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domingo, 20 de novembro de 2011

CHICO XAVIER, UM DOCE OLHAR PARA O ALÉM
Editora Globo, 2010
  1. André Luiz tomou este nome emprestado de um irmão de Chico Xavier. (P. 43)
  1. Chico não fazia ideia de que, algum tempo depois de ele e Waldo Vieira haverem psicografado, em 1957, o livro “Evolução em Dois Mundos”, de André Luiz, Waldo renegaria o Espiritismo e atacaria duramente o ex-parceiro. Em 1965, após regressar de Nova York, junto com Chico, Waldo Vieira dá as costas ao Espiritismo, que ele passa a definir como “estreito demais”, e cria as bases da “projeciologia”, algo como uma ciência que estuda as projeções de consciência e experiências fora do corpo (P. 51 e 53).
  1. A obra “Mecanismos da Mediunidade”, de André Luiz, exige do leitor alguma base de conhecimento científico, porque, por seu texto, desfilam expressões e conceitos avançados de Física e eletricidade, como fótons, analogia de circuitos e corrente elétrica, entre outros. (P. 51).
  1. Muitos voltavam para suas cidades sem as mensagens dos parentes mortos, mas pacificados e retemperados em sua fé e esperança. Eles se consolavam com uma frase que Chico repetiria muitas vezes, até morrer, e que servia de explicação para o imponderável que rege a comunicação entre mortos e vivos: “O TELEFONE SÓ TOCA DE LÁ PARA CÁ.” (p. 52)
  1. Nova York, 1966. Nessa viagem, Chico e Waldo visitaram o túmulo de Marilyn Monroe, no cemitério Memorial Park, em Hollywood, onde teriam mantido contato com o espírito da atriz por meio do espírito de Humberto de Campos, a quem a ex-estrela esclarece que não se suicidou, como todos foram levados a crer pelo noticiário de sua morte. “Ingeri, quase semiconsciente, e sob profunda depressão, os elementos mortíferos que me expulsaram do corpo, na suposição de que eu tomava uma simples dose de pílulas mensageiras de sono.” A mensagem está incluída no livro “Estante da Vida”, de Humberto de Campos, psicografado por Chico. (P. 53)
  1. Em 1944, Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira são surpreendidos por um processo movido contra ambos pela viúva do escritor Humberto de Campos, dona Catarina Vergolino de Campos, e seus filhos. Como titular dos direitos autorais das obras escritas em vida por Humberto de Campos, a família ingressa com uma ação declaratória em que solicita que a Justiça determine se os livros psicografados por métodos mediúnicos são de autoria, ou não, do escritor. Caso se julgasse que não, a família pleiteava a apreensão dos exemplares em circulação, mais as sanções da lei, além da proibição do uso do nome de Humberto de Campos em qualquer publicação, e pagamento de indenização por perdas e danos. E se ficasse provado que os livros eram mesmo do espírito de Campos, que a Justiça declarasse se os direitos sobre tais obras deveriam pertencer exclusivamente à família, como detentora dos direitos sobre as obras escritas em vida, ou à Federação Espírita Brasileira (FEB), a quem Chico havia cedido os direitos autorais. Em agosto de 1944, sai a primeira sentença do “processo Humberto de Campos”. O juiz da 8ª Vara Cível do RJ conclui não haver interesse legítimo na ação proposta por dona Catarina, considerando que seu pedido constitui mera consulta, e “o Poder Judiciário não é órgão de consulta.
Isto posto, julgo a suplicante carecedora da ação proposta...” O processo ainda renderia agravos e outros recursos até a sentença final, também favorável à FEB e a Chico, dada por um acórdão da 4ª Câmara do Tribunal de Apelação do RJ, 3 meses mais tarde. (P. 38).
  1. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
  1. O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o monte Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.
  1. Nenhuma atividade no bem é insignificante... As mais altas árvores são oriundas de minúsculas sementes. A repercussão da prática do bem é inimaginável... Para servir a Deus, ninguém necessita sair do seu próprio lugar ou reivindicar condições diferentes daquelas que possui.
  1. Muitas pessoas querem que os espíritos se intrometam na sua vida e resolvam seus problemas. Ora, nem Jesus, quando veio à Terra, se propôs a resolver os problemas particulares de alguém. Ele se limitou a nos ensinar o caminho que necessitamos palmilhar por nós mesmos.
  1. Gente há que desencarna imaginando que as portas do mundo espiritual irão se lhes escancarar. Ledo engano! NINGUÉM QUER SABER O QUE FOMOS, O QUE POSSUÍAMOS, QUE CARGO OCUPÁVAMOS NO MUNDO. O QUE CONTA É A LUZ QUE CADA UM JÁ TENHA CONSEGUIDO FAZER BRILHAR EM SI MESMO.
  1. Sem a ideia da reencarnação, sinceramente, com todo respeito às demais religiões, eu não vejo uma explicação sensata, inclusive, para a existência de Deus.
  1. Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas. Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em águas de rosas. Somos espíritos altamente endividados. Dentro de nós, o passado fala mais alto. NÃO PODEMOS SER TÃO SUSCETÍVEIS ASSIM.
  1. Agradeço todas as dificuldades que enfrentei. Não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito.
  1. Emmanuel sempre me ensinou assim: “Chico, se as críticas dirigidas a você são verdadeiras, não reclame. Se não são, não ligue para elas.”
  1. Emmanuel sempre me disse: “Chico, quando você não tiver uma palavra que auxilie, procure não abrir a boca.”
  1. Sabemos que precisamos de certos recursos, MAS O SENHOR NÃO NOS ENSINOU A PEDIR O PÃO, MAIS DOIS CARROS, MAIS UM AVIÃO... NÃO PRECISAMOS DE TANTA COISA PARA COLOCAR TANTA CARGA EM CIMA DE NÓS. PODEMOS SER CHAMADOS HOJE À VIDA ESPIRITUAL.
  1. Tudo o que criamos para nós, de que não temos necessidade, se torna em angústia, depressão.
  1. A doença é uma espécie de escoadouro de nossas imperfeições. Inconscientemente, o espírito quer jogar para fora o que lhe seja estranho ao próprio psiquismo.
  1. Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: NÃO JULGAR, DEFINITIVAMENTE NÃO JULGAR A QUEM QUER QUE SEJA.
  1. SEMPRE RECEBI OS ELOGIOS COMO INCENTIVOS DOS AMIGOS, PARA QUE EU VENHA A SER O QUE TENHO CONSCIÊNCIA DE QUE AINDA NÃO SOU.
  1. Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor. Magoar alguém é terrível.
  1. DEVEMOS ACEITAR A CHEGADA DA CHAMADA MORTE, ASSIM COMO O DIA ACEITA A CHEGADA DA NOITE, TENDO CONFIANÇA QUE, EM BREVE, DE NOVO HÁ DE RAIAR O SOL.
  1. A morte é a mudança completa de casa, sem mudança essencial da pessoa.
  1. A dor de tanta gente me penetra a alma toda.
  1. Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser.
  1. Para obter algo que você nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez.
  1. QUANDO DEUS TIRA ALGO DE VOCÊ, ELE NÃO O ESTÁ PUNINDO, MAS APENAS ABRINDO SUAS MÃOS PARA VOCÊ RECEBER ALGO MELHOR.
  1. Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a graça de Deus não possa protegê-lo.
Os ensinamentos enumerados de 8 a 26 estão nas páginas 104 a 109 do livro “Chico Xavier, Um Doce Olhar para o Além”, da Editora Globo”, edição de 2010.

 

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