheia com deboches e total desconhecimento.
> Richard Simonetti Lamenta em Carta à Revista Veja
> Tom de Deboche na Reportagem Sobre o Filme Nosso Lar
>
> Carta para a revista VEJA
> 1 de setembro de 2010
>
> Senhor redator.
> Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom
> de deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o
> que, diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre
> outras religiões. Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente
> debochada. Não respeita a crença de nenhum leitor.
> Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando
> ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida
> outras matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam
> preparados para escrevê-las, evitando fantasias e especulações?
> Para sua apreciação, senhor redator, algumas “escorregadelas” do repórter:
>
> a) Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda
> não houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos
> brasileiros são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e
> sobrevivência do Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre.
> A minoria materialista, que acredita que tudo termina no túmulo,
> certamente terá surpresas quando “morrer”.
> b) Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De
> onde tirou isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns
> para trabalhos de materialização. Os físicos, esses visionários cujas
> “fantasias” acabam confirmadas pela Ciência, falam hoje que há
> universos paralelos, que se interpenetram, semelhantes ao nosso. A
> partir daí, não é difícil imaginar o mundo espiritual descrito por
> André Luiz como parte de um universo paralelo com seres e coisas
> semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de vibração,
> não um mundo “ectoplasmático”, mas de quintaessência material. Nada de
> se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com
> “uma rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram
> em casas modestas ou melhorzinhas”. Espirituoso esse “melhorzinhas”.
> Imagina o repórter que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem
> consistência, habitando um nada?
> c) Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo
> improvável. Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer
> forma, ignora, certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando
> veículos dessa natureza, em alguns países, como solução para os
> problemas de trânsito e que no universo paralelo, o mundo espiritual,
> de matéria quintaessenciada, é muito mais fácil resolver problemas
> relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua por lá?
>
> d) Diz jocosamente que “o visual da colônia dos espíritos de luz
> comprova: o brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa
> nem morto da arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de
> Nosso Lar é a cara de Brasília…” Não se deu ao trabalho de comparar
> datas e não percebeu que, mais apropriadamente, Brasília copiou Nosso
> Lar, visto que a cidade espiritual foi descrita por André Luiz em
> 1943, enquanto a construção de Brasília foi planejada e ocorreu no
> governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961, inaugurada em 1960.
>
> Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres da VEJA o benefício
> de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao
> filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à
> verdade, que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o
> objetivo dessa magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no
> prefácio:
>
> André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da
> morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência,
> onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos
> no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que
> ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que
> submeteu o próprio coração.
>
> Richard Simonetti
> Internet
>
Nossa companheira Marcia me enviou esta carta resposta à revista Veja.
Eu não lí (pelo visto, fiz bem) a reportagem, mas já me solidarizo com o autor.
Não vamos julgar ou criticar tal matéria, mas é até constrangedor a forma como tratam
a fé alheia com deboches e total desconhecimento.
> Richard Simonetti Lamenta em Carta à Revista Veja
> Tom de Deboche na Reportagem Sobre o Filme Nosso Lar
>
> Carta para a revista VEJA
> 1 de setembro de 2010
>
> Senhor redator.
> Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom
> de deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o
> que, diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre
> outras religiões. Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente
> debochada. Não respeita a crença de nenhum leitor.
> Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando
> ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida
> outras matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam
> preparados para escrevê-las, evitando fantasias e especulações?
> Para sua apreciação, senhor redator, algumas “escorregadelas” do repórter:
>
> a) Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda
> não houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos
> brasileiros são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e
> sobrevivência do Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre.
> A minoria materialista, que acredita que tudo termina no túmulo,
> certamente terá surpresas quando “morrer”.
> b) Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De
> onde tirou isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns
> para trabalhos de materialização. Os físicos, esses visionários cujas
> “fantasias” acabam confirmadas pela Ciência, falam hoje que há
> universos paralelos, que se interpenetram, semelhantes ao nosso. A
> partir daí, não é difícil imaginar o mundo espiritual descrito por
> André Luiz como parte de um universo paralelo com seres e coisas
> semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de vibração,
> não um mundo “ectoplasmático”, mas de quintaessência material. Nada de
> se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com
> “uma rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram
> em casas modestas ou melhorzinhas”. Espirituoso esse “melhorzinhas”.
> Imagina o repórter que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem
> consistência, habitando um nada?
> c) Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo
> improvável. Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer
> forma, ignora, certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando
> veículos dessa natureza, em alguns países, como solução para os
> problemas de trânsito e que no universo paralelo, o mundo espiritual,
> de matéria quintaessenciada, é muito mais fácil resolver problemas
> relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua por lá?
>
> d) Diz jocosamente que “o visual da colônia dos espíritos de luz
> comprova: o brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa
> nem morto da arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de
> Nosso Lar é a cara de Brasília…” Não se deu ao trabalho de comparar
> datas e não percebeu que, mais apropriadamente, Brasília copiou Nosso
> Lar, visto que a cidade espiritual foi descrita por André Luiz em
> 1943, enquanto a construção de Brasília foi planejada e ocorreu no
> governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961, inaugurada em 1960.
>
> Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres da VEJA o benefício
> de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao
> filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à
> verdade, que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o
> objetivo dessa magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no
> prefácio:
>
> André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da
> morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência,
> onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos
> no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que
> ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que
> submeteu o próprio coração.
>
> Richard Simonetti
> Internet
>
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
NOVOS DIAS
“Doravante, disse Jesus, fica proibido amar com ansiedade de ser amado e servir com a disposição de receber pagamento.
Os roseirais se debruçarão sobre as janelas das casas sorrindo pétalas exuberantes em participação da felicidade doméstica. E os girassóis darão as costas às ruas e campos onde florescem, esgueirando-se pelas frestas dos lares em festas, porque haverá tanta claridade no reduto doméstico que a estrela Solar será confundida com as constelações luminíferas, que explodirão, irisadas, no ninho familiar.
Ficará proibido, também, que o bolo da amizade, servido às pessoas, receba o fermento da suspeita.
A partir de então, já não será necessário que se fale de justiça com as palavras frias dos Códigos humanos. Cada um usufruirá do discernimento com o qual respeitará todos os direitos alheios entregando-se aos deveres que lhe cumpre realizar.
Não mais haverá sofrimento. E quem sofrer não se envergonhará disso, porque entenderá que toda dor recupera e somente padece quem é devedor.”
A piedade fraternal será transformada em flor de solidariedade que converge em dever sem a necessidade dos estímulos fortes.
Vicejará a liberdade sem punição. O revel fruirá da bênção de ser livre e lutará, ele próprio, pela reabilitação. Os animais e as aves não permanecerão em jaulas ou gaiolas. O homem estará subordinado às leis do amor, respeitando o seu irmão e todos os irmãos menores do bosque, do deserto e das planuras. E dar-se-á ao bem doravante...
Os órfãos, os anciãos, os fracos, os enfermos constituirão oportunidade para os aquinhoados com pais, os amparados pelos filhos, os sustentados pela fortaleza, os resguardados pela saúde, o que impedirá a miséria, a vergonha, o abandono, o sofrimento desnecessário.
O lobo e o cordeiros pastarão juntos”, quanto a borboleta e a abelha na mesma flor ou o regato e a fonte misturando as águas, sem guerra nem extermínio.
Os homens se fitarão nos olhos como as estrelas que se espiam no velário da noite transparente, e o ar balouçando a haste delicada da flor.
Os sorrisos dos pobres cantarão na melodia da bondade dos ricos, quais palmeiras farfalhantes nos braços da brisa.
Ninguém a sós... A solidão descerá ao auxílio alheio e a atividade festiva correrá na direção da soledade.
Ninguém mais chorará os seus mortos, nem lamentará os seus vivos, nem se amargurará com as tristezas... Irromperá uma orquestração de vozes no silêncio da saudade dos que ficaram, encorajando os debilitados. Essas melodias levantarão os enfraquecidos e todos cantarão...
Doravante, ninguém engane ninguém, pois que se estará enganando a si mesmo. Nem minta, nem ultraje, nem persiga mais. Todos se dêem as mãos e confraternizem com as rosas, com os girassóis, com as tardes coloridas, com os dias de cinza, com as noites estreladas, com as aves e os animais, e os regatos, e as árvores, compondo um quadro de amor perene, que se faça um perene feriado para o mal.
Doravante, disse o Senhor, e assim se fará nesses vindouros novos dias.”
Eros (espírito), obra No longe do jardim, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Os roseirais se debruçarão sobre as janelas das casas sorrindo pétalas exuberantes em participação da felicidade doméstica. E os girassóis darão as costas às ruas e campos onde florescem, esgueirando-se pelas frestas dos lares em festas, porque haverá tanta claridade no reduto doméstico que a estrela Solar será confundida com as constelações luminíferas, que explodirão, irisadas, no ninho familiar.
Ficará proibido, também, que o bolo da amizade, servido às pessoas, receba o fermento da suspeita.
A partir de então, já não será necessário que se fale de justiça com as palavras frias dos Códigos humanos. Cada um usufruirá do discernimento com o qual respeitará todos os direitos alheios entregando-se aos deveres que lhe cumpre realizar.
Não mais haverá sofrimento. E quem sofrer não se envergonhará disso, porque entenderá que toda dor recupera e somente padece quem é devedor.”
A piedade fraternal será transformada em flor de solidariedade que converge em dever sem a necessidade dos estímulos fortes.
Vicejará a liberdade sem punição. O revel fruirá da bênção de ser livre e lutará, ele próprio, pela reabilitação. Os animais e as aves não permanecerão em jaulas ou gaiolas. O homem estará subordinado às leis do amor, respeitando o seu irmão e todos os irmãos menores do bosque, do deserto e das planuras. E dar-se-á ao bem doravante...
Os órfãos, os anciãos, os fracos, os enfermos constituirão oportunidade para os aquinhoados com pais, os amparados pelos filhos, os sustentados pela fortaleza, os resguardados pela saúde, o que impedirá a miséria, a vergonha, o abandono, o sofrimento desnecessário.
O lobo e o cordeiros pastarão juntos”, quanto a borboleta e a abelha na mesma flor ou o regato e a fonte misturando as águas, sem guerra nem extermínio.
Os homens se fitarão nos olhos como as estrelas que se espiam no velário da noite transparente, e o ar balouçando a haste delicada da flor.
Os sorrisos dos pobres cantarão na melodia da bondade dos ricos, quais palmeiras farfalhantes nos braços da brisa.
Ninguém a sós... A solidão descerá ao auxílio alheio e a atividade festiva correrá na direção da soledade.
Ninguém mais chorará os seus mortos, nem lamentará os seus vivos, nem se amargurará com as tristezas... Irromperá uma orquestração de vozes no silêncio da saudade dos que ficaram, encorajando os debilitados. Essas melodias levantarão os enfraquecidos e todos cantarão...
Doravante, ninguém engane ninguém, pois que se estará enganando a si mesmo. Nem minta, nem ultraje, nem persiga mais. Todos se dêem as mãos e confraternizem com as rosas, com os girassóis, com as tardes coloridas, com os dias de cinza, com as noites estreladas, com as aves e os animais, e os regatos, e as árvores, compondo um quadro de amor perene, que se faça um perene feriado para o mal.
Doravante, disse o Senhor, e assim se fará nesses vindouros novos dias.”
Eros (espírito), obra No longe do jardim, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
sábado, 18 de setembro de 2010
NOSSO LAR - O FILME
BOM DIA, MEUS AMIGOS.
TRAGO UMA ÓTIMA NOTÍCIA :
O FILME - NOSSO LAR, DEVE BATER A MARCA DE DOIS MILHÕES
DE ESPECTADORES AINDA ESTE MÊS.
É BEM VERDADE QUE OS ESPÍRITAS NO BRASIL SOMAM NOVE MILHÕES DE PESSOAS, PORÉM, O FILME NÃO ALCANÇA TODAS
AS CIDADES BRASILEIRAS, PORISSO É UMA MARCA EXCELENTE
PARA UM FILME NACIONAL, EM TÃO POUCO TEMPO DE EXIBIÇÃO.
NO SITE DA FEB HÁ UM LINK QUE O REDIRECIONA
PARA O SITE ONDE SE PODE VOTAR EM NOSSO LAR PARA CANDIDATO AO "OSCAR". QUE CHIC HÉIN???
BOM FINAL DE SEMANA A TODOS.
TRAGO UMA ÓTIMA NOTÍCIA :
O FILME - NOSSO LAR, DEVE BATER A MARCA DE DOIS MILHÕES
DE ESPECTADORES AINDA ESTE MÊS.
É BEM VERDADE QUE OS ESPÍRITAS NO BRASIL SOMAM NOVE MILHÕES DE PESSOAS, PORÉM, O FILME NÃO ALCANÇA TODAS
AS CIDADES BRASILEIRAS, PORISSO É UMA MARCA EXCELENTE
PARA UM FILME NACIONAL, EM TÃO POUCO TEMPO DE EXIBIÇÃO.
NO SITE DA FEB HÁ UM LINK QUE O REDIRECIONA
PARA O SITE ONDE SE PODE VOTAR EM NOSSO LAR PARA CANDIDATO AO "OSCAR". QUE CHIC HÉIN???
BOM FINAL DE SEMANA A TODOS.
OS ANJOS GUARDIÃES
Revista Espírita, janeiro de 1859
Comunicação espontânea obtida pelo senhor L.., um dos médiuns da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
É uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos pelo seu encanto e pela sua doçura:
a dos anjos guardiães. Pensar que se tem, junto de si, seres que vos são superiores, que
estão sempre aí para vos aconselhar, vos sustentar, para vos ajudar a escalar a áspera
montanha do bem, que são amigos mais seguros e mais devotados que as mais íntimas
ligações que se possa contrair nesta Terra, não é uma idéia bem consoladora? Esses seres
estão aí por ordem de Deus; foi ele quem os colocou junto de nós, e estão aí pelo amor dele,
e cumprem, junto de nós, uma bela mas penosa missão. Sim, em qualquer parte que
estejais, ele estará convosco: os calabouços, os hospitais, os lugares de deboche, a solidão,
nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma sente os mais
doces impulsos e ouve os sábios conselhos.
Por que não conheceis melhor essa verdade! Quantas vezes ele vos ajudou nos momentos de
crise, quantas vezes vos salvou das mãos de maus Espíritos! Mas, no grande dia, esse anjo
do bem terá, freqüentemente, a vos dizer: "Não te disse isso? E tu não o fizeste. Não te
mostrei o abismo, e tu nele te precipitaste; não te fiz ouvir na consciência a voz da verdade,
e não seguiste os conselhos da mentira?" Ah! questionai vossos anjos guardiães; estabelecei,
entre ele e vós, essa ternura íntima que reina entre os melhores amigos. Não penseis em não
lhes ocultar nada, porque são o olho de Deus, e não podeis enganá-los. Sonhai com o futuro,
procurai avançar nesse caminho, vossas provas nele serão mais curtas, vossas existências
mais felizes. Ide! homens de coragem; lançai longe de vós, uma vez por todas, preconceitos
e dissimulações; entrai no novo caminho que se abre diante de vós; caminhai, caminhai,
tendes guias, segui-os: o objetivo não pode vos faltar, porque esse objetivo é o próprio Deus.
Àqueles que pensam que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se sujeitarem a
uma tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que influenciamos vossas almas
estando a vários milhões de léguas de vós: para nós o espaço não é nada, e mesmo vivendo
em um outro mundo, nossos espíritos conservam sua ligação com o vosso. Gozamos de
qualidades que não podeis compreender, mas estejais seguros que Deus não nos impôs uma
tarefa acima de nossas forças, e que não vos abandonou sozinhos na Terra, sem amigos e
sem sustentação. Cada anjo guardião tem o seu protegido, sobre o qual ele vela, como um
pai vela sobre seu filho; ele é feliz quando o vê seguir o bom caminho, e geme quando seus
conselhos são desprezados.
Não temais nos cansar com vossas perguntas; ficai, ao contrário, em relação conosco: sereis
mais fortes e mais felizes. São essas comunicações, de cada homem com seu Espírito
familiar, que fazem todos os homens médiuns, médium ignorados hoje mas que se
manifestarão mais tarde, e que se espalharão como um oceano sem limites para refluir a
incredulidade e a ignorância. Homens instruídos, instruí; homens de talento, elevai vossos
irmãos. Não sabeis que obra cumpris assim: é a do Cristo, aquela que Deus vos impôs. Por
que Deus vos deu a inteligência e a ciência, se não para partilhá-las com vossos irmãos,
certamente para avançá-los no caminho da alegria e da felicidade eterna.
São Luís, Santo Agostinho.
Nota. - A doutrina dos anjos guardiães, velando sobre seus protegidos, apesar da distância
que separa os mundos, nada tem que deva surpreender; ela é, ao contrário, grande e
sublime. Não vedes sobre a Terra, um pai velar sobre seu filho, embora dele esteja distante,
ajudar com seus conselhos por correspondência? Que haveria, pois, de espantoso que os
Espíritos possam guiar aqueles que tomam sobre sua proteção, de um mundo ao outro, uma
vez que, para eles, a distância que separa os mundos é menor que aquela que, na Terra,
separa os continentes?
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O Espiritismo
Comunicação espontânea obtida pelo senhor L.., um dos médiuns da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
É uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos pelo seu encanto e pela sua doçura:
a dos anjos guardiães. Pensar que se tem, junto de si, seres que vos são superiores, que
estão sempre aí para vos aconselhar, vos sustentar, para vos ajudar a escalar a áspera
montanha do bem, que são amigos mais seguros e mais devotados que as mais íntimas
ligações que se possa contrair nesta Terra, não é uma idéia bem consoladora? Esses seres
estão aí por ordem de Deus; foi ele quem os colocou junto de nós, e estão aí pelo amor dele,
e cumprem, junto de nós, uma bela mas penosa missão. Sim, em qualquer parte que
estejais, ele estará convosco: os calabouços, os hospitais, os lugares de deboche, a solidão,
nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma sente os mais
doces impulsos e ouve os sábios conselhos.
Por que não conheceis melhor essa verdade! Quantas vezes ele vos ajudou nos momentos de
crise, quantas vezes vos salvou das mãos de maus Espíritos! Mas, no grande dia, esse anjo
do bem terá, freqüentemente, a vos dizer: "Não te disse isso? E tu não o fizeste. Não te
mostrei o abismo, e tu nele te precipitaste; não te fiz ouvir na consciência a voz da verdade,
e não seguiste os conselhos da mentira?" Ah! questionai vossos anjos guardiães; estabelecei,
entre ele e vós, essa ternura íntima que reina entre os melhores amigos. Não penseis em não
lhes ocultar nada, porque são o olho de Deus, e não podeis enganá-los. Sonhai com o futuro,
procurai avançar nesse caminho, vossas provas nele serão mais curtas, vossas existências
mais felizes. Ide! homens de coragem; lançai longe de vós, uma vez por todas, preconceitos
e dissimulações; entrai no novo caminho que se abre diante de vós; caminhai, caminhai,
tendes guias, segui-os: o objetivo não pode vos faltar, porque esse objetivo é o próprio Deus.
Àqueles que pensam que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se sujeitarem a
uma tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que influenciamos vossas almas
estando a vários milhões de léguas de vós: para nós o espaço não é nada, e mesmo vivendo
em um outro mundo, nossos espíritos conservam sua ligação com o vosso. Gozamos de
qualidades que não podeis compreender, mas estejais seguros que Deus não nos impôs uma
tarefa acima de nossas forças, e que não vos abandonou sozinhos na Terra, sem amigos e
sem sustentação. Cada anjo guardião tem o seu protegido, sobre o qual ele vela, como um
pai vela sobre seu filho; ele é feliz quando o vê seguir o bom caminho, e geme quando seus
conselhos são desprezados.
Não temais nos cansar com vossas perguntas; ficai, ao contrário, em relação conosco: sereis
mais fortes e mais felizes. São essas comunicações, de cada homem com seu Espírito
familiar, que fazem todos os homens médiuns, médium ignorados hoje mas que se
manifestarão mais tarde, e que se espalharão como um oceano sem limites para refluir a
incredulidade e a ignorância. Homens instruídos, instruí; homens de talento, elevai vossos
irmãos. Não sabeis que obra cumpris assim: é a do Cristo, aquela que Deus vos impôs. Por
que Deus vos deu a inteligência e a ciência, se não para partilhá-las com vossos irmãos,
certamente para avançá-los no caminho da alegria e da felicidade eterna.
São Luís, Santo Agostinho.
Nota. - A doutrina dos anjos guardiães, velando sobre seus protegidos, apesar da distância
que separa os mundos, nada tem que deva surpreender; ela é, ao contrário, grande e
sublime. Não vedes sobre a Terra, um pai velar sobre seu filho, embora dele esteja distante,
ajudar com seus conselhos por correspondência? Que haveria, pois, de espantoso que os
Espíritos possam guiar aqueles que tomam sobre sua proteção, de um mundo ao outro, uma
vez que, para eles, a distância que separa os mundos é menor que aquela que, na Terra,
separa os continentes?
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O Espiritismo
terça-feira, 14 de setembro de 2010
OS DIAS GRAVES DO sENHOR
Estes são os dias, os dias graves do Senhor!
É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer.
Espíritas!
Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra, no momento das grandes aflições.
Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa.
Não recalcitreis, pois, ante o espinho do testemunho.
Permanecei solidários para que não experimenteis solidão.
Cantai um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão.
Não postergueis o momento da renovação interior.
Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai paz, alegria e amor para a colheita do futuro.
O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal.
Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura, na gentileza e ricos na compaixão.
O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura.
Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória.
Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo?
Jornaleiros da Imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos moucos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério.
Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz.
Muita paz, meus filhos. Com todo carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da Conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 26 de agosto de 2010.
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Coragem e responsabilidade
Quando o ser humano descobre o Espiritismo é tomado por especial alegria de viver, passando a compreender as razões lógicas da sua existência, os mecanismos que trabalham em favor da felicidade, experimentando grande euforia emocional.
Quando o Espiritismo penetra na mente e no sentimento do ser humano, opera-se-lhe uma natural transformação intelecto-moral para melhor, propondo-lhe radical alteração no comportamento que enseja a conquista de metas elevadas e libertadoras.
Quando o indivíduo mantém os primeiros contatos com a Doutrina Espírita, vê-se diante de um mundo maravilhoso, rico de bênçãos que pretende fruir, deixando-se fascinar pelas propostas iluminativas de que é objeto.
Quando o Espiritismo encontra guarida no indivíduo, logo se lhe despertam os conceitos de responsabilidade, coragem e fidelidade à nova conquista.
Nem todos, porém, alteram a conduta convencional a que se acostumaram. Ao entusiasmo exagerado sucede o convencionalismo do conhecimento sem a sua vivência diária, aguardando recolher conveniências e soluções para os problemas afligentes, sem maior esforço pela transformação moral. Não se afeiçoando ao estudo correto dos postulados espíritas e neles reflexionando, detêm-se nas exterioridades das informações que recolhem, nem sempre verdadeiras, tornando-se apenas beneficiários dos milagres que esperam lhes aconteçam a partir do momento da sua adesão.
Com o tempo e a frequência às reuniões, acomodam-se ao novo ritualismo da participação sem realizações edificantes, ou entregam-se à parte da assistência social, procurando negociar com Deus o futuro espiritual em razão do bem e da caridade que acreditam estar realizando.
O conhecimento do Espiritismo de forma natural e consciente desperta os valores enobrecidos da responsabilidade e da coragem indispensáveis à existência ditosa.
Todo conhecimento nobre liberta o ser humano da ignorância, apresentando-lhe a realidade desvestida dos formalismos e das ilusões, na sua fase mais bela e significativa, por ensejar a conquista dos valores legítimos que devem ser cultivados.
O homem livre da superstição e dos complexos mecanismos da tradição da fé imposta redescobre-se e exulta por compreender que é o autor de todas as ocorrências que lhe sucedem, exceção ao nascimento e à desencarnação, e mesmo essa, dependendo muito do seu comportamento durante a vilegiatura física, podendo antecipá-la ou postergá-la.
Adquire a responsabilidade moral pelos atos, não mais se apoiando nas bengalas psicológicas de transferir para os outros a razão dos insucessos que lhe ocorrem, dando lugar aos sofrimentos e suas inevitáveis consequências.
Compreende que uma excelente filosofia não basta para proporcionar uma existência feliz, mas sim a vivência dos seus ensinamentos, que se tornam responsáveis pelo que venha a ocorrer-lhe na área do seu comportamento moral.
É comum a esses adeptos precipitados, passado algum tempo, apresentarem-se decepcionados e tristes, informando que esperavam muito mais do Espiritismo e que encontraram pessoas confusas e perversas, insensatas e desequilibradas no seu Movimento.
Da alegria exagerada passam à crítica contumaz, à maledicência, ao azedume.
Afinal, essa responsabilidade não é do Espiritismo, mas daqueles que o visitam levianamente e não incorporam à vida espiritual os ensinamentos excepcionais de que se constitui a sã doutrina.
De igual maneira que esses neófitos não se preocuparam em conseguir a autoiluminação o mesmo sucedeu com outros adeptos que os precederam, acostumados que estavam ao ócio espiritual, à leviandade religiosa, aguardando sempre receber sem a menor preocupação em contribuir.
O Movimento Espírita não é o Espiritismo. O primeiro é constituído pelos indivíduos, bons e maus, conhecedores e ignorantes das verdades do mundo espiritual, ativos ou ociosos, que se deveriam integrar de corpo e alma ao serviço de renovação interior e da divulgação pelo exemplo. No entanto, para esse cometimento é necessária a coragem da fé, essa robustez de ânimo que enfrenta as dificuldades de maneira lúcida e clara, com destemor e espírito de ação, para remover-lhes os obstáculos e alcançar os patamares mais elevados de harmonia e de bem-estar.
Em muitos, que permanecem na irresponsabilidade do comportamento e na falta de coragem para arrostar as consequências da sua conversão ao Espiritismo, demorando-se na dubiedade, nas incertezas que procuram não esclarecer, receando os impositivos da fidelidade pessoal à doutrina, instalam-se as justificativas infantis para prosseguirem sem alteração, esperando que os Espíritos realizem as tarefas que lhes dizem respeito.
Outros ainda, viciados na conduta da inutilidade, esperam ter resolvido todos os problemas de saúde, família, economia, surpreendendo-se, quando convocados aos fenômenos existenciais das enfermidades, dos desafios domésticos e financeiros, sociais e profissionais, que desejavam não lhes ocorressem em decorrência da sua adesão ao Espiritismo...
Só mesmo a mente insensata ode elaborar conceito dessa magnetiude: a ade~so a uma doutrina feliz basta para que tudo lhe ocorra a partir de entãso, de maneira especial e magnífica!
O Espiritismo enseja a compreensão dos fatores existenciais, dos compromissos que a cada qual dizem respeito, do esforço que deve ser envidado em favor da construção do próprio futuro. Elucida as situações dolorosas, explicando as suas causas e oferecendo os instrumentos para a sua erradicação, com a consequente construção dos dias felizes do porvir.
Eis por que se impõe, logo após a adesão aos seus postulados, de par com a responsabilidade da conduta, a coragem para as mudanças interiores que devem acontecer ao largo do tempo, com a vigilância indispensável à produção de fatores elevados para o desenvolvimento intelecto-moral que aguarda o candidato às suas fileiras.
Tomando como modelar a conduta de Jesus, o Espiritismo trá-Lo de volta, desmistificado das fábulas com que O envolveram através dos tempos, real e companheiro de todos os momentos, ensinando sempre pelo exemplo de que as Suas palavras se revestem.
O espírita sincero, que se redescobre através do conhecimento doutrinário, transforma-se em verdadeiro cristão, conforme os padrões estabelecidos pelo Mestre galileu.
Não se permite justificativas infantis após os insucessos, levanta-se dos erros e recomeça as atividades tantas vezes quantas ocorram, tem a coragem para o autoenfrentamento libertando-se dos inimigos de fora para vencer aqueles de natureza interna, sempre disposto a servir e a amar.
Evocando os mártires do Cristianismo primitivo, enfrenta hoje valores decadentes da ética e da moral, graves problemas sociais e morais, que lhe exigem sacrifício para uma existência honorável sem os conchavos com a indignidade, a traição e o furto legalizado.
Torna-se alguém intitulado como portador de comportamento excêntrico, porque tem a coragem de manter a vida saudável, mantendo-se digno em todas as circunstâncias, responsável pelos pensamentos, palavras e atos, incompreendido e, não poucas vezes, perseguido, mesmo nos locais em que labora doutrinariamente, em face da conduta doentia dos acostumados à leviandade e ao ócio.
Sem qualquer dúvida, a adesão ao Espiritismo impõe a consciência de responsabilidade e de coragem, para tornar-se verdadeiramente espírita todo aquele que lhe sinta a sublime atração.
Vianna de Carvalho
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 10 de agosto de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Em 15.02.2010.
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O Espiritismo
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