"O médim orador, cuja boca se enriquece de expressões sublimes, muitas vezes é um coração sensível ligado a compromissos e erros dos quais não se pôde libertar; o médium escrevente, por cujas mãos escorrem os pensamentos divinos compondo páginas consoladoras, quase sempre caminha sob sombras de angústias interiores sem forças para colocar a luz viva do Mestre na mente turbilhonada. O médium curador, que distende os recursos magnéticos da paz e da saúde, é, invariavelmente, alma em perigo entre as injunções de adversários impiedosos do mundo espiritual que lhe sitiam a casa íntima apedrejando-o com sofrimentos de todo jaez. O médium que enxerga através de percepção especial, na maioria das vezes, tem o olhos perturbados por visões cruéis que retraram seus dramas íntimos, fugindo de si mesmo, sem forças para continuar.
Considera, assim, a mediunidade como meio de sublimação. Raros, somente raros médiuns trazem o superior mandato consigo. A quase totalidade, no entanto..."
Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Dimensões da Verdade.
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