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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Evocação dos espíritos


Introdução

No atual contexto do movimento espírita, a evocação dos espíritos está quase totalmente esquecida, dando-se preferência às manifestações espontâneas, privando com isto os grupos espíritas de um importante instrumento para o tratamento dos processos obsessivos.
Kardec informa no Cap.XXV do Livro dos Médiuns, que devemos usar "as duas maneiras de agir" (evocações e espontaneidade), pois as duas "têm suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas".
Todo o capítulo XXV do Livro dos Médiuns é dedicado ao estudo da evocação, mostrando que a sua prática era corriqueira, sendo usada normalmente por Kardec e pelos centros espíritas da época.
Pretendemos demonstrar os benefícios e as limitações no uso das evocações, e que sua prática pode ser natural dentro dos trabalhos da casa espírita, como as comunicações espontâneas o são atualmente. Como nos demonstra Kardec no citado capítulo do Livro dos Médiuns, com as evocações poderemos aumentar a nossa capacidade de prestar serviços ao próximo no campo mediúnico.

Quem podemos evocar?

No item 274 do Cap. XXV do Livro dos Médiuns Kardec diz: "Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus...". Podemos evocar todos os espíritos, mas isto não quer dizer que todos vão atender os nossos chamados. Eles virão conforme a nossa evolução, a necessidade e a seriedade do trabalho proposto.
Podemos classificar e evocação dos espíritos de duas maneiras, levando em consideração a forma de como é feita:

Evocação direta e pessoal: é aquela em que citamos o nome de determinado espírito, evocando-o de uma forma pessoal. Temos que tomar muito cuidado com este tipo, pois se mal usado ou orientado pode transformar a nossa reunião mediúnica em sala de consultas, objetivando mais o interesse pessoal do que a caridade evangélica.
Evocação indireta: é quando não citamos um determinado nome, mas quando pedimos a presença e a assistência de nossos mentores e guias espirituais. A Codificação nos ensina que toda a prece é uma invocação, e invocar é chamar através da oração, pedir um socorro, um auxílio ou uma proteção; ou seja, é evocar através do pensamento, de uma forma indireta.

Quando e por que evocar?

Na psicografia:

Não aconselhamos o uso da evocação nestes trabalhos, principalmente se ele estiver voltado para o recebimento de mensagens de sofredores, pois nestes casos a espontaneidade é essencial para a credibilidade das mensagens recebidas, onde as informações podem ser checadas de uma forma mais isenta. Chico Xavier nos deixa uma valiosa lição neste sentido, pois quando o seu trabalho de psicografia estava no auge, ele recebia inúmeros pedidos de parentes para receber mensagens dos entes queridos desencarnados. Chico na sua humilde sabedoria, sempre evitou levar nomes para serem evocados para este fim, e se justificava dizendo: "o telefone toca de lá para cá".

Nas mensagens instrutivas:

O que podemos fazer aqui é no máximo uma evocação indireta, chamando sem citar nomes os mentores ou guias da casa. Não há a necessidade de se fazer uma evocação direta, pois podemos receber mensagens instrutivas de qualquer espírito evoluído que estiver trabalhando conosco. O mais importante neste caso é o exame racional e lógico da mensagem recebida, conforme ensina a Codificação, para se evitar a mistificação.

Nas reuniões mediúnicas de desenvolvimento:

No desenvolvimento mediúnico, é necessário, conforme O Livro dos Médiuns, dar ênfase à flexibilização da faculdade mediúnica, ou seja, condicionar os médiuns a trabalharem com vários tipos de espíritos. E isto só será possível se usarmos também a evocação junto com a comunicação espontânea dos espíritos. Podemos evocar de uma forma indireta sofredores, obsessores, suicidas etc; treinando desta forma o médium na flexibilização de sua mediunidade, e junto a isto aproveitando para desenvolver um atendimento mais específico a tais entidades.

Nas salas de passes:

Não é necessária uma evocação direta. Devemos pedir aos bons espíritos para nos assistirem através da evocação indireta, ou seja, somente por uma prece direcionada aos nossos mentores e guias.

Nas reuniões mediúnicas de desobsessão:

Como citamos na introdução, toda reunião mediúnica tem que se valer das evocações e da espontaneidade, conforme nos ensina Kardec. Na nossa experiência, usamos a espontaneidade para o recebimento de instruções dos nossos mentores e abrimos espaços para que eles possam usar um certo número de comunicações livres para atender entidades necessitadas, das quais não temos o conhecimento prévio. Usamos a evocação indireta no tratamento das obsessões que necessitam de um atendimento mediúnico, como explicaremos adiante.

Na desobsessão:

De acordo com a classificação da Codificação, a obsessão pode ser simples, degenerada, fascinação ou subjugação. Na obsessão simples, não é necessário um tratamento espiritual profundo, pois o próprio paciente, com um pouco de boa vontade, pode, com a freqüência regular a uma casa religiosa, livrar-se deste processo obsessivo.
Mas já nas obsessões degeneradas, fascinações e subjugações se faz necessário um contato mais direto com o espírito obsessor, e só teremos um controle sobre isto se ligarmos a comunicação da entidade ao paciente em tratamento. Isto acontece se fizermos uma evocação indireta, ou seja, se levarmos o nome do paciente para a reunião e orarmos para ele, pedindo aos bons espíritos para ajudá-lo. E que se houver alguma entidade ligada ao caso, sendo necessária a sua comunicação, que possa ser feita desta forma.
Quando um Grupo Espírita tem vários tratamentos de desobsessão e só pratica a comunicação espontânea, fica difícil o controle e a doutrinação destas entidades, pois as comunicações não estarão ligadas diretamente aos casos em tratamento.
Somente desta maneira iremos criar um sistema de tratamento onde poderemos acompanhar com mais facilidade e evolução do tratamento desobsessivo, junto ao encarnado e ao desencarnado.

Textos das obras complementares que desaconselham a evocação

Emmanuel - O consolador - Questão 369

- É aconselhável a evocação direta de determinados espíritos?
- Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum.
- Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem-intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração.
- Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a realização dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera de atividade dos aprendizes comuns.

Emmanuel - O Consolador - Questão 380

- Qualquer comunicado com o invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem os mentores espirituais conveniente e oportuno. 

André Luiz - Desobsessão - Cap.34

- No curso do trabalho mediúnico, os esclarecedores não devem constranger os médiuns psicofônicos a receberem os desencarnados presentes, repetindo ordens e sugestões neste sentido, atentos ao preceito de espontaneidade, fator essencial ao êxito do intercâmbio.

Textos do Capítulo 25 de O Livro dos Médiuns

Item 269

Os espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender o nosso apelo, isto é, ser evocados. Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. Ao nosso ver, isto é um erro. Primeiramente, porque estamos sempre rodeados de espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta para todos os que querem entrar. Não dar palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado espírito estabelece um laço entre ele e nós; o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos.

Item 270

Quando se quer comunicar com um espírito determinado, é absolutamente necessário evocá-lo.

Item 271

Quando dizemos que se faça a evocação em nome de Deus entendemos que esta recomendação deve ser tomada a sério e não levianamente. Os que pensarem que se trata de uma fórmula sem consequência farão melhor se desistirem de evocar.

Item 274

Podemos evocar todos os espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus, os que deixaram recentemente a vida e os que viveram nas épocas mais distantes, os homens ilustres e os mais obscuros, os nossos parentes, os nossos amigos e os que foram indiferentes. Mas isto não quer dizer que eles sempre queiram ou possam atender ao nosso apelo. Independente da sua própria vontade ou de não terem a permissão de um poder superior, eles podem estar impedidos por motivos que nem sempre podemos conhecer.

Item 277

Em resumo o que acabamos de expor resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer espírito não implica para o espírito a obrigação de estar às nossas ordens; que ele pode atender-nos numa ocasião e noutra não, com um médium ou um outro evocador que o agrade e não com outro; quer dizer o que quiser, sem poder ser constrangido a dizer o que não quer; retirar-se quando lhe convém; enfim, que em virtude de sua própria vontade ou não, após haver sido assíduo durante algum tempo, pode subitamente deixar de manifestar-se.

Item 283

Pergunta 36 - Pode-se evocar o espírito de um animal?
Resposta: O princípio inteligente que animava o animal fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho imediatamente o utilizam para animar outros seres, através dos quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos. Isto responde a vossa pergunta.
Pergunta 37 - Como se explica então que certas pessoas tenham evocado animais e recebido respostas?
Resposta: Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma multidão de espíritos prontos a falar sobre tudo.

Outras obras kardequianas sobre a evocação

  • O Livro dos Espíritos, 1857: Introdução, Item VI; Pergunta 462; Pergunta 910, Pergunta 935 e explicação de Kardec.
  • Revista Espírita: Março de 1858, Julho de 1859, Setembro de 1859, Janeiro de 1861, Março de 1862, Maio de 1862, Outubro de 1863, Abril de 1865.
  • Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, 1858.
  • O Céu e o Inferno, 1865. Toda a Segunda Parte.
  • Evangelho Segundo o Espiritismo, 1864. Capítulo 17, item 10.
  • O que é o Espiritismo, 1859.

Conclusão

Conforme a parábola de Jesus sobre os talentos, temos um trabalhador que escondeu o talento que o Senhor da Seara lhe deu para ser usado, por medo de perdê-lo ou usá-lo mal. Quando foi prestar contas do que tinha feito com o talento, este lhe foi tirado e dado àquele que tinha usado e aplicado os talentos recebidos.
Estamos vendo o Movimento Espírita se comportar desta forma perante a evocação, que é nada além de um talento que nos foi dado para usarmos em prol do bem comum. Estamos escondendo e enterrando este talento por medo e omissão, deixando de prestar um serviço valioso ao próximo.
A evocação é simplesmente um instrumento, que pode ser usado para o bem ou para o mal, depende do livre-arbítrio de cada um. A Doutrina Espírita nos orienta de uma forma objetiva e racional na prática deste instrumento, no sentido de trazer os benefícios que ele e nenhum outro pode trazer. Estamos condenando o instrumento pelo mau uso que se pode fazer com ele. Este tipo de posicionamento é semelhante ao de Moisés que condenou a prática da mediunidade pelo mau uso que os Judeus e os Egípcios faziam dela, e até hoje estamos sentindo os efeitos deste comportamento radical.
De acordo com a Codificação, a evocação deve ser usada junto com as comunicações espontâneas, pois cada uma pode prestar valiosos serviços dentro da prática mediúnica. Nenhuma das duas deve ser descartada, pois com isto ficaremos com deficiência de instrumentos mediúnicos principalmente no tratamento racional e sistemático dos processos obsessivos, como também da pesquisa e da investigação mediúnica.

Mensagem do dia

Amarás servindo. 

Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho. 

Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre. 

Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos de sacrifício para que pudesses livremente viver. Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram... 

Para isso, não te deterás na superfície das palavras. 

Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias. 

Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz. 

Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.



Obra: “Alma e Coração”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Seminário “Dimensões Espirituais da Casa Espírita”, coordenado por Sandra Della Pola


A advogada Sandra Della Pola, conferencista da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS), integrante do grupo de expositores da XIV Conferência Estadual Espírita, estará novamente em Curitiba em agosto de 2012.

Ela fará uma Palestra Pública no Centro Espírita Ildefonso Correia (Av. Visconde de Guarapuava, 5434) em 10/08/2012 às 20h, e apresentará o Seminário “Dimensões Espirituais da Casa Espírita” em 11 de agosto de 2012, a partir das 14h30min, no Centro Espírita Luz da Caridade.

A entrada para ambos os eventos é franca.


Colabore com a divulgação dos eventos do Movimento Espírita de nossa Regional: informe sobre este Seminário na Casa Espírita que você frequenta e em sua rede social.

Serviço:
  • Seminário: Dimensões Espirituais da Casa Espírita.
  • Coordenação: Sandra Della Pola (conferencista da Federação Espírita do Rio Grande do Sul — FERGS).
  • Data: 11 de agosto de 2012 (sábado).
  • Horário: a partir das 14h30min.
  • Local: Centro Espírita Luz da Caridade.
  • Endereço: Rua Mato Grosso, 145 — Bairro Água Verde — Curitiba. Mapa de localização no link http://goo.gl/Dy3Kn.
  • Entrada franca.

E a vida continua - filme


Novo filme espírita - E a Vida Continua - Trailer Oficial
 
amigos e simpatizantes da lucidez espírita, solicito a valiosa colaboração de Vcs. em ajudar-me, por favor, a divulgar os vídeos indicados abaixo que postei hoje no Youtube - trata-se de mais um filme espírita que chega às telas do cinema brasileiro - vejam o cartaz no anexo - o longa-metragem "E a Vida Continua" vem dar continuidade às recentes produções nacionais e consolidar ainda mais a "cidadania" que o Espiritismo já adquiriu há muito tempo em todas as lides e urbes nacionais e internacionais - valha-nos Cairbar Schutel, Eurípedes Barsanulfo, Herculano Pires e tantos outros arautos da Divina Doutrina.

ESPIRITISMO - CINEMA - E A VIDA CONTINUA - TRAILER DO FILME
http://www.youtube.com/watch?v=vuRIAKks8cQ- (00:01:40)

ESPIRITISMO - CINEMA - E A VIDA CONTINUA
ENTREVISTA COM O PRODUTOR OCEANO VIEIRA DE MELO
http://www.youtube.com/watch?v=rb5RChiNCKU - (00:07:15)

de acordo com o produtor Luis Eduardo Girão, os filmes chamados “transcendentais” não são uma simples onda passageira, como foram categorizados os filmes que marcaram as comemorações do Centenário de Chico Xavier, mas sim um novo gênero - tudo começou, segundo Girão, com o filme "Bezerra de Menezes, O Diário de um Espírito", que levou meio milhão de pessoas aos cinemas - depois veio "Chico Xavier", com dois milhões, e "Nosso Lar", com quatro milhões de espectadores - na sequência tivemos "As Mães de Chico Xavier", logo depois veio "O Filme dos Espíritos", e agora "E a Vida Continua...".

e vejam só: Lima Duarte, "espírita de berço", anda dizendo por aí que, por amor e em homenagem à sua mãezinha (já desencarnada - foi uma valorosa trabalhadora da Seara Bebndita) não vai "pendurar as chuteiras" enquanto não atuar como ator principal em uma futura cinebiografia de Allan Kardec.
agradecimentos e um abraço fraterno,
Dércio Conceição
Divulgador da Doutrina Espírita
Email dercio.conceicao@uol.com.br
Telefone 19-2121-7890 - 19-9114-9891

Projeto Espiritismo no Youtube:
400 títulos, 5.2 milhões de acessos
Acervo no Youtube: http://www.youtube.com/user/DercioC
Acervo no 4Shared: http://www.4shared.com/account/dir/XiDsmKtc

Programa Palestra Espírita
115 títulos, 400 mil acessos
Acervo no Youtube: http://www.youtube.com/user/PEspirita
Acervo no 4Shared: http://www.4shared.com/account/dir/qr-2_vUE



 
 
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Coerência e Austeridade

 
O teu compromisso com a imortalidade é portador de grave e alta responsabilidade. Ele diz respeito ao teu futuro espiritual, em favor do qual deves investir os teus melhores recursos, por considerar-lhe o sentido de elevada magnitude, em razão a sua perenidade.
Renasceste na Terra, com a destinação luminosa, a fim de libertar-te de toda e qualquer sombra, que te vem impossibilitando o avanço na direção da plenitude e tem sido o fator determinante dos teus conflitos e dificuldades evolutivas.

Conhecedor, que és, dos conteúdos sublimes da fé racional que haures na Doutrina Espírita, já não podes permitir o luxo enfermiço da ignorância, nem as justificativas infantis em torno das impossibilidades, que te cabem ultrapassar com naturalidade e entusiasmo.

A luz que norteia os novos caminhos é bênção que vens fazendo jus pelos esforços contínuos de libertação das mazelas que te têm acompanhado ao largo do tempo.
Não mais te detenhas nos comportamentos infelizes, aqueles que proporcionam prazeres mórbidos, mas intoxicam a mente e pervertem os sentimentos, agrilhoando-te às masmorras do atraso moral.

És filho de Deus, que te ama, havendo-te concedido a honra de conhecer-Lhe o Embaixador incomparável, que se ofereceu em sacrifício espontâneo, a fim de que pudesses fruir da vida e dessa vida que proporciona abundância.
Antes, embora sentisses a necessidade de crescer interiormente, de fruir paz, de encantar-te com todos os contributos com que a Natureza te felicita, encontravas-te dependente dos instintos básicos, que nutriam as paixões primárias, impedindo-te a experiência das emoções elevadas.

Com Jesus aprisionado nas torpes celas do dogmatismo e da perversidade, das superstições e fórmulas sacramentais, cuidando dos poderosos e olvidando-se dos pobres de espírito, seguias hipnotizado pela ilusão das compensações concedidas pelo arrependimento antes da morte, aguardando um céu de ociosidade e contemplações eternas, ou receando o terrível inferno onde não vigem a misericórdia, nem a compaixão.

Desorientado, talvez, pela impropriedade de tais conceituações, abraçaste o materialismo imediatista e frustrante, buscando ignorar o sentido nobre da vida, buscando fruir tudo quanto o momento podia oferecer, permanecendo, no entanto, interiormente vazio de significado e desestimulado para a luta de renovação.

Nesse momento significativo, porém, encontraste Jesus descrucificado pelo Espiritismo, o companheiro dos desafortunados e dos vencidos, dos tristes e dos oprimidos, dos que choram sem conforto nem esperança, os viandantes sem roteiro, o qual, de braços abertos, a todos alberga no Seu generoso coração de Mestre irretocável.

Ouvindo-Lhe dos lábios sensíveis a melodia imperecível do Sermão da Montanha, renasceram, na tua alma, as esperanças, renovaram-se os teus propósitos de trabalho, renasceste para a vida e, agora, fascinado pelo Seu exemplo de amor, tentas seguir-Lhe as luminosas pegadas pelos ínvios caminhos da atualidade aflita.
Não vaciles, nem te permitas à paralisação da tua marcha.
Avança resoluto e conquista o tempo, recuperando aquele malbaratado na insensatez e na desorientação.

*
O teu compromisso com Jesus é formal e trata-se de um contrato sério para todos os teus dias atuais e futuros.
A Sua doutrina é feita de energia e de vida, não havendo lugar, nos seus postulados, para a indecisão, a amargura, o arrependimento da dedicação, as negociações ilícitas muito do agrado da frivolidade humana.

Aceitaste-Lhe a companhia e a diretriz, havendo-te prometido fidelidade e coerência existencial em relação aos seus ensinamentos.

A coerência te facultará a austeridade na conduta mental, verbal e comportamental, não anuindo os vícios que predominam nos grupos sociais e aos quais eras afeiçoado, mudando de atitude com energia e demonstrando que já não pertences mais aos círculos dos comportamentos vãos e atormentados.

A transformação moral a que te deves impor inicia-se através dos novos hábitos mentais e edificantes, deixando, à margem, aqueles que te intoxicavam e produziam tormentos de vária ordem.

As paisagens psíquicas a que te afeiçoaste estarão sempre enriquecidas de quadros cambiantes de beleza enriquecedora que te falam de amor e de mansidão, de alegria e de trabalho, de esforço regenerativo e de aprendizagem.

Quando alguém sai de uma furna onde se homiziava demoradamente, sofre a cegueira produzida pela feérica e abundante luz. Faz-se necessário absorvê-la cuidadosamente, adaptando-lhe a vista e acomodando-se ao deslumbramento que os olhos enfrentam e se tornará o novo mundo de observação.

É natural, portanto, que, ao sair das densas trevas da ignorância do bem e do abismo em sombras dos torpes comportamentos, a nova paisagem produza um choque inicial, fascinando a pouco e pouco, o observador que a descobre.

Cultivando a saúde emocional, o candidato à ascensão não tergiversa, não sendo gentil para com os outros através da defecção na própria crença, mas, delicadamente, declinando das contribuições perturbadoras e mantendo-se íntegro, em grande fidelidade, a tudo aquilo que hoje faz parte da sua agenda de comportamento iluminativo.

A sua grande preocupação deve cingir-se ao combate às imperfeições que ainda o atraem aos hábitos que reconhece doentios e de que se deseja libertar, não facultando espaços para os devaneios inquietadores a que se encontrava acostumado.

Uma agenda de preocupações novas, mais com o interior do que com o exterior da existência, toma-lhe os campos da mente e enriquece-se, cada vez mais, ao constatar a grandeza da existência que lhe passava despercebida, porque sempre estava entulhada pelo lixo das coisas irrelevantes.

Automaticamente, modifica-lhe a área da saúde e do bem-estar, respirando melhor o oxigênio da esperança e da alegria real, modificando-se significativamente e de tal forma que se surpreende ante os acontecimentos que passam a se suceder no seu caminho.
Sem dúvida, é necessária a coerência entre o bem que se crê e como se comporta, facultando austeridade dinâmica e não agressiva em relação a tudo e a todos.

*
Essa coerência sempre a mantiveram os primeiros discípulos de Jesus, alguns dos quais abraçaram o martírio, jubilosos, cantando as glórias do Céu com olvido dos tormentos da Terra.

Poderiam ter abjurado, porque lhes era concedido esse direito, sob a justificativa de que, ficando no corpo, poderiam servir mais, trabalhar mais pela divulgação do pensamento de Jesus. No entanto, sabiam que, nessa conduta, ocultava-se o medo do testemunho de provar a imortalidade e a mansidão do Rabi.

Foi exatamente essa coragem estoica e doce que surpreendia os perseguidores que mais se encolerizavam, temendo-lhe o sublime contágio...

Como hoje não mais existem as perseguições declaradas públicas e legais, tem em mente que as arenas são muito mais amplas e perigosas, porque se iniciam nas fronteiras do sentimento pessoal, alargando-se na direção do mundo inteiro.
Mantém-te vigilante, portanto, coerente e austero na tua vivência com Jesus.


Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia do médium Divaldo Pereira Franco, na manhã do dia 10 de maio de 2011, no G-19, em Zurique-Suiça. Fonte:http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=297

* * * Estude Kardec * * *

Telepatia


A comunicação entre as pessoas transcende os limites do mundo físico. Ela ocorre, muitas vezes, primeiramente no plano astral, ou seja, é uma realidade espiritual antes mesmo de ser concretizada no plano material.
Ao pensar em alguém, por exemplo, evocamos na memória não apenas a imagem que temos dessa pessoa, mas também vem à tona nossa memória emocional em relação a ela. Se tivermos uma terrível discussão com alguém, e tempos depois ainda sentirmos uma certa mágoa ou raiva, ao lembrarmos dessa pessoa a raiva virá novamente à “superfície” do nosso campo emocional, repercutindo em nossa aura e em nosso corpo físico.
Mas, o processo não para por aí. Nossa emoção também atinge a pessoa pela qual sentimos raiva. Este processo ainda não está muito claro para nós. Muitos já tentaram explicar como isso ocorre, inclusive Kardec, mas ainda não temos certeza de como o fenômeno realmente acontece. O que é fato é que uma forte emoção (que é ação, movimento) aliada ao pensamento (que direciona) tem a capacidade de imprimir seu próprio padrão no alvo ao qual foi direcionada. A pessoa, então, poderá ter algumas sensações desagradáveis ou, simplesmente, se lembrar “do nada”da discussão que teve conosco. Isso ocorre espontaneamente, na maioria das vezes sem que percebamos.
Mas a comunicação entre as pessoas, pelo pensamento, também pode ocorrer de forma consciente, provocada, sem que precise entrar algum tipo de forte emoção: basta o pensamento, a vontade, a concentração e uma sensibilidade mais apurada. Isso já foi amplamente testado em pesquisas científicas. Procure ler obras a respeito para ampliar seu conhecimento do assunto e chegar às suas próprias conclusões. Procure testar com alguém!
Kardec também procurou explicar como tudo isso ocorre. Vale a pena ler o livro Obras Póstumas para entender melhor. Finalizo reproduzindo, a seguir, um trecho:
“Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre aqueles como o som atua sobre o ar; eles nos trazem o pensamento como o ar nos traz o som. Pode-se, pois, dizer, com verdade, que há ondas nos fluidos e radiações de pensamento, que se cruzam sem se confundirem, como há, no ar, ondas e radiações sonoras.
Ainda mais; criando imagens fluidicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico como num espelho, ou, então, como essas imagens de objetos terrestres que se refletem nos vapores do ar tomando aí um corpo e, de certo modo, fotografando-se. Se um homem, por exemplo, tiver a ideia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve impassível, seu corpo fluidico é acionado por essa ideia e a reproduz com todos os matizes. Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo premeditou.
Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha, como num quadro, tal qual lhe está na mente.
É, assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro fluidico. É assim que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos corporais. Estes veem as impressões interiores que se refletem nos traços fisionômicos: a cólera, a alegria, a tristeza; a alma, porém, vê nos traços da alma os pensamentos que não se exteriorizam.”
Já chegou nas bancas a edição 107 da Revista Cristã de Espiritismo!

Programa Música e Mensagem

Artigo da semana
Evolução e equilíbrio espiritual
Por Victor Rebelo
Em biologia, evolução é a mudança das características hereditárias de uma população, de uma geração para outra. Este processo faz com que os organismos mudem ao longo do tempo. A seleção natural é um processo pelo qual características hereditárias que contribuem para a sobrevivência e reprodução se tornam mais comuns numa população, enquanto que características prejudiciais tornam-se mais raras.
O termo evolução vem do latim evolutio, que significa “desabrochamento”. Segundo o dicionário Aurélio, evoluir significa “evolver, passar por transformações”.
Sob a ótica espírita, quando falamos que o espírito evolui desde os primórdios de suas ligações com a matéria, não significa que cada átomo, cada planta ou cada micróbio seja um espírito, mas que esses reinos primitivos são o molde, a base por onde o princípio inteligente se manifesta a fim de desenvolver-se. É como o casulo da borboleta. Antes, ela só existia como lagarta! Ou seja, tudo na natureza se encadeia para que o espírito realize voos mais altos, rumo ao infinito. Sem o reino animal o princípio inteligente não teria desenvolvido o instinto, essa força da natureza que é a base da nossa manifestação como seres humanos. É “cuidando do ninho” que são desenvolvidas as primeiras noções de família, para, posteriormente, as transformarmos em sentimento de amor para conosco (autoestima) e com a família universal. 
Evolução significa desenvolver algo que já existe em potencial. Ou seja, na verdade, evoluir espiritualmente significa manifestar, gradativamente, ao longo da existência, a verdadeira natureza que existe em nós. Somos “centelhas divinas”. Somos a própria manifestação de Deus. Quando amamos, é o amor divino que está em ação. Portanto, trazemos em nossa essência o “código genético do Pai”. Apenas precisamos nos iluminar, nos conhecermos em profundidade para que a grande reforma espiritual se realize e o brilho interno da nossa consciência se manifeste. 
A definição de  saúde mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Na busca pela saúde plena, passamos a entender que o equilíbrio espiritual é fundamental, harmonizando nossas emoções, pensamentos e atitude diante da vida. 
Resumindo: sem autoconhecimento não é possível viver em harmonia plena e, consequentemente, com saúde integral. Espírito e corpo estão intimamente ligados, influenciando-se mutuamente.
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. A Verdade está além dos livros, além da razão, da mente. Este caminho é eterno, infinito, e a cada passo um novo horizonte se abre diante de nós. 
Boa jornada a todos!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Transcomunicação Instrumental - Clóvis Nunes


Sensacional palestra para quem deseja entender um pouco mais sobre a transcomunicação espiritual.

Mensagem

Meu amigo, no vasto caminho da Terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva.
A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções. Mas ainda mesmo no terreno das emoções, cada espírito exige tipos especiais.
Há sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem. Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.
Observamos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis.
Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor.
Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insula- mento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras...
O discípulo de Jesus, porém - aquele homem que já se entediou das sub-stâncias deterioradas da experiência transitória -, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...
Para os companheiros que esperam a vida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.
Dentro dele, não há palavras de revelação sibilina.
Traduz, simplesmente, um esforço para que nos integremos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade.
Não é exortação, nem profecia.
É apenas convite.
Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.
Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes.
O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.
Brilhe vossa luz! - proclamou o Mestre.
Procuremos brilhar! - repetimos nós.

Vamos ajudar


Queridos amigos:
Estamos vendendo uma rifa de uma gargantilha de ouro 18K, com rubis e brilhantes da H. Stern, cuja foto encontra-se abaixo.
O valor de cada número é de R$ 5,00, e o sorteio será no dia 15/9 pela Loteria Federal.
Ao comprar você estará ajudando a manter os projetos sociais da CFA, que incluem a Creche Santa Clara com 73 crianças.
Caso desejem adquirir, é só falar que separo os números ou ligar para 2265-9499/2557-0100 – Falar com Gisley
Muito obrigada
Beth Bomfim

Rifa Gargantilha

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


AJUDE A DIVULGAR O ESPIRITISMO
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NOVO SITE ESTUDO ESPIRITA

Este site tem como objetivo principal proporcionar a valorização dos estudos doutrinários de forma abrangente, facultando aos membros a oportunidade de manter um estudo esquematizado e organizado da Doutrina Espírita. O foco principal é a Codificação Espírita (5 livros) e outras obras de Allan Kardec (o codificador do espiritismo). 

Destina-se a iniciados nos estudos espíritas mas também a estudiosos mais avançados, havendo espaço e temas para os vários níveis de acordo com a vontade de cada um. 
É importante acompanhar os estudos com a leitura do Codificação Espírita, para que possam decorrer dos estudos sérios bons resultados para toda a comunidade.
Aceda agora em www.estudoespirita.net 

"ORAÇÃO DO ARCO ÍRIS"

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mensagens

"O processo comportamental do indivíduo, gerando condicionamentos profundos, se transfere de uma para outra reencarnação, impondo que se repitam os gravames, as atitudes costumeiras que devem ser superadas mediante os máximos investimentos dos valores íntimos. 
Tais condicionamentos, que são as imperfeições morais, desgastam as defesas da individualidade porque, vinculando o homem as energias perniciosas, em cujo campo se movimenta, produzindo desequilíbrios e equivalentes que o tornam alienado em si mesmo, renascendo distônico, impressionável, agressivo ou rebelde, receoso, estigmatizado por suspeitas e desconfiança que procedem dos arquivos dos atos passados, impelido a repetir as experiências malogradas, deparando os antigos comparsas ou vítimas que completam o quadro perturbador, diante do qual se aturde e enferma sob a alta carga das emoções descontroladas...São os pacientes cuja alienação se encontra nos dédalos do ser e se exterioriza obedecendo ao processo legal da reparação espiritual."


Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação

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"O homem repete as experiências fracassadas numa impulsão irresistível, que somente a esforço muito grande consegue superar, liberando-se da contínua constrição moral, que provém da consciência culpada necessitando de reparar o delito."


Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação
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"O compromisso com a vida é o esforço empreendido pelo alcançar os resultados positivos."

Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação



"A emoção auxilia o homem a encontrar-se e a encontrar DEUS."

Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação

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"Todo processo de saúde tem, no paciente, o seu melhor colaborador. No que tange aos problemas morais e espirituais, não havendo violência por parte do bem, a cooperação do enfermo é de vital importância. Se esse se resolve pela luta da libertação, canalizam-se em sua meta os recursos mais valiosos a fim de que logre os resultados anelados. Se se nega a fazê-lo, embora toda a ajuda que lhe é dispensada, afasta-se da área de defesas e quando tomba, fá-lo por preferência nas fundas brechas da afliação, até que os imperativos do progresso, do qual ninguém foge, mudem-lhe os rumos a percorrer. O calceta, por mais reblede, não fica à margem da superior ajuda dos Céus."

Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação

"Êxito ou queda são realização pessoal de cada um." Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação

"A mente que não se fixa em responsabilidades e compromissos relevantes derrapa nas torpes acomodações do vício e da insensatez."

Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação

"Transferem-se de uma para outra existência as impressões emocionais e culturais registradas no Espírito." 

Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Calvário de Libertação
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A MENTE

"A mente é um ímã que irradia energias quanto atrai vibrações semelhantes, fixando idéias ou liberando raios de vário teor que incidem sobre equipamentos iguais, produzindo reações equivalentes.

Antena poderosa, capta e transmite impulsos vibratórios de tom específico, que se implantam no comportamento emocional, produzindo equilíbrio ou distonia, conforme a intensidade como a qualidade da mensagem de que se fazem portadores.

Instrumento sutil da alma, que por esse mecanismo se exterioriza e se vitaliza, não raro desarticula os implementos que o constituem consoante a idéia que recebe e emite, fixando recursos que plasma nos fulcros do psicossoma — veículo intermediário entre o Espírito e a matéria.

Todos os processos da vida inteligente por ele transitam e sofrem as contingências desse mecanismo, de que o cérebro se faz o órgão físico que lhe atende as altas finalidades do existir em crescimento superior."


Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Árdua Ascensão
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MEDIUNIDADE 


" A mediunidade se expressa através dos órgãos físicos, todavia, é faculdade da alma, com finalidades ético-morais de grande alcance, objetivando o aprofundamento dos valores do Espírito, num ministério que se deve caracterizar pela elevação dos sentimentos e cultivo da mente.

Ao médium sincero, que pretende o equilíbrio e a elevação a serviço da vida, cabem os deveres do estudo da faculdade com o conveniente aprimoramento moral, sem o que desvirtua a função paranormal, tornando-se fácil presa das entidades vulgares, de baixo teor vibratório, que o envolvem, dele fazendo instrumento da frivolidade, a um passo do ridículo, ou desconcertam-lhe a linha normal do comportamento, conduzindo-o à alucinação através da grave urdidura de rude obsessão.

Compromisso que se assume antes do renascimento corporal, faz parte do esquema evolutivo, num campo de vasta responsabilidade, mediante cuja ação se logram os resultados correspondentes ao uso de que se reveste.”



Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco.

Livro: Árdua Ascensão

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“Ninguém atinge as alturas sem conquistar as baixadas, não sendo lícito pairar-se acima das circunstâncias mortificadoras sem as ter vivido, superando-as a penas de renúncia e engrandecimento moral.

Quem disputa mesquinharias, imanta-se às paixões vulgares. Todavia, quem aspira às glórias siderais, liberta-se das algemas retentoras da retaguarda.

Não obstante, todo avanço exige esforço, perseverança e altivez moral. O intento não basta, o desejo é, apenas, anseio que o sacrifício e a firmeza de ideal tornam realidade.

O medianeiro do bem não olha para trás, não se lamenta, não exige, porfiando em alcançar a meta por que almeja, qual ocorre com os idealistas de qualquer ramo da arte superior de viver.” 



Victor Hugo (espírito), psicografia de Divaldo Franco.

Livro: Árdua Ascensão



O Espiritismo
www.oespiritismo.com.br

Pinga Fogo - Chico Xavier - Transcomunicação Instrumental

TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL: NOVOS CONTATOS REGISTRADOS


Nesta entrevista, Sonia Rinaldi fala como estão as pesquisas de TCI e nos apresenta um relato emocionante fornecido pela ANT.

Por Érika Silveira
A transcomunicação instrumental é um recurso que permite a comunicação entre encarnados e desencarnados por meio de aparelhos eletrônicos. Segundo os transcomunicadores, ela pode ser utilizada como prova científica de que realmente a morte não existe. As técnicas evoluíram muito desde o início dos experimentos. Segundo Sonia Rinaldi, fundadora da ação Nacional de Transcomunicadores – ANT - e uma das grandes pesquisadoras do assunto, o Brasil tem hoje os melhores resultados do mundo. Sonia passou a se interessar pelo assunto em 1988, quando freqüentava o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas - IBPP - dirigido pelo dr. Hernani Guimarães Andrade. Foi ele quem sugeriu que iniciasse as gravações, e como naquela época não havia qualquer tipo de orientação, resolveram então seguir a intuição. Os resultados foram positivos, mas foram cerca de 16 anos para alcançar uma evolução notável, que começou com um simples gravador e evoluiu para os telefonemas para o "outro lado", com sincronia de imagens.

Sua primeira experiência ocorreu em uma noite em que acionou o gravador e deixou um rádio ligado ao lado, técnica que hoje se sabe que não é a ideal. Acabou se distraindo e quando percebeu, a voz do locutor havia mudado para uma voz grave e arrastada. Relata também que tem acompanhado de perto vários experimentos realizados por amigos do exterior, mas diz que ainda utilizam processos antiquados de gravações, com gravadores. Metodologia considerada ultrapassada para atualidade, já que desde 1998 introduziram a gravação direta em computador, conseguindo inúmeros avanços que têm sido usado por outros pesquisadores.

Qual é o país mais avançado em termos de pesquisa no campo da TCI?

Não há país como o Brasil, onde ocorre o fenômeno da forma que conseguimos aqui. Temos registros e documentação completa de cerca de 300 telefonemas para o "outro lado", devidamente testemunhados por cerca de 260 pessoas que participaram das experiências. O nosso índice de reconhecimento da voz do falecido é de 83%, ou seja, altíssimo. Em outras palavras, foram centenas de pais que perderam seus filhos e puderam reconhecer a voz deles em dezenas de gravações. Cada telefonema que fazemos registra em média 50 ou 60 respostas, mas temos casos com até 160 frases-respostas dos falecidos. Isso tudo gravado em cd e ofertado gratuitamente aos pais que falaram com seus filhos falecidos por telefone, para que possam elaborar um relatório comentando o conteúdo das respostas e a possível identificação da voz do ente querido.

Há cerca de um ano, iniciamos, por orientação dos "comunicantes", a gravação simultânea de telefonemas e vídeo, com sucesso. Já recebemos imagens em vídeos que duram até 15 minutos, de sete falecidos, devidamente reconhecidos pelos pais. No vídeo, alguns falecidos têm,até expressão facial, mas esse trabalho simultâneo ainda está se iniciando.

Como a transcomunicação pode ajudar no avanço das pesquisas sobre o mundo espiritual?

Na minha opinião, nenhum outro fenômeno paranormal pode ser comprovado com a mesma facilidade; nenhum comporta uma investigação matemática; nenhum é concreto o suficiente para atestar a sobrevivência. Como todos um dia morreremos, seria fundamental nos prepararmos e saber o que vamos encontrar. Portanto, entendemos que isso deveria interessar muito a todas as pessoas, mais ainda aos espíritas em particular, pois é a forma mais simples para comprovar as bases da doutrina, em confronto com as idéias que negam a realidade da sobrevivência após a morte.

Como o movimento espírita encara atualmente as pesquisas de TCI?

No começo, foi difícil fazer as pessoas entenderem que essa é a forma mais concreta e poderosa para comprovar a sobrevivência após a morte, a base maior do espiritismo. Como, infelizmente, o espiritismo no Brasil fortaleceu apenas o seu aspecto religioso, dispensando o científico, a coisa ficou um pouco complicada. Kardec propôs um tripé como base da doutrina, ou seja, os aspectos religioso, filosófico e científico. No entanto, a alma boa do brasileiro não exige comprovações e investigações. Isso é ruim, porque indica que ele "acredita" com facilidade e isso vale para o que é verdadeiro e o que é falso. Não vemos tanta gente acreditando em tantas bobagens? Se fossem mais exigentes não endossariam falsas religiões. Mas nada disso importa, nós fazemos nossa pesquisa de forma a cumprir aquilo que temos como meta; comprovar cientificamente a realidade da vida depois da morte. E temos feito inúmeros avanços neste sentido, tendo nos unido a vários centros internacionais de pesquisas.

Como as pesquisas de TCI são vistas peta comunidade cientifica?

A caminhada é lenta, porque a ciência oficial é ciosa de seus preceitos, ou seja, não arreda pé daquilo que está estabelecido e evidenciado diante séculos, e para ela, é certo que a morte é o fim. A ciência e a lógica dizem isso. Claro. Como tirar a razão de algo tão óbvio. Você morre, é enterrado. Acabou-se. Cadê as evidencias que provam que ocorre outra coisa? Para atingirmos a ciência é preciso falar a linguagem dela, que está longe de ser a religiosa. Esse é o motivo pelo qual até hoje, raramente, os fenômenos paranormais despertaram qualquer interesse no mundo acadêmico. Penso que a lógica e a fé não se afinam, por isso procuramos falar a linguagem da ciência. Temos nos cercado de físicos, engenheiros e cientistas. Vamos ver até onde conseguimos ir.

Na sua opinião, falta mais apoio para as pesquisas do mundo espiritual?

No Brasil, as pessoas preferem acreditarem qualquer coisa a investigar e ter certeza racional baseada em evidências concretas. Mas isso não diminui o nosso ânimo, pois os resultados apontam que estamos no caminho certo.

Não existe apoio, porque qualquer pesquisa, como a que fazemos, inclui custos de equipamentos e análises técnicas de engenheiros e físicos. Fomos encontrar apoio apenas em um Instituto Americano, com o qual assinamos um contrato de pesquisa. Isso fez com que suspendêssemos, ainda que temporariamente, as reuniões para os cadastrados da Associação Nacional dos Transcomunicadores.

Como o aspecto moral dos transcomunicadores pode influenciar as comunicações em uma reunião?

Como dependemos em 100% de emissores, para podermos ter qualquer gravação, é de se imaginar que eles escolherão pessoas dignas como parceiros de trabalho. Sem ética, bons objetivos e decência, os contatos poderão ser estabelecidos com outras camadas de comunicantes.

Pode existir fraude em uma reunião de transcomunicação instrumental?

Dependendo da moral e do objetivo das pessoas, pode ocorrer fraude em qualquer coisa. Se estiver vinculada a dinheiro ou fama, isso pode ocorrer. Felizmente não envolvemos dinheiro nem muito menos temos interesse em aparecer. Faz uns três anos que estamos afastados do público para poder tocar a pesquisa.

Quantos livros de sua autoria já foram publicados? Quais são?

São seis livros publicados especificamente sobre nossa pesquisa, que é uma forma de informar aos interessados nossos erros e acertos, progressos e descobertas nesses 16 anos de trabalho. Os títulos são: Missão Alpha I - editado em 1996; Transcomunicação Instrumental - Contatos como Além por Vias Técnicas - Ed. FE, 1997; Transcomunicação, Espiritismo e Ciência - Ed. DPL, em 2000; Contatos Interdimensionais - Ed. Pensamento, em 2000 (vem com CD de vozes paranormais); Espírito: o Desafio da Comprovação - Ed. Elevação, em 2001 (vem com CD de vozes paranormais); O Além da Esperança - Ed. & A, em 2002 (esgotado - também trazia CD de vozes paranormais).

Qualquer pessoa pode desenvolver a TCI?

Sim, claro. Por isso estamos elaborando cursos individuais ou no máximo para 2 ou 3 pessoas – para que possam aprender as técnicas que usamos. Como no momento isso teria que ser feito em minha casa, tenho que elaborar com calma as coisas. Mas se os leitores se interessarem, podem pedir informações através da Caixa Postal 67.005 - CEP 05391 -970, São Paulo, SP.

Interessados que venham a escrever para a caixa postal, por gentileza, acrescentar dois selos para resposta... já que a Associação não tem fins lucrativos.

Daremos preferência para associados da ANT (Associação Nacional dos Transcomunicadores) e pais que perderam filhos. Vale lembrar, também, que todos os livros da Associação trazem uma ficha que pode ser enviada para o mesmo endereço.



ENTENDA COMO SURGIU A TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL

Por Allan Bispo

O termo, transcomunicação foi criado nos anos 80, na Alemanha, pelo físico e estudioso Ernst Senkowski e significa comunicação com o mundo extrafísico. Segundo os dicionários modernos, quer dizer: comunicação com a verdade eterna ou comunicação transcendental.

Várias celebridades do mundo científico tentaram a TCI, dentre eles figuram Thomas Alva Edison, inventor da lâmpada e do fonógrafo, Gugliemo Marconi, precursor do rádio, Nikola Tesla, precursor do transformador e criador do motor de corrente contínua, e, no Brasil, o escritor Monteiro Lobato.

Oficialmente, o Brasil é pioneiro nestas pesquisas com o português naturalizado brasileiro Augusto de Oliveira Cambraia, inventor das fibras do tecido cambraia. Dentre as suas 16 patentes requeridas, está a do Telégrafo Vocativo, que deu entrada em 1909, com a finalidade de comunicação com os espíritos.

Apesar de não existirem maiores detalhes sobre o aparelho, concordamos com o raciocínio do pesquisador Clóvis Nunes: "será que ele pediria registro de patente de um aparelho que nunca funcionou?"

O Brasil também é pioneiro na publicação do primeiro livro sobre TCI. Trata-se do livro Vozes do Além pelo telefone, publicado em 1925 pela papelaria e tipografia Marquês Araújo, onde Oscar D´argonel registra oito anos de contatos consecutivos com vários espíritos.


OS PADRES PESQUISAM

Passei a me interessar pelo assunto a partir de 1990. Nesta época, eu me perguntava qual seria o verdadeiro sentido da TCI no Brasil, uma vez que o brasileiro é espiritualista por excelência. A resposta veio mais adiante, quando assisti, impressionado, uma conferência do padre François Brune no Centro Espírita Leon Denis, falando sobre vozes dos espíritos nos gravadores, oficialmente autorizado pelo Vaticano a pesquisar este fenômeno.

Poliglota, com vários títulos acadêmicos, viaja o mundo promovendo conferências e realizando pesquisas. Clóvis Nunes, que viajou com ele muitas vezes, fala de sua personalidade amigável.

Em seu livro Linha Direta do além, François Brune e Remy Chauvine contam a experiência dos padres Agostino Gemelli e Pelegrino Ernetti, físicos de renome da Itália.

Poderíamos dizer que o primeiro caso de voz paranormal gravada aconteceu no laboratório de física experimental da universidade católica de Milão, em 17 de setembro de 1952. Ali, os padres Gemelli e Ernetti realizava experiências com cantos gregorianos para eliminar os harmônicos. Naquela época, não existiam gravadores com fitas, mas apenas com fios. Este fio se rompia com freqüência, então era necessário dar um nó finíssimo para não prejudicar o som.

Naquele dia, o fio acabara de se romper mais uma vez e o padre Gemellí, chateado, exclama "oh, papai, me ajude", como tinha por hábito de dizer há muitos anos, desde a morte de seu pai. Uma vez feito o conserto, começaram a escutar o material gravado, porém, ao invés do canto gregoriano esperado, ouviram estupefatos a voz do pai: "claro que o ajudo e estou sempre com você".

Padre Gemelli quase desmaiou, mas padre Ernetti o estimulou a prosseguir e fazer uma nova tentativa, assim fala-nos o Padre Brune em sua palestra. Obtiveram, então, a mesma voz, perfeitamente reconhecível, que dizia em tom levemente irônico: "mas claro, bobão (zuccone), você não está vendo que sou eu mesmo?". Esta era a maneira afetuosa que brincava com ele quando menino.

Temerosos de uma reprovação, levaram o material para avaliação no Vaticano e tal foi´ á importância do fato que assim avaliou o Papa Pio XII:

"- Meu caro padre, fique tranqüilo. Trata-se de um fato estritamente científico e nada tem a ver com o espiritismo. O gravador é um aparelho objetivo, que não pode ser sugestionado. Ele grava as vibrações sonoras. E esta experiência poderá, talvez, marcar o início de um novo estudo científico, que virá confirmar a fé no além".

O padre François Brune, amigo pessoal dos padres citados, confirma a veracidade deste texto que foi publicado pelo Vaticano em junho de 1990.

No dia 12 de junho de 1959, o produtor de cinema Friendrich Jürgenson e sua esposa se encontravam em sua casa de campo, em Estocolmo, Suécia, onde colecionavam canto de pássaros utilizados nos programas culturais para as rádios suecas. Nesta data, Jürgenson ocasionalmente registrou vozes e sons inexplicáveis na fita de seu gravador. Pouco tempo depois, de sons passaram a vozes em várias línguas. A princípio, ele pensava tratar-se de seres extraterrestres, porém tamanha foi a sua surpresa quando as vozes lhe revelaram ser de desencarnados.

Após quatro anos de gravações experimentais, em 1963 ele anuncia ao mundo sua descoberta, publicando também o livro Vozes do Universo e Telefone para o Além.

Suas experiências interessaram ao filósofo e psicólogo dr. Konstantin Raudive, que aperfeiçoou a sua técnica com o físico Alex Schneider.

O termo EVP (do inglês: Eletronic Voice Phenomenon) originou-se de uma iniciativa dos próprios espíritos, a fim de categorizar os fenômenos, onde o engenheiro americano, presidente e direto de pesquisa da Metascience Foundation, George W. Meek, e colaboradores técnicos, desenvolvem o Spiritcom, que é um aparelho de rádio aperfeiçoado para este fim. O aparelho basicamente grava o chiado produzido por uma rádio de FM fora da estação. Este ruído tecnicamente conhecido como ruído rosa, tem a característica de possuir, na sua forma de onda, a amplitude fixa e freqüência variável. Com isto, os espíritos modulam e variam a freqüência para produzir os fonemas que formam as palavras.

O Brasil ganhou respeito neste campo de pesquisas graças ao trabalho de Clóvis Nunes, do engenheiro eletrônico Hernani Guimarães Andrade, do prof. Mário Amaral, Sonia Rinaldi e outros não mencionados, mas que parabenizamos pelo trabalho.




CONTATO VIA COMPUTADOR E TELEFONE
(Fornecido pela ANT)

Por 16 anos vimos nos dedicando à pesquisa do fenômeno das vozes e imagens paranormais, mas foram nos últimos três anos que enveredamos por uma nova tecnologia, em parte orientada pela espiritualidade, em parte desenvolvida pelo nosso esforço. Foi assim que conquistamos a possibilidade de gravar longos diálogos com os falecidos, em média de 8 a 10 minutos de duração, com clareza tal que permite com facilidade o reconhecimento da voz.

Mais que isso: essa inovadora tecnologia permite que pessoas falem de qualquer ponto do país, com seus queridos que partiram, sem sair de suas casas, através de nossa estação. Dentre os aproximadamente 300 telefonemas gravados, escolhemos o de Lara, falecida aos 4 anos de idade, em 2001, por podermos juntar uma análise cientifica a de algumas amostras de sua voz.


HISTÓRICO

Conhecemos a Inês, mãe da Lara, há cerca de 2 anos; ela nos contou sobre a perda de sua filha Lara, devido a um câncer no olho, que evoluiu para o cérebro, apesar de todos os esforços de médicos e de toda a dedicação dos pais.

Inês é de Fortaleza, já fez quatro telefonemas e neles pode atestar diversas informações dadas pela filha, que de fato, a identificavam como sendo ela própria.


UM TELEFONEMA

Escolhemos o que fizemos em dezembro de 2002. devido à extensão dessa gravação – foram 69 respostas gravadas pela menina – vamos nos restringir a algumas falas, para que o leitor avalie a como a coisa ocorre.


1. (alemão) “Eu falo”

Sonia: - “Oi! Bom dia amigos..”

2. A Inês havia me enviado um e-mail horas antes desta gravação contando que uma amiga perdeu o filho criança. Decidi perguntar por ele:

Sonia: -“O Renato, o garotinho de 9 anos poderá falar?”

(alemão) – “Está claro!”


3. Aqui, uma evidencia bem curiosa da autencidade do fenômeno: eu não sabia que enquanto eu fazia os testes (uma hora antes da Inês ligar) ela estava na missa de 7º dia do menino Renato – na qual, ela sentiu muito a presença da filha Lara (ver contato nº 45). Por essa razão, quando pergunto ao alemão se a Lara já estava lá para fazer os testes, ele informa que não. a Lara estava de fato com a mãe na missa, como confirmaria bem mais adiante nesta gravação.

Sonia: - “Sr. Alemão...”

(alemão) – “Não chegou!”

Sonia: - “a Lara já chegou?”

Notar, acima que é muito constante as respostas antes das perguntas. Depois de algumas tentativas, a voz da Lara entra afinal. Havia chegado portanto:


6. Sonia: - “Lara, você vai conversar com a mamãe hoje?”

(infantil) – “Tô ouvindo você”


7. Sonia: “Você quer conversar com a mamãe?”

(infantil) – “Eu gosto!”


8. Sonia: - “O que você mais gosta de fazer?”

(infantil) – “Brincar!”


11. Sonia: - “O Renato está aí com você?”

(infantil) – “Vai viver na minha cidade!”


12. Sonia: - “Ele pode dar um recado para a mãe dele, Judith?”

(menino) – “Oi mamãe!”


TELEFONEMA: Inês liga


15. Sonia: - “Oi Larinha, você viu quem está na linha querendo conversar com você?”
(infantil) – “Consigo ajudar ela!”


16. A resposta que segue é coerente e inteligente, pois digo que a mãe tem saudade e ela diz que está sempre por lá,, ou seja, não precisaria ter saudade:

Sonia: -“muito ansiosa... muito saudosa...”

(infantil) – “Eu tô sempre aqui!”

Sonia: “Ok Inês... pode ir!”



18. (infantil) – “Eu vi!”

Inês: - “A mamãe tá com muita saudade!”


19. (infantil) – “Me carregou...” – “E lá em cima me beijou!”


21. Inês: - “Você tinha realmente que partir? Ou poderia ter ficado um pouco mais com a mamãe?”

(infantil) – “Chega o momento de recomeçar!”


22. Aqui a voz infantil responde antes da pergunta:

(infantil) – “Na Terra pra brincar!”

Inês: - “Você continua vindo dia de domingo aqui em casa?”


23. (infantil) – “Você é um doce!”

Inês: “Você brinca com a Fernanda?”

(infantil) – “De dançar!”


24. Novamente a resposta vem antes:

(infantil) – “Ouvi o amigo!”

Inês: - “Tem vindo visitar o papai?”


26. Aqui a voz fala com certa dificuldade:

- “Posso correr...”


27. Inês: - “Papai sofre muito com a sua falta...”

(infantil) – “É possível ajudar!”


28. (infantil) – “Você chora...”


31. Inês: - “Você está vendo a mamãe agora?”

(infantil) – “Tem que ler!”


35. (infantil) – “Tormento vive uma esperança”


36. (infantil) – “Me esperar!”


37. Inês: - “A sua priminha Fefê quer saber como é o Céu...”


38. Inês: - “A tia Tânia e a tia Kátia querem saber se você é feliz. Você é feliz minha filha?”

(infantil) – “Com orações, minha mãe...”


40. (infantil) – “Nesta vida eu vai”


41. (infantil) – “O espírito retorna...”

Inês: - “Pronto Sonia... só essas perguntas...”

Eu tomo a palavra:

44. Como nesse momento estou mexendo estou mexendo no ruído de fundo a voz infantil reclama:

(infantil) – “Ah tá difícil!”

Sonia: - “Você está me ouvindo bem Lara?”


45. Sonia: - “Você encontrou com o Renatinho?”

Inês: - Sonia pergunta se ele estava na missa hoje...”

(infantil) – “Estava...”

Inês: - “e se a Larinha também estava – mas eu senti muito a presença dela...”


49. Sonia: “Você viu o Renatinho hoje?”

(infantil) – “Viu. Tá vendo”


50. Sonia: - “onde que ele estava: estava junto do papai e da mamãe dele?”

(infantil) – “Vi ambos na Terra!”


52. Sonia: - “(e para a mamãe) vamos deixar uma mensagem para ela? O que você pode dizer?”

(infantil) –“Quero te dizer mãe, eu vou ter saudade!”


53. (infantil) – “Ame de tudo as coisas boas...”

Sonia: - “Viu Larinha? Deixa uma mensagem...”


54. (infantil) – “Tá no telefone!”

Sonia: - “Lara... você está na linha?”

(infantil): “Eu tô...”


61. Sonia: - “E agora a Inês vai dizer um tchau pro senhor...”

(voz-fonema) – “Inês, gosto de você...”

Inês: “Sr Alemão, um grande abraço... muito obrigada por essa oportunidade de estar falando com a Lara...”


68. (infantil) – “Em você...”

Inês: - “Lara, um beijo enorme...”


69. Inês: - “Mamãe te ama... te adora... eu nem sei o que dizer...”

(infantil) – “Hora de tristeza...”

Inês: - “Um beijo enorme e obrigado Sonia... (...)”


Vale lembrar também que o Sr. “Alemão” que aparece no inicio dos diálogos é o dirigente da estação transmissora espiritual. Devido a seu forte sotaque, Sonia Rinaldi o apelidou de “Alemão”.


Alguns detalhes extraídos do retorno da mãe:

Contato número 19 – “Me carregou”... “Em cima me beijou!” Isso confere com um sonho que tive com a Lara na noite anterior ao telefonema. Me vi abraçando minha filha, e beijava apertava.. o fato de a Lara dizer isso é como para identificar que nos encontramos – sendo que eu não havia comentado do sonho com ninguém.


Contato 31 – “Tem que ler!” Evidencia que ela estava me vendo de fato, pois eu estava com um papel com todas as perguntas, e li durante o telefonema. Senão a emoção atrapalha na hora e é difícil segurar.

Cerca de um mês após o telefonema, a Inês pode confirmar dois curiosos detalhes da gravação e assim nos relatou:


Contato número 23 -

Lara diz que brincava de dançar com a irmã Fernandinha. Tive oportunidade de confirmar isso quando da Fernanda e a vi dando piruetas e rodopiando na ponta dos pés... rindo feliz como se estivesse dançando com alguém. Como dançar ballet clássico está fora de moda, hoje em dia a criançada dança outro ritmos, fiquei na porta olhando meio assustada. E a menina explicou:

- “Estou repetindo como me mostraram!”

Contato número 36 -

Quando perguntei a Lara como é o Céu, porque sua prima queria saber, a resposta foi:

- “Me esperar!”

Isso sugeria que ambas as meninas iriam se encontrar e a Lara iria mostrar algo.

Passaram-se uns 15 dias, e na Pré-Escola onde estuda a prima, foi pedido que cada um escrevessem um bilhete para a mãe, pai, avó etc...

Não! A priminha da Lara escreveu uma carta para a prima falecida e ilustrou como sendo o Céu que ela viu em detalhes, chegando a explicar para a mãe que a grama era verde e que tal figura era a Lara. Esse fato sugere que a Lara deve ter cumprido o prometido e mostrado sua cidade para a priminha.

Há que se comentar que os contatos são extremamente claros e foram identificados em sua totalidade pela mãe.

Já há alguns anos, o físico Claudio Brasil vem trabalhando conosco no estudo das vozes paranormais, tomando como base às amostras geradas nos telefonemas.

Não cabe neste curto artigo tecermos detalhes técnicos, mas obviamente os padrões utilizados são rigorosamente científicos. Claudio Brasil e sua equipe de engenheiros e físicos vêm registrando que as vozes paranormais freqüentemente têm características diversas das vozes humanas. Mas esses estudos ainda estão em desenvolvimento.

As análise já se evolumam num montante com algum valor estatístico, mas ainda muito tem que se fazer para estabelecer padrões das anomalias que tipificam as vozes paranormais. Mas a busca da comprovação cientifica da realidade do Espírito deve valer todo e qualquer empenho.


IMPORTANTE

Não fazemos atendimento ao público – nosso trabalho é o da pesquisa. Por isso, estamos planejando dar curso, de forma que os interessados possam vir a gravar por si.

(Extraído da Revista Cristã de Espiritismo nº 28, páginas 06-11)