Com a presença de expositores de diferentes nacionalidades e temáticas atuais, o 7º Congresso Espírita Mundial aguarda a presença de milhares de congressistas objetivando, de 22 a24 de março de 2013, em Havana, Cuba, a compreensão em torno do tema central “A Educação Espiritual e a Caridade na Construção de um Mundo de Paz” – 150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo. O evento é promovido pelo Conselho Espírita Internacional. Garanta agora sua inscrição e hospedagem em hotéis próximos ao evento. Mais informações nos sites oficiais do Congresso: www.7cem.org; www.congressoespirita.com.br
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Muito interessante
Espiritismo: Cura do Corpo Físico através do Espírito

por Alexandre Cunha, Físico
Embasado na doutrina espírita, decodificada por Allan Kardec, sabemos da existência de fenômenos, mundos e curas, que estão além do nosso poder de compreensão e sensibilidade de detecção. Segundo o espiritismo existem três grandes divisões:
Deus - o ser supremo e causa primitiva de tudo;
Espírito - princípio inteligente e eterno;
e Corpo Material - formado pelas mais diversas variações do Fluído Cósmico Universal e animado pelo espírito.
Para nós encarnados, vivendo no plano da crosta terrestre e necessitados de um corpo material para a plena adaptação, as curas de doenças estão ligadas ao corpo espiritual através da aplicação de passes magnéticos e energias eletromagnéticas geradas pelas ondas mentais induzidas pelo pensamento positivo e otimista. Este artigo visa demonstrar a constituição, relação e a influência do espírito sobre o corpo físico de nós seres humanos, atuando de maneira decisiva na fisiologia e homeostase do organismo biológico.
Introdução
Analisando a vida através da doutrina espírita é possível entender as razões de doenças e males do corpo material (biológico). As curas estão fundamentadas nos passes magnéticos, emanações energéticas do bem, doadas pelo plano espiritual, que acabam por alinhar os Chakras (espírito) e plexos (corpo físico), na maioria das vezes com o auxílio dos seres encarnados, chamados Médiuns. Para entendermos como funcionam essas curas, é preciso ter bem claro os conceitos de fluído cósmico universal, corpo físico, perispírito, corpo espiritual, matéria mental, onda mental e passes magnéticos.
Principais Entidades
Segundo o espiritismo, tudo o que conhecemos na Terra, reino animal, vegetal e mineral, foram criados por um ser supremo chamado DEUS, sendo este o controlador e a grande inteligência do universo, administrador de tudo e de todos. Abaixo do supremo estão os Espíritos, seres fluídicos, etéreos e dotados de inteligência, capazes de se adaptar ao plano espiritual e ao plano terreno. Por último temos a chamada matéria bruta, constituída por diversos átomos, como por exemplo, H, C, O, N, entre outros, provenientes de um único princípio material conhecido por Fluído Cósmico Universal.
Para o melhor entendimento, um esquema pode ser visualizado na Figura 1:

Figura 1: Esquema da divisão das principais entidades.
Corpo Físico
O corpo físico ou material é a constituição atômica responsável pelo revestimento do espírito, quando este se encontra encarnado no plano terrestre. O espírito não consegue se adaptar e viver na crosta terrestre sem o auxílio do corpo físico, sem a presença de matéria grosseira, bruta. De acordo com a doutrina espírita o corpo material apenas apresenta utilidade no plano terrestre, sendo decomposto após a morte ou desencarne do ser. Todas as ações e funções biológicas do corpo material provem da vontade do espírito, princípio inteligente. No corpo físico, nas regiões dos órgãos primordiais, se localizam os plexos, centros absorvedores e distribuidores de energia espirituais.
Perispírito
Durante o tempo de vida no plano carnal ou terrestre o espírito precisa de um agente ligante, envoltório, que possibilite a sua união ao corpo material. Esta entidade semi-material, cópia do corpo material, é conhecida como perispírito, sendo constituído por uma matéria mais densa que o espírito, mas ainda imperceptível a muitos médiuns. O perispírito é responsável pela transmissão das informações e vontades do espírito, ao corpo material. Nele ficam marcados todos os males e doenças produzidas ao corpo físico, durante o período de reencarnação do espírito, aqui na Terra. É uma entidade moldável, que apresenta características bem diferenciadas em relação à matéria bruta, como por exemplo, penetrabilidade, elasticidade, plasticidade, etc.
Corpo Espiritual
Sem dúvida é a entidade mais importante, eterna, imortal, abaixo de DEUS, podendo ser secular ou até mesmo milenar, muitos com inúmeras passagens pelo plano carnal (pluralidade de existências). Apresenta um aspecto fluídico, etéreo, também formado de fluído cósmico, mas com organizações e características muito mais complexas e incompreensíveis para o grau de desenvolvimento da humanidade atual. Este consegue viver no plano espiritual, invisível à maioria dos seres humanos, e também se adaptar ao plano carnal, para que possa corrigir os erros cometidos em vidas passadas, atingindo desta maneira, a perfeição e cumprindo com o papel crucial da reencarnação. É uma entidade que não precisa de descanso, reposição energética, ao contrário do corpo físico. Para uma melhor visualização, abaixo na Figura 2 é mostrado um esquema da organização espírito-perispírito-corpo material.

Matéria Mental
A mente humana está cheia de fluídos eletromagnéticos, embasados por corpúsculos base da matéria, os elétrons. A matéria mental se expressa através do pensamento humano, tendo como resultado a geração de fótons, desde os mais curtos comprimentos de onda, imperceptíveis a visão humana, mas perceptíveis à visão espiritual e de alguns médiuns, com a mediunidade mais desenvolvida. O direcionamento da matéria mental através da força do pensamento, da força do querer, gera energia eletromagnética, expressa na forma de ondas mentais.
Onda Mental
Energia eletromagnética expressa devido ao direcionamento e excitação da matéria mental. Estas ondas podem ter alcances infinitos e influenciar qualquer ser encarnado ou espiritual que se encontre no mesmo padrão energético ou vibratório. Podem se expressar com diferentes intensidades energéticas, benéficas ou maléficas, dependendo do pensamento que as gerou.
Passes Magnéticos
Os passes magnéticos são tratamentos realizados nos centros espíritas, para a cura de males do corpo físico e espiritual de pacientes, usufruindo da energia espiritual transmitida ao médium, provenientes de espíritos de luz desencarnados, para que o mediador possa emanar e distribuir essa energia de cura para os chakras e plexos debilitados e desordenados do paciente em tratamento.
Curas do Corpo Físico
Tendo em vista todos os conceitos abordados, entramos agora na contribuição para a medicina alternativa, buscada atualmente para a cura de doenças e males do corpo. O processo de cura está baseado na reposição energética e eliminação de energias maléficas de baixo padrão vibratório, que se localizam sobre os chakras e plexos do ser humano, prejudicando o funcionamento do aparelho biológico, devido ao comprometimento dos órgãos do corpo físico e perispírito.
Na Figura 3, podem ser visualizados todos os plexos, centros de energia, do corpo material.

Figura 3: Plexos do Corpo Material.
O passe deve ser um processo realizado, com muita concentração, força de vontade e pensamentos benéficos, para a ocorrência de uma perfeita simbiose entre o espírito desencarnado, o médium e o paciente. Durante o tratamento, o mundo espiritual atua com o auxílio de espíritos desencarnados e trabalhadores do centro espírita em questão, no fornecimento e transferência ao médium, de toda a energia necessária para a cura. O médium tem o papel de receber toda a energia, através do plexo coronário e transferi-la aos chakras e plexos debilitados do paciente, com a imposição das mãos, por onde a energia é direcionada.
A descrição minuciosa de como o processo se realiza, ainda não é conhecida plenamente por nós seres humanos, devido a falta de sensibilidade para o entendimento de fatos muito além do nosso poder de compreensão. O que sabemos é que a matéria, o corpo, é constituída por diferentes átomos, portadores de partículas elementares (elétrons), geradores de campos eletromagnéticos, os quais alteram seus padrões vibratórios e consequentemente a emissão energética, de acordo com a força do pensamento e com a geração de ondas mentais. É importante dizer que esses tratamentos devem ser realizados, somente em centros espíritas, no qual ocorre toda uma preparação fluídica e espiritual anteriormente aos passes magnéticos, evitando a interferência de espíritos ainda não evoluídos, que procuram fazer o mal.
Conclusão
O tratamento espiritual é de suma importância, pois ao mesmo tempo em que a cura se dá no perispírito e espírito, está sendo curando o corpo físico, uma vez que este é uma cópia do perispírito, apenas com uma densidade maior e aspecto material mais grosseiro. Indica-se que os pacientes procurem, primeiramente, a ajuda de médicos e especialistas do plano terreno. Quando os médicos não conseguem solucionar as doenças somente com cirurgias ou medicações, é indicado que o paciente procure um auxílio espiritual, em centros espíritas sérios, comprometidos com a caridade, que possuam trabalhos de passes magnéticos, cromoterapia, fluidoterapia, voltados para a cura perispiritual e carnal. Muitos médicos carnais, estudantes e praticantes da doutrina espírita, buscam hoje em seus procedimentos cirúrgicos, a ajuda e apoio de juntas médicas espirituais, desenvolvendo desta maneira um trabalho excelente e amoroso de ambos os planos.
Referências:
Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, IDE, 122a edição, 1999.
Bragdon Emma: Spiritist Healing Centers in Brazil, Seminars in Integrative Medicine, 2005.
Xavier F., Vieira W: Mecanismos da Mediunidade.
Xavier F., Nosso Lar.
Alexandre Cunha é palestrante e membro colaborador no Lar Irmã Esther em Guaíba/RS
Um estudo sobre a dor
Claudia Cardamone
“Ninguém sofre, de um modo ou de outro, tão somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.“ Emmanuel, do livro “Aulas da Vida”.
Primeiramente vamos definir a palavra dor. De acordo com o Dicionário Aurélio, dor pode ser uma sensação desagradável, variável em intensidade e em extensão de localização, produzida pela estimulação de terminações nervosas especiais, pode ser um sofrimento moral, mágoa, pesar ou aflição, e por fim dor pode ser sinônimo de dó, compaixão e condolência. Com base no Wikipédia, a dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional.
Existem aspectos para a dor. A dor física é aquela que surge de um ferimento ou de uma doença, funcionando como um alarme de que há algo errado no funcionamento do corpo; se não existisse a dor, provavelmente não sobreviveríamos, porém esta dor física afeta a pessoa como um todo. A dor moral é aquela que advém do sofrimento, da emoção. A dor espiritual surge da perda de significado, sentido e esperança, ela é reconhecida quando dizemos que “dói a alma”. O aconselhamento espiritual é uma das necessidades mais solicitadas pelos que estão morrendo e por seus familiares. Claro que estes três aspectos interrelacionam-se e nem sempre é fácil distinguir um do outro.
Todas as pessoas consideradas normais têm horror à dor física. Mas a dor se impõe ao homem como um instrumento necessário para que ele possa compreender e observar a lei da autopreservação. Quando a dor é maior do que conseguimos suportar, simplesmente caímos em estado inconsciente.
Um aspecto importante da dor é o aspecto mental, pois a maioria das dores físicas é exagerada pela nossa reação mental a elas. Muitas vezes, em um acidente, os pais, preocupados em amparar e proteger seus filhos, não sentem a dor de um ferimento, porém assim que suas emoções se acalmam, percebem o ferimento e sentem dor. Muitas vezes eles dizem nem terem tido tempo para pensar nisso.
Em "O Livro dos Espíritos", Capítulo VI, Parte 2ª: “257. O corpo é o instrumento da dor, se não é sua causa primária, é pelo menos a imediata. A alma tem a percepção dessa dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que ela conserva pode ser muito penosa, mas não pode implicar ação física. Com efeito, o frio e o calor não podem desorganizar os tecidos da alma; a alma não pode regelar-se nem queimar. Não vemos, todos os dias, a lembrança ou a preocupação de um mal físico produzir os seus efeitos? E até mesmo ocasionar a morte? Todos sabem que as pessoas que sofreram amputações sentem dor no membro que não mais existe. Seguramente não é esse membro a sede, nem o ponto de partida da dor: o cérebro conservou a impressão, eis tudo. Podemos, portanto, supor que há qualquer coisa de semelhante nos sofrimentos dos Espíritos depois da morte (...)”
“O perispírito é o liame que une o Espírito à matéria do corpo; é tomado do meio ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo eletricidade, fluido magnético e, até certo ponto, a própria matéria inerte (...) É também o agente das sensações externas. No corpo, estas sensações estão localizadas nos órgãos que lhes servem de canais. Destruído o corpo, as sensações se tornam generalizadas. Eis porque o Espírito não diz que sofre mais da cabeça que dos pés (...) Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é o mesmo do corpo; não obstante, não é também um sofrimento exclusivamente moral, como o remorso, pois ele se queixa de frio ou de calor (...) A dor que sente não é dor física propriamente dita: é um vago sentimento interior, de que o próprio espírito nem sempre tem perfeita consciência, porque a dor não está localizada e não é produzida por agentes exteriores; é, antes, uma lembrança também penosa (...)”.
“O perispírito é o liame que une o Espírito à matéria do corpo; é tomado do meio ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo eletricidade, fluido magnético e, até certo ponto, a própria matéria inerte (...) É também o agente das sensações externas. No corpo, estas sensações estão localizadas nos órgãos que lhes servem de canais. Destruído o corpo, as sensações se tornam generalizadas. Eis porque o Espírito não diz que sofre mais da cabeça que dos pés (...) Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é o mesmo do corpo; não obstante, não é também um sofrimento exclusivamente moral, como o remorso, pois ele se queixa de frio ou de calor (...) A dor que sente não é dor física propriamente dita: é um vago sentimento interior, de que o próprio espírito nem sempre tem perfeita consciência, porque a dor não está localizada e não é produzida por agentes exteriores; é, antes, uma lembrança também penosa (...)”.
Um espírito já desencarnado pode acreditar estar sentindo dor, pois sua mente ainda mantém a percepção desta dor. Ele não sente uma dor física, pois esta dor é inerente ao corpo, que já não existe mais, mas por estar muito apegado à matéria e acreditar que possui um corpo, sua mente “percebe” a dor.
Desde o século passado, a ciência já conhece quais os neurônios envolvidos na percepção da dor, mas o mais importante é o processo mental que irá interpretar esta dor. Ou seja, a forma como é expressa esta dor está fortemente ligada à cultura, à personalidade, às experiências anteriores, à memória e ao ambiente do indivíduo. Desta forma, podemos concluir que a dor é um processo mental interpretativo, não passa de uma opinião pessoal. Sem dúvida é uma sensação em uma ou mais partes do organismo, mas sempre é desagradável, e, portanto, representa uma experiência emocional. Estamos diante de um fenômeno dual, de um lado a percepção da sensação e de outro a resposta emocional do indivíduo a ela. Assim, nem sempre quem está sentindo dor está sofrendo. O sofrimento é uma questão subjetiva e está mais ligada à moral da pessoa. Nem toda dor leva ao sofrimento e nem todo sofrimento requer a presença de dor física. A dor sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata.
Já dizia Emmanuel: “Toda dor física é um fenômeno, enquanto que a dor moral é essência.” (O Consolador, Francisco Cândido Xavier).
Muitas vezes esta dor, que no plano biológico é como uma advertência de utilidade incontestável, repercute na vida psicológica do indivíduo, extrapolando esta utilidade biológica e dependendo da sua intensidade poderá assumir dimensões tais que gerariam um desejo de se eliminar a própria vida. Na verdade, não é uma verdadeira vontade de eliminar a vida, mas um desejo de pôr fim a uma dor interpretada como intolerável.
A Psicologia já vem afirmando algo nesta direção; diz esta ciência que dar significado à condição sofrida freqüentemente reduz ou mesmo elimina o sofrimento a ela associado. A transcendência seria provavelmente a forma mais poderosa na qual alguém pode ter sua integridade restaurada.
Desde que renascemos, até a desencarnação, estamos sempre diante da dor e do sofrimento. A Doutrina Espírita não faz apologia da dor, apenas nos esclarece o porquê da dor.
“É necessário sofrer para adquirir e conquistar. Aqueles que não sofreram, mal podem compreender estas coisas.” (Léon Denis, Cap. XXVI do livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”).
Como Encarar a Dor e o Sofrimento
O Espiritismo é chamado de Consolador. Mas por quê?
O espiritismo nos mostra uma linha de tempo que para nós tem início e não tem fim e mais, que nesta linha temporal estamos vivendo apenas um pedacinho dela, ou seja, temos um passado e um futuro em outras vidas (encarnações). Mas o que isto tem a ver com o adjetivo -consolador- ? Bem, se nós temos um passado em outra vida, podemos explicar por que sofremos, por que somos testados ou temos a famosa expiação. Mas que prova é esta? E o que é esta tal de expiação?
Prova - No colégio temos aquilo que chamamos de prova que demonstra se aprendemos aquilo que tivemos apresentado em teoria; esta poderia ser uma analogia a alguns eventos de nossa vida;
Expiação - Nós podemos tratar aqueles que estão ao nosso lado com carinho ou com desafeto, nós podemos escolher. Mas se escolhermos o desafeto, Deus, e somente ele, pode nos colocar na posição do ofendido em outra vida (ou na atual) para sentirmos aquilo que o nosso irmão, aquele que estava ao nosso lado sentiu quando de nosso desafeto.
Prova - No colégio temos aquilo que chamamos de prova que demonstra se aprendemos aquilo que tivemos apresentado em teoria; esta poderia ser uma analogia a alguns eventos de nossa vida;
Expiação - Nós podemos tratar aqueles que estão ao nosso lado com carinho ou com desafeto, nós podemos escolher. Mas se escolhermos o desafeto, Deus, e somente ele, pode nos colocar na posição do ofendido em outra vida (ou na atual) para sentirmos aquilo que o nosso irmão, aquele que estava ao nosso lado sentiu quando de nosso desafeto.
Bem e Mal Sofrer
Como eu poderia expor algo de uma maneira tão boa quanto a que está exposta no Evangelho Segundo o Espiritsmo? Pois aí apresento a parte deste livro que tem exatamente este título, Bem e Mal Sofrer, e que fiz, somente alguns comentários que você, querido(a) irmão(ã), como uma leitura atenciosa, poderá ver tranqüilamente:

O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: «Fui o mais forte.»
Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso. — Lacordaire. (Havre, 1863). Bem e Mal Sofrer (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V - 18)
"Fórmula mágica"
No Livro dos Espíritos temos um item, que, diferentemente da grande maioria, não é uma questão (junto a sua resposta) que nos traz o que chamei de "fórmula mágica" e que é "muito, muito fácil mesmo" de ser aplicada na nossa vida para que não tenhamos mais dor e sofrimento no futuro:

Contribuição:
Como estou sempre me comunicando através da Internet para que possa ser auxiliado e "ouvir" o que outras pessoas possam ter em mente com relação ao tema que foi ou será exposto, tive a colaboração de Alexandre Machado (dentre outras pessoas, que têm seus comentários inseridos de forma indireta neste trabalho) que nos trouxe uma situação de sofrimento para ele e com a sua autorização coloco aqui.
Meu caro Sérgio,
Muito útil a palestra com a qual você esta se ocupando. A dor é a grande mestra de todos nos, muito mais amiga do que nos imaginamos.
Vamos ao meu caso:
Tive, num determinado período de minha vida, o que eu julgava um grande problema. Já me deixava dominar pela tristeza e pelo desanimo. Certa noite, em que me encontrava bastante aflito, dormi e sonhei com um primo meu que falecera alguns anos antes. Ele crescera morando lá em casa, portanto era praticamente meu irmão, irmão mais velho um ano. Tinha-o como exemplo e confidente. Era um grande primo, irmão e amigo. Mas Deus decidiu leva-lo quando ele tinha apenas 18 anos. Naquela noite eu sonhei que, acompanhado de minha filha (na época com cerca de 5 anos) e do pai dele (meu tio), subíamos uma grande montanha ate a casa em que ele residia. Lá chegando, conversamos muito. A casa ficava no topo da montanha e a vista de lá de cima era lindíssima: um lago enorme e muito verde para todos os lados. Junto da casa havia uma pequena gruta com uma fonte, onde havia peixinhos luminosos. Lembro-me com muita clareza da minha filha, intrigada e muito feliz, a mexer nos peixinhos luminosos. A tarde passou... e veio a noite. Ate aquele momento, só havíamos conversado coisas que me pareciam triviais. Eu sequer me lembrava dos problemas daqui debaixo. Num determinado momento, quando a noite já era completa, foi que eu olhei para o céu. Possivelmente foi a imagem mais deslumbrante que já tive em toda a minha vida. O céu estava completamente tomado de estrelas por toda a sua extensão. Era uma visão fantástica. Eu estava completamente deslumbrado. Neste instante, meu primo virou-se para mim e falou: - Com um Universo tão maravilhoso como este, ainda ha gente que se preocupa com os pequenos problemas que nos ocorrem na terra. Nesse exato momento eu acordei, sentindo-o ainda junto a mim, e com uma tranqüilidade muito grande. Nunca mais esqueci esse "sonho" e em todas as dificuldades por que passei depois, quando começo a pensar que a minha dor é grande demais e que carrego um fardo maior do que o dos outros, lembro do sonho, cuja mensagem sempre me da forcas para prosseguir. Ainda hoje agradeço ao meu primo pela atenção que teve comigo e pelo ensinamento que me transmitiu.
Muito útil a palestra com a qual você esta se ocupando. A dor é a grande mestra de todos nos, muito mais amiga do que nos imaginamos.
Vamos ao meu caso:
Tive, num determinado período de minha vida, o que eu julgava um grande problema. Já me deixava dominar pela tristeza e pelo desanimo. Certa noite, em que me encontrava bastante aflito, dormi e sonhei com um primo meu que falecera alguns anos antes. Ele crescera morando lá em casa, portanto era praticamente meu irmão, irmão mais velho um ano. Tinha-o como exemplo e confidente. Era um grande primo, irmão e amigo. Mas Deus decidiu leva-lo quando ele tinha apenas 18 anos. Naquela noite eu sonhei que, acompanhado de minha filha (na época com cerca de 5 anos) e do pai dele (meu tio), subíamos uma grande montanha ate a casa em que ele residia. Lá chegando, conversamos muito. A casa ficava no topo da montanha e a vista de lá de cima era lindíssima: um lago enorme e muito verde para todos os lados. Junto da casa havia uma pequena gruta com uma fonte, onde havia peixinhos luminosos. Lembro-me com muita clareza da minha filha, intrigada e muito feliz, a mexer nos peixinhos luminosos. A tarde passou... e veio a noite. Ate aquele momento, só havíamos conversado coisas que me pareciam triviais. Eu sequer me lembrava dos problemas daqui debaixo. Num determinado momento, quando a noite já era completa, foi que eu olhei para o céu. Possivelmente foi a imagem mais deslumbrante que já tive em toda a minha vida. O céu estava completamente tomado de estrelas por toda a sua extensão. Era uma visão fantástica. Eu estava completamente deslumbrado. Neste instante, meu primo virou-se para mim e falou: - Com um Universo tão maravilhoso como este, ainda ha gente que se preocupa com os pequenos problemas que nos ocorrem na terra. Nesse exato momento eu acordei, sentindo-o ainda junto a mim, e com uma tranqüilidade muito grande. Nunca mais esqueci esse "sonho" e em todas as dificuldades por que passei depois, quando começo a pensar que a minha dor é grande demais e que carrego um fardo maior do que o dos outros, lembro do sonho, cuja mensagem sempre me da forcas para prosseguir. Ainda hoje agradeço ao meu primo pela atenção que teve comigo e pelo ensinamento que me transmitiu.
Um comentário que fiz questão de fazer na palestra foi sobre a frase acima ressaltada que nos passa que a dor é muito mais amiga do que nós imaginamos. Pense um pouquinho nisto...Veja que não precisamos ter uma intervenção direta de um amigo do plano espiritual, no caso do Alexandre o seu primo, para termos a certeza de que estamos sendo auxiliados, muitas das vezes existe alguém do nosso lado, é, encarnado mesmo, que se nós desabafássemos com ele seria de extrema utilidade, mesmo por que todos temos um desejo de ajudar o próximo e é nesta hora que vemos que temos amigos, sim, temos sim, só não podemos nos trancar dentro de quatro paredes e ficarmos lamentando o nosso sofrimento.
Conclusão - Deus
Podemos largar tudo que cultivamos ao longo dos períodos de felicidade, de sorrisos, de céus azuis e estrelados; podemos abandonar toda leitura que tivemos no decorrer deste período; podemos esquecer que temos amigos do nosso lado. Mas, não podemos nem devemos esquecer deste nome, Deus, ele é pai e quer sempre o nosso bem, mesmo, e principalmente, durante o nosso sofrimento, pois nossos olhos não conseguem ver o que vem após a dor ou o que a antecedeu, e Ele sim.
Mais uma vez fiz questão de solicitar o perdão dos que se encontravam naquela casa, a respeito do tema que levei para ser apresentado, pois todos, como já comentei, conhecem muito bem o sofrimento e a dor, mas precisamos aprender a encará-la de uma forma que ela não seja tão grande quanto seria se passássemos reclamando e nos revoltando contra tudo à nossa volta.
Mais uma vez fiz questão de solicitar o perdão dos que se encontravam naquela casa, a respeito do tema que levei para ser apresentado, pois todos, como já comentei, conhecem muito bem o sofrimento e a dor, mas precisamos aprender a encará-la de uma forma que ela não seja tão grande quanto seria se passássemos reclamando e nos revoltando contra tudo à nossa volta.
A IMPORTÂNCIA DA DOR
A dor tem sido um enigma na vida dos grandes santos. No entanto, o espiritualista bem informado conhece o porquê dessas coisas. Busca, acima de todos os fatos, as causas, na profundidade dos acontecimentos. A dor é, por assim dizer, um estímulo para a luz. Ela transforma o bruto em Anjo, dando-lhe novas capacidades para a vida. O místico, com a companhia da dor, ajuda mais e ama sem impedimentos. Por enquanto, o mundo e a humanidade não podem progredir sem ela. Mesmo os grandes mensageiros que descem à Terra necessitam da sua cooperação, cujos efeitos são diferenciados, em dimensões várias.
A dor não é uma só para todos, pois cada criatura se encontra em um plano de vida, diferente uns dos outros. Para Espíritos puros, é uma fonte de prazeres inconcebíveis, e para os ignorantes, para os que a procuram, ela se apresenta distribuída por milhares de ramificações incômodas.
Francisco de Assis era portador de várias enfermidades, que seriam identificadas, se submetido a investigações científicas. Porém, no plano do Espírito, ele era estimulado em todas as suas faculdades espirituais. Não sofria como o homem comum, que nem sempre suporta as enfermidades. Sofria, continuadamente, intensa dor de cabeça, por limitação nas condições do físico, para acomodação de Espírito daquele quilate.
Todavia, tudo fora previsto antes do seu nascimento. Essa inquietação biológica fá-lo-ia buscar coisas mais grandiosas: amar mais, purificando cada vez mais o perispírito, chegando ao ponto de encontrar a felicidade na dor. Não considerando sacrifício, ele se submetia a uma disciplina rigorosa. Os centros de força faziam circular um volume de energia acima da capacidade física, e isso o fazia viver noutro plano de vida.
Descarregava sua poderosa mente falando aos peixes, aos pássaros, aos animais. Como amigo da Natureza, doava essa seiva de vida a todos os seus reinos, e, quando precisava da cooperação destes mesmos reinos, eles a devolviam com abundância.
A pedra filosofal de tudo está no Amor que tudo dá, que tudo compreende, que a tudo ama como parte integrante do todo. Todos os seus órgãos físicos eram deficientes, e pouco se alimentava, sustentado que era pelo Suprimento Maior. E os elementos da natureza estavam à sua disposição, favorecidos por todas as dimensões das formas físicas.
Devido à sua resistência espiritual, dormia pouco. O corpo físico pede descanso, porque a alma nele ligada temporariamente precisa respirar algo que não existe na atmosfera da Terra, e, em Espírito, busca seu alimento no mundo espiritual. O ser altamente evoluído, entretanto, já cria em torno de si o ambiente do céu, pouco precisando de dormir, pois a sua qualidade espiritual lhe permite respirar elementos espirituais onde quer que esteja, mesmo no trabalho de cada dia. Ainda assim, um Espírito do quilate de Francisco de Assis tem grande necessidade de confabulação direta com os mensageiros do mais alto, o que sempre fazem com mais eficiência através do sono.
Assim, se para o Espírito comprometido, a dor se impõe como instrumento de reajuste e ressarcimento, no impositivo dos processos cármicos e redentores, para o Espírito emancipado, quando reencarnado em missão na Terra, serve de muralha protetora, ante os apelos inferiores da matéria.
Livro: Francisco de Assis
João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez
Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Projeto Saber e MudarAos poucos e sempre.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
As drogas e o espírito
Escrito por Xerxes Pessoa de Luna
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual.
Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra "Missionários da Luz" - André Luiz ( pág. 221 - Edição FEB), lemos: "O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual." Em "Evolução em dois Mundos", o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que "o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
(Reformador – Março/98)
Sugestão de leitura
Diário de um Drogado
De R$21,90 por R$17,52
Você Economiza: 20.00%
Autora: Gorete Newton
Pelo espírito: André K.
Páginas: 112
Neste livro você vai conhecer a trajetória do espírito André K. que em 1995, após tratamento espiritual em sessões mediúnicas no plano espiritual, recebe permissão para contar sua história de vida.
Por meio da Médium Gorete Newton André K. narra como desencarnou aos 16 anos, de overdose, na cidade de Zurique na Suíça.
Trata-se de um relato muito ilustrativo e informativo para pais e filhos, assim também para toda a sociedade, no que se refere às consequências do consumo de drogas, após a morte do corpo físico.
domingo, 23 de setembro de 2012
AJUDA
"O CENTRO ESPÍRITA MANOEL FELIPE SANTIAGO E O CENTRO INFANTIL CHICO XAVIER SÃO ENTIDADES DE UTILIDADE PÚBLICA, DENTRO DA AÇÃO DA FRATERNIDADE CRISTÃ, PROCURANDO ATENDER OS MAIS NECESSITADOS NO CAMPO RELIGIOSO, MORAL E MATERIAL.
DENTRO DESTES PRINCÍPIOS ESTAMOS AUMENTANDO A ÁREA FÍSICA VISANDO MELHOR ATENDER A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL, POSSIBILITANDO AUMENTAR O NÚMERO DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO CENTRO INFANTIL QUE HOJE É DE 30 PODENDO CHEGAR A 60.
O AUMENTO DA OBRA SERÁ DE 186 METROS QUADRADOS E O VALOR ORÇADO É DE R$ 250.00,00.
POR ESTE MOTIVO, ESTAMOS RECORRENDO A(O) SR (A) SOLICITANDO UMA AJUDA PARA QUE POSSAMOS REALIZAR A COMPLETA EXECUÇÃO DO PROJETO.
NA CERTEZA DA SUA CONFIANÇA EM NOSSSOS TRABAHOS, ANTECIPADAMENTE AGRADECEMOS A COLABORAÇÃO."
EVENTUAIS DOAÇÕES PODEM SER FEITAS MEDIANTE DEPÓSITO BANCÁRIO OU NAS SECRETARIAS DO CEMFS E DO CENTRO INFANTIL CHICO XAVIER (CRECHE).
ENDEREÇO: RUA LEOPOLDINA 685, BAIRRO SANTO ANTÔNIO. TEL. 31- 3344-3988.
VISITAS AO LOCAL E A OBRA EM ANDAMENTO SÃO AGUARDADAS.
BANCO REAL (356)
AGÊNCIA 0477
CONTA CORRENTE 8032844-0
CNPJ 17449018/0001-78
PÁGINA NA INTERNET: http://www.cemfs.org.br/
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Magia do amor
Um executivo foi a uma palestra e ouviu um grande tribuno falar sobre o maior bem da vida que é a paz interior. Podemos tê-la em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados.
Pois o executivo resolveu fazer uma experiência. Pegou cinco belas flores e saiu com elas pela rua, em plena cidade de São Francisco, na Califórnia. Logo notou que as cabeças se viravam e os sorrisos se abriam para ele.
Chegou ao estacionamento e a funcionária do caixa elogiou o seu pequeno buquê. Ela quase caiu da cadeira quando ele lhe disse que podia escolher uma flor.
Segundos depois ele se aproximou de outra mulher, que não assistira à cena anterior, e ela falou do perfume que ele trazia ao ambiente. Ele lhe ofereceu uma flor.
Espantada e feliz com o inesperado, saiu dali quase a flutuar, afinal, quem distribui flores perfumadas numa garagem pública quase deserta, num domingo, perto das vinte e duas horas?
Completamente embriagado pela magia daqueles momentos, ele entrou num restaurante. Uma garçonete, com ar de preocupação, foi atendê-lo. Ele percebeu que as flores mexeram com ela.
Como se sentia com poderes especiais para fazer os outros felizes, depois das duas experiências anteriores, ele deu a ela uma flor e um botão por abrir e lhe disse que cuidasse bem dele, pois, ao desabrochar, lhe traria uma mensagem de amor.
Dias depois ele voltou ao restaurante. A garçonete sorriu para ele com ar de quem tinha encontrado a fórmula da felicidade e falou: A flor abriu. A mensagem era linda. Muito obrigada.
O executivo sorriu também. Sentia-se um mágico: com flores, amor no coração e uma mensagem positiva, inventada ao sabor do momento, produzia alegria. Tão simples que até parecia irreal.
Na manhã seguinte, ele precisava abrir um portão para passar com o carro. Surgida nem se sabe de onde, uma sorridente mulher desconhecida, que passava correndo, o abriu e fechou para ele, espontaneamente.
Ele compreendeu que havia uma harmonia universal ao seu dispor. Bastava que a buscasse. E passou a recomendar: Tente você também, desinteressadamente. Dá certo e a recompensa é doce!
* * *
Se você é daquelas pessoas que vive correndo, com pressa, pense um momento: Por que a pressa? Vai salvar o mundo?
Salve este momento vivendo-o com amor ao próximo e a si mesmo. Seja mensageiro da luz, distribuindo flores em vez de espinhos.
Pense em algo diferente, surpreendente que você possa fazer para melhorar o ambiente do seu lar, do seu local de trabalho.
Já pensou em colocar sua mesa mais perto da janela, para ser beijado pelo sol, enquanto você trabalha? Isso é amor a você mesmo.
Já pensou em levar flores para sua casa e as colocar na sala, perfumando o ambiente, alegrando a todos? Isso é amor ao próximo.
Um e outro nos dão felicidade. A felicidade desde agora, não mais tarde, amanhã ou depois da morte. A felicidade de nos sentir e fazer os outros felizes.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo A magia
amorosa de Divaldo Pereira Franco, de José Luiz Emerim,
correspondente do jornal O Popular, Goiânia,Go.
Em 28.05.2012.
amorosa de Divaldo Pereira Franco, de José Luiz Emerim,
correspondente do jornal O Popular, Goiânia,Go.
Em 28.05.2012.
ABNEGAÇÃO
A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.
Em 25.02.2008.
Se não houver amanhã.
Sabe, eu que costumava deixar muitas coisas para amanhã, resolvi lhe dizer, hoje, o quanto você é importante para mim, porque quando acordei pela manhã, uma pergunta ressoava na acústica de minha alma:
E se não houver amanhã?
Então, hoje eu quero me deter um pouco mais ao seu lado, ouvir suas ideias com mais atenção, observar seus gestos mais singelos, decorar o tom da sua voz, seu jeito de andar, de correr, de abraçar.
Porque... se não houver amanhã... eu quero saber qual é sua comida preferida, a música que você mais gosta, a sua cor predileta...
Hoje eu vou observar seu olhar, descobrir seus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los.
Porque, se não houver amanhã... eu quero ter gravada em minha retina o seu sorriso, seu jeito de ser, suas manias...
Hoje eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você essa magia que traz tanta serenidade, quero subir aos céus com você, pelos fios invisíveis da oração.
Hoje eu vou me sentar com você na relva macia, ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando meu rosto, colado ao seu, em silêncio... e sem pressa.
Hoje eu vou lhe pedir por favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão, se for necessário.
Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã, mas o amanhã é apenas uma promessa... O hoje é presente.
Assim, se não houver amanhã, eu quero descobrir hoje qual é a flor que você mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.
Quero conhecer seus receios, aconchegá-lo em meus braços e lhe transmitir confiança...
Hoje, quando você for se afastar de mim, vou segurar suas mãos e pedir para que fique um pouco mais ao meu lado.
Sabe, eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã, carinhos para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o amanhã talvez não nos encontre juntos.
Eu sei que muitas pessoas sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem que tenham chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de muito remorso e sofrimento.
Por isso eu não quero deixar nada para amanhã, pois se o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você saberá tudo o que sinto por você e saberei também o que você sente por mim.
Nada ficará pendente...
Quero registrar na minha alma cada gesto seu.
Quero gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a vida nos levar por caminhos diferentes eu terei você comigo, mesmo estando temporariamente separados.
Sabe, eu não sei se o amanhã chegará para nós, mas sei que hoje, hoje eu posso dizer a você o quanto você é importante para mim.
Seja você meu filho, minha filha, meu esposo ou esposa, um amigo talvez, você vai saber hoje, o quanto é importante para mim... porque, se não houver amanhã...
Hoje eu vou observar seu olhar, descobrir seus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los.
Porque, se não houver amanhã... eu quero ter gravada em minha retina o seu sorriso, seu jeito de ser, suas manias...
Hoje eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você essa magia que traz tanta serenidade, quero subir aos céus com você, pelos fios invisíveis da oração.
Hoje eu vou me sentar com você na relva macia, ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando meu rosto, colado ao seu, em silêncio... e sem pressa.
Hoje eu vou lhe pedir por favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão, se for necessário.
Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã, mas o amanhã é apenas uma promessa... O hoje é presente.
Assim, se não houver amanhã, eu quero descobrir hoje qual é a flor que você mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.
Quero conhecer seus receios, aconchegá-lo em meus braços e lhe transmitir confiança...
Hoje, quando você for se afastar de mim, vou segurar suas mãos e pedir para que fique um pouco mais ao meu lado.
Sabe, eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã, carinhos para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o amanhã talvez não nos encontre juntos.
Eu sei que muitas pessoas sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem que tenham chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de muito remorso e sofrimento.
Por isso eu não quero deixar nada para amanhã, pois se o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você saberá tudo o que sinto por você e saberei também o que você sente por mim.
Nada ficará pendente...
Quero registrar na minha alma cada gesto seu.
Quero gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a vida nos levar por caminhos diferentes eu terei você comigo, mesmo estando temporariamente separados.
Sabe, eu não sei se o amanhã chegará para nós, mas sei que hoje, hoje eu posso dizer a você o quanto você é importante para mim.
Seja você meu filho, minha filha, meu esposo ou esposa, um amigo talvez, você vai saber hoje, o quanto é importante para mim... porque, se não houver amanhã...
sábado, 8 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
REVISTA CRISTÃ DO ESPIRITISMO
Já chegou nas bancas a edição 108 da Revista Cristã de Espiritismo!

Transcomunicação InstrumentalSonia Rinaldi, que há cerca de 25 anos realiza pesquisas na área da Transcomunicação Instrumental, fala sobre as novidades e o futuro da TCI
A desobediência de Adão e EvaNo relato bíblico, temos que Deus colocou no meio do jardim a árvore do conhecimento do bem e do mal, fruto da qual proibiu o casal de comer
Por Paulo da Silva Neto Sobrinho
Diabetes. Uma visão médico-espíritaUm grande convite ao aprendizado do limite e do autoamor, em vez de ser um castigo divino ou uma punição por erros. Entenda por quê
Por Andrei Moreira
No roteiro da Luz"A fé religiosa não pode se apoiar nas respostas da comodidade existencial, permanecendo irretocável enquanto tudo segue o curso das alegrias sem interrupção" - (Joanna de Angelis - Atitudes Renovadas)
Por Sérgio Aparecido Alvim
Analisando a dependência químicaA doutrina espírita oferece as terapias energéticas e de fonte mediúnica como instrumento para a redução dos danos causados pela dependência
Por Dr. Roberto Lúcio Vieira de Souza
Estudo e caridade na prática mediúnicaTratemos de ajustar os nossos direcionamentos morais, regulando pensamentos, sentimentos e atos, educando nossa faculdade mediúnica
Por Pedro Valiati
A criança interior e a grande águiaSinta o espírito da águia se movimentando e levando você ao topo do que parecia inatingível: o reencontro com o poder em si
Por Evaldo Ribeiro
Vidas passadas e amigos invisíveis: fantasias infantis?Acredito que as recordações espontâneas das vidas pretéritas se processam nas crianças de forma similar às percepções da presença de espíritos
Por Dr. Ricardo Di Bernardi
Meio Ambiente. Há vida inteligente na Terra?"Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra fere aos filhos da terra. O Homem não tece a teia da vida. Ele é um dos seus fios. O que ele faz para a teia faz para si próprio" - (Chief Seatttle)
Por Lourdes Carolina Gagete
Pedagogia da sensibilidadeUm livro com dicas e sugestões de dinâmicas para a tarefa educativa, para pais e educadores
Por Orson Peter Carrara
Como lidar com o seu sabotador interno"A sombra só é ameaça quando não é reconhecida. Só pode ser prejudicial quando negligenciamos identificá-la com atenção, respeito e afabilidade."
Ermance Dufaux
Por Wanderley Oliveira
A universalidade da projeção astralA "viagem astral" ou emancipação da alma, capacidade natural do espírito, independente de religião, já foi amplamente estudada por povos do mundo inteiro. Entenda o que é e como ocorre
Por Wagner Borges
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Evocação dos espíritos
Introdução
No atual contexto do movimento espírita, a evocação dos espíritos está quase totalmente esquecida, dando-se preferência às manifestações espontâneas, privando com isto os grupos espíritas de um importante instrumento para o tratamento dos processos obsessivos.Kardec informa no Cap.XXV do Livro dos Médiuns, que devemos usar "as duas maneiras de agir" (evocações e espontaneidade), pois as duas "têm suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas".
Todo o capítulo XXV do Livro dos Médiuns é dedicado ao estudo da evocação, mostrando que a sua prática era corriqueira, sendo usada normalmente por Kardec e pelos centros espíritas da época.
Pretendemos demonstrar os benefícios e as limitações no uso das evocações, e que sua prática pode ser natural dentro dos trabalhos da casa espírita, como as comunicações espontâneas o são atualmente. Como nos demonstra Kardec no citado capítulo do Livro dos Médiuns, com as evocações poderemos aumentar a nossa capacidade de prestar serviços ao próximo no campo mediúnico.
Quem podemos evocar?
No item 274 do Cap. XXV do Livro dos Médiuns Kardec diz: "Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus...". Podemos evocar todos os espíritos, mas isto não quer dizer que todos vão atender os nossos chamados. Eles virão conforme a nossa evolução, a necessidade e a seriedade do trabalho proposto.Podemos classificar e evocação dos espíritos de duas maneiras, levando em consideração a forma de como é feita:
Evocação direta e pessoal: é aquela em que citamos o nome de determinado espírito, evocando-o de uma forma pessoal. Temos que tomar muito cuidado com este tipo, pois se mal usado ou orientado pode transformar a nossa reunião mediúnica em sala de consultas, objetivando mais o interesse pessoal do que a caridade evangélica.
Evocação indireta: é quando não citamos um determinado nome, mas quando pedimos a presença e a assistência de nossos mentores e guias espirituais. A Codificação nos ensina que toda a prece é uma invocação, e invocar é chamar através da oração, pedir um socorro, um auxílio ou uma proteção; ou seja, é evocar através do pensamento, de uma forma indireta.
Quando e por que evocar?
Na psicografia:
Não aconselhamos o uso da evocação nestes trabalhos, principalmente se ele estiver voltado para o recebimento de mensagens de sofredores, pois nestes casos a espontaneidade é essencial para a credibilidade das mensagens recebidas, onde as informações podem ser checadas de uma forma mais isenta. Chico Xavier nos deixa uma valiosa lição neste sentido, pois quando o seu trabalho de psicografia estava no auge, ele recebia inúmeros pedidos de parentes para receber mensagens dos entes queridos desencarnados. Chico na sua humilde sabedoria, sempre evitou levar nomes para serem evocados para este fim, e se justificava dizendo: "o telefone toca de lá para cá".Nas mensagens instrutivas:
O que podemos fazer aqui é no máximo uma evocação indireta, chamando sem citar nomes os mentores ou guias da casa. Não há a necessidade de se fazer uma evocação direta, pois podemos receber mensagens instrutivas de qualquer espírito evoluído que estiver trabalhando conosco. O mais importante neste caso é o exame racional e lógico da mensagem recebida, conforme ensina a Codificação, para se evitar a mistificação.Nas reuniões mediúnicas de desenvolvimento:
No desenvolvimento mediúnico, é necessário, conforme O Livro dos Médiuns, dar ênfase à flexibilização da faculdade mediúnica, ou seja, condicionar os médiuns a trabalharem com vários tipos de espíritos. E isto só será possível se usarmos também a evocação junto com a comunicação espontânea dos espíritos. Podemos evocar de uma forma indireta sofredores, obsessores, suicidas etc; treinando desta forma o médium na flexibilização de sua mediunidade, e junto a isto aproveitando para desenvolver um atendimento mais específico a tais entidades.Nas salas de passes:
Não é necessária uma evocação direta. Devemos pedir aos bons espíritos para nos assistirem através da evocação indireta, ou seja, somente por uma prece direcionada aos nossos mentores e guias.Nas reuniões mediúnicas de desobsessão:
Como citamos na introdução, toda reunião mediúnica tem que se valer das evocações e da espontaneidade, conforme nos ensina Kardec. Na nossa experiência, usamos a espontaneidade para o recebimento de instruções dos nossos mentores e abrimos espaços para que eles possam usar um certo número de comunicações livres para atender entidades necessitadas, das quais não temos o conhecimento prévio. Usamos a evocação indireta no tratamento das obsessões que necessitam de um atendimento mediúnico, como explicaremos adiante.Na desobsessão:
De acordo com a classificação da Codificação, a obsessão pode ser simples, degenerada, fascinação ou subjugação. Na obsessão simples, não é necessário um tratamento espiritual profundo, pois o próprio paciente, com um pouco de boa vontade, pode, com a freqüência regular a uma casa religiosa, livrar-se deste processo obsessivo.Mas já nas obsessões degeneradas, fascinações e subjugações se faz necessário um contato mais direto com o espírito obsessor, e só teremos um controle sobre isto se ligarmos a comunicação da entidade ao paciente em tratamento. Isto acontece se fizermos uma evocação indireta, ou seja, se levarmos o nome do paciente para a reunião e orarmos para ele, pedindo aos bons espíritos para ajudá-lo. E que se houver alguma entidade ligada ao caso, sendo necessária a sua comunicação, que possa ser feita desta forma.
Quando um Grupo Espírita tem vários tratamentos de desobsessão e só pratica a comunicação espontânea, fica difícil o controle e a doutrinação destas entidades, pois as comunicações não estarão ligadas diretamente aos casos em tratamento.
Somente desta maneira iremos criar um sistema de tratamento onde poderemos acompanhar com mais facilidade e evolução do tratamento desobsessivo, junto ao encarnado e ao desencarnado.
Textos das obras complementares que desaconselham a evocação
Emmanuel - O consolador - Questão 369
- É aconselhável a evocação direta de determinados espíritos?- Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum.
- Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem-intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração.
- Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a realização dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera de atividade dos aprendizes comuns.
Emmanuel - O Consolador - Questão 380
- Qualquer comunicado com o invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem os mentores espirituais conveniente e oportuno.André Luiz - Desobsessão - Cap.34
- No curso do trabalho mediúnico, os esclarecedores não devem constranger os médiuns psicofônicos a receberem os desencarnados presentes, repetindo ordens e sugestões neste sentido, atentos ao preceito de espontaneidade, fator essencial ao êxito do intercâmbio.Textos do Capítulo 25 de O Livro dos Médiuns
Item 269
Os espíritos podem comunicar-se espontaneamente ou atender o nosso apelo, isto é, ser evocados. Algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco. Ao nosso ver, isto é um erro. Primeiramente, porque estamos sempre rodeados de espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta para todos os que querem entrar. Não dar palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado espírito estabelece um laço entre ele e nós; o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos.Item 270
Quando se quer comunicar com um espírito determinado, é absolutamente necessário evocá-lo.Item 271
Quando dizemos que se faça a evocação em nome de Deus entendemos que esta recomendação deve ser tomada a sério e não levianamente. Os que pensarem que se trata de uma fórmula sem consequência farão melhor se desistirem de evocar.Item 274
Podemos evocar todos os espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam: os bons e os maus, os que deixaram recentemente a vida e os que viveram nas épocas mais distantes, os homens ilustres e os mais obscuros, os nossos parentes, os nossos amigos e os que foram indiferentes. Mas isto não quer dizer que eles sempre queiram ou possam atender ao nosso apelo. Independente da sua própria vontade ou de não terem a permissão de um poder superior, eles podem estar impedidos por motivos que nem sempre podemos conhecer.Item 277
Em resumo o que acabamos de expor resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer espírito não implica para o espírito a obrigação de estar às nossas ordens; que ele pode atender-nos numa ocasião e noutra não, com um médium ou um outro evocador que o agrade e não com outro; quer dizer o que quiser, sem poder ser constrangido a dizer o que não quer; retirar-se quando lhe convém; enfim, que em virtude de sua própria vontade ou não, após haver sido assíduo durante algum tempo, pode subitamente deixar de manifestar-se.Item 283
Pergunta 36 - Pode-se evocar o espírito de um animal?Resposta: O princípio inteligente que animava o animal fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho imediatamente o utilizam para animar outros seres, através dos quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos. Isto responde a vossa pergunta.
Pergunta 37 - Como se explica então que certas pessoas tenham evocado animais e recebido respostas?
Resposta: Evoque um rochedo e ele responderá. Há sempre uma multidão de espíritos prontos a falar sobre tudo.
Outras obras kardequianas sobre a evocação
- O Livro dos Espíritos, 1857: Introdução, Item VI; Pergunta 462; Pergunta 910, Pergunta 935 e explicação de Kardec.
- Revista Espírita: Março de 1858, Julho de 1859, Setembro de 1859, Janeiro de 1861, Março de 1862, Maio de 1862, Outubro de 1863, Abril de 1865.
- Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, 1858.
- O Céu e o Inferno, 1865. Toda a Segunda Parte.
- Evangelho Segundo o Espiritismo, 1864. Capítulo 17, item 10.
- O que é o Espiritismo, 1859.
Conclusão
Conforme a parábola de Jesus sobre os talentos, temos um trabalhador que escondeu o talento que o Senhor da Seara lhe deu para ser usado, por medo de perdê-lo ou usá-lo mal. Quando foi prestar contas do que tinha feito com o talento, este lhe foi tirado e dado àquele que tinha usado e aplicado os talentos recebidos.Estamos vendo o Movimento Espírita se comportar desta forma perante a evocação, que é nada além de um talento que nos foi dado para usarmos em prol do bem comum. Estamos escondendo e enterrando este talento por medo e omissão, deixando de prestar um serviço valioso ao próximo.
A evocação é simplesmente um instrumento, que pode ser usado para o bem ou para o mal, depende do livre-arbítrio de cada um. A Doutrina Espírita nos orienta de uma forma objetiva e racional na prática deste instrumento, no sentido de trazer os benefícios que ele e nenhum outro pode trazer. Estamos condenando o instrumento pelo mau uso que se pode fazer com ele. Este tipo de posicionamento é semelhante ao de Moisés que condenou a prática da mediunidade pelo mau uso que os Judeus e os Egípcios faziam dela, e até hoje estamos sentindo os efeitos deste comportamento radical.
De acordo com a Codificação, a evocação deve ser usada junto com as comunicações espontâneas, pois cada uma pode prestar valiosos serviços dentro da prática mediúnica. Nenhuma das duas deve ser descartada, pois com isto ficaremos com deficiência de instrumentos mediúnicos principalmente no tratamento racional e sistemático dos processos obsessivos, como também da pesquisa e da investigação mediúnica.
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