Se cumpres o teu dever e não aspiras a outro prêmio que não seja a consciência tranqüila, quem te poderá fazer o mal, se procuras somente o bem?
Pense nisso, atendendo a isso, e verificarás que a segurança íntima reside em ti mesmo, qual acontece à paz da alma, que vem a ser patrimônio de cada um.
Autor: Emmanuel (espírito)
Psicografia de Chico Xavier. Da obra: Benção de Paz
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terça-feira, 27 de julho de 2010
O ESPIRITISMO
“O Espiritismo, graças ao seu tríplice aspecto, atende a todos os tipos de necessidade do homem terreno, oferecendo campo de reflexões e respostas em todas as áreas do conhecimento.
Numa síntese perfeita, as facetas, sob as quais se revela, abrangem o campo da investigação científica, projetando luz nas causas das problemáticas e dirimindo suposições e sofismas em torno do milagre, do desconhecido, do sobrenatural, que passam a ocupar os lugares próprios. Sua sonda vem sendo aprofundada, desde Allan Kardec, na gênese das realidades humanas e nas causas espirituais da vida, contribuindo eficazmente para a eliminação dos mitos e tabus contra os quais luta a ciência, verdadeiro coadjutor desta, que nele encontra a razão fundamental de que necessita. Ao mesmo tempo, o seu conteúdo filosófica sustenta o edifício de uma lógica irretorquível, decorrência natural dos fatos examinados, em proposições vigorosas, possuindo conteúdo idealista insuperável. Como efeito imediato, a sua ética se estrutura na moral do Cristo e dos seus apóstolos, sendo religião de amor e caridade, que a fé racional sustenta e conduz”.
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Nas Fronteiras da Loucura.
.............................................
"Os que têm o dom da palavra, falem, façam palestras públicas, conferências; os que têm o de escrever escrevam; e os que não podem coordenar idéias, copiem escritos doutrinários insertos nas obras espíritas e leiam por ocasião das reuniões, que devem ser em dias determinados e de portas abertas, com entrada franca".
Caírbar Schutel. Livro: Médiuns e Mediunidade
Numa síntese perfeita, as facetas, sob as quais se revela, abrangem o campo da investigação científica, projetando luz nas causas das problemáticas e dirimindo suposições e sofismas em torno do milagre, do desconhecido, do sobrenatural, que passam a ocupar os lugares próprios. Sua sonda vem sendo aprofundada, desde Allan Kardec, na gênese das realidades humanas e nas causas espirituais da vida, contribuindo eficazmente para a eliminação dos mitos e tabus contra os quais luta a ciência, verdadeiro coadjutor desta, que nele encontra a razão fundamental de que necessita. Ao mesmo tempo, o seu conteúdo filosófica sustenta o edifício de uma lógica irretorquível, decorrência natural dos fatos examinados, em proposições vigorosas, possuindo conteúdo idealista insuperável. Como efeito imediato, a sua ética se estrutura na moral do Cristo e dos seus apóstolos, sendo religião de amor e caridade, que a fé racional sustenta e conduz”.
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco. Livro: Nas Fronteiras da Loucura.
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"Os que têm o dom da palavra, falem, façam palestras públicas, conferências; os que têm o de escrever escrevam; e os que não podem coordenar idéias, copiem escritos doutrinários insertos nas obras espíritas e leiam por ocasião das reuniões, que devem ser em dias determinados e de portas abertas, com entrada franca".
Caírbar Schutel. Livro: Médiuns e Mediunidade
reencarnação
Quando o indivíduo adentra seu conhecimento à Realidade da Vida, inevitavelmente se depara com a questão da reencarnação e, assim, após certo estudo, pergunta-se: mas como é feito o planejamento reencarnatório? Estando no mundo espiritual, como se planeja onde irei reencarnar? Quem serão meus pais? Etc, etc
O admirável Léon Denis, responde:
"Cada encarnação encontra, na alma que recomeça vida nova, uma cultura particular, aptidões e aquisições mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimilação; por isso dizia Platão: “Aprender é recordar-se!”
Nossa ternura espontânea por certos seres deste mundo explica-se facilmente. Já os havíamos conhecido, em outros tempos, já os encontráramos. Quantos esposos, quantos amantes não têm sido unidos por inúmeras existências, percorridas dois a dois! Seu amor é indestrutível, porque o amor é a força das forças, o vínculo supremo que nada pode destruir.
As condições da reencarnação não permitem que nossas situações recíprocas se invertam; quase sempre se conservam os graus respectivos de parentesco. Algumas vezes, em caso de impossibilidade, um filho poderá vir a ser o irmão mais novo do seu pai de outros tempos, a mãe poderá renascer irmã mais velha do filho. Em casos excepcionais, e somente a pedido dos interessados, podem inverter-se as situações. Os sentimentos de delicadeza, de dignidade, de mútuo respeito que sentimos na Terra não podem ser desconhecidos no mundo espiritual. Para supô-lo, é preciso ignorar a natureza das leis que regem a evolução das almas!
O Espírito adiantado, cuja liberdade aumenta na razão direta da sua elevação, escolhe o meio onde quer renascer, ao passo que o Espírito inferior é impelido por uma força misteriosa a que obedece instintivamente; mas todos são protegidos, aconselhados, amparados na passagem da vida do espaço para a existência terrestre, mais penosa, mais temível que a morte.
A união da alma com o corpo efetua-se por meio do invólucro fluídico, o perispírito, de que muitas vezes temos falado. Sutil por sua natureza, vai ele servir de laço entre o Espírito e a matéria. A alma está presa ao gérmen por esse “mediador plástico”, que vai retrair-se, condensar-se cada vez mais, através das fases progressivas da gestação, e formar o corpo físico. Desde a concepção até o nascimento, a fusão opera-se lentamente, fibra por fibra, molécula por molécula. Pelo afluxo crescente dos elementos materiais e da força vital fornecidos pelos genitores, os movimentos vibratórios do perispírito da criança vão diminuir e restringirem-se, ao mesmo tempo em que as faculdades da alma, a memória, a consciência esvaem-se e aniquilam-se. É a essa redução das vibrações fluídicas do perispírito, à sua oclusão na carne que se deve atribuir a perda da memória das vidas passadas. Um véu cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radiações interiores. Todas as impressões da sua vida celeste e do seu longo passado volvem às profundezas do inconsciente e a emersão só se realiza nas horas de exteriorização ou por ocasião da morte, quando o Espírito, recuperando a plenitude dos seus movimentos vibratórios, evoca o mundo adormecido das suas recordações.
O papel do duplo fluídico é considerável; explica, desde o nascimento até a morte, todos os fenômenos vitais. Possuindo em si os vestígios indeléveis de todos os estados do ser, desde a sua origem, comunica-lhe a impressão, as linhas essenciais ao gérmen material. Eis aí a chave dos fenômenos embriogênicos.
O perispírito, durante o período de gestação, impregna-se de fluido vital e materializa-se o bastante para tornar-se o regulador da energia e o suporte dos elementos fornecidos pelos genitores; constitui, assim, uma espécie de esboço, de rede fluídica permanente, através da qual passará a corrente de matéria que destrói e reconstitui sem cessar, durante a vida, o organismo terrestre; será a armação invisível que sustenta interiormente a
estátua humana. Graças a ele, a individualidade e a memória conservar-se-ão no plano físico, apesar das vicissitudes da parte mutável e móvel do ser, e assegurarão, do mesmo modo, a lembrança dos fatos da existência presente, recordações cujo encadeamento, do berço à cova, fornece-nos a certeza íntima da nossa identidade.
A incorporação da alma não é, pois, subitânea, como o afirmam certas doutrinas; é gradual e só se completa e se torna definitiva à saída da vida uterina. Nesse momento, a matéria encerra completamente o Espírito, que deverá vivificá-la pela ação das faculdades adquiridas. Longo será o período de desenvolvimento durante o qual a alma se ocupará em pôr à sua feição o novo invólucro, em acomodá-lo às suas necessidades, em fazer dele um instrumento capaz de manifestar-lhe as potências íntimas; mas, nessa obra, será coadjuvada por um Espírito preposto à sua guarda, que cuida dela, a inspira e guia em todo o percurso da sua peregrinação terrestre. Todas as noites, durante o sono, muitas vezes até de dia, o Espírito, no período infantil, desprende-se da forma carnal, volve ao espaço, a haurir forças e alentos para, em seguida, tornar a descer ao invólucro e prosseguir o penoso curso da existência.
Antes de novamente entrar em contacto com a matéria e começar nova carreira, o Espírito tem, dissemos, de escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre; mas essa escolha é limitada, circunscrita, determinada por causas múltiplas. Os antecedentes do ser, suas dívidas morais, suas afeições, seus méritos e deméritos, o papel que está apto para desempenhar, todos esses elementos intervêm na orientação da vida em preparo; daí a preferência por uma raça, tal nação, tal família. As almas terrestres que havemos amado atraem-nos; os laços do passado reatam-se em filiações, alianças, amizades novas. Os próprios lugares exercem sobre nós a sua misteriosa sedução e é raro que o destino não nos reconduza muitas vezes às regiões onde já vivemos, amamos, sofremos. Os ódios são forças também que nos aproximam dos nossos inimigos de outrora para apagarmos, com melhores relações, inimizades antigas. Assim, tornamos a encontrar em nosso caminho a maior parte daqueles que constituíram nossa alegria ou fizeram nossos tormentos. Sucede o mesmo com a adoção de uma classe social, com as condições de ambiente e educação, com os privilégios da fortuna ou da saúde, com as misérias da pobreza. Todas essas causas tão variadas, tão complexas, vão combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfações, as vantagens ou as provações que convêm ao seu grau de evolução, aos seus méritos ou às suas faltas e às dívidas contraídas por ele.
Dito isso, compreender-se-á quão difícil é a escolha. Por isso, na maioria das vezes ela nos é inspirada pelas Inteligências diretoras, ou, então, em proveito nosso, hão de elas próprias fazê-lo, se não possuirmos o discernimento necessário para adotar com toda a sabedoria e previdência os meios mais eficazes para ativarem a nossa evolução e expurgarem o nosso passado.
Todavia, o interessado tem sempre a liberdade de aceitar ou procrastinar a hora das reparações inelutáveis. No momento de se ligar a um gérmen humano, quando a alma possui ainda toda a sua lucidez, o seu Guia desenrola diante dela o panorama da existência que a espera; mostra-lhe os obstáculos e os males de que será eriçada, faz-lhe compreender a utilidade desses obstáculos e desses males para desenvolver-lhe as virtudes ou libertá-la dos seus vícios. Se a prova lhe parecer demasiado rude, se não se sentir suficientemente armado para afrontá-la, é lícito ao Espírito diferir-lhe a data e procurar uma vida transitória que lhe aumente as forças morais e a vontade.
Na hora das resoluções supremas, antes de tornar a descer à carne, o Espírito percebe, atinge o sentido geral da vida que vai começar, ela lhe aparece nas suas linhas principais, nos seus fatos culminantes, modificáveis sempre, entretanto, por sua ação pessoal e pelo uso do seu livre-arbítrio; porque a alma é senhora dos seus atos; mas, desde que ela se decidiu, desde que o laço se dá e a incorporação se debuxa, tudo se apaga, esvai-se tudo. A existência vai desenrolar-se com todas as suas conseqüências previstas, aceitas, desejadas, sem que nenhuma intuição do futuro subsista na consciência normal do ser encarnado. O
Temíveis são certas atrações para as almas que procuram as condições de um renascimento, por exemplo, as famílias de alcoólicos, de devassos, de dementes. Como conciliar a noção de justiça com a encarnação dos seres em tais meios? Não há aí, em jogo, razões psíquicas profundas e latentes e não são as causa físicas apenas uma aparência? Vimos que a lei de afinidade aproxima os seres similares. Um passado de culpas arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam analogias com o seu próprio estado fluídico e mental, estado que ela criou com os seus pensamentos e ações.
Não há, nesses problemas, nenhum lugar para a arbitrariedade ou para o acaso. É o mau uso prolongado de seu livre-arbítrio, a procura constante de resultados egoístas ou maléficos que atrai a alma para genitores semelhantes a si. Eles fornecer-lhe-ão materiais em harmonia com o seu organismo fluídico, impregnados das mesmas tendências grosseiras, próprios para a manifestação dos mesmos apetites, dos mesmos desejos. Abrir- se-á nova existência, novo degrau de queda para o vício e para a criminalidade. E a descida para o abismo.
Senhora do seu destino, a alma tem de sujeitar-se ao estado de coisas que preparou, que escolheu. Todavia, depois de haver feito de sua consciência um antro tenebroso, um covil do mal, terá de transformá-lo em templo de luz. As faltas acumuladas farão nascer sofrimentos mais vivos; suceder-se-ão mais penosas, mais dolorosas as encarnações; o círculo de ferro apertar-se-á até que a alma, triturada pela engrenagem das causas e dos efeitos que houver criado, compreenderá a necessidade de reagir contra suas tendências, de vencer suas ruins paixões e de mudar de caminho. Desde esse momento, por pouco que o arrependimento a sensibilize, sentirá nascer em si forças, impulsões novas que a levarão para meios mais adequados à sua obra de reparação, de renovação, e passo a passo irá fazendo progressos. Raios e eflúvios penetrarão na alma arrependida e enternecida, aspirações desconhecidas, necessidades de ação útil e de dedicação hão de despertar nela. A lei de atração, que a impelia pa ra as últimas camadas sociais, reverterá em seu benefício e tornar-se-á o instrumento da sua regeneração.
Entretanto, não será sem custo que ela se levantará; a ascensão não prosseguirá sem dificuldades. As faltas e os erros cometidos repercutem como causas de obstrução nas vias futuras e o esforço terá de ser tanto mais enérgico e prolongado quanto mais pesadas forem as responsabilidades, quanto mais extenso tiver sido o período de resistência e obstinação no mal. Na escabrosa e íngreme subida, o passado dominará por muito
tempo o presente e o seu peso fará vergar mais de uma vez os ombros do caminhante; mas, do Alto, mãos piedosas estender-se- ão para ele e ajudá-lo-ão a transpor as passagens mais escarpadas. “Há mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por cem justos que perseveram.” O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos".
LÉON DENIS
OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR
O admirável Léon Denis, responde:
"Cada encarnação encontra, na alma que recomeça vida nova, uma cultura particular, aptidões e aquisições mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimilação; por isso dizia Platão: “Aprender é recordar-se!”
Nossa ternura espontânea por certos seres deste mundo explica-se facilmente. Já os havíamos conhecido, em outros tempos, já os encontráramos. Quantos esposos, quantos amantes não têm sido unidos por inúmeras existências, percorridas dois a dois! Seu amor é indestrutível, porque o amor é a força das forças, o vínculo supremo que nada pode destruir.
As condições da reencarnação não permitem que nossas situações recíprocas se invertam; quase sempre se conservam os graus respectivos de parentesco. Algumas vezes, em caso de impossibilidade, um filho poderá vir a ser o irmão mais novo do seu pai de outros tempos, a mãe poderá renascer irmã mais velha do filho. Em casos excepcionais, e somente a pedido dos interessados, podem inverter-se as situações. Os sentimentos de delicadeza, de dignidade, de mútuo respeito que sentimos na Terra não podem ser desconhecidos no mundo espiritual. Para supô-lo, é preciso ignorar a natureza das leis que regem a evolução das almas!
O Espírito adiantado, cuja liberdade aumenta na razão direta da sua elevação, escolhe o meio onde quer renascer, ao passo que o Espírito inferior é impelido por uma força misteriosa a que obedece instintivamente; mas todos são protegidos, aconselhados, amparados na passagem da vida do espaço para a existência terrestre, mais penosa, mais temível que a morte.
A união da alma com o corpo efetua-se por meio do invólucro fluídico, o perispírito, de que muitas vezes temos falado. Sutil por sua natureza, vai ele servir de laço entre o Espírito e a matéria. A alma está presa ao gérmen por esse “mediador plástico”, que vai retrair-se, condensar-se cada vez mais, através das fases progressivas da gestação, e formar o corpo físico. Desde a concepção até o nascimento, a fusão opera-se lentamente, fibra por fibra, molécula por molécula. Pelo afluxo crescente dos elementos materiais e da força vital fornecidos pelos genitores, os movimentos vibratórios do perispírito da criança vão diminuir e restringirem-se, ao mesmo tempo em que as faculdades da alma, a memória, a consciência esvaem-se e aniquilam-se. É a essa redução das vibrações fluídicas do perispírito, à sua oclusão na carne que se deve atribuir a perda da memória das vidas passadas. Um véu cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radiações interiores. Todas as impressões da sua vida celeste e do seu longo passado volvem às profundezas do inconsciente e a emersão só se realiza nas horas de exteriorização ou por ocasião da morte, quando o Espírito, recuperando a plenitude dos seus movimentos vibratórios, evoca o mundo adormecido das suas recordações.
O papel do duplo fluídico é considerável; explica, desde o nascimento até a morte, todos os fenômenos vitais. Possuindo em si os vestígios indeléveis de todos os estados do ser, desde a sua origem, comunica-lhe a impressão, as linhas essenciais ao gérmen material. Eis aí a chave dos fenômenos embriogênicos.
O perispírito, durante o período de gestação, impregna-se de fluido vital e materializa-se o bastante para tornar-se o regulador da energia e o suporte dos elementos fornecidos pelos genitores; constitui, assim, uma espécie de esboço, de rede fluídica permanente, através da qual passará a corrente de matéria que destrói e reconstitui sem cessar, durante a vida, o organismo terrestre; será a armação invisível que sustenta interiormente a
estátua humana. Graças a ele, a individualidade e a memória conservar-se-ão no plano físico, apesar das vicissitudes da parte mutável e móvel do ser, e assegurarão, do mesmo modo, a lembrança dos fatos da existência presente, recordações cujo encadeamento, do berço à cova, fornece-nos a certeza íntima da nossa identidade.
A incorporação da alma não é, pois, subitânea, como o afirmam certas doutrinas; é gradual e só se completa e se torna definitiva à saída da vida uterina. Nesse momento, a matéria encerra completamente o Espírito, que deverá vivificá-la pela ação das faculdades adquiridas. Longo será o período de desenvolvimento durante o qual a alma se ocupará em pôr à sua feição o novo invólucro, em acomodá-lo às suas necessidades, em fazer dele um instrumento capaz de manifestar-lhe as potências íntimas; mas, nessa obra, será coadjuvada por um Espírito preposto à sua guarda, que cuida dela, a inspira e guia em todo o percurso da sua peregrinação terrestre. Todas as noites, durante o sono, muitas vezes até de dia, o Espírito, no período infantil, desprende-se da forma carnal, volve ao espaço, a haurir forças e alentos para, em seguida, tornar a descer ao invólucro e prosseguir o penoso curso da existência.
Antes de novamente entrar em contacto com a matéria e começar nova carreira, o Espírito tem, dissemos, de escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre; mas essa escolha é limitada, circunscrita, determinada por causas múltiplas. Os antecedentes do ser, suas dívidas morais, suas afeições, seus méritos e deméritos, o papel que está apto para desempenhar, todos esses elementos intervêm na orientação da vida em preparo; daí a preferência por uma raça, tal nação, tal família. As almas terrestres que havemos amado atraem-nos; os laços do passado reatam-se em filiações, alianças, amizades novas. Os próprios lugares exercem sobre nós a sua misteriosa sedução e é raro que o destino não nos reconduza muitas vezes às regiões onde já vivemos, amamos, sofremos. Os ódios são forças também que nos aproximam dos nossos inimigos de outrora para apagarmos, com melhores relações, inimizades antigas. Assim, tornamos a encontrar em nosso caminho a maior parte daqueles que constituíram nossa alegria ou fizeram nossos tormentos. Sucede o mesmo com a adoção de uma classe social, com as condições de ambiente e educação, com os privilégios da fortuna ou da saúde, com as misérias da pobreza. Todas essas causas tão variadas, tão complexas, vão combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfações, as vantagens ou as provações que convêm ao seu grau de evolução, aos seus méritos ou às suas faltas e às dívidas contraídas por ele.
Dito isso, compreender-se-á quão difícil é a escolha. Por isso, na maioria das vezes ela nos é inspirada pelas Inteligências diretoras, ou, então, em proveito nosso, hão de elas próprias fazê-lo, se não possuirmos o discernimento necessário para adotar com toda a sabedoria e previdência os meios mais eficazes para ativarem a nossa evolução e expurgarem o nosso passado.
Todavia, o interessado tem sempre a liberdade de aceitar ou procrastinar a hora das reparações inelutáveis. No momento de se ligar a um gérmen humano, quando a alma possui ainda toda a sua lucidez, o seu Guia desenrola diante dela o panorama da existência que a espera; mostra-lhe os obstáculos e os males de que será eriçada, faz-lhe compreender a utilidade desses obstáculos e desses males para desenvolver-lhe as virtudes ou libertá-la dos seus vícios. Se a prova lhe parecer demasiado rude, se não se sentir suficientemente armado para afrontá-la, é lícito ao Espírito diferir-lhe a data e procurar uma vida transitória que lhe aumente as forças morais e a vontade.
Na hora das resoluções supremas, antes de tornar a descer à carne, o Espírito percebe, atinge o sentido geral da vida que vai começar, ela lhe aparece nas suas linhas principais, nos seus fatos culminantes, modificáveis sempre, entretanto, por sua ação pessoal e pelo uso do seu livre-arbítrio; porque a alma é senhora dos seus atos; mas, desde que ela se decidiu, desde que o laço se dá e a incorporação se debuxa, tudo se apaga, esvai-se tudo. A existência vai desenrolar-se com todas as suas conseqüências previstas, aceitas, desejadas, sem que nenhuma intuição do futuro subsista na consciência normal do ser encarnado. O
Temíveis são certas atrações para as almas que procuram as condições de um renascimento, por exemplo, as famílias de alcoólicos, de devassos, de dementes. Como conciliar a noção de justiça com a encarnação dos seres em tais meios? Não há aí, em jogo, razões psíquicas profundas e latentes e não são as causa físicas apenas uma aparência? Vimos que a lei de afinidade aproxima os seres similares. Um passado de culpas arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam analogias com o seu próprio estado fluídico e mental, estado que ela criou com os seus pensamentos e ações.
Não há, nesses problemas, nenhum lugar para a arbitrariedade ou para o acaso. É o mau uso prolongado de seu livre-arbítrio, a procura constante de resultados egoístas ou maléficos que atrai a alma para genitores semelhantes a si. Eles fornecer-lhe-ão materiais em harmonia com o seu organismo fluídico, impregnados das mesmas tendências grosseiras, próprios para a manifestação dos mesmos apetites, dos mesmos desejos. Abrir- se-á nova existência, novo degrau de queda para o vício e para a criminalidade. E a descida para o abismo.
Senhora do seu destino, a alma tem de sujeitar-se ao estado de coisas que preparou, que escolheu. Todavia, depois de haver feito de sua consciência um antro tenebroso, um covil do mal, terá de transformá-lo em templo de luz. As faltas acumuladas farão nascer sofrimentos mais vivos; suceder-se-ão mais penosas, mais dolorosas as encarnações; o círculo de ferro apertar-se-á até que a alma, triturada pela engrenagem das causas e dos efeitos que houver criado, compreenderá a necessidade de reagir contra suas tendências, de vencer suas ruins paixões e de mudar de caminho. Desde esse momento, por pouco que o arrependimento a sensibilize, sentirá nascer em si forças, impulsões novas que a levarão para meios mais adequados à sua obra de reparação, de renovação, e passo a passo irá fazendo progressos. Raios e eflúvios penetrarão na alma arrependida e enternecida, aspirações desconhecidas, necessidades de ação útil e de dedicação hão de despertar nela. A lei de atração, que a impelia pa ra as últimas camadas sociais, reverterá em seu benefício e tornar-se-á o instrumento da sua regeneração.
Entretanto, não será sem custo que ela se levantará; a ascensão não prosseguirá sem dificuldades. As faltas e os erros cometidos repercutem como causas de obstrução nas vias futuras e o esforço terá de ser tanto mais enérgico e prolongado quanto mais pesadas forem as responsabilidades, quanto mais extenso tiver sido o período de resistência e obstinação no mal. Na escabrosa e íngreme subida, o passado dominará por muito
tempo o presente e o seu peso fará vergar mais de uma vez os ombros do caminhante; mas, do Alto, mãos piedosas estender-se- ão para ele e ajudá-lo-ão a transpor as passagens mais escarpadas. “Há mais alegria no Céu por um pecador que se arrepende do que por cem justos que perseveram.” O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos".
LÉON DENIS
OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR
segunda-feira, 19 de julho de 2010
EQUILÍBRIO
O que se pensa sempre responde pelo clima emocional onde se vive. Mede-se, pois, a psicosfera de alguém pela incidência freqüente do seu pensamento, no que elege.
A inteireza moral é uma defesa para qualquer tipo de agressão, difícil de atingida; a conduta digna irradia forças contrárias às investidas perniciosas; o hábito da prece e da mentalização edificante aureola o ser de força repelente que dilui as energias de baixo teor vibratório; a prática do bem fortalece os centros vitais do perispírito que rechaça, mediante a exteriorização de suas moléculas, qualquer petardo portador de carga danosa; o conhecimento das leis da Vida reveste o homem de paz, levando-o a pensar nas questões superiores sem campo de sintonia para com as ondas carregadas de paixão e vulgaridade".
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Loucura e Obsessão
A inteireza moral é uma defesa para qualquer tipo de agressão, difícil de atingida; a conduta digna irradia forças contrárias às investidas perniciosas; o hábito da prece e da mentalização edificante aureola o ser de força repelente que dilui as energias de baixo teor vibratório; a prática do bem fortalece os centros vitais do perispírito que rechaça, mediante a exteriorização de suas moléculas, qualquer petardo portador de carga danosa; o conhecimento das leis da Vida reveste o homem de paz, levando-o a pensar nas questões superiores sem campo de sintonia para com as ondas carregadas de paixão e vulgaridade".
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Loucura e Obsessão
ATENÇÃO
"A Casa Espírita avança para a condição de Educandário, fornecendo os contributos para o estudo e a análise das criaturas, libertando-as das crendices e superstições, ao tempo em que lhes oferece os recursos para a ação com liberdade sem medos, com responsabilidade sem retentivas, perfeitamente lúcidas a respeito do destino que lhes está reservado, ele próprio resultado da suas opções e atitudes. Uma sociedade que se conduza fiel a esses conceitos e determinações torna-se justa, equânime e os membros que a constituam serão, sem dúvida, felizes.
Portanto, é indubitável que o Espiritismo liberta as consciências das sombras e as conclama às escaladas desafiadoras do progresso".
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco
Portanto, é indubitável que o Espiritismo liberta as consciências das sombras e as conclama às escaladas desafiadoras do progresso".
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco
CONFIA SEMPRE
A LUZ EM TI
É um tesouro inigualável, teu somente. Ninguém dispõe dele em teu lugar. Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação. Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão. No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua benção. Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia. Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir. No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis. Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo. Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.
Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier
CONFIA SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e batalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve.
Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com aflição ou ameaçando-te com a morte...
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia
Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
É um tesouro inigualável, teu somente. Ninguém dispõe dele em teu lugar. Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação. Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão. No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua benção. Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia. Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir. No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis. Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo. Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.
Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier
CONFIA SEMPRE
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e batalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve.
Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com aflição ou ameaçando-te com a morte...
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia
Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
A LUZ EM TÍ
É um tesouro inigualável, teu somente. Ninguém dispõe dele em teu lugar. Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação. Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão. No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua benção. Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia. Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir. No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis. Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo. Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.
Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier
Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier
quinta-feira, 15 de julho de 2010
PARA MEDITAR
OLÁ, MEUS CAROS AMIGOS.
A MÁRCIA, NOSSA GRANDE AMIGA E COLABORADORA, ME ENVIOU UMA CARTA
ENDEREÇADA A UM CANDIDATO A DEP. FEDERAL PELO RIO DE JANEIRO QUE FAÇO QUESTÃO DE POSTA-LA PARA QUE POSSAMOS REFLETIR SOBRE SEU CONTEÚDO.
PEÇO QUE SE ABSTENHAM DO LADO POLÍTICO, POR FAVOR, NÃO É ESSA A INTENÇÃO.
O QUE GOSTARIA QUE FOSSE MOTIVO DE REFLEXÃO É O MODO COMO FOI ESCRITA, A FORMA COLOCADA PARA ALIVIAR O PRÓPIO CANDIDATO DE UM PORVIR
NO MÍNIMO OBSCURO, ENFIM, COMO O AUTOR CONSEGUIU EXPOR TODOS OS SEUS PONTOS DE VISTA SEM UM MÍNIMO DE REVOLTA OU O QUE O VALHA PARA OS FATOS DESCRITOS.
E AÍ É QUE DEVEMOS PARAR E PENSAR EM COMO DEVEMOS NOS COLOCAR NO NOSSO "DIA A DIA". NÃO SEI QUANTO A VOCES, MAS VÍ UM EXEMPLO A SEGUIR, NA CARTA ABAIXO:
Querido Rodrigo Bethlem,
que Deus te abençoe.
Que a paz de Jesus seja a nossa bandeira!
Venho da parte mais profunda do meu coração falar ao fundo do teu coração.
Hoje vi suas bandeiras na rua, seus panfletos. Vi que se lançou candidato a deputado federal.
Tenho uma profunda admiração pelos políticos.
Admiro aqueles que estão dispostos a abdicar do tempo de sua vida familiar para um trabalho incansável em prol do bem coletivo. E é realmente muita dedicação, são muitas pressões de todos os lados e a pessoa corre o sério risco de ficar infeliz ao longo do processo.
Venho acompanhando sua trajetória nos últimos anos, especialmente junto a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o famoso "choque de ordem" que vocês vem tentando implementar.
Há um fato muito triste ocorrendo nesse meio: as violências sistematicamente cometidas contra as pessoas que moram nas ruas. Sei que parte do eleitorado, mais conservador, vai dar votos a você por estar tentando "limpar" certas áreas da cidade da presença dessa população. As pessoas são levadas a força, com pontapés, choque elétrico, agressões verbais, para dentro das kombis e são conduzidas a regiões distantes da cidade, sendo deixadas em abrigos que não tem vaga.
Me parece amigo, tenho que dizer, que é uma estratégia eleitoreira. Porque as pessoas voltam de onde saíram, mais machucadas, é certo. Então é só um jeito de mostrar serviço a comunidade da zona sul. Tenho certeza que algumas pessoas vão votar em você, mas preciso dizer com o coração: temo pela sua trajetória.
Você está atraindo muito ódio contra você.
Violência só gera violência.
Você viu o filme do Chico Xavier? Quanto amor numa pessoa!! Por que você não tenta fazer o mesmo? Por que atuar com violência e crueldade contra as pessoas.
Olhando para o seu trabalho me lembro dos perseguidores do Cristo, os soldados romanos, os fariseus fanáticos. Você está agindo como aqueles que degolaram João Batista, irmão! Acorde!
Desista da sua candidatura. Se você perder será ruim. Se você ganhar será pior ainda, para você e sua família, porque será uma vitória conquistada sobre o sangue e a dor de muita gente.
Como você e sua família irão lidar com isso ao buscar a ajuda de Deus?
Semana passada os guardas do choque de ordem agrediram os irmãos católicos que estavam procurando servir um prato de sopa aos pobres. Bateram com o cacetete na mão de um pobre e jogaram toda a sopa fora. Como você acha que Francisco de Assis está te olhando agora, irmão?
Escuta seu coração: desista de construir sua carreira política sobre o sangue e o ódio das pessoas. Os que fizeram isso na história deixaram uma triste lembrança. Hitler foi um deles.
Fique ao lado daqueles que amaram a humanidade: Jesus, Francisco de Assis, e mais recentemente Madre Teresa, Luther King, Albert Schweitzer, Irmã Dulce, Chico Xavier.
Amigo, confesso que sinto uma raiva muito grande quando vejo as suas bandeiras.
Mas estou aprendendo a compreender e amar a todas as pessoas. É um trabalho duro, de conquista da paz interior.
Um monge budista no Vietnã conseguia meditar em benefício de vietnamitas e americanos durante a Guerra do Vietnã: Thich Nhat Hanh. Imagine: seus compatriotas sendo assassinados por uma guerra estúpida, e ele meditando pelos dois lado... Foi indicado por Luther King para o prêmio Nobel da Paz. Hoje tem vários livros dele aqui no Brasil: dê uma olhada. Ele me ensinou a fazer isso. Estou orando pelos que estão nas ruas para que sejam felizes. E estou orando por você para que você seja feliz. Por isso escrevo esta carta: mude, olhe nos olhos das crianças, veja a pureza, olhe no seu coração e veja a incoerência do que você está fazendo.
Continuarei orando por você, irmão. E por sua família.
Receba o desejo de amor, compaixão, alegria e serenidade que sai do meu coração para você.
Que Deus possa inspirar os seus caminhos.
Sei que corro o risco de ser odiado pelos dois lados, como Thich Nhat Hanh e seus seguidores do "budismo engajado" o foram, mas só assim poderei estar em paz. Veja o Dalai Lama como fala de paz! Mesmo podendo jogar seu povo contra os chineses, ele fala de perdão.
Eu aqui falo aos meus irmãos das ruas: vamos orar pelos políticos, eles tem uma dura prova na vida. Chico Xavier falava muito isso. A prova do poder e da riqueza são as mais difíceis. No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, tem a passagem intitulada "Max, o mendigo". Estamos estudando com o pessoal que mora na rua: olha só, o homem era um príncipe e fez mal uso do dinheiro e do poder, arrependendo-se no mundo espiritual, pediu para renascer mendigo, e o foi por cinquenta anos.
Não me importo se você acredita ou não em reencarnação.
Mas sei que você entende quando a gente diz: "a semadura é livre, mas a colheita é obrigatória." Vamos, moço, por amor, seguir o som da flauta do amor que o Senhor Jesus tocou e ainda não dançamos. (Mt 11,17). Pare de ouvir os maus conselhos. Sempre é tempo de recomeçar.
Muita paz!
"Quando um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de muitos milhões". Gandhi.
A MÁRCIA, NOSSA GRANDE AMIGA E COLABORADORA, ME ENVIOU UMA CARTA
ENDEREÇADA A UM CANDIDATO A DEP. FEDERAL PELO RIO DE JANEIRO QUE FAÇO QUESTÃO DE POSTA-LA PARA QUE POSSAMOS REFLETIR SOBRE SEU CONTEÚDO.
PEÇO QUE SE ABSTENHAM DO LADO POLÍTICO, POR FAVOR, NÃO É ESSA A INTENÇÃO.
O QUE GOSTARIA QUE FOSSE MOTIVO DE REFLEXÃO É O MODO COMO FOI ESCRITA, A FORMA COLOCADA PARA ALIVIAR O PRÓPIO CANDIDATO DE UM PORVIR
NO MÍNIMO OBSCURO, ENFIM, COMO O AUTOR CONSEGUIU EXPOR TODOS OS SEUS PONTOS DE VISTA SEM UM MÍNIMO DE REVOLTA OU O QUE O VALHA PARA OS FATOS DESCRITOS.
E AÍ É QUE DEVEMOS PARAR E PENSAR EM COMO DEVEMOS NOS COLOCAR NO NOSSO "DIA A DIA". NÃO SEI QUANTO A VOCES, MAS VÍ UM EXEMPLO A SEGUIR, NA CARTA ABAIXO:
Querido Rodrigo Bethlem,
que Deus te abençoe.
Que a paz de Jesus seja a nossa bandeira!
Venho da parte mais profunda do meu coração falar ao fundo do teu coração.
Hoje vi suas bandeiras na rua, seus panfletos. Vi que se lançou candidato a deputado federal.
Tenho uma profunda admiração pelos políticos.
Admiro aqueles que estão dispostos a abdicar do tempo de sua vida familiar para um trabalho incansável em prol do bem coletivo. E é realmente muita dedicação, são muitas pressões de todos os lados e a pessoa corre o sério risco de ficar infeliz ao longo do processo.
Venho acompanhando sua trajetória nos últimos anos, especialmente junto a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e o famoso "choque de ordem" que vocês vem tentando implementar.
Há um fato muito triste ocorrendo nesse meio: as violências sistematicamente cometidas contra as pessoas que moram nas ruas. Sei que parte do eleitorado, mais conservador, vai dar votos a você por estar tentando "limpar" certas áreas da cidade da presença dessa população. As pessoas são levadas a força, com pontapés, choque elétrico, agressões verbais, para dentro das kombis e são conduzidas a regiões distantes da cidade, sendo deixadas em abrigos que não tem vaga.
Me parece amigo, tenho que dizer, que é uma estratégia eleitoreira. Porque as pessoas voltam de onde saíram, mais machucadas, é certo. Então é só um jeito de mostrar serviço a comunidade da zona sul. Tenho certeza que algumas pessoas vão votar em você, mas preciso dizer com o coração: temo pela sua trajetória.
Você está atraindo muito ódio contra você.
Violência só gera violência.
Você viu o filme do Chico Xavier? Quanto amor numa pessoa!! Por que você não tenta fazer o mesmo? Por que atuar com violência e crueldade contra as pessoas.
Olhando para o seu trabalho me lembro dos perseguidores do Cristo, os soldados romanos, os fariseus fanáticos. Você está agindo como aqueles que degolaram João Batista, irmão! Acorde!
Desista da sua candidatura. Se você perder será ruim. Se você ganhar será pior ainda, para você e sua família, porque será uma vitória conquistada sobre o sangue e a dor de muita gente.
Como você e sua família irão lidar com isso ao buscar a ajuda de Deus?
Semana passada os guardas do choque de ordem agrediram os irmãos católicos que estavam procurando servir um prato de sopa aos pobres. Bateram com o cacetete na mão de um pobre e jogaram toda a sopa fora. Como você acha que Francisco de Assis está te olhando agora, irmão?
Escuta seu coração: desista de construir sua carreira política sobre o sangue e o ódio das pessoas. Os que fizeram isso na história deixaram uma triste lembrança. Hitler foi um deles.
Fique ao lado daqueles que amaram a humanidade: Jesus, Francisco de Assis, e mais recentemente Madre Teresa, Luther King, Albert Schweitzer, Irmã Dulce, Chico Xavier.
Amigo, confesso que sinto uma raiva muito grande quando vejo as suas bandeiras.
Mas estou aprendendo a compreender e amar a todas as pessoas. É um trabalho duro, de conquista da paz interior.
Um monge budista no Vietnã conseguia meditar em benefício de vietnamitas e americanos durante a Guerra do Vietnã: Thich Nhat Hanh. Imagine: seus compatriotas sendo assassinados por uma guerra estúpida, e ele meditando pelos dois lado... Foi indicado por Luther King para o prêmio Nobel da Paz. Hoje tem vários livros dele aqui no Brasil: dê uma olhada. Ele me ensinou a fazer isso. Estou orando pelos que estão nas ruas para que sejam felizes. E estou orando por você para que você seja feliz. Por isso escrevo esta carta: mude, olhe nos olhos das crianças, veja a pureza, olhe no seu coração e veja a incoerência do que você está fazendo.
Continuarei orando por você, irmão. E por sua família.
Receba o desejo de amor, compaixão, alegria e serenidade que sai do meu coração para você.
Que Deus possa inspirar os seus caminhos.
Sei que corro o risco de ser odiado pelos dois lados, como Thich Nhat Hanh e seus seguidores do "budismo engajado" o foram, mas só assim poderei estar em paz. Veja o Dalai Lama como fala de paz! Mesmo podendo jogar seu povo contra os chineses, ele fala de perdão.
Eu aqui falo aos meus irmãos das ruas: vamos orar pelos políticos, eles tem uma dura prova na vida. Chico Xavier falava muito isso. A prova do poder e da riqueza são as mais difíceis. No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, tem a passagem intitulada "Max, o mendigo". Estamos estudando com o pessoal que mora na rua: olha só, o homem era um príncipe e fez mal uso do dinheiro e do poder, arrependendo-se no mundo espiritual, pediu para renascer mendigo, e o foi por cinquenta anos.
Não me importo se você acredita ou não em reencarnação.
Mas sei que você entende quando a gente diz: "a semadura é livre, mas a colheita é obrigatória." Vamos, moço, por amor, seguir o som da flauta do amor que o Senhor Jesus tocou e ainda não dançamos. (Mt 11,17). Pare de ouvir os maus conselhos. Sempre é tempo de recomeçar.
Muita paz!
"Quando um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de muitos milhões". Gandhi.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
MEDIUNIDADE
O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.
Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.
O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco
Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranqüilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.
O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.
Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)
Psicografia de Divaldo Franco
FELICIDADE
Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.
ANDRÉ LUIZ (ESPÍRITO), PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. LIVRO: SINAL VERDE
Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.
ANDRÉ LUIZ (ESPÍRITO), PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. LIVRO: SINAL VERDE
AUTO CONHECIMENTO
Allan Kardec, o grande, notável, ínclito, egrégio e emérito Codificador do Espiritismo, perguntou na questão 919 de O Livro dos Espíritos:
"Qual é o meio prático mais eficaz para evoluir na Terra sem se deixar levar pelas más tendências?" É o mesmo que perguntar: como chegar à felicidade possível na Terra?
E os espíritos superiores responderam: "Um sábio da antiguidade já disse: conhece-te a ti mesmo".
O melhor meio de garantirmos uma morte suave
e tranqüila é viver dignamente, com simplicidade e sobriedade,
com uma vida sem vícios nem fraquezas, desligando-nos
antecipadamente de tudo o que nos prende à matéria, idealizando
nossa existência, povoando-a com pensamentos elevados e com
ações nobres.
O mesmo acontece com as condições boas ou ruins da vida
de além-túmulo. Elas também dependem unicamente da maneira
pela qual desenvolvemos nossas tendências, nossos apetites,
nossos desejos. É no presente que é preciso se preparar, agir,
se reformar, e não no momento em que se aproxima o fim terrestre.
Seria tolice acreditar que nossa situação futura depende de
certas formalidades mais ou menos bem cumpridas na hora da
partida. É a nossa vida inteira que responde pela vida futura.
Tanto uma quanto a outra estão ligadas estreitamente; elas formam
uma série de causas e efeitos que a morte não interrompe.
Não é menos importante pôr fim às fantasias que preocupam
certos cérebros, a respeito de lugares reservados às almas
após a morte, aonde seres hediondos devem conduzi-las para as
atormentar. Aquele que cuidou do nosso nascimento colocandonos,
ao virmos ao mundo, em braços amantes, estendidos para
nos receberem, também nos reserva afeições em nossa chegada
no além. Expulsemos para longe de nós os terrores vãos, as
visões infernais, as beatitudes ilusórias. O futuro, assim como o
presente, é a atividade, o trabalho. É a conquista de novos postos.
Tenhamos confiança na bondade de Deus, em seu amor por suas
criaturas, e avancemos com o coração firme para o alvo que
para todos Ele marcou.
Não temos outro juiz ou algoz no além-túmulo a não ser a
nossa própria consciência. Livres dos obstáculos terrestres, ela
adquire um grau de importância difícil de ser compreendido por
nós. Muitas vezes adormecida durante a vida, ela acorda com a
morte e sua voz se eleva; evoca as lembranças do passado;
livres de qualquer ilusão, aparecem-lhe sob sua verdadeira luz, e
nossas menores faltas tornam-se causa de lamentações.
Como disse F. Myers: “Não há necessidade de purificação
pelo fogo; o conhecimento de si mesmo é a única punição e a
única recompensa do homem”. A harmonia está em toda parte,
tanto na marcha solene dos mundos quanto na dos destinos. Cada
um é classificado de acordo com suas aptidões na ordem universal.
Aos grandes espíritos cabem as altas tarefas, as criações
do gênio; às almas fracas, as obras medíocres, as missões
inferiores. Em todas as atividades de nossas vidas, tendemos
para o lugar que nos convém e nos pertence legitimamente.
Façamo-nos almas poderosas, ricas de ciência e de virtude,
aptas para as obras grandiosas, e elas criarão por si mesmas
um lugar nobre na ordem eterna. Pela alta cultura moral, pela conquista
da energia, da dignidade, da bondade, esforcemo-nos para
atingir o nível dos grandes espíritos que trabalham pela causa da
humanidade, e mais tarde iremos saborear com eles as alegrias
reservadas ao verdadeiro mérito. Então, a morte, em vez de ser
um espantalho, irá se tornar, para nós, um benefício, e poderemos
repetir as palavras célebres de Sócrates: “Ah! Se é assim,
deixai que eu morra muitas vezes! ”
LÉON DENIS. OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.
----
O Espiritismo
"Qual é o meio prático mais eficaz para evoluir na Terra sem se deixar levar pelas más tendências?" É o mesmo que perguntar: como chegar à felicidade possível na Terra?
E os espíritos superiores responderam: "Um sábio da antiguidade já disse: conhece-te a ti mesmo".
O melhor meio de garantirmos uma morte suave
e tranqüila é viver dignamente, com simplicidade e sobriedade,
com uma vida sem vícios nem fraquezas, desligando-nos
antecipadamente de tudo o que nos prende à matéria, idealizando
nossa existência, povoando-a com pensamentos elevados e com
ações nobres.
O mesmo acontece com as condições boas ou ruins da vida
de além-túmulo. Elas também dependem unicamente da maneira
pela qual desenvolvemos nossas tendências, nossos apetites,
nossos desejos. É no presente que é preciso se preparar, agir,
se reformar, e não no momento em que se aproxima o fim terrestre.
Seria tolice acreditar que nossa situação futura depende de
certas formalidades mais ou menos bem cumpridas na hora da
partida. É a nossa vida inteira que responde pela vida futura.
Tanto uma quanto a outra estão ligadas estreitamente; elas formam
uma série de causas e efeitos que a morte não interrompe.
Não é menos importante pôr fim às fantasias que preocupam
certos cérebros, a respeito de lugares reservados às almas
após a morte, aonde seres hediondos devem conduzi-las para as
atormentar. Aquele que cuidou do nosso nascimento colocandonos,
ao virmos ao mundo, em braços amantes, estendidos para
nos receberem, também nos reserva afeições em nossa chegada
no além. Expulsemos para longe de nós os terrores vãos, as
visões infernais, as beatitudes ilusórias. O futuro, assim como o
presente, é a atividade, o trabalho. É a conquista de novos postos.
Tenhamos confiança na bondade de Deus, em seu amor por suas
criaturas, e avancemos com o coração firme para o alvo que
para todos Ele marcou.
Não temos outro juiz ou algoz no além-túmulo a não ser a
nossa própria consciência. Livres dos obstáculos terrestres, ela
adquire um grau de importância difícil de ser compreendido por
nós. Muitas vezes adormecida durante a vida, ela acorda com a
morte e sua voz se eleva; evoca as lembranças do passado;
livres de qualquer ilusão, aparecem-lhe sob sua verdadeira luz, e
nossas menores faltas tornam-se causa de lamentações.
Como disse F. Myers: “Não há necessidade de purificação
pelo fogo; o conhecimento de si mesmo é a única punição e a
única recompensa do homem”. A harmonia está em toda parte,
tanto na marcha solene dos mundos quanto na dos destinos. Cada
um é classificado de acordo com suas aptidões na ordem universal.
Aos grandes espíritos cabem as altas tarefas, as criações
do gênio; às almas fracas, as obras medíocres, as missões
inferiores. Em todas as atividades de nossas vidas, tendemos
para o lugar que nos convém e nos pertence legitimamente.
Façamo-nos almas poderosas, ricas de ciência e de virtude,
aptas para as obras grandiosas, e elas criarão por si mesmas
um lugar nobre na ordem eterna. Pela alta cultura moral, pela conquista
da energia, da dignidade, da bondade, esforcemo-nos para
atingir o nível dos grandes espíritos que trabalham pela causa da
humanidade, e mais tarde iremos saborear com eles as alegrias
reservadas ao verdadeiro mérito. Então, a morte, em vez de ser
um espantalho, irá se tornar, para nós, um benefício, e poderemos
repetir as palavras célebres de Sócrates: “Ah! Se é assim,
deixai que eu morra muitas vezes! ”
LÉON DENIS. OBRA: O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR.
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O Espiritismo
sexta-feira, 9 de julho de 2010
VAMOS AO QUE INTERESSA.
COMO NÃO CONSEGUÍ ACHAR NADA QUE PUDESSE SER COLOCADO PARA VOCES A RESPEITO DE DOGMAS NO ESPIRITISMO, COLOCO EU MESMO ALGUNS ASSUNTOS PAR DEBATE:
1) O PASSE
2) A ÁGUA FLUIDIFICADA
PODEM SER CLASSIFICADOS COMO DOGMAS ??
AGUARDO SUA OPINIÃO.
1) O PASSE
2) A ÁGUA FLUIDIFICADA
PODEM SER CLASSIFICADOS COMO DOGMAS ??
AGUARDO SUA OPINIÃO.
OPINIÃO
NOSSOS IRMÃOS DE OUTRAS RELIGIÕES TÊM RAZÃO QUANDO FAZEM O TIPO DE CRÍTICA DESCRITO PORQUE DESDE QUE NÃO ACREDITAM NA REENCARNAÇÃO,
NÃO PODEM TB ACREDITAR NA COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL OU NA EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO TÃO POUCO.
O QUE ME DEIXOU SURPRESO EM MINHA PESQUISA, É QUE NÃO ENCONTREI EM NENHUMA RELIGIÃO, UM EXEMPLO OU INDÍCIO DE DOGMA, NO SENTIDO LITERAL
DA PALAVRA, QUE JUSTIFICASSE SUA EXISTENCIA NO ESPIRITISMO.
TEIMAM EM FALAR DA REENCARNAÇÃO OU ASSUNTOS CORRELATOS, PORÉM, SEM
UM EMBASSAMENTO CIENTÍFICO OU ATÉ MESMO DOUTRINÁRIO PARA TAL.
NÃO ENTENDO PORQUE NÃO ESTUDAR E DEBATER O TEMA SEM NENHUM PRECONCEITO.
ME FEZ LEMBRAR O CONCILHO DE CONSTANTINOPLA, QUANDO A BÍBLIA TEVE VÁRIAS MUDANÇAS, NÃO É MESMO?
NÃO PODEM TB ACREDITAR NA COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL OU NA EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO TÃO POUCO.
O QUE ME DEIXOU SURPRESO EM MINHA PESQUISA, É QUE NÃO ENCONTREI EM NENHUMA RELIGIÃO, UM EXEMPLO OU INDÍCIO DE DOGMA, NO SENTIDO LITERAL
DA PALAVRA, QUE JUSTIFICASSE SUA EXISTENCIA NO ESPIRITISMO.
TEIMAM EM FALAR DA REENCARNAÇÃO OU ASSUNTOS CORRELATOS, PORÉM, SEM
UM EMBASSAMENTO CIENTÍFICO OU ATÉ MESMO DOUTRINÁRIO PARA TAL.
NÃO ENTENDO PORQUE NÃO ESTUDAR E DEBATER O TEMA SEM NENHUM PRECONCEITO.
ME FEZ LEMBRAR O CONCILHO DE CONSTANTINOPLA, QUANDO A BÍBLIA TEVE VÁRIAS MUDANÇAS, NÃO É MESMO?
Críticas de seguidores de outras religiões
tRECHOS DE TEXTOS RECOLHIDOS DA WIKIPÉDIA.
Religião cristã
O Espiritismo não é uma religião cristã pois não aceita a doutrina da Trindade, formada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. Embora tenha posições favoráveis a respeito de Jesus, não pode ser considerada uma religião cristã, porque o cristianismo prega a redenção através da expiação e da justificação e o espiritismo prega a redenção através da reencarnação. O cristianismo se baseia na Bíblia e o espiritismo, apesar de utilizar a Bíblia, interpretando-a a seu modo, baseia-se nos escritos de seus fundadores, variando conforme a corrente. Embora os espíritas se considerem cristãos, as principais denominações cristãs não consideram os espíritas cristãos.
Comunicação com os mortos
A Bíblia condenaria a comunicação com os mortos.
Religião cristã
O Espiritismo não é uma religião cristã pois não aceita a doutrina da Trindade, formada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. Embora tenha posições favoráveis a respeito de Jesus, não pode ser considerada uma religião cristã, porque o cristianismo prega a redenção através da expiação e da justificação e o espiritismo prega a redenção através da reencarnação. O cristianismo se baseia na Bíblia e o espiritismo, apesar de utilizar a Bíblia, interpretando-a a seu modo, baseia-se nos escritos de seus fundadores, variando conforme a corrente. Embora os espíritas se considerem cristãos, as principais denominações cristãs não consideram os espíritas cristãos.
Comunicação com os mortos
A Bíblia condenaria a comunicação com os mortos.
OPINIÕES SOBRE DOGMA NO ESPIRITISMO
BOMDIA, MEUS AMIGOS.
ABAIXO, COLOCO PARA LEITURA E DEBATE, UMA OPINIÃO DE OUTRAS RELIGIÕES A RESPEITO DE DOGMAS NO ESPIRITISMO.
EMBORA NÃO CONCORDE COM O PENSAMENTO COLOCADO, DEIXO PARA VOCES OPINAREM SOBRE O QUE UMA RELIGIÃO PODE VIR A PENSAR DE OUTRA.
O ESPIRITISMO É ABERTO A TODAS AS RELIGIÕES QUE QUEIRAM DEBATER/OPINAR, PORISSO TEMOS TB QUE COLOCAR O QUE TODOS PENSAM A RESPEITO DO ASSUNTO.
"Dogma, por definição é o fundamento de uma doutrina, que não precisa ser provado, mas é incontestavelmente aceito pelos seus adeptos. O dogma do espíritismo esta justamente na crença inabalável na exisência de um suposto plano espiritual, na existência de espíritos, na reencarnação, na herança reencarnatória de expiações, na evolução do espírito e na vida após a morte em si. Afirmações estas que não possuem provas reconhecidas pela ciência moderna, se não "fundamentadas" somente pela convicção dos adeptos. A confirmação de que a doutrina espírita possui dogmas, está na ausência total de passagens nas próprias codificações que questionam a possibilidade por mais remota de que o contexto espiritual "revelado" seja inverídico, e também dos próprios adeptos que de forma alguma questionam tal suposta verdade."
ABAIXO, COLOCO PARA LEITURA E DEBATE, UMA OPINIÃO DE OUTRAS RELIGIÕES A RESPEITO DE DOGMAS NO ESPIRITISMO.
EMBORA NÃO CONCORDE COM O PENSAMENTO COLOCADO, DEIXO PARA VOCES OPINAREM SOBRE O QUE UMA RELIGIÃO PODE VIR A PENSAR DE OUTRA.
O ESPIRITISMO É ABERTO A TODAS AS RELIGIÕES QUE QUEIRAM DEBATER/OPINAR, PORISSO TEMOS TB QUE COLOCAR O QUE TODOS PENSAM A RESPEITO DO ASSUNTO.
"Dogma, por definição é o fundamento de uma doutrina, que não precisa ser provado, mas é incontestavelmente aceito pelos seus adeptos. O dogma do espíritismo esta justamente na crença inabalável na exisência de um suposto plano espiritual, na existência de espíritos, na reencarnação, na herança reencarnatória de expiações, na evolução do espírito e na vida após a morte em si. Afirmações estas que não possuem provas reconhecidas pela ciência moderna, se não "fundamentadas" somente pela convicção dos adeptos. A confirmação de que a doutrina espírita possui dogmas, está na ausência total de passagens nas próprias codificações que questionam a possibilidade por mais remota de que o contexto espiritual "revelado" seja inverídico, e também dos próprios adeptos que de forma alguma questionam tal suposta verdade."
segunda-feira, 5 de julho de 2010
ME PERDOEM
CAROS AMIGOS, ME PERDOEM SE ATÉ HOJE NÃO POSTEI NADA SOBRE O TEMA A SER ESTUDADO POR NÓS.
ESTOU COM GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE NA MINHA FAMÍLIA E PORISSO TENHO DADO ATENÇÃO ESPECIAL AO PROBLEMA.
ASSIM QUE TUDO SE RESOLVER, CONTINUAREMOS NOSSO ESTUDO, OK?
MAIS UMA VEZ, ME PERDOEM.
OBRIGADO.
ESTOU COM GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE NA MINHA FAMÍLIA E PORISSO TENHO DADO ATENÇÃO ESPECIAL AO PROBLEMA.
ASSIM QUE TUDO SE RESOLVER, CONTINUAREMOS NOSSO ESTUDO, OK?
MAIS UMA VEZ, ME PERDOEM.
OBRIGADO.
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