Paz Íntima
Guarda sempre:
A confiança em Deus em ti mesmo.
A consciência tranqüila.
O tempo ocupado no melhor a fazer.
A palavra construtiva.
A oração com trabalho.
A esperança em serviço.
A paciência operosa.
A opinião desapaixonada.
A bênção da compreensão.
A participação no progresso de todos.
A atitude compassiva.
A verdade iluminada de amor.
O esquecimento do mal.
A fidelidade aos compromissos assumidos.
O perdão incondicional das ofensas.
O devotamento ao estudo.
O gesto de simpatia.
O sorriso de encorajamento.
O auxílio espontâneo ao próximo.
A simplicidade nos hábitos.
O espírito de renovação.
O culto da tolerância.
A coragem de olvidar-se para servir.
A perseverança no bem.
Conservemos semelhantes traços pessoais, na
experiência do dia-a-dia, e adquiriremos a ciência da
paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade
pelo trabalho, no clima do amor.
Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
DICAS DA MARCIA
Você pode comprar livros espíritas em áudio (os chamados audiobooks), em várias livrarias, como a Candeia (http://www.candeia.com/listaprodutos.asp?section=2&sstext=audiobook&sfield=-10 ou http://www.candeia.com/ ).
Existe um blog espírita que disponibiliza obras em áudio (mp3) produzido a partir de sintetizador de voz (programa de computador). Você poderá baixar muitos livros por esse endereço: http://audioespirita.blogspot.com/
Outra forma de ajudar sua tia pode ser adquirido gratuitamente o software DOSVOX, desenvolvido pelo Núcleo de Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o qual é o primeiro programa de leitura de tela feito no Brasil, destinado a auxiliar o deficiente visual a fazer uso do computador através de um aparelho sintetizador de voz.
Conforme o site http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=6576 , “Para obter uma cópia gratuita do DOSVOX basta telefonar para e solicitar um cd gratuito do DOSVOX. O CD será enviado por CECOGRAMA, e portanto gratuito. Entretanto, terá que enviar um CD para reposição.” Outro forma é acessando o site da UFRJ (http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm ) e fazendo o download.
Além dessa possibilidade, existem ainda programas sintetizadores de voz para transformar arquivos de texto em áudio. Alguns são gratuitos (veja http://www.baixaki.com.br/categorias/332-sintetizadores-de-audio.htm ). Livros digitais você poderá conseguir facilmente na internet, como no link http://www.4shared.com/dir/6204153/58dbe62d/Livros_Espritas.html
Esperamos ter ajudado.
Existe um blog espírita que disponibiliza obras em áudio (mp3) produzido a partir de sintetizador de voz (programa de computador). Você poderá baixar muitos livros por esse endereço: http://audioespirita.blogspot.com/
Outra forma de ajudar sua tia pode ser adquirido gratuitamente o software DOSVOX, desenvolvido pelo Núcleo de Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o qual é o primeiro programa de leitura de tela feito no Brasil, destinado a auxiliar o deficiente visual a fazer uso do computador através de um aparelho sintetizador de voz.
Conforme o site http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=6576 , “Para obter uma cópia gratuita do DOSVOX basta telefonar para e solicitar um cd gratuito do DOSVOX. O CD será enviado por CECOGRAMA, e portanto gratuito. Entretanto, terá que enviar um CD para reposição.” Outro forma é acessando o site da UFRJ (http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm ) e fazendo o download.
Além dessa possibilidade, existem ainda programas sintetizadores de voz para transformar arquivos de texto em áudio. Alguns são gratuitos (veja http://www.baixaki.com.br/categorias/332-sintetizadores-de-audio.htm ). Livros digitais você poderá conseguir facilmente na internet, como no link http://www.4shared.com/dir/6204153/58dbe62d/Livros_Espritas.html
Esperamos ter ajudado.
ALÔ SÃO PAULO! DICAS IMPORTANTES
A escritora e divulgadora da Doutrina Espírita Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, estará autografando o seu lançamento(romance mediúnico do espírito Antonio Carlos) "O Enigma da Fazenda". A Autora do livro "Violetas na Janela" do espírito Patrícia, também autografará toda sua obra.
Os Livros "O Enigma da Fazenda", "O Ateu" e "Castelo dos Sonhos", estão no Clube do Livro Espírita por apenas R$ 18,00 e o livro "A Gruta das Orquídeas" por apenas R$15,00.
Data - 29/Maio/10 - sábado
Horário - Das 14:00h as 17:30h
Local - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP 11 3682 6767
___________________________________________
PEÇAS TEATRAIS ESPÍRITAS
"ALÉM DA VIDA"
Peça Espírita baseado no livro "Além da Vida", psicografada pelo médium Chico Xavier. Direção de Renato Prieto e realização de Cristiane Natale e Lálio Oliveira.
- Data - 12/junho/10 - sábado
- Horário - 21:00h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Local - Teatro Municipal de Osasco - TMO - Av. dos Autonomistas, 1.533 - Campesina - Osasco - SP
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
"O ADVOGADO DE DEUS"
Peça Espírita baseada no livro "O Advogado de Deus", do espírito Lucius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto.
- Data - 31/julho/10 - sábado
- Horário - 18:30h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Local - Teatro Municipal de Osasco - TMO - Av. dos Autonomistas, 1.533 - Campesina - Osasco - SP
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
_________________________________________
ENTREVISTA COM BERALDO NA TV VIDEO LIVRE
O palestrante e divulgador da Doutrina Espírita através da Livraria Mensageiros de Luz - Osasco - SP, foi entrevistado pela Mãe Maria Nazaré, que Coordena o Canal Cultura de Umbanda da TV Video Livre. Foram realizadas 02 entrevistas gravadas em maio/10, onde na primeira, o Beraldo aborda seu "ingresso" na Doutrina Espírita e na segunda, trata de aspectos da participação da Doutrina Espírita na mídia, através de novelas, filmes, reportagens em jornais e revistas, peças teatrais e outros eventos.
Assistam os programas e façam comentários, sugestões e críticas. Enviando por e-mail(mensageirosdeluz@hotmail.com) ou por telefone ( 11 3682 6767).
Para assistir a TV Video Livre, acessem o site www.tvvideolivre.com.br, clique em canais na barra superior, clique no canal Cultura de Umbanda e na lateral direita da tela negra, clique na seta videos relacionados. No rodapé da tela, lado direito clique a seta e mova os slides até encontrar o slide Espiritualidade em Foco e clique nele e aguarde a abertura do programa. Cada programa tem duração aproximada de 40 minutos.
----------------------------------------------------------------------------
Favor divulgar os Eventos acima a tua rede de relacionamentos.
Fraternalmente
Beraldo - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - 11 3682 6767
Os Livros "O Enigma da Fazenda", "O Ateu" e "Castelo dos Sonhos", estão no Clube do Livro Espírita por apenas R$ 18,00 e o livro "A Gruta das Orquídeas" por apenas R$15,00.
Data - 29/Maio/10 - sábado
Horário - Das 14:00h as 17:30h
Local - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP 11 3682 6767
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PEÇAS TEATRAIS ESPÍRITAS
"ALÉM DA VIDA"
Peça Espírita baseado no livro "Além da Vida", psicografada pelo médium Chico Xavier. Direção de Renato Prieto e realização de Cristiane Natale e Lálio Oliveira.
- Data - 12/junho/10 - sábado
- Horário - 21:00h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Local - Teatro Municipal de Osasco - TMO - Av. dos Autonomistas, 1.533 - Campesina - Osasco - SP
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
"O ADVOGADO DE DEUS"
Peça Espírita baseada no livro "O Advogado de Deus", do espírito Lucius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto.
- Data - 31/julho/10 - sábado
- Horário - 18:30h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Local - Teatro Municipal de Osasco - TMO - Av. dos Autonomistas, 1.533 - Campesina - Osasco - SP
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
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ENTREVISTA COM BERALDO NA TV VIDEO LIVRE
O palestrante e divulgador da Doutrina Espírita através da Livraria Mensageiros de Luz - Osasco - SP, foi entrevistado pela Mãe Maria Nazaré, que Coordena o Canal Cultura de Umbanda da TV Video Livre. Foram realizadas 02 entrevistas gravadas em maio/10, onde na primeira, o Beraldo aborda seu "ingresso" na Doutrina Espírita e na segunda, trata de aspectos da participação da Doutrina Espírita na mídia, através de novelas, filmes, reportagens em jornais e revistas, peças teatrais e outros eventos.
Assistam os programas e façam comentários, sugestões e críticas. Enviando por e-mail(mensageirosdeluz@hotmail.com) ou por telefone ( 11 3682 6767).
Para assistir a TV Video Livre, acessem o site www.tvvideolivre.com.br, clique em canais na barra superior, clique no canal Cultura de Umbanda e na lateral direita da tela negra, clique na seta videos relacionados. No rodapé da tela, lado direito clique a seta e mova os slides até encontrar o slide Espiritualidade em Foco e clique nele e aguarde a abertura do programa. Cada programa tem duração aproximada de 40 minutos.
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Favor divulgar os Eventos acima a tua rede de relacionamentos.
Fraternalmente
Beraldo - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - 11 3682 6767
segunda-feira, 24 de maio de 2010
CASAMENTO E DIVÓRCIO
Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Waldo Vieira.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
Autor: André Luiz (espírito)
Psicografia de Waldo Vieira.
CASAMENTO E FAMÍLIA
Diante das contestações que se avolumam, na atualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.
A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.
Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.
Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...
Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.
Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.
A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.
Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.
Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.
Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.
Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.
O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.
Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.
A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.
Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.
O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.
Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.
Esta é a finalidade primeira da reencarnação.
A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.
Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.
Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.
A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.
Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.
Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...
Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.
Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.
A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.
Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.
Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.
Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.
Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.
O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.
Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.
A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.
Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.
O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.
Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.
Esta é a finalidade primeira da reencarnação.
A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.
Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.
Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
TEXTO DE LÉON DENIS
Uma observação dolorosa surpreende o
pensador na velhice. Ela se torna ainda mais
lastimável em conseqüência das impressões
experimentadas em seu giro pelo mundo espiritual,
e ele então reconhece que o ensinamento
ministrado pelas instituições humanas
em geral – religiões, escolas, universidades –,
se nos ensinam muitas coisas supérfluas, em
compensação não nos ensinam quase nada do que mais temos
necessidade de conhecer para a nossa conduta: a direção da
existência terrestre e a preparação para o além.
Aqueles a quem cabe a alta missão de esclarecer e guiar a
alma humana parecem ignorar sua natureza e seus verdadeiros
destinos.
Nos meios universitários, uma completa incerteza ainda reina
sobre a solução do problema mais importante com que o homem se
defronta no decorrer de sua passagem pela Terra. Essa incerteza
se reflete em todo o ensino. Uma boa parte dos professores e
pedagogos afasta sistematicamente de suas lições tudo o que se
refere ao problema da vida, às questões de seu objetivo e finalidade.
Encontramos a mesma dificuldade nos líderes religiosos. Por
suas afirmações desprovidas de provas, conseguem comunicar
às almas sobre as quais têm responsabilidade apenas uma crença
que não responde mais à lógica de uma crítica sã nem às
exigências da razão.
A rigor, na universidade, assim como na Igreja, modernamente
a alma encontra somente obscuridade e contradição em tudo que
diz respeito ao problema de sua natureza e de seu futuro. É a esse
estado de coisas que é preciso atribuir, em grande parte, os males de nosso tempo: a incoerência das idéias, a desordem da consciência, a anarquia moral e social.
A educação dispensada às gerações é complicada: não lhes
esclarece o caminho da vida e não as estimula para as lutas da
existência. O ensino clássico habilita a cultivar, a ornar a inteligência,
mas não ensina a agir, a amar, a se dedicar nem a alcançar
uma concepção do destino que desenvolva as energias profundas
do eu e oriente nossos impulsos, nossos esforços, para um
objetivo elevado. No entanto, essa concepção é indispensável a
todo ser, a toda sociedade, porque é o sustentáculo, a consolação
suprema nas horas difíceis, a fonte das virtudes atuantes e das
altas inspirações.
Carl du Prel* relata o seguinte fato1:
“Um dos meus amigos, professor da universidade, sentiu a
dor de perder sua filha, o que reavivou nele o problema da imortalidade.
Ele se dirigiu aos seus colegas, professores de filosofia,
esperando encontrar consolação em suas respostas. Teve uma
amarga decepção: havia pedido pão e lhe ofereciam pedra; procurava
uma afirmação e respondiam-lhe com um ‘talvez’.”
Francisque Sarcey, modelo completo do professor da universidade,
escreveu2: “Estou na Terra. Ignoro absolutamente como
vim e como fui lançado aqui. Ignoro ainda mais como sairei daqui
e o que acontecerá quando sair”.
Não se pode confessar mais francamente: a filosofia da escola,
após tantos séculos de estudo e trabalho, ainda é apenas
uma doutrina sem luz, sem calor, sem vida3. A alma de nossos
filhos, sacudida entre sistemas diversos e contraditórios – o
positivismo de Augusto Comte, o naturalismo de Hegel, o materialismo
de Stuart Mill, o ecletismo de Cousin**, etc. –, flutua incerta,
sem ideal, sem um objetivo preciso.
Daí o desânimo precoce e o pessimismo
desanimador, doenças das sociedades decadentes,
ameaças terríveis para o futuro, às
quais se acrescenta o ceticismo amargo e zombeteiro
de tantos jovens que acreditam apenas
no dinheiro e honram apenas o sucesso.
O ilustre professor Raoul Pictet assinala esse estado de espírito
na introdução de sua última obra sobre as ciências psíquicas4.
Ele fala do efeito desastroso produzido pelas teorias materialistas
sobre a mentalidade de seus alunos e conclui assim:
“Esses pobres jovens admitem que tudo o que se passa no
mundo é efeito necessário e fatal de condições primárias, em
que a vontade não intervém. Consideram que sua própria existência
é, forçosamente, joguete da fatalidade inevitável, à qual
estão ligados, de pés e mãos atados. Esses jovens param de
lutar logo que encontram as primeiras dificuldades. Não acreditam
mais em si mesmos. Tornam-se túmulos vivos, onde guardam,
confusamente, suas esperanças, seus esforços, seus desejos,
fossa comum de tudo o que lhes fez bater o coração até o dia do
envenenamento. Tenho visto esses cadáveres diante de suas
carteiras e no laboratório, e têm-me causado pena.”
Tudo isso não é somente aplicável a uma parte de nossa
juventude, mas também a muitos homens de nosso tempo e de
nossa geração, nos quais podemos constatar um sintoma de cansaço
moral e de abatimento.
F. Myers* também o reconhece: “Há como que uma inquietude,
um descontentamento, uma falta de confiança no verdadeiro valor
da vida. O pessimismo é a doença moral de nosso tempo 5”.
As teorias de além-Reno**, as doutrinas de Nietzsche, de
Schopenhauer, Haeckel***, dentre outros, muito contribuíram para
desenvolver esse estado de coisas. Sua influência se espalha
por toda parte. Deve-se atribuir a eles, em grande parte, esse
lento trabalho, obra obscura de ceticismo e desencorajamento
que se desenvolve na alma contemporânea.
É tempo de reagir com vigor contra essas doutrinas funestas
e de procurar, fora da órbita oficial e das velhas crenças, novos
métodos de ensino que respondam às imperiosas necessidades
do momento presente. É preciso preparar os espíritos para as
necessidades, os combates da vida atual e das vidas futuras; é
preciso, sobretudo, ensinar o ser humano a se conhecer, a desenvolver,
em vista de seus objetivos, as forças latentes que
nele dormem.
Até aqui, o pensamento esteve limitado a círculos estreitos:
religiões, escolas ou sistemas que se digladiam e se combatem
reciprocamente. Daí essa divisão profunda das idéias, essas
correntes violentas e contrárias que perturbam e transtornam o
meio social.
Aprendamos a sair desses círculos rígidos e a dar livre
expansão ao pensamento. Cada sistema contém uma parte de
verdade; nenhum contém a realidade por completo. O universo e a
vida possuem aspectos bastante variados, bastante numerosos
para que algum sistema possa abarcar todos. Dentre essas
concepções absurdas, é preciso recolher os fragmentos de
verdade que elas contêm, aproximá-los e colocá-los de acordo.
Depois, unindo-os aos novos e múltiplos aspectos da verdade
que descobrimos a cada dia, caminharmos rumo à unidade
majestosa e à harmonia do pensamento.
A crise moral e a decadência de nossa época provêm, em
grande parte, do fato de o espírito humano ter se imobilizado
durante muito tempo. É preciso tirá-lo da inércia, das rotinas seculares,
levá-lo às mais elevadas altitudes, sem perder de vista
as bases sólidas que vêm oferecer-lhe uma ciência engrandecida
e renovada. É essa ciência do amanhã que trabalhamos para que
seja constituída. Ela nos fornecerá o critério indispensável, os
meios de verificação e de comparação sem os quais o pensamento,
entregue a si mesmo, sempre correrá o risco de se perder.
A perturbação e a incerteza que verificamos no ensino repercutem
e se encontram, como dissemos, em toda ordem social.
Por toda parte, há um estado de crise inquietante. Sob a
superfície brilhante de uma civilização refinada, esconde-se um
mal-estar profundo. A irritação cresce nas classes sociais. O conflito
de interesses, a luta pela vida tornam-se, dia a dia, mais
ásperos. O sentimento do dever tem-se enfraquecido na consciência
popular a tal ponto que muitos homens nem mesmo sabem onde está o dever. A lei do número, ou seja, da força cega, domina mais do que nunca. Retóricos* mentirosos dedicam-se a
desencadear as paixões, os maus instintos da multidão, a espalhar
teorias nocivas, às vezes criminosas. Depois, quando a maré
sobe e o vento sopra em tempestade, eles se escondem e afastam
de si toda responsabilidade.
Onde está, então, a explicação desse mistério, dessa contradição
notável entre as aspirações generosas de nosso tempo
e a realidade brutal dos fatos? Por que um regime que havia despertado
tantas esperanças ameaça chegar à anarquia, à ruptura
de todo o equilíbrio social?
A implacável lógica vai nos responder: a democracia, radical
ou socialista, nas massas profundas e em seu espírito dirigente,
inspirando-se nas doutrinas negativistas, podia chegar somente
a um resultado negativo para a felicidade e a elevação da humanidade.
Tal o ideal, tal o homem; tal a nação, tal o país!
As doutrinas negativistas, em suas conseqüências extremas,
levam fatalmente à anarquia, ou seja, ao vácuo, ao nada social.
A história humana já teve, diversas vezes, essa dolorosa experiência.
Enquanto se tratou de destruir os restos do passado, de dar
o último golpe nos privilégios que restavam, a democracia serviu-
se habilmente de seus meios de ação. Porém, hoje, o que
importa é construir a cidade do futuro, o vasto edifício que deve
abrigar o pensamento das gerações. E, diante dessas tarefas,
as doutrinas mostram sua insuficiência e revelam sua fragilidade;
vemos os melhores operários se debaterem em uma espécie de
impotência material e moral.
Nenhuma obra humana pode ser grande e durável se não se
inspirar, na teoria e na prática, em seus princípios e em suas
aplicações, nas leis eternas do universo. Tudo o que é concebido
e edificado fora das leis superiores se constrói na areia e afunda.
Acontece que as doutrinas do socialismo atual têm um erro
essencial. Elas querem impor uma regra em contradição com a
natureza da verdadeira lei da humanidade: o nível igualitário.
A evolução gradual e progressiva é a lei fundamental da natureza
e da vida. É a razão de ser do homem, a norma do universo.
Posicionar-se contra ela, substituir-lhe por outro fim, seria tão
insensato quanto querer parar o movimento da Terra ou o fluxo e
refluxo das marés.
Já podemos medir a extensão dos desastres causados pelas
doutrinas negativistas. O determinismo, o materialismo, ao negar
a liberdade humana e a responsabilidade, minam as próprias
bases da ética universal. O mundo moral não passa de um anexo
da fisiologia, ou seja, o reinado, a manifestação da força cega e
irresponsável. Os espíritos de elite professam o niilismo
metafísico**, e a massa humana, o povo, sem crenças, sem princípios
determinados com exatidão, fica entregue a homens que
exploram suas paixões e especulam com suas ambições.
O positivismo*, apesar de ser menos absoluto, não é menos
prejudicial em suas conseqüências. Por sua teoria do desconhecido,
suprime as noções de objetivo e de larga evolução. Ele pega
o homem na fase atual de sua vida, simples fragmento de seu
destino, e o impede de ver para diante e para trás de si; método
estéril e perigoso, feito, parece, para cegos de espírito e que se
tem proclamado, muito falsamente, como a mais bela conquista
do espírito moderno.
Esse é o estado atual da sociedade. O perigo é imenso e se
alguma grande renovação espiritualista e científica não se produzisse,
o mundo acabaria na incoerência e na confusão.
Nossos homens de governo já sentem o que lhes custa viver
numa sociedade em que as bases essenciais da moral estão abaladas,
em que as leis são brandas, frágeis ou superficiais, em que
tudo se confunde, até mesmo a noção elementar do bem e do mal.
É verdade que as Igrejas, apesar de suas fórmulas antiquadas
e de seu espírito contrário ao progresso, ainda agrupam ao
redor de si muitas almas sensíveis; porém, tornaram-se incapazes
de afastar o perigo pela impossibilidade em que se colocaram
de fornecer uma definição precisa do destino humano e do além,
apoiada em fatos comprovados.
A humanidade, cansada de dogmas** e de especulações sem
provas, mergulhou no materialismo ou na indiferença. Não há salvação
para o pensamento, senão por uma doutrina baseada na
experiência e no testemunho dos fatos.
De onde virá essa doutrina? Que poder nos livrará do abismo
em que nos arrastamos? Que ideal novo virá dar ao homem a
confiança no futuro e o fervor pelo bem? Nas horas trágicas da
História, quando todos pareciam desesperados, o socorro nunca
faltou. A alma humana não pode afundar inteiramente e morrer.
No momento em que as crenças do passado se esgotam, uma
concepção nova da vida e do destino, baseada na ciência dos
fatos, reaparece. A grande tradição revive sob formas engrandecidas,
mais jovens e mais belas. Ela mostra a todos um futuro cheio de esperança e de promessas. Saudemos o novo reino
da idéia vitoriosa da matéria e trabalhemos para preparar seus
caminhos!
A tarefa a cumprir é grande, e a educação do homem deve
ser totalmente refeita. Essa educação, como vimos, nem a universidade
nem a Igreja estão em condições de fornecer, uma
vez que não possuem mais as sínteses necessárias para esclarecer
a marcha das novas gerações. Apenas uma doutrina pode
oferecer essa síntese: a do ESPIRITISMO! Ela já sobe no horizonte
do mundo intelectual e parece iluminar o futuro.
A essa filosofia, a essa ciência livre, a essa religião independente, desprovida
de toda pressão oficial, de todo compromisso político, as descobertas
contemporâneas trazem a cada dia novas e preciosas contribuições.
Os fenômenos do magnetismo, da radioatividade, da
telepatia são aplicações de um mesmo princípio, manifestações
de uma mesma lei que rege, ao mesmo tempo, o ser e o universo.
Mais alguns anos de trabalho paciente, de experimentação
conscienciosa, de pesquisas contínuas e a nova educação terá
encontrado sua fórmula científica, sua base essencial. Esse acontecimento
será o maior fato da História desde o aparecimento do
Cristianismo.
A educação, sabemos, é o fator mais poderoso do progresso;
ela contém a origem do futuro. Mas, para ser completa, deve
se inspirar no estudo da vida sob suas duas formas alternantes,
visível e invisível, em sua plenitude*, em sua evolução crescente
em direção aos cimos da natureza e do pensamento.
Os mestres dirigentes da humanidade têm um dever imediato
a cumprir. É o de recolocar o espiritualismo na base da educação,
de trabalhar para refazer o homem interior e a saúde moral.
É preciso despertar a alma humana, adormecida por uma teoria
destrutiva, mostrar-lhe seus poderes ocultos, fazê-la ter consciência
de si mesma, para realizar seu glorioso destino.
A ciência moderna analisou o mundo exterior; suas descobertas
no universo objetivo são profundas: isso será sua
honra e sua glória; mas ainda não sabe nada sobre o universo
invisível e o mundo interior. É esse o império ilimitado que lhe
resta conquistar. Saber por quais laços o homem se liga ao
conjunto, descer às sinuosidades** misteriosas do ser, onde a sombra e a luz se misturam como na caverna de Platão*, percorrer seus labirintos, os redutos secretos, procurar conhecer o “eu”
moral e o “eu” profundo, a consciência e a subconsciência: não
há estudo mais necessário que esse.
Enquanto as escolas e as academias não o tiverem introduzido em seus programas,
nada terão feito pela educação definitiva da humanidade.
Porém, já vemos surgir e constituir-se uma psicologia totalmente maravilhosa e
imprevista, da qual vão derivar uma nova concepção do ser e a noção de uma lei
superior, que engloba e resolve todos os problemas da evolução e do futuro.
*
Nosso dever é o de traçar o caminho à humanidade futura da
qual ainda faremos parte integrante, como nos ensina a comunhão
das almas, a revelação dos grandes instrutores invisíveis,
do mesmo modo que a natureza ensina, por suas milhares de
vozes e pela renovação eterna de todas as coisas, àqueles que
sabem estudá-la e compreendê-la.
Vamos rumo ao futuro, rumo à vida sempre renascente, pelo
caminho imenso que nos abre o Espiritismo!
Tradições, ciências, filosofias, religiões, iluminai-vos com uma
chama nova; sacudi vossos velhos sudários* e as cinzas que
os cobrem. Escutai as vozes reveladoras do túmulo, elas nos
trazem uma renovação do pensamento com os segredos do além,
que o homem tem necessidade de conhecer para melhor viver,
melhor agir e melhor morrer!
Léon Denis. Introdução do livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor.
pensador na velhice. Ela se torna ainda mais
lastimável em conseqüência das impressões
experimentadas em seu giro pelo mundo espiritual,
e ele então reconhece que o ensinamento
ministrado pelas instituições humanas
em geral – religiões, escolas, universidades –,
se nos ensinam muitas coisas supérfluas, em
compensação não nos ensinam quase nada do que mais temos
necessidade de conhecer para a nossa conduta: a direção da
existência terrestre e a preparação para o além.
Aqueles a quem cabe a alta missão de esclarecer e guiar a
alma humana parecem ignorar sua natureza e seus verdadeiros
destinos.
Nos meios universitários, uma completa incerteza ainda reina
sobre a solução do problema mais importante com que o homem se
defronta no decorrer de sua passagem pela Terra. Essa incerteza
se reflete em todo o ensino. Uma boa parte dos professores e
pedagogos afasta sistematicamente de suas lições tudo o que se
refere ao problema da vida, às questões de seu objetivo e finalidade.
Encontramos a mesma dificuldade nos líderes religiosos. Por
suas afirmações desprovidas de provas, conseguem comunicar
às almas sobre as quais têm responsabilidade apenas uma crença
que não responde mais à lógica de uma crítica sã nem às
exigências da razão.
A rigor, na universidade, assim como na Igreja, modernamente
a alma encontra somente obscuridade e contradição em tudo que
diz respeito ao problema de sua natureza e de seu futuro. É a esse
estado de coisas que é preciso atribuir, em grande parte, os males de nosso tempo: a incoerência das idéias, a desordem da consciência, a anarquia moral e social.
A educação dispensada às gerações é complicada: não lhes
esclarece o caminho da vida e não as estimula para as lutas da
existência. O ensino clássico habilita a cultivar, a ornar a inteligência,
mas não ensina a agir, a amar, a se dedicar nem a alcançar
uma concepção do destino que desenvolva as energias profundas
do eu e oriente nossos impulsos, nossos esforços, para um
objetivo elevado. No entanto, essa concepção é indispensável a
todo ser, a toda sociedade, porque é o sustentáculo, a consolação
suprema nas horas difíceis, a fonte das virtudes atuantes e das
altas inspirações.
Carl du Prel* relata o seguinte fato1:
“Um dos meus amigos, professor da universidade, sentiu a
dor de perder sua filha, o que reavivou nele o problema da imortalidade.
Ele se dirigiu aos seus colegas, professores de filosofia,
esperando encontrar consolação em suas respostas. Teve uma
amarga decepção: havia pedido pão e lhe ofereciam pedra; procurava
uma afirmação e respondiam-lhe com um ‘talvez’.”
Francisque Sarcey, modelo completo do professor da universidade,
escreveu2: “Estou na Terra. Ignoro absolutamente como
vim e como fui lançado aqui. Ignoro ainda mais como sairei daqui
e o que acontecerá quando sair”.
Não se pode confessar mais francamente: a filosofia da escola,
após tantos séculos de estudo e trabalho, ainda é apenas
uma doutrina sem luz, sem calor, sem vida3. A alma de nossos
filhos, sacudida entre sistemas diversos e contraditórios – o
positivismo de Augusto Comte, o naturalismo de Hegel, o materialismo
de Stuart Mill, o ecletismo de Cousin**, etc. –, flutua incerta,
sem ideal, sem um objetivo preciso.
Daí o desânimo precoce e o pessimismo
desanimador, doenças das sociedades decadentes,
ameaças terríveis para o futuro, às
quais se acrescenta o ceticismo amargo e zombeteiro
de tantos jovens que acreditam apenas
no dinheiro e honram apenas o sucesso.
O ilustre professor Raoul Pictet assinala esse estado de espírito
na introdução de sua última obra sobre as ciências psíquicas4.
Ele fala do efeito desastroso produzido pelas teorias materialistas
sobre a mentalidade de seus alunos e conclui assim:
“Esses pobres jovens admitem que tudo o que se passa no
mundo é efeito necessário e fatal de condições primárias, em
que a vontade não intervém. Consideram que sua própria existência
é, forçosamente, joguete da fatalidade inevitável, à qual
estão ligados, de pés e mãos atados. Esses jovens param de
lutar logo que encontram as primeiras dificuldades. Não acreditam
mais em si mesmos. Tornam-se túmulos vivos, onde guardam,
confusamente, suas esperanças, seus esforços, seus desejos,
fossa comum de tudo o que lhes fez bater o coração até o dia do
envenenamento. Tenho visto esses cadáveres diante de suas
carteiras e no laboratório, e têm-me causado pena.”
Tudo isso não é somente aplicável a uma parte de nossa
juventude, mas também a muitos homens de nosso tempo e de
nossa geração, nos quais podemos constatar um sintoma de cansaço
moral e de abatimento.
F. Myers* também o reconhece: “Há como que uma inquietude,
um descontentamento, uma falta de confiança no verdadeiro valor
da vida. O pessimismo é a doença moral de nosso tempo 5”.
As teorias de além-Reno**, as doutrinas de Nietzsche, de
Schopenhauer, Haeckel***, dentre outros, muito contribuíram para
desenvolver esse estado de coisas. Sua influência se espalha
por toda parte. Deve-se atribuir a eles, em grande parte, esse
lento trabalho, obra obscura de ceticismo e desencorajamento
que se desenvolve na alma contemporânea.
É tempo de reagir com vigor contra essas doutrinas funestas
e de procurar, fora da órbita oficial e das velhas crenças, novos
métodos de ensino que respondam às imperiosas necessidades
do momento presente. É preciso preparar os espíritos para as
necessidades, os combates da vida atual e das vidas futuras; é
preciso, sobretudo, ensinar o ser humano a se conhecer, a desenvolver,
em vista de seus objetivos, as forças latentes que
nele dormem.
Até aqui, o pensamento esteve limitado a círculos estreitos:
religiões, escolas ou sistemas que se digladiam e se combatem
reciprocamente. Daí essa divisão profunda das idéias, essas
correntes violentas e contrárias que perturbam e transtornam o
meio social.
Aprendamos a sair desses círculos rígidos e a dar livre
expansão ao pensamento. Cada sistema contém uma parte de
verdade; nenhum contém a realidade por completo. O universo e a
vida possuem aspectos bastante variados, bastante numerosos
para que algum sistema possa abarcar todos. Dentre essas
concepções absurdas, é preciso recolher os fragmentos de
verdade que elas contêm, aproximá-los e colocá-los de acordo.
Depois, unindo-os aos novos e múltiplos aspectos da verdade
que descobrimos a cada dia, caminharmos rumo à unidade
majestosa e à harmonia do pensamento.
A crise moral e a decadência de nossa época provêm, em
grande parte, do fato de o espírito humano ter se imobilizado
durante muito tempo. É preciso tirá-lo da inércia, das rotinas seculares,
levá-lo às mais elevadas altitudes, sem perder de vista
as bases sólidas que vêm oferecer-lhe uma ciência engrandecida
e renovada. É essa ciência do amanhã que trabalhamos para que
seja constituída. Ela nos fornecerá o critério indispensável, os
meios de verificação e de comparação sem os quais o pensamento,
entregue a si mesmo, sempre correrá o risco de se perder.
A perturbação e a incerteza que verificamos no ensino repercutem
e se encontram, como dissemos, em toda ordem social.
Por toda parte, há um estado de crise inquietante. Sob a
superfície brilhante de uma civilização refinada, esconde-se um
mal-estar profundo. A irritação cresce nas classes sociais. O conflito
de interesses, a luta pela vida tornam-se, dia a dia, mais
ásperos. O sentimento do dever tem-se enfraquecido na consciência
popular a tal ponto que muitos homens nem mesmo sabem onde está o dever. A lei do número, ou seja, da força cega, domina mais do que nunca. Retóricos* mentirosos dedicam-se a
desencadear as paixões, os maus instintos da multidão, a espalhar
teorias nocivas, às vezes criminosas. Depois, quando a maré
sobe e o vento sopra em tempestade, eles se escondem e afastam
de si toda responsabilidade.
Onde está, então, a explicação desse mistério, dessa contradição
notável entre as aspirações generosas de nosso tempo
e a realidade brutal dos fatos? Por que um regime que havia despertado
tantas esperanças ameaça chegar à anarquia, à ruptura
de todo o equilíbrio social?
A implacável lógica vai nos responder: a democracia, radical
ou socialista, nas massas profundas e em seu espírito dirigente,
inspirando-se nas doutrinas negativistas, podia chegar somente
a um resultado negativo para a felicidade e a elevação da humanidade.
Tal o ideal, tal o homem; tal a nação, tal o país!
As doutrinas negativistas, em suas conseqüências extremas,
levam fatalmente à anarquia, ou seja, ao vácuo, ao nada social.
A história humana já teve, diversas vezes, essa dolorosa experiência.
Enquanto se tratou de destruir os restos do passado, de dar
o último golpe nos privilégios que restavam, a democracia serviu-
se habilmente de seus meios de ação. Porém, hoje, o que
importa é construir a cidade do futuro, o vasto edifício que deve
abrigar o pensamento das gerações. E, diante dessas tarefas,
as doutrinas mostram sua insuficiência e revelam sua fragilidade;
vemos os melhores operários se debaterem em uma espécie de
impotência material e moral.
Nenhuma obra humana pode ser grande e durável se não se
inspirar, na teoria e na prática, em seus princípios e em suas
aplicações, nas leis eternas do universo. Tudo o que é concebido
e edificado fora das leis superiores se constrói na areia e afunda.
Acontece que as doutrinas do socialismo atual têm um erro
essencial. Elas querem impor uma regra em contradição com a
natureza da verdadeira lei da humanidade: o nível igualitário.
A evolução gradual e progressiva é a lei fundamental da natureza
e da vida. É a razão de ser do homem, a norma do universo.
Posicionar-se contra ela, substituir-lhe por outro fim, seria tão
insensato quanto querer parar o movimento da Terra ou o fluxo e
refluxo das marés.
Já podemos medir a extensão dos desastres causados pelas
doutrinas negativistas. O determinismo, o materialismo, ao negar
a liberdade humana e a responsabilidade, minam as próprias
bases da ética universal. O mundo moral não passa de um anexo
da fisiologia, ou seja, o reinado, a manifestação da força cega e
irresponsável. Os espíritos de elite professam o niilismo
metafísico**, e a massa humana, o povo, sem crenças, sem princípios
determinados com exatidão, fica entregue a homens que
exploram suas paixões e especulam com suas ambições.
O positivismo*, apesar de ser menos absoluto, não é menos
prejudicial em suas conseqüências. Por sua teoria do desconhecido,
suprime as noções de objetivo e de larga evolução. Ele pega
o homem na fase atual de sua vida, simples fragmento de seu
destino, e o impede de ver para diante e para trás de si; método
estéril e perigoso, feito, parece, para cegos de espírito e que se
tem proclamado, muito falsamente, como a mais bela conquista
do espírito moderno.
Esse é o estado atual da sociedade. O perigo é imenso e se
alguma grande renovação espiritualista e científica não se produzisse,
o mundo acabaria na incoerência e na confusão.
Nossos homens de governo já sentem o que lhes custa viver
numa sociedade em que as bases essenciais da moral estão abaladas,
em que as leis são brandas, frágeis ou superficiais, em que
tudo se confunde, até mesmo a noção elementar do bem e do mal.
É verdade que as Igrejas, apesar de suas fórmulas antiquadas
e de seu espírito contrário ao progresso, ainda agrupam ao
redor de si muitas almas sensíveis; porém, tornaram-se incapazes
de afastar o perigo pela impossibilidade em que se colocaram
de fornecer uma definição precisa do destino humano e do além,
apoiada em fatos comprovados.
A humanidade, cansada de dogmas** e de especulações sem
provas, mergulhou no materialismo ou na indiferença. Não há salvação
para o pensamento, senão por uma doutrina baseada na
experiência e no testemunho dos fatos.
De onde virá essa doutrina? Que poder nos livrará do abismo
em que nos arrastamos? Que ideal novo virá dar ao homem a
confiança no futuro e o fervor pelo bem? Nas horas trágicas da
História, quando todos pareciam desesperados, o socorro nunca
faltou. A alma humana não pode afundar inteiramente e morrer.
No momento em que as crenças do passado se esgotam, uma
concepção nova da vida e do destino, baseada na ciência dos
fatos, reaparece. A grande tradição revive sob formas engrandecidas,
mais jovens e mais belas. Ela mostra a todos um futuro cheio de esperança e de promessas. Saudemos o novo reino
da idéia vitoriosa da matéria e trabalhemos para preparar seus
caminhos!
A tarefa a cumprir é grande, e a educação do homem deve
ser totalmente refeita. Essa educação, como vimos, nem a universidade
nem a Igreja estão em condições de fornecer, uma
vez que não possuem mais as sínteses necessárias para esclarecer
a marcha das novas gerações. Apenas uma doutrina pode
oferecer essa síntese: a do ESPIRITISMO! Ela já sobe no horizonte
do mundo intelectual e parece iluminar o futuro.
A essa filosofia, a essa ciência livre, a essa religião independente, desprovida
de toda pressão oficial, de todo compromisso político, as descobertas
contemporâneas trazem a cada dia novas e preciosas contribuições.
Os fenômenos do magnetismo, da radioatividade, da
telepatia são aplicações de um mesmo princípio, manifestações
de uma mesma lei que rege, ao mesmo tempo, o ser e o universo.
Mais alguns anos de trabalho paciente, de experimentação
conscienciosa, de pesquisas contínuas e a nova educação terá
encontrado sua fórmula científica, sua base essencial. Esse acontecimento
será o maior fato da História desde o aparecimento do
Cristianismo.
A educação, sabemos, é o fator mais poderoso do progresso;
ela contém a origem do futuro. Mas, para ser completa, deve
se inspirar no estudo da vida sob suas duas formas alternantes,
visível e invisível, em sua plenitude*, em sua evolução crescente
em direção aos cimos da natureza e do pensamento.
Os mestres dirigentes da humanidade têm um dever imediato
a cumprir. É o de recolocar o espiritualismo na base da educação,
de trabalhar para refazer o homem interior e a saúde moral.
É preciso despertar a alma humana, adormecida por uma teoria
destrutiva, mostrar-lhe seus poderes ocultos, fazê-la ter consciência
de si mesma, para realizar seu glorioso destino.
A ciência moderna analisou o mundo exterior; suas descobertas
no universo objetivo são profundas: isso será sua
honra e sua glória; mas ainda não sabe nada sobre o universo
invisível e o mundo interior. É esse o império ilimitado que lhe
resta conquistar. Saber por quais laços o homem se liga ao
conjunto, descer às sinuosidades** misteriosas do ser, onde a sombra e a luz se misturam como na caverna de Platão*, percorrer seus labirintos, os redutos secretos, procurar conhecer o “eu”
moral e o “eu” profundo, a consciência e a subconsciência: não
há estudo mais necessário que esse.
Enquanto as escolas e as academias não o tiverem introduzido em seus programas,
nada terão feito pela educação definitiva da humanidade.
Porém, já vemos surgir e constituir-se uma psicologia totalmente maravilhosa e
imprevista, da qual vão derivar uma nova concepção do ser e a noção de uma lei
superior, que engloba e resolve todos os problemas da evolução e do futuro.
*
Nosso dever é o de traçar o caminho à humanidade futura da
qual ainda faremos parte integrante, como nos ensina a comunhão
das almas, a revelação dos grandes instrutores invisíveis,
do mesmo modo que a natureza ensina, por suas milhares de
vozes e pela renovação eterna de todas as coisas, àqueles que
sabem estudá-la e compreendê-la.
Vamos rumo ao futuro, rumo à vida sempre renascente, pelo
caminho imenso que nos abre o Espiritismo!
Tradições, ciências, filosofias, religiões, iluminai-vos com uma
chama nova; sacudi vossos velhos sudários* e as cinzas que
os cobrem. Escutai as vozes reveladoras do túmulo, elas nos
trazem uma renovação do pensamento com os segredos do além,
que o homem tem necessidade de conhecer para melhor viver,
melhor agir e melhor morrer!
Léon Denis. Introdução do livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor.
terça-feira, 18 de maio de 2010
MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES
Filhos da Alma:
que Jesus nos abençoe.
O século XXI continua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.
Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados, e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.
Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que têm lugar no orbe, na atualidade. No auge das conquistas das inteligências, permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.
De um momento para outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem européia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e contínuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente... Fenômenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.
E Gaia – a grande mãe planetária– estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas...
Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.
Jesus está no leme e os seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.
Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.
Assinalando esse período de transformação estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porém bem direcionada.
Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.
Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais.
...E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angústias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezessete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.
É compreensível, portanto, que os espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca. Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galiléia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bemaventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.
Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direção de todas as criaturas humanas.
Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.
A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialista, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus. Seus emissários, de Krishrna a Bahá’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores mulçumanos, todos esses, ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milênios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.
Sejam celebradas e vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas dêem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos...
Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.
Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.
Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muitas profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escalada evolutiva.
Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunidos, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.
Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco.
São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra.
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de maio de 2010, no Encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polônia.)
que Jesus nos abençoe.
O século XXI continua guindado à mais alta tecnologia desbravando os infindáveis horizontes da ciência.
Antigos mistérios do conhecimento são desvelados. Enigmas, que permaneciam incompreensíveis, são decifrados, e o materialismo sorri zombeteiro das mensagens sublimes do amor.
Paradoxalmente, os avanços respeitáveis dessas áreas do intelecto não lograram modificar as ocorrências traumáticas que têm lugar no orbe, na atualidade. No auge das conquistas das inteligências, permanecem as convulsões sociais unidas às convulsões planetárias no momento da grande transição que passa a Terra amada por todos nós.
De um momento para outro, uma erupção vulcânica arrebenta as camadas que ocultam o magma, e as cinzas – atiradas acima de 10 mil metros da superfície terrestre – modificam toda a paisagem européia ameaçando as comunicações, a movimentação, enquanto se pensa em outras e contínuas erupções que podem vir assinaladas por gases venenosos ou por lava incandescente... Fenômenos de tal monta podem ser detectados, mas não impedidos, demonstrando que a vacuidade da inteligência não pode ultrapassar a sabedoria das leis cósmicas estabelecidas por Deus.
E Gaia – a grande mãe planetária– estorcega, enquanto na sua superfície a violência irrompe em catadupas, ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas...
Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca.
Jesus está no leme e os seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais.
Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever.
Assinalando esse período de transformação estamos convidados, encarnados e desencarnados, a contribuir em favor do progresso que nos chega de forma complexa, porém bem direcionada.
Avancemos com as hostes do Consolador na direção do porto do mundo de regeneração.
Sejam os nossos atos assinalados pelos prepostos de Jesus, de tal forma que se definam as diretrizes comportamentais.
...E que todos possam identificar-nos pela maneira como enfrentaremos dissabores e angústias, testemunhos e holocaustos, à semelhança dos cristãos primitivos que viveram, guardadas as proporções, período equivalente, instaurando na Terra o Evangelho libertador, desfigurado nos últimos dezessete séculos, enquanto, com Allan Kardec, surgiu o Consolador trazendo-nos Jesus de volta.
É compreensível, portanto, que os espíritos comprometidos com o passado delituoso tentem implantar a desordem, estabelecer o desequilíbrio das emoções para que pontifique o mal, na versão mitológica da perturbação demoníaca. Em nome da luz inapagável daqueles momentosos dias da Galiléia, particularmente durante a sinfonia incomparável das bemaventuranças, demonstremos que a nossa é a força do amor e as nossas reflexões no mundo íntimo trabalham pela nossa iluminação.
Nos dias atuais, como no passado, amar é ver Deus em nosso próximo; meditar é encontrar Deus em nosso mundo íntimo, a fim de espargir-se a caridade na direção de todas as criaturas humanas.
Trabalhar, portanto, o mundo íntimo, não temer quaisquer ameaças de natureza calamitosa através das grandes destruições que fazem parte do progresso e da renovação, ou aquelas de dimensão não menos significativa na intimidade doméstica, nos conflitos do sentimento, demonstrando que a luz do Cristo brilha em nós e conduz-nos com segurança.
A Eurásia, cansada de tantas guerras, de destruição, da cegueira materialista, dos contínuos holocaustos de raças e de etnias, de governos arbitrários e perversos, clama por Jesus, como o mundo todo necessita de Jesus. Seus emissários, de Krishrna a Bahá’u’lláh, de Moisés a Allan Kardec, de Buda aos peregrinos da não violência, de Maomé aos pacificadores mulçumanos, todos esses, ministros de Jesus, preparam-lhe, através dos milênios, o caminho para que através do Consolador – mesmo sem mudanças de diretrizes filosóficas ou religiosas – predomine o amor.
Sejam celebradas e vividas a crença em Deus, na imortalidade, nas vidas ou existências sucessivas, fazendo que as criaturas dêem-se as mãos construindo o mundo de regeneração e de paz pelo qual todos anelamos...
Jesus, meus filhos, ontem, hoje e amanhã, é a nossa bússola, é o nosso porto, é a nave que nos conduz com segurança à plenitude.
Porfiai no bem a qualquer preço. Uma existência corporal, por mais larga, é sempre muito breve no relógio da imortalidade. Semeai, portanto, hoje o amor, redimindo-vos dos equívocos de ontem com segurança, agora, na certeza de que estes são os sublimes dias da grande mudança para melhor.
Ainda verteremos muito pranto, ouviremos muitas profecias alarmantes, mas a Terra sairá desse processo de transformação mais feliz, mais depurada, com seus filhos ditosos rumando para mundo superior na escalada evolutiva.
Saudamo-vos a todos os companheiros dos diversos países aqui reunidos, e em nome dos Espíritos que fazem parte da equipe do Consolador, exoramos ao Mestre inolvidável que prossiga abençoando-nos com sua paz, na certeza de que com Ele – o amor não amado – venceremos todos os obstáculos.
Muita paz, filhos da alma e que Jesus permaneça conosco.
São os votos do servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra.
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 09 de maio de 2010, no Encontro do Conselho Espírita Internacional, reunido em Varsóvia, Polônia.)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
DICAS IMPORTANTES
PEÇAS TEATRAIS ESPÍRITAS
" LAÇOS ETERNOS"
Será apresentada em Osasco, a Peça Teatral Espírita "Laços Eternos", baseada no livro de mesmo nome do espírito Lúcius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto. Esta peça está em cartaz no país há mais de 12 anos e com sucesso absoluto.
- Data - 15/Maio/10 - sábado
- Horário - 18:30h
- Local - Teatro Municipal de Osasco - TMO - Av. dos Autonomistas, 1.533 - Campesina - Osasco - SP
- Ingresso - R$ 40,00 entrada - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de Osasco.
" LÁ VAI ELE "
O Grupo de Risoterapia, Arte e Fantasia, apresenta a peça teatral Espírita " La Vai Ele ", abordando os temas: família, vícios, obsessão, ajuda espiritual e reencarnação.
Data - 15/Maio - sábado - 19:00h
16/Maio - domingo - 18:00h
Local - Espaço Cultural Grande Otelo - R. Dimitri Sansaud de Lavaud, 100 - Campesina - Osasco
ao lado do Paço Municipal de Osasco-SP
Ingresso - R$ 10,00 - podendo ser adquirido na Livraria Espírita Mensageiros de Luz
"ALÉM DA VIDA"
Peça Espírita baseado no livro "Além da Vida", psicografada pelo médium Chico Xavier. Direção de Renato Prieto e realização de Cristiane Natale e Lálio Oliveira.
- Data - 12/junho/10 - sábado
- Horário - 21:00h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
"O ADVOGADO DE DEUS"
Peça Espírita baseada no livro "O Advogado de Deus", do espírito Lucius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto.
- Data - 31/julho/10 - sábado
- Horário - 18:30h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
_________________________________________
PINTURA MEDIÚNICA COM VALDELICE SALUM
A médium pictógrafa "Valdelice Salum", que já se apresentou na Suiça, Bélgica, França, Holanda e Portugal, estará desenvolvendo trabalho de pintura mediúnica, recebendo espíritos de famosos artistas(Monet, Renoir, Van Goch, Matisse, Picasso entre outros). Venha sentir e se emocionar com este trabalho.
Data - 23/maio/10 - domingo
Horário - 16:00h
Local - Escola Estadual Keizo Ishihara - R. Mario Gessullo, 60 - Butantã - SP
Realização - Fraternidade Apométrica Sagrado Coração
Ingresso - R$ 5,00 com direito a chá
A venda dos quadros mediúnicos será revertida para Obras Assistenciais
Informações - 11 - 3819 3976 11 - 3819 3976 c/ Daniela
_________________________________
CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA
Apenas R$18,00 o exemplar; não tem mensalidade - você só paga o livro adquirido;
Não tem limite de aquisições, você pode adquirir quantos exemplares desejar;
Todos os meses, no mínimo 02 lançamentos são disponibilizados aos sócios;
Enviamos pelo Correio para todo país - Pagamento bancário
Sócio tem 10% sobre preço de capa dos demais livros (exceto promoções).
Atualmente o clube possui mais de 170 títulos
Beraldo - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - R. José Cianciarulo, 89 – Centro – Osasco
Contate-nos - tel. 3682 6767 - 3448 7386 e-mail – mensageirosdeluz@hotmail.com
Horário de Atendimento - Segunda a Sábado das 08:30 às 19:00h - Aceitamos todos os cartões de crédito/débito
" LAÇOS ETERNOS"
Será apresentada em Osasco, a Peça Teatral Espírita "Laços Eternos", baseada no livro de mesmo nome do espírito Lúcius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto. Esta peça está em cartaz no país há mais de 12 anos e com sucesso absoluto.
- Data - 15/Maio/10 - sábado
- Horário - 18:30h
- Local - Teatro Municipal de Osasco - TMO - Av. dos Autonomistas, 1.533 - Campesina - Osasco - SP
- Ingresso - R$ 40,00 entrada - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de Osasco.
" LÁ VAI ELE "
O Grupo de Risoterapia, Arte e Fantasia, apresenta a peça teatral Espírita " La Vai Ele ", abordando os temas: família, vícios, obsessão, ajuda espiritual e reencarnação.
Data - 15/Maio - sábado - 19:00h
16/Maio - domingo - 18:00h
Local - Espaço Cultural Grande Otelo - R. Dimitri Sansaud de Lavaud, 100 - Campesina - Osasco
ao lado do Paço Municipal de Osasco-SP
Ingresso - R$ 10,00 - podendo ser adquirido na Livraria Espírita Mensageiros de Luz
"ALÉM DA VIDA"
Peça Espírita baseado no livro "Além da Vida", psicografada pelo médium Chico Xavier. Direção de Renato Prieto e realização de Cristiane Natale e Lálio Oliveira.
- Data - 12/junho/10 - sábado
- Horário - 21:00h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
"O ADVOGADO DE DEUS"
Peça Espírita baseada no livro "O Advogado de Deus", do espírito Lucius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto.
- Data - 31/julho/10 - sábado
- Horário - 18:30h
- Ingresso - R$ 20,00 - antecipado e 1/2 entrada - R$ 40,00 entrada
- Aquisição - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - r. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco - SP
tel. 3682 6767 - 3448 7386
Nota - Cada Ingresso adquirido junto a Livraria Espírita, terá R$3,00 destinado a Entidades Assistenciais de
Osasco.
_________________________________________
PINTURA MEDIÚNICA COM VALDELICE SALUM
A médium pictógrafa "Valdelice Salum", que já se apresentou na Suiça, Bélgica, França, Holanda e Portugal, estará desenvolvendo trabalho de pintura mediúnica, recebendo espíritos de famosos artistas(Monet, Renoir, Van Goch, Matisse, Picasso entre outros). Venha sentir e se emocionar com este trabalho.
Data - 23/maio/10 - domingo
Horário - 16:00h
Local - Escola Estadual Keizo Ishihara - R. Mario Gessullo, 60 - Butantã - SP
Realização - Fraternidade Apométrica Sagrado Coração
Ingresso - R$ 5,00 com direito a chá
A venda dos quadros mediúnicos será revertida para Obras Assistenciais
Informações - 11 - 3819 3976 11 - 3819 3976 c/ Daniela
_________________________________
CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA
Apenas R$18,00 o exemplar; não tem mensalidade - você só paga o livro adquirido;
Não tem limite de aquisições, você pode adquirir quantos exemplares desejar;
Todos os meses, no mínimo 02 lançamentos são disponibilizados aos sócios;
Enviamos pelo Correio para todo país - Pagamento bancário
Sócio tem 10% sobre preço de capa dos demais livros (exceto promoções).
Atualmente o clube possui mais de 170 títulos
Beraldo - Livraria Espírita Mensageiros de Luz - R. José Cianciarulo, 89 – Centro – Osasco
Contate-nos - tel. 3682 6767 - 3448 7386 e-mail – mensageirosdeluz@hotmail.com
Horário de Atendimento - Segunda a Sábado das 08:30 às 19:00h - Aceitamos todos os cartões de crédito/débito
segunda-feira, 3 de maio de 2010
UMA BELA MENSAGEM P/ REFLEXÃO
Reverência ao Destino...
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demostrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer ” oi " ou ” como vai ? "
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo, como uma corrente elétrica, quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que se deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demostrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer ” oi " ou ” como vai ? "
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo, como uma corrente elétrica, quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que se deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
EURÍPEDES BARSANULFO
Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesmo cidade, aos 38 anos de idade, em 1o. de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou- se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- se dele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.
Encarnações de Eurípedes Barsanulfo
A mais antiga das encarnações de Eurípedes que se tem notícia teria ocorrido na Palestina à época do nascimento de Jesus.
Assim, sendo, Eurípedes deve ter conhecido Jesus na sua adolescência. Marcos, um personagem do romance "A Grande Esperança", psicografado por Corina Novelino, teria sido depois Eurípedes.
Marcos fora um pregador ardoroso de novas e elevadas idéias. Por este motivo foi considerado blasfemo e amotinador sendo condenado à morte na fogueira.
Segundo Chico Xavier, Eurípedes teve uma outra encarnação no segundo século da era cristã, quando foi pupilo de Inácio de Antióquia e dedicado divulgador da Boa Nova, tendo sido sacrificado e morto na Palestina.
Ao tempo de Constantino, Eurípedes estava novamente na Terra. Viveu como Rufo, um cristão escravo em Roma que passou pelas Gálias, onde foi morto por venerar Jesus. Rufo é um dos personagens do romance "Ave Cristo", de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
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O Espiritismo
Logo cedo manifestou- se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre- escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou- se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo viu- se guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.
Despertado e convicto, converteu- se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as conseqüências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer- lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando- o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais.
Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de freqüentadores.
Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.
Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo, antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
O missionário sublime, aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranqüilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.
Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo.
Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou- se dele e abraçou- o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.
Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria.
Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.
Encarnações de Eurípedes Barsanulfo
A mais antiga das encarnações de Eurípedes que se tem notícia teria ocorrido na Palestina à época do nascimento de Jesus.
Assim, sendo, Eurípedes deve ter conhecido Jesus na sua adolescência. Marcos, um personagem do romance "A Grande Esperança", psicografado por Corina Novelino, teria sido depois Eurípedes.
Marcos fora um pregador ardoroso de novas e elevadas idéias. Por este motivo foi considerado blasfemo e amotinador sendo condenado à morte na fogueira.
Segundo Chico Xavier, Eurípedes teve uma outra encarnação no segundo século da era cristã, quando foi pupilo de Inácio de Antióquia e dedicado divulgador da Boa Nova, tendo sido sacrificado e morto na Palestina.
Ao tempo de Constantino, Eurípedes estava novamente na Terra. Viveu como Rufo, um cristão escravo em Roma que passou pelas Gálias, onde foi morto por venerar Jesus. Rufo é um dos personagens do romance "Ave Cristo", de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
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